tag:blogger.com,1999:blog-73024001648400273812024-03-07T19:19:45.335-08:00Blog do Prof. OzamirOzamir Limahttp://www.blogger.com/profile/08912125839741811357noreply@blogger.comBlogger4944125tag:blogger.com,1999:blog-7302400164840027381.post-86673511221888984532016-08-14T11:30:00.000-07:002016-08-14T11:30:02.075-07:00Uma anistia para os políticos?<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Já se sabe, em
Brasília, que a proposta de colaboração premiada da Odebrecht, que será feita
pelo ex-presidente Marcelo, preso há 14 meses, e outros 50 executivos, atinge
pelo menos 35 senadores. Além disso, na semana passada, ao depor no Supremo
Tribunal Federal, o delator Júlio Camargo, ex-representante da Toyo Setal,
afirmou ter ouvido do próprio Eduardo Cunha que o presidente afastado da Câmara
sustentava nada menos que 200 deputados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Portanto, se os números
estiverem corretos, nada menos que 43% do Senado Federal e 39% da Câmara dos
Deputados estariam prestes a se tornar alvos de novos inquéritos no STF caso as
delações das empreiteiras e do próprio Cunha venham a se confirmar. É nesse
contexto que dois movimentos sincronizados surgiram na semana passada. O
primeiro, o de adiar para as calendas a cassação de Cunha no plenário – o que
já deve ficar para novembro. O segundo, o de se lançar o balão de ensaio sobre
a anistia aos políticos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Para que essa ideia
seja levada adiante, sem que desmoralize todo o esforço de combate à corrupção
ocorrido nos últimos anos, a ideia é fazer uma distinção entre caixa dois
eleitoral e propina disfarçada de doação eleitoral. Assim, todos os políticos
do listão da Odebrecht e de Eduardo Cunha ficariam no capítulo do caixa dois, o
que seria considerado um "crime menor", passível de anistia. A
propina como doação eleitoral ficaria nos ombros do PT, que pagaria, sozinho,
por todos os pecados do chamado “petrolão”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Essa tese, no entanto,
dificilmente irá prosperar. Na semana passada, logo depois que o ministro
Gilmar Mendes abriu um processo que pode levar à cassação do registro do PT, a
ministra Maria Thereza Moura, do Tribunal Superior Eleitoral, fez o mesmo em
relação ao PP e ao PMDB, partidos que também ocuparam diretorias da Petrobras e
se beneficiaram de doações feitas por fornecedores da companhia. Como os fatos
são idênticos, Gilmar autorizou as investigações.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Além disso, mesmo nas
doações para o “caixa dois” dos políticos, sejam eles os 200 deputados de Cunha
ou os 35 senadores da Odebrecht, a origem dos recursos seriam os contratos
superfaturados das empreiteiras. Isso significa que os parlamentares podem até
tentar legislar em causa própria, mas terão que, antes, combinar com os russos,
como diria Mané Garrincha. Ou seja: com o Ministério Público Federal e o com o
povão, que dificilmente engolirá uma proposta de perdão à classe política.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">LEONARDO ATTUCH<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
Ozamir Limahttp://www.blogger.com/profile/08912125839741811357noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7302400164840027381.post-36672611662354197742016-08-14T11:22:00.000-07:002016-08-14T11:22:03.558-07:00Joaquim Barbosa: "aquilo foi uma encenação"<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">“Hoje é o dia mais
dramático para o país em 30 anos”. Foi assim que o ex-presidente do STF Joaquim
Barbosa abriu sua palestra para empresários, horas depois de encerrada a
votação do Senado que tornou a presidente Dilma Rousseff ré no processo de
impeachment. Ele disse que nem quis
acompanhar a sessão, que definiu como “sessão de conchavo”. E mais
ainda:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> - Aquilo ali era uma pura encenação para justificar
a tomada do poder.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Embora não tenha
pronunciado a sigla PMDB, desqualificou o partido de Temer e apontou a
ilegitimidade de seu mandato caso seja efetivado no cargo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">- Vão colocar no governo alguém de um partido que nunca ganhou
uma eleição presidencial. Vão colocar
alguém que sequer um dia poderia ter tido o sonho de disputar uma eleição para
presidente da Repúbica. O Brasil, anotem, vai ter que conviver por mais de dois
anos com esta anomalia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Para Barbosa, Dilma não
soube combater a corrupção mais foi afastada por acusação que não constitui
matéria para impeachment e, as pedaladas e os decretos orçamentários. Criticou
ainda a ligeireza do processo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">- Meu temor é este, o
de que se torne fácil, banal, trivial, de agora para a frente, tirar um
presidente da República do cargo. Basta que ele contrarie os interesses de meia
dúzia de parlamentares poderosos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O eleitor, o cidadão,
disse ele, não foram chamados a participar da solução para a crise política, o
que teria sido possível se Dilma e Temer, no momento em que a crise se afigurou
grave, tivessem renunciado para possibilitar a realização de novas eleições
presidenciais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">- Sou radicalmente
favorável à convocação de novas eleições
para presidente da República – disse Barbosa, insuspeito de simpatias
pelo PT.<o:p></o:p></span></div>
Ozamir Limahttp://www.blogger.com/profile/08912125839741811357noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7302400164840027381.post-46337262098978426412016-08-14T11:06:00.001-07:002016-08-14T11:06:07.791-07:00O "Fora Temer" e a censura nas Olimpíadas<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 18.0pt; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-outline-level: 2; text-align: justify;">
<b><span style="color: #ad1b1e; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -.6pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Protestos<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 27.0pt; margin-bottom: 6.0pt; mso-outline-level: 1; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;">
<i><span style="color: #656565; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Torcedores foram expulsos de arenas após protestos contra o presidente
interino; para juristas, medida fere direito à liberdade de expressão<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 14.4pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="color: #666666; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">por <a href="http://www.cartacapital.com.br/autores/debora-melo"><span style="color: black; text-decoration: none; text-underline: none;">Débora Melo</span></a> — <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 21.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 21.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;"> Carta Capital</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 21.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;"> “Se
você se manifestar com uma faixa ‘<a href="http://www.cartacapital.com.br/politica/rio-2016-o-aplauso-e-belo-a-vaia-foi-linda" target="_blank" title=""><span style="color: blue; text-decoration: none; text-underline: none;">fora Temer</span></a>’, vamos pegar a faixa”. Foi assim
que um agente de segurança do estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro, iniciou
uma discussão com dois torcedores que assistiam à partida da seleção brasileira
feminina de futebol contra a China, na quarta-feira 3. “Dentro do estádio não
pode”, disse o funcionário, conforme vídeo que circula na internet.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 21.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;"><a href="http://www.cartacapital.com.br/blogs/parlatorio/antes-da-abertura-dos-jogos-movimentos-fazem-ato-fora-temer" target="_blank" title=""><span style="color: blue; text-decoration: none; text-underline: none;">Protestos contra o presidente interino</span></a> Michel
Temer (PMDB) têm sido reprimidos nos Jogos Olímpicos, e alguns manifestantes
chegaram a ser expulsos das arenas. No sábado 6, ao acompanhar uma prova de
tiro com arco, um brasileiro foi retirado do Sambódromo por agentes da Força
Nacional de Segurança. Motivo: um controverso grito ‘fora Temer’.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 21.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">No mesmo dia, um grupo de 12 torcedores
que assistia à partida de futebol feminino entre França e Estados Unidos teve
de se retirar do estádio Mineirão, em Belo Horizonte, após um protesto: além de
pedir a saída de Temer, o grupo exibiu letreiros nos quais se lia “<a href="http://www.cartacapital.com.br/revista/913/nunca-tive-duvidas-de-que-tramavam-um-golpe" target="_blank" title=""><span style="color: blue; text-decoration: none; text-underline: none;">volta, democracia</span></a>”, em inglês (“come back
democracy”).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 21.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Na noite de segunda-feira 8, o juiz
federal João Augusto Carneiro Araújo, em resposta a um pedido do
Ministério Público Federal contra a União, o Estado do Rio e o Comitê
Organizador da Rio 2016, concedeu liminar <a href="http://www.cartacapital.com.br/politica/juiz-federal-proibe-repressao-a-manifestacoes-politicas-na-rio-2016" target="_blank" title=""><span style="color: blue; text-decoration: none; text-underline: none;">proibindo a repressão</span></a> e a retirada de
manifestantes, liberando manifestações pacíficas durante o evento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 21.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Antes da decisão, outros casos de
repressão foram relatados pela imprensa e nas redes sociais, e o Comitê
Olímpico Internacional (COI) e o <a href="http://www.cartacapital.com.br/revista/913/rio-2016-maravilhosa-para-poucos" target="_blank" title=""><span style="color: blue; text-decoration: none; text-underline: none;">Comitê Organizador da Rio 2016</span></a> anunciaram que
não irão tolerar cartazes de caráter político. “Queremos arenas limpas”,
afirmou Mario Andrada, diretor de comunicação da Rio 2016. Vaias, gritos e
cantos estão liberados. "Se isso não fosse aceito, metade do Maracanã
teria sido esvaziado [na abertura dos Jogos]." Sobretudo nos poucos
segundos nos quais Temer assumiu o microfone.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 21.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Em nota divulgada nesta terça-feira 9,
o COI informou que possui um regra "em vigor há muitos anos" que
sustenta que os jogos não devem ser politizados. Segundo o COI, a regra 50 da
Carta Olímpica "tem como objetivo separar esporte de política, honrar o
contexto dos Jogos Olímpicos e garantir a reunião pacífica de atletas,
dirigentes e espectadores de diferentes culturas, crenças e origens". <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 21.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">O Comitê Rio 2016 informou nesta
terça-feira que vai recorrer, mas a decisão do juiz federal será respeitada
enquanto não houver mudança, e os protestos estão liberados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 21.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">A determinação das autoridades
olímpicas também se baseia na lei 13.284, que dispõe sobre as medidas relativas
aos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016. A lei, que foi sancionada por <a href="http://www.cartacapital.com.br/revista/902/resistencia-ate-o-fim" target="_blank" title=""><span style="color: blue; text-decoration: none; text-underline: none;">Dilma Rousseff</span></a> no dia 10 de maio – dois
dias antes de seu <a href="http://www.cartacapital.com.br/especiais/impeachment" target="_blank" title=""><span style="color: blue; text-decoration: none; text-underline: none;">afastamento</span></a>
pelo Senado –, diz em seu artigo 28º que é proibido “portar ou ostentar
cartazes, bandeiras, símbolos ou outros sinais com mensagens ofensivas, de
caráter racista ou xenófobo ou que estimulem outras formas de discriminação”,
bem como “entoar xingamentos ou cânticos discriminatórios, racistas ou
xenófobos”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 21.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Em outro parágrafo, contudo, o texto diz que “é ressalvado o direito
constitucional ao livre exercício de manifestação e à plena liberdade de
expressão em defesa da dignidade da pessoa humana”. O trecho está de acordo com
a Constituição de 1988, que garante aos brasileiros a “livre manifestação do
pensamento” (artigo 5º, parágrafo IV).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 21.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">A lei aprovada em maio não faz qualquer
menção a protestos “políticos”. Para a professora Eloísa Machado, da Fundação
Getulio Vargas (FGV) Direito – São Paulo, manifestar reprovação política não
caracteriza ofensa, e a lei está sendo interpretada de maneira “irresponsável,
ilegal e inconstitucional”. “É uma violação à liberdade de manifestação e de
expressão no Brasil, um tipo de censura aplicada aos jogos”, afirmou, em
entrevista a<i>CartaCapital</i>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 21.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">De acordo com a professora, o Coletivo de Advogados em Direitos Humanos
(CADHu) – do qual ela faz parte – entrará com uma ação na Justiça Federal de
São Paulo para garantir a liberdade de expressão na partida das quartas de
final do futebol feminino, marcada para a próxima sexta-feira 12 na Arena
Corinthians (Itaquerão). “Estamos preparando neste momento uma ação judicial
para evitar que uma pessoa que queira ir ao jogo seja proibida de se
manifestar”, disse.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 21.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 19.2pt; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 36.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 21.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">As expulsões de torcedores ganharam
destaque na imprensa internacional. Reportagem publicada no domingo pelo diário
norte-americano <i><a href="https://www.washingtonpost.com/world/the_americas/brazilian-protesters-censored-at-olympics/2016/08/07/c8dfc014-5cca-11e6-84c1-6d27287896b5_story.html" target="_blank" title=""><span style="color: blue; text-decoration: none; text-underline: none;">The Washington Post</span></a></i> relata que “os
Jogos Olímpicos enfrentaram uma nova polêmica neste fim de semana – e desta vez
não foi sobre segurança, zika ou águas poluídas, mas censura”. O <i><a href="http://www.nytimes.com/2016/08/08/sports/olympics/protests-rio-michel-temer.html?_r=0" target="_blank" title=""><span style="color: blue; text-decoration: none; text-underline: none;">The New York Times</span></a></i>, por sua vez, afirma que
as expulsões “alimentam o debate sobre os limites da liberdade de expressão” em
um País que passa por um período de “extraordinária agitação política”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 21.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Especialistas consultados pelo site de
notícias jurídicas <i><a href="http://justificando.com/2016/08/05/juristas-garantem-voce-tem-direito-de-protestar-contra-temer-nos-eventos-das-olimpiadas/" target="_blank" title=""><span style="color: blue; text-decoration: none; text-underline: none;">Justificando</span></a></i> também afirmam que o veto
à manifestação política é inconstitucional. “É evidente que pode [protestar].
Qualquer coisa diferente disso é ditadura”, disse o historiador Salah
H. Khaled Jr.<b>, </b>professor de Ciências Criminais da Universidade Federal
do Rio Grande (FURG). Para Márcio Sotelo Felippe, procurador do Estado de
São Paulo, as medidas são reflexo de um autoritarismo crescente no País. “É
estado de exceção. A Constituição de 1988 não existe mais.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 21.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Decisão do STF</span></b><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 21.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">A proibição de protestos em estádios foi considerada constitucional pelo
Supremo Tribunal Federal (STF) em 2014. Na ocasião, os ministros analisaram um
recurso do PSDB que questionava a restrição a cartazes e bandeiras nas arenas
prevista na lei 12.663/2012, a Lei Geral da Copa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 21.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Por 8 votos contra 2, o STF entendeu
que a proibição era legal. Apesar de ter votado pela legalidade do dispositivo,
o relator do processo, <a href="http://www.cartacapital.com.br/tags/Gilmar%20Mendes" target="_blank" title=""><span style="color: blue; text-decoration: none; text-underline: none;">Gilmar
Mendes</span></a>, registrou em seu voto que “é preciso ter a visão” de que
autoridades públicas estão sujeitas a vaias e protestos, o que não pode ser
confundido com ofensa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 21.0pt; margin-bottom: 12.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">“De fato, é preciso que nós tenhamos também certa compreensão do que se
diz no estádio, que a gente saiba que ali se empregam expressões figuradas. Ao
chamar um juiz de ladrão, ninguém, de fato, está imputando ao juiz uma dada
falta, senão a de que ele errou no lance. É preciso ter essa compreensão, como
as vaias e os apupos também dirigidos a autoridades, às vezes, de maneira muito
mais enfática, a rigor, também não são ofensas de caráter pessoal, elas são
apenas manifestações de desacordo. Portanto, é preciso ter essa visão”, afirmou
Mendes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 21.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Para Eloísa Machado, o Supremo foi
claro na sua defesa à livre manifestação. “O que a Lei Geral da Copa tentava
evitar era justamente um tipo de ofensa de cunho discriminatório, um episódio
de racismo, como nós infelizmente <a href="http://www.cartacapital.com.br/blogs/speriferia/aranha-e-o-mito-de-que-nao-ha-racismo-no-brasil-4850.html" target="_blank" title=""><span style="color: blue; text-decoration: none; text-underline: none;">já tivemos nos estádios do Brasil</span></a>”, diz.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 21.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">"O artigo analisado é praticamente
idêntico ao da Olimpíada, e a decisão não restringe o direito à liberdade de
expressão, pelo contrário, protege a liberdade de expressão e de manifestação,
impedindo aquilo que a nossa Constituição já impede, ou seja, <a href="http://www.cartacapital.com.br/sociedade/racismo-no-futebol-por-que-se-cala-pele-7793.html" target="_blank" title=""><span style="color: blue; text-decoration: none; text-underline: none;">racismo</span></a> e xenofobia. Então, nesse sentido,
o 'fora Temer' e o 'fora Dilma' não seriam conteúdos ofensivos, mas
manifestações políticas", conclui a professora.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Ozamir Limahttp://www.blogger.com/profile/08912125839741811357noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7302400164840027381.post-69777686470740692802016-03-31T16:29:00.004-07:002016-03-31T16:29:51.040-07:00 BICENTENÁRIO DA PARÓQUIA DE APODI<div style="text-align: center;">
<b>BICENTENÁRIO DA PARÓQUIA DE APODI</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b>RETROSPECTIVA HISTÓRICA</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b>1766 – 1966</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Saudações aos que estiveram à frente dos festejos alusivos ao Bicentenário da Paróquia de Apodi, organizando, dedicando-se de forma atuante, ou de outra maneira, mas que foi importante pela participação, haja vista o sucesso absoluto alcançado no mega evento em Apodi de então.</div>
<div style="text-align: justify;">
Ano 2016, 50 anos depois. Saudações estendidas aos que, hoje, se reúnem dando continuidade à comemoração pelos dois séculos e meio de paróquia, a maior data ressaltada do calendário apodiense. De 1966 para cá, meio século transcorrido, só temos que agradecer: primeiro ao Deus pai criador de todas as coisas – louvemo-lo! Segundo, aos que pela fé, amor ao próximo e a sua terra se dedicaram a comemorar os dois séculos de existência da nossa igreja pioneira cristã e, como também, as novas gerações que perpetuam e cultuam a tradição, que se estende desde os tempos primórdios do então surgimento da Missão de São João Batista da Ribeira de Apody. Ensejo este que é de se ressaltar o significado valoroso para formação de uma sociedade cristã e, com a missão catequética, acolhimento de almas, pacificação e civilização dos nativos Paiacus, como bem preceitua as Sagradas Escrituras: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura (Mc, 16,15). A Missão evangelizadora foi iniciada, historicamente, com os abnegados padres jesuítas alemães João Guincel e Felipe Bourel, em janeiro de 1700, no local que se passou a ser conhecido por Córrego das Missões. Tudo se deve aos esforços dos primeiros sacerdotes e religiosos de fé e cumpridores dos seus ideais bíblicos. Engloba-se também frei Fidelis de Padavoli, que, em 1740, “edificou uma pequena ermida de madeira e barro, dedicada a São João Batista, ao norte da lagoa, tendo sido encarregado da construção o português Antônio da Mota Ribeiro”. Finalmente, quanto ao templo, citam frei Ângelo, missionário capuchinho, que construiu o que é hoje a nossa matriz, onde colocou a imagem de Nossa Senhora da Conceição. No dia 03 de fevereiro de 1766, dá-se a criação da freguesia (paróquia), tendo como primeiro vigário o padre João da Cunha Paiva, por providência do bispado de Olinda e Recife, D. Francisco Xavier Aranha. Para o surgimento oficialmente da paróquia de Apodi a história registra como legado pio e desprendimentos de esforços determinantes para tanto, dos senhores Antônio da Mota Ribeiro (para uns), e de Miguel Rodrigues da Silva (para outros). São tantos catequistas ordenados pela a Igreja que passaram pelas</div>
<div style="text-align: justify;">
terras de Poty/Pody/Apody e demais paroquianos de fé que só temos que reconhecê-los e prestar a justa homenagem pela brilhante e significativa obra de “Ide e fazei discípulos” (Mt. 28,19) e da comunidade se firmando, se norteando, nos ensinamentos de Deus, embora o que aqui se reverencia seja de forma singela, porém importante, para não os deixar no esquecimento! Cristãos que marcaram épocas distintas, os que já deram as suas contribuições, os que estão e os que vão dar as suas parcelas de colaboração, de modo contínuo, perpetuando a tão nobre missão do cristianismo, de viver em comunidade, de ser paroquiano. Salve paróquia, avante para o tricentenário!</div>
<div style="text-align: justify;">
Conterrâneo apodiense aqui se faz necessário, como num ato litúrgico réquiem, voltar ao passado sem olvidar os que já não se encontram entre nós, embora que postumamente nos levam a valorizá-los, merecidamente, pelas suas contribuições, pois se entende o presente, norteado pelos antepassados. Do Bicentenário são poucos que restam agora no nosso convívio telúrico, os quais é um presente glorioso ouvi-los e saber dos feitos de outrora, rememorar a maior festa que já aconteceu em solo apodiense. Foram doze dias (de 07 a 18 de dezembro de 1966), de solenidade religiosa, esportivo e cívico-cultural. Saudemos “in memorian” padre Pedro Neefs, Robson Lopes, Valter Guerra, Alcivan Pinto, Altino Dias, Holanda Cavalcante, João de Deus Gomes, Zé Cabral, Alice Pinto, Maria de Abila, João Custódio, Nenen Tonico, João de Felipe, Bugue... Seria uma lista extensa se fossem postos todos aqui, de reconhecidos e já falecidos, que ajudaram a paróquia na comemoração do bicentenário e que não cabe nominar todos aqui.</div>
<div style="text-align: justify;">
Os que se dedicaram ao bicentenário e ainda se encontram no meio de nós, muitos deles com seus bons anos vividos, relembremos: Leonildes Marcolino, Caboclo de Manú, Lalá de Adolfina, João de Toinho, Titico de Mané Pedro, Celly de Tila, Neuma de João Lucas e demais envolvidos cristãos que se congregaram, naquele ano de 1966, que viveram, presenciaram e assistiram a passagem do inesquecível evento histórico do Bicentenário da nossa paróquia.</div>
<div style="text-align: justify;">
Nossa homenagem pelos devidos reconhecimentos dos seus trabalhos voluntários – homens e mulheres, – “nordestinos de fibra e arrojo”!</div>
<div style="text-align: justify;">
Regozijemo-nos por vivermos e sermos destas terras, “deste vale tão rico daqui”, - santo precursor, mãe divina, salve a nossa paróquia!</div>
<div style="text-align: justify;">
Paroquianos, filhos da cidade (que se encontram nos recantos mais longínquos) e aos cristãos de boa vontade que amam essa terra e que dela</div>
<div style="text-align: justify;">
fazem o seu novo berço, vivendo em nossa comunidade, conclamo a participarem dos atos comemorativos dos 250 anos de existência da Paróquia de Apodi, transcorrido em 03 de fevereiro do ano em curso, estendendo-se por todo o ano, encerrando-se na festa da padroeira no mês de dezembro.</div>
<div style="text-align: justify;">
[1766, padre João da Cunha, primeiro pároco. 2016, padre Maciel, atual vigário da paróquia, entusiasta e reanimador do seu rebanho, ambos missionários que nos honram, tal qual o saudoso padre Pedro Neefs. Todos que congregam e organizam a paróquia de Apodi estão de parabéns por mais uma passagem natalícia e histórica!]</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>VAGAS MEMÓRIAS DOS FESTEJOS DO BICENTENÁRIO, RESENHAS QUE FICARAM</b>:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1. Além dos festejos religiosos, tivemos o campeonato esportivo, envolvendo os times de futebol que, por sua vez, tinham presidente e rainha representativa daquelas agremiações.</div>
<div style="text-align: justify;">
a) Da ACDA, José Virgínio Câmara (?) e Vânia Guerra;</div>
<div style="text-align: justify;">
b) GRÊMIO, o mecânico Cabeleira e Arlete Gurgel;</div>
<div style="text-align: justify;">
c) CENTRO, Robson Lopes e Gizelda de Quelé, respectivamente.</div>
<div style="text-align: justify;">
Foi dito também que o time da Soledade participou deste torneio futebolístico. [Não consegui colher dados.]</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
2. Aconteceu um desfile com passarela montada no campo de futebol, Estádio Antônio Lopes Filho, de moças bonitas de Apodi para então ser escolhida aquela que seria a rainha do Bicentenário da Paróquia. Disputando, estavam Do Carmo, de Derim Leite, Lourdes, de João de Quincas e Neuma, de João Lucas. Dentre estas, ganhou o certame glamoroso Neuma Fernandes, ficando, em segundo lugar, Lourdes Noronha. Coroou-se e pôs-se a faixa naquela, na rainha, que doravante esteve sempre presente nos atos e festejos alusivo à grandiosa festa. Após o encerramento dos festejos, segundo aquela que foi rainha ao recordar demonstrando ar de saudades, disse: “A coroa e a faixa o padre pediu de volta...”</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
3. João de Toinho foi um dos que estiveram próximos de padre Pedro, colaborando. Segundo ele, no encerramento da festa do Bicentenário houve uma partida de futebol entre a seleção de Apodi e a de Mossoró, cujo jogo foi retransmitido pela Rádio Rural de Mossoró. O velho Lalá ajuda nos informes e completa: a pessoa que trouxe o</div>
<div style="text-align: justify;">
time Ypiranga, escolinha do Potiguar, foi Zoivo Barbosa (o pai de Itaércio). Ainda com João de Toinho recordando, veio a Banda de Música da Polícia Militar, de Natal, que tinha como um de seus membros o sargento Evangelista. Depois ele ficou no Apodi, sendo mestre e professor de música da banda FUNDEVAP. Titico de Mané Pedro informou que, quando essa banda esteve no Apodi para o evento dos duzentos anos da paróquia, cada músico integrante foi distribuído em casas de família do Apodi (haja vista a escassez de hospedaria comercial). Para João de Toinho a festa durou uns dez dias (oficialmente foram doze). Todo dia vinha um padre convidado das paróquias, das cidades vizinhas, para celebrar novenas, confissões e outros atos litúrgicos. Veio muita gente de fora e ressaltou ainda mais: “Foi a festa mais bonita do Apodi!”. O memorialista comentou também sobre as rainhas dos times e a do Bicentenário e também do motor (gerador de energia) que fornecia iluminação pública à cidade, da Usina de Força e Luz Municipal, que se encontrava no “prego” sem funcionar. Doutor Alcivan Pinto levou o motor para o conserto na cidade do Natal, (naquele tempo o governador do Estado era o monsenhor Walfredo Gurgel). Do retorno do motor à Apodi foi como um acontecimento apoteótico. Quando o caminhão, conduzindo o possante motor gerador, chegou ao dito local, Cancela do Posto Fiscal de Canto de Varas, da chapada, o advogado Alcivan Pinto subiu na carroceria e escanchou-se, montou-se como quem se monta em animal, e o caminhão entrou na cidade a desfilar com aquele cavaleiro vitorioso, indo até a Usina, entregar a Raimundo da Luz, que providenciou a sua instalação. Tal ato feito foi como um bravo de vitória, pois os festejos do Bicentenário se realizariam com a cidade iluminada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
4. O jovem estudante da época, Fernando de Chico Guarda, frisou importância que teve a Associação Recreativa dos Jovens Apodienses – AJA, que funcionava no prédio da FUNDEVAP, vizinho à casa paroquial. Era lá que os jovens iam se divertir com festa (tertúlias), no seu salão de dança, jogos de mesas como dama, firo, xadrez, caça varetas (palitos coloridos), banco imobiliário, ping pong etc. Além da apresentação da banda de música, diariamente, no patamar da igreja matriz sempre depois das novenas tinham a festa de rua, na frente do templo, no quadro da praça central – quermesses, com o famoso parque de diversão, bingo, com barracas de guloseimas, bebidas alcoólicas, e bancas com jogos de azar (trinta e seis, vinte e cinco, roleta etc.), para uns jogos da sorte, pois quem</div>
<div style="text-align: justify;">
ganhava apelando pela sorte ficava com um dinheirinho a mais para completar a farra da noite. No Bazar da Alegria, comidas típicas, vinte e um, bozó com as tabuinhas numeradas de acordo com os do bozó. Sem falar dos grandes leilões da festa da padroeira, já que os festejos do Bicentenário aconteciam, coincidentemente, no mês de dezembro com o da festa da padroeira, Nossa Sra. da Conceição.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
5. Para comemorar o Bicentenário antecipadamente foi feita uma vasta programação e constava a edificação de um monumento defronte à matriz, no local onde existia o velho cruzeiro. Lalá, de boa memória, contou essa história, acompanhada de uma boa risada ao se lembrar que o dentista Bugue foi uma peça importante na construção do monumento, pois foi quem trabalhou voluntariamente na estrutura de cimento armado do citado esqueleto de ferro daquela estrutura comemorativa dos duzentos anos. No entanto, diante do esforço do dentista, o povo dizia, como troco recebido, que “Bugue estava era interessado nos cobogós do velho cruzeiro!”. Pois não é que o arteiro da armação de ferro do monumento, depois de tudo, construiu sua própria casa no centro da cidade e parte dos cobogós estava lá visivelmente aos olhos dos linguarudos. A outra parte, na casa do senhor Geraldo Pinto.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
6. Ainda como um legado simbólico para posteridade do bicentenário, foi feito o hino do bicentenário. Para tanto, recorreu-se ao excelente compositor, o padre Alberto Manoel Azêvedo, autor da letra, e ao seminarista Silvio Milanez de Medeiros, que externou a bela melodia do hino, fazendo com que quem a ouvisse nunca esquecesse. Enfim, nunca recebeu a quantia monetária pelo trabalho realizado, ficando a sociedade apodiense com essa dívida eterna. Em 1966, eu tinha apenas cinco anos de idade. Ainda tenho de memória o hino do bicentenário! O compacto, disco de vinil, com o hino do Bicentenário se encontrava na residência do senhor Tião Lúcio, onde cheguei a ouvir várias vezes na radiola, sob os cuidados da sua filha Dodora.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
7. O diretor da Rádio Rural de Mossoró era o padre Américo Simonetti. Essa emissora sempre esteve presente nos festejos da paróquia de Apodi, cobrindo apresentações no patamar da igreja e concursos da mais bela voz.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
8. A população de Apodi em 1966 era de 19.166 habitantes. Desse total, apenas 4.000 na área urbana. Eu já era importante naquela época por servir de dado estatístico para contagem do contingente, um apodiense com apenas cinco anos de idade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
9. Padre Pedro Neefs ficará na história de Apodi não só como um sacerdote abnegado, mas como um cidadão que soube reconhecer, valorizar e alavancar as riquezas desse solo tão rico daqui. Ele sempre dizia que “os apodienses vivem sobre uma riqueza adormecida”. Alguma rua, praça ou qualquer logradouro é merecedor de tê-lo com seu nome, por justa homenagem.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
10. O bispo da diocese de Mossoró era dom Gentil Diniz Barreto. Foi ele que publicou uma mensagem ao povo de Apodi, na primeira página do jornal A Ordem, edição comemorativa do Bicentenário, com data de 10 de dezembro de 1966, dando as benções e felicitações, com o ponto alto do seu discurso aos comparoquianos. Antevendo o futuro, assim disse: “Fazemos votos para que no decorrer do tri-centenário possa a paróquia do Apodi preparar um acervo de serviços pastorais, onde os leigos possam ter a alegria de terem inculcados a presença da Igreja em todos os setores da vida dos que fazem a comunidade de Apodi.”</div>
<div style="text-align: justify;">
Decerto, o vigário de então da paróquia, o honorável padre Pedro Neefs, era o referencial do seu discurso, pois o sacerdote tinha incorporado esses princípios, pois o seu trabalho em Apodi já era de reconhecido mérito.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
11. Naquele período do Bicentenário, o tesoureiro da agremiação de futebol Centro Esportivo Apodiense era o comerciante Nenen Tônico. Lalá relata que o tesoureiro dava feiras mensais aos jogadores Fifio e a Cacimbão, duas feiras extras no seu orçamento, do seu bolço. Nenen no auge da dor da traição queixou-se ao dizer:</div>
<div style="text-align: justify;">
- Fiz dois negros de homens e eles fizeram de mim um cachorro!</div>
<div style="text-align: justify;">
Os dois craques iscariotes tinham passado para ACDA em troca de terem o direito de adentrarem ao recinto do clube ACDA, de fato, coisa para época de encher o ego de qualquer um com menos condições financeiras. Com isso, fez com que o pacato e sereno comerciante se exaltasse ao extremo por deixarem o seu time desfalcado. Ego preenchido, barriga vazia. (Lalá no bar do Luá, Apodi, 08 e 09 de janeiro de 2016).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
12.Antecedendo a grande festa do Bicentenário da Paróquia de Apodi, na chegada do padre Pedro Neefs, isso mais ou menos em meados de 1964, foi feita uma solenidade de recepção em que foram convidadas várias autoridades, ou melhor, pessoas notáveis da cidade para se fazerem presentes e assim receber e dar boas-vindas ao recém-chegado padre de naturalidade holandesa e, concomitantemente, à</div>
<div style="text-align: justify;">
apresentação dos apodienses, o locutor Valter Guerra, ao microfone ia anunciando os nomes dos presentes, tecendo comentários sobre a atividade profissional daquela pessoa. O primeiro foi o próprio locutor, que se autoapresentou como fiscal recenseador do órgão público federal IBGE e, nas horas vagas, tocador do instrumento de sopro clarinete. Tudo bem, tudo verdade. Em seguida, identificou o renomado professor Robson Lopes, mestre educador do ginásio Antônio Dantas. Frisou ainda que o novo padre tinha alguém no Apodi para uma conversação no idioma inglês. Passou para o próximo, o Caboclo de Manú, este como mestre artífice das construções e homem dedicado às obras da paróquia. Depois, o locutor prosseguiu, apresentando o comerciante e fazendeiro Nenen Tônico e, sucessivamente, os farmacêuticos Nenen Holanda e João de Custódio, os alfaiates Titico de Mané Pedro e Albercir Pio de Sousa. Referenciou Lalá, que se fazia presente, como o grande leiloeiro das festas da igreja e ajudante braçal da paróquia, João de Toinho, membro da família tradicionalmente religiosa – os lúcios – trabalhador auxiliar de mestre de obra, Alice Pinto baluarte da paróquia, por ser organizadora dos festejos religiosos, Maria de Abila, tabeliã do cartório, fervorosa religiosa, e as professoras Ivone Maia e Maia Do Carmo Maia, diretora da LBA. Enfim, diante de tantos comentários realistas, chegou a vez de Altino Dias. O locutor, já um tanto exausto, por falar e procurar adjetivos para seus comparoquianos, apresentou-o simplesmente como sapateiro. Só que, inesperadamente, quebrando o ritual protocolar, Altino se pôs de pé e remendou o anunciado do locutor:</div>
<div style="text-align: justify;">
- Sapateiro não, pistonista!</div>
<div style="text-align: justify;">
Lá pras tantas do ato receptivo, o padre já se sentindo em casa, mas com a erudição europeia, diletante da boa música e das sinfonias, predispôs-se a ouvir aqueles instrumentistas, que tanto fascinavam seus ouvidos. Chegou a pedir que o ajudante paroquial Lalá fosse pegar o clarinete para Valter executar algumas melodias, exibindo seus dons musicais. Como bem sabia, assim o fez merecedor de aplausos. O padre parece que não ficou satisfeito só com uma apresentação. Sugeriu convidá-lo, interessado em ouvir também aquele que se apresentou como pistonista. Mas Lalá, conhecedor dos dotes musicais de Altino, foi duro no esclarecimento dos fatos com a sua linguagem rasteira:</div>
<div style="text-align: justify;">
- Padre Pedro, Altino só sabe tocar aquilo com a mão!</div>
<div style="text-align: justify;">
O exímio tocador mesmo de piston era o irmão Aurino e Lalá, primo deles, se sentiu à vontade para falar o que deu na cabeça. Embora arrependido pelo dito, o velho Lalá, se abriu num largo sorriso ao relatar o fato, depois de tanto tempo.</div>
<div style="text-align: justify;">
Contado por Lalá em dezembro de 2016.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
13.A festa do Bicentenário da paróquia de Apodi foi muito bem organizada, o sucesso deveu-se a equipe e suas ideias, uma delas era onde tinha um filho de Apodi, residindo em outra cidade ou estado, padre Pedro, quando conseguia o endereço remetia-lhe carta/convite.</div>
<div style="text-align: justify;">
Fotografia do acervo de João Paulino Neto (1966). Veem-se Dr. Alcivan Pinto e Dr. Lacy Gadelha em solenidade do Bicentenário no Estádio de Futebol Antônio Lopes Filho. Ao fundo, algumas das rainhas, provavelmente do Bicentenário e/ou dos times de futebol.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
PADRE PEDRO NEEFS FOI PARA APODI MAIS DO QUE UM SACERDOTE, MAIS DO QUE UM PREFEITO, POIS O LEGADO É IMENSO E DE VALOR, TANTO DE CUNHO RELIGIOSO QUANTO NO SÓCIO-CULTURAL!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
P.S.: Para elaborar o presente texto, o autor conversou com João de Toinho, Titico de Mané Pedro, Lalá de Adolfina, Fernando de Chico Guarda e William Guerra. Também fez leitura do jornal A Ordem, do Bicentenário, de 10 de dezembro de 1966.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Natal, 17 de janeiro de 2016</div>
<div style="text-align: justify;">
Nuremberg F. de Sousa (Nurim de Bugue).</div>
Ozamir Limahttp://www.blogger.com/profile/08912125839741811357noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7302400164840027381.post-68827937097374200022016-03-13T13:17:00.004-07:002016-03-13T13:17:42.886-07:00Contra quem?<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #010101; font-family: georgia, 'times new roman', times, serif; font-size: x-small; line-height: 20.8px;"><span style="font-size: 35px; line-height: 34px;">O golpe é contra você</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #010101; font-family: georgia, 'times new roman', times, serif; font-size: x-small; line-height: 20.8px;"><span style="font-size: 35px; line-height: 34px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #010101; font-family: georgia, 'times new roman', times, serif; font-size: x-small; line-height: 20.8px;"><span style="font-size: 35px; line-height: 34px;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: small; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 6pt; text-align: justify;">
<i>O golpe não é contra Dilma. Não é contra Lula. Não é contra o PT. O golpe é contra os 54,3 milhões de votos que elegeram a presidenta em eleições livres e limpas. O mandato presidencial a eles pertence. Caso a agressão à soberania popular promovida pelo golpe se concretize, eles é que serão cassados.</i><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: small; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 6pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 9pt;">Por Marcelo Zero*, no Brasil Debate<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: small; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 6pt; text-align: justify;">
O golpe é contra os 54,3 milhões de votos que elegeram a presidenta em eleições livres e limpas. O mandato presidencial a eles pertence. Caso a agressão à soberania popular promovida pelo golpe se concretize, eles é que serão cassados.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: small; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 6pt; text-align: justify;">
O golpe é contra os 42 milhões de brasileiros que ascenderam à classe média, nos últimos 13 anos. É contra os 22 milhões de cidadãos que deixaram a pobreza extrema para trás. É contra as políticas sociais que praticamente eliminaram a miséria no Brasil. Miséria histórica, atávica, contra a qual os representantes do golpismo pouco ou nada fizeram, quando governavam.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: small; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 6pt; text-align: justify;">
O golpe é contra um processo de desenvolvimento que conseguiu tirar o Brasil do Mapa da Fome. Fome secular, vergonhosa, que os golpistas nunca conseguiram saciar. O golpe é para colocar o Brasil no Mapa da Vergonha.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: small; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 6pt; text-align: justify;">
O golpe é contra a igualdade e pela desigualdade. Os que apostam no golpe também apostam na desigualdade como elemento essencial para o suposto bom funcionamento da economia e da sociedade. Eles apostam na meritocracia dos privilégios.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: small; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 6pt; text-align: justify;">
O golpe é contra a valorização do salário mínimo, que aumentou 76,5%, nos últimos 11 anos. O golpe é pelos salários baixos para os trabalhadores, pois, para os golpistas, salários reduzidos são essenciais para o combate à inflação e a competitividade da economia.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: small; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 6pt; text-align: justify;">
O golpe é contra a geração de 21 milhões de empregos formais, ocorrida nos últimos 12 anos. Quem aposta no golpe aposta num nível de desemprego mais alto, para reduzir os custos do trabalho. Aposta também na redução dos direitos trabalhistas, na terceirização e na volta da precarização do mercado de trabalho.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: small; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 6pt; text-align: justify;">
O golpe é contra a Petrobras e pela Petrobax. O golpe é contra a política de conteúdo nacional, que reergueu nossa indústria naval e reestruturou a cadeia econômica do petróleo. O golpe é contra a nossa maior empresa e tudo o que ela simboliza. O golpe é pela privatização e pela desnacionalização.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: small; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 6pt; text-align: justify;">
O golpe é contra os programas que abriram as portas das universidades brasileiras para pobres e afrodescendentes. O golpe é contra o ENEM e pelo vestibular. O golpe é pela manutenção da educação de qualidade como apanágio para poucos. O golpe é pela privatização do conhecimento. O golpe é contra as novas oportunidades e pelos antigos privilégios.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: small; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 6pt; text-align: justify;">
O golpe é contra o SUS e o Mais Médicos, programa que leva assistência básica à saúde a mais de 60 milhões de brasileiros que antes estavam desassistidos. O golpe é contra a saúde pública e pela mercantilização da medicina. O golpe é contra médicos cubanos e pacientes brasileiros. O golpe é pela doença que rende lucros. O golpe é uma patologia.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: small; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 6pt; text-align: justify;">
O golpe é contra a política externa ativa e altiva. O golpe é contra a soberania e por uma nova dependência. O golpe é contra o Mercosul e a integração regional. O golpe é para desintegrar a projeção dos interesses brasileiros. O golpe é para nos alinhar aos interesses das potências tradicionais. O golpe é contra o grande protagonismo que o país assumiu recentemente. O golpe é para nos apequenar.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: small; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 6pt; text-align: justify;">
O golpe é contra uma presidente honesta e pelos corruptos. O golpe é contra o governo que mais combate a corrupção. Que multiplicou as operações da Polícia Federal de 7 por ano para quase 300 por ano. Que fortaleceu e deu autonomia real a todas as instituições de controle. Que engavetou o engavetador–geral. O golpe é contra as apurações e pela impunidade. O golpe é contra a transparência e a verdade. O golpe é um engodo ético e moral. O golpe é cínico e hipócrita. O golpe é uma grande mentira.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: small; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 6pt; text-align: justify;">
O golpe é contra o futuro e pela restauração do passado. A única proposta do golpe é o golpe.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: small; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 6pt; text-align: justify;">
O golpe é contra a esperança e pelo ódio, para o ódio. O golpe é intolerante. O golpe é mesquinho.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: small; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 6pt; text-align: justify;">
O golpe é contra a grande nação e pela republiqueta de bananas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: small; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 6pt; text-align: justify;">
O golpe é contra a democracia. Contra o Brasil.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: small; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 6pt; text-align: justify;">
O golpe é, sobretudo, contra você.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: small; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 6pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 9pt;">*É sociólogo, especialista em Relações Internacionais e membro do Grupo de Reflexão sobre Relações Internacionais (GR-RI).</span></div>
Ozamir Limahttp://www.blogger.com/profile/08912125839741811357noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7302400164840027381.post-57153627125670216612016-03-13T13:12:00.002-07:002016-03-13T13:12:59.724-07:00Em defesa da democracia<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: small; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 0.75em; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfGGMloXsoPI4buicarrZsI3zXicAf1-FNc90kcLO7sjJVhx7PRINkcbrwU-DUEnEqUbJOE3KrxXV7E2eFUpnvV-fYWyRkTVKz0gn_VUbOsBMaMCSNxi7f4FsPocJGWpvIMxrYlvZgQ2ew/s1600/IMG_7957.JPG" imageanchor="1" style="color: #996699; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" height="245" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfGGMloXsoPI4buicarrZsI3zXicAf1-FNc90kcLO7sjJVhx7PRINkcbrwU-DUEnEqUbJOE3KrxXV7E2eFUpnvV-fYWyRkTVKz0gn_VUbOsBMaMCSNxi7f4FsPocJGWpvIMxrYlvZgQ2ew/s320/IMG_7957.JPG" style="border: 1px solid rgb(221, 221, 221); padding: 4px;" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #010101; font-family: georgia, 'times new roman', times, serif; font-size: x-small; line-height: 20.8px;"><span style="font-size: 35px; line-height: 34px;">Um convite ao bom senso</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0px 0px 6pt;">
<div style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: small; line-height: 20.8px; text-align: justify;">
<i style="line-height: 20.8px;">Flávio Dino, governador do Maranhão</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: x-small; line-height: 20.8px;"><br /></span></div>
<span style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: x-small; line-height: 20.8px;"><div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 20.8px;">Mudanças impostas à força no Brasil sempre resultaram em grandes desastres. O exemplo mais recente foi o golpe civil-militar de 1964, que prendeu, exilou, perseguiu e torturou brasileiros, sem amparo em regras legais. Ao contrário disso, o Brasil avança quando maiorias são construídas nos marcos do Estado de Direito, mediante diálogos e consensos progressivos, sem rasgar regras constitucionais.</span></div>
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: small; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 6pt; text-align: justify;">
Rasgar princípios e regras, a pretexto de uma luta política momentânea, abre as portas para jogar-nos novamente no imprevisível. A pretendida solução de um impeachment sem base constitucional não seria um ponto final, mas o marco zero de um longo ciclo de vinganças, retaliações e violência política, que arrastaria a economia para uma depressão ainda maior.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: small; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 6pt; text-align: justify;">
Seria um caso único no presidencialismo no Planeta: um Chefe do Poder Executivo ser afastado sem ter pessoalmente cometido qualquer crime no curso do mandato; e afastado sob a liderança de políticos que, eles sim, respondem a processos criminais. Nem Kafka, nem Marx, nem Hegel escreveriam um roteiro tão "criativo".<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: small; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 6pt; text-align: justify;">
Chegamos na beira do precipício com uma gravíssima crise política. Recentes ações atabalhoadas de alguns promotores são sintomas institucionais de preocupante descontrole geral, em que tudo pode acontecer. Não teremos um "vencedor" nesta guerra. É preciso que todos os lados envolvidos sentem-se para dialogar tendo à mesa o futuro do país.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: small; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 6pt; text-align: justify;">
Do lado da oposição, é preciso entender que, por maior que seja a ânsia de retornar ao poder, o momento marcado na Constituição para esse debate será outubro de 2018. Do lado do governo, é preciso apresentar uma agenda clara de retomada do crescimento econômico, que supere a crise que vivemos com conseqüências alarmantes para o emprego e qualidade de vida de milhões de brasileiros. Essas soluções não passam por um “ajuste fiscal” que consome metade dos recursos da União com pagamento de juros. É preciso reduzir os juros e retomar programas de crédito direcionado, como o “Minha Casa Minha Vida”.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: small; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 6pt; text-align: justify;">
Fora do mundo político, é preciso que as elites econômicas também assumam a responsabilidade sobre o clima de beligerância criado. Atualmente, a crise só tem servido a bancos, que em meio a uma queda de 3,8% do PIB viram seus lucros crescer 15% chegando à somatória de quase R$ 50 bilhões em lucro – apenas considerando as três maiores empresas privadas do setor. São os seus interesses de manutenção dos juros altos que levam à crise recessiva. Com a recessão instalada, os bancos defendem que é preciso aumentar juros para atender ao "mercado", mantendo o círculo vicioso. Ou seja, querem um Brasil em que somente 1% da população ganha, passando por cima dos interesses e direitos dos demais 99%.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: small; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 6pt; text-align: justify;">
As grandes empresas de mídia do país também devem ter consciência do papel decisivo que desempenham neste momento. A onda de pregações delirantes e boatos sobre intervenção das Forças Armadas mostram a gravidade do quadro. Não vale a pena destruir a democracia por interesses momentâneos. Sempre se deve lembrar que o princípio da ação e reação atua também na história.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: small; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 6pt; text-align: justify;">
Na guerra de todos contra todos, sobressai o mais forte. E com certeza, no mundo em que vivemos, esse não é o interesse do cidadão comum. É preciso retomar o diálogo sério para encontrar soluções aos males que realmente afligem o país, como o subfinanciamento da saúde pública, os casos de Zika, a crise econômica, o desemprego, a mobilidade urbana. Toda forma de corrupção deve ser combatida, mas segundo o devido processo legal, conduzido com serenidade, prudência, sem a paixão pelo espetáculo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: small; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 6pt; text-align: justify;">
Será vergonhoso para o País chegar a agosto de 2016, na abertura de um evento que celebra a união dos povos, os Jogos Olímpicos, no clima de conflagração interna que vivemos. Só o diálogo pode salvar a Nação de momentos ainda piores.</div>
Ozamir Limahttp://www.blogger.com/profile/08912125839741811357noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7302400164840027381.post-2620481795351146572016-03-13T13:10:00.000-07:002016-03-13T13:10:19.178-07:00[MÍDIA CORRUPTA] A maior de todas as corrupções<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: small; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 6pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 9pt;">Por Venício A. de Lima, na Carta Maior<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: small; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 6pt; text-align: justify;">
<i>“Se as palavras servem para confundir as coisas é porque a batalha a respeito das palavras é indissociável da batalha a respeito das coisas”. Jacques Rancière, O Ódio à Democracia, Boitempo, 2015.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: small; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 6pt; text-align: justify;">
A geração do pós Segunda Grande Guerra se lembrará de que, na metade do século passado, crescemos sendo educados sobre a grande ameaça que pairava sobre o mundo ocidental cristão: o comunismo ateu.<a href="https://www.blogger.com/null" name="more" style="color: #996699; text-decoration: none;"></a><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: small; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 6pt; text-align: justify;">
Em tempos de Guerra Fria, sob a tutela dos interesses da política externa dos Estados Unidos, o<o:p></o:p></div>
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: small; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 0.75em; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioxNb0lQDgIcaRxtlnnPdaQRKsQDyx-BzwxXhpSLvEMSDQevUakU7qOhtyu-4vVzZTfXjJfcpZyO-1IzCoPHQNBMmdGASFL2ioBSIiiHCDdhWOtG1W3IUNKidvYnrb7vN6zbVTpIFvFhyphenhyphen2/s1600/aaaa.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; color: #996699; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify; text-decoration: none;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioxNb0lQDgIcaRxtlnnPdaQRKsQDyx-BzwxXhpSLvEMSDQevUakU7qOhtyu-4vVzZTfXjJfcpZyO-1IzCoPHQNBMmdGASFL2ioBSIiiHCDdhWOtG1W3IUNKidvYnrb7vN6zbVTpIFvFhyphenhyphen2/s200/aaaa.jpg" style="border: 1px solid rgb(221, 221, 221); padding: 4px;" width="166" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: x-small; line-height: 20.8px;">comunismo vermelho transformou-se na encarnação do mal na Terra, o inimigo comum a ser combatido. Era isso o que aprendíamos em casa, na escola, no catecismo da igreja, no rádio, nas revistas infantis, nos jornais e nos filmes “de guerra”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: small; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 6pt; text-align: justify;">
Na minha mineira e barroca Sabará, circundada por dezenas de igrejas Católicas do ciclo do ouro colonial, mais tarde cidade operária de movimento sindical forte, a mera suspeita de que alguém pudesse ser simpatizante comunista bastava para que se criasse um estigma social como se esse alguém fosse portador de doença contagiosa, a ser evitada a qualquer custo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: small; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 6pt; text-align: justify;">
Com a vitória da Revolução Cubana, o inimigo comum ficou mais próximo e ainda mais perigoso: o comunismo e, claro, seus seguidores, os comunistas subversivos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: small; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 6pt; text-align: justify;">
A oposição política ao Getulismo herdado pelo presidente João Goulart, democraticamente eleito, materializou o anticomunismo na luta sem tréguas contra a ameaça que seu governo representava de “vir a ser” controlado por comunistas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: small; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 6pt; text-align: justify;">
A narrativa pública sobre essa ameaça e a necessidade inadiável de defesa da democracia “antes que fosse tarde demais” foi sendo consolidada. Um vocabulário específico foi costurando a nova linguagem que aprisionou o pensamento de vastas camadas da população com o protagonismo ativo da “Rede para a Democracia” que reunia diariamente em todo o país emissoras de rádio e jornais dos principais grupos de mídia da época: Os Diários Associados, O Globo e o Jornal do Brasil.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: small; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 6pt; text-align: justify;">
Não se constituiu exatamente em surpresa, portanto, quando na reta final para o golpe civil-militar de 1964, setores, sobretudo, da classe média urbana, saíram às ruas para defender os valores e tradições cristãs, o mundo livre e a democracia, para combater o inimigo comum, o comunismo e os subversivos comunistas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: small; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 6pt; text-align: justify;">
A corrupção, sim, a corrupção aparecia apenas como uma coadjuvante do inimigo principal na narrativa publica dominante.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: small; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 6pt; text-align: justify;">
Deu no que deu. Em nome do anticomunismo, da democracia e em defesa dos valores cristãos, o país padeceu 21 longos anos de ditadura.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: small; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 6pt; text-align: justify;">
<i>Mais de meio século depois, um novo inimigo comum</i> - A Guerra Fria acabou (?). O comunismo<o:p></o:p></div>
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: small; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 0.75em; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRf7Vq_34IXgcee0yQdiSh168fzNO-U3zYYQ7ZbgHGEGca3XgdomLJdz0eHge_Z2ZCEBZ0v20spcDydIJ4QNu1E_blQ_y4clJIk8hTjb1EPjNc2oNxmJ2kT_DAz2DRbAjxJtxq7qyGfrE1/s1600/aaaaaaaa.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; color: #996699; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: justify; text-decoration: none;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRf7Vq_34IXgcee0yQdiSh168fzNO-U3zYYQ7ZbgHGEGca3XgdomLJdz0eHge_Z2ZCEBZ0v20spcDydIJ4QNu1E_blQ_y4clJIk8hTjb1EPjNc2oNxmJ2kT_DAz2DRbAjxJtxq7qyGfrE1/s200/aaaaaaaa.jpg" style="border: 1px solid rgb(221, 221, 221); padding: 4px;" width="187" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: x-small; line-height: 20.8px;">deixou de ser o inimigo comum do Mundo Livre, do Ocidente Cristão. Lyndon B. Johnson não é mais presidente dos EUA e nem Lincoln Gordon seu embaixador no Brasil. Os militares brasileiros se dedicam às suas missões constitucionais. As Torres Gêmeas foram atacadas em Nova Iorque. O mundo se globalizou.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: small; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 6pt; text-align: justify;">
Muita coisa mudou, mas a exigência de um inimigo comum para garantir a identidade e a coesão ideológica de uma posição política (ou de um grupo) continua mais atual e necessária do que nunca.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: small; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 6pt; text-align: justify;">
O terrorismo e o islamismo – ou o terrorismo islâmico – passaram a ocupar o lugar de inimigo comum que antes pertencia ao comunismo no cenário internacional, a partir do início do novo século.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: small; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 6pt; text-align: justify;">
Entre nós, mais recentemente, o comunismo foi substituído por um velho e conhecido inimigo, coadjuvante nos idos de 1964: a corrupção da coisa pública e, claro, os corruptos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: small; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 6pt; text-align: justify;">
Hoje, mais do que ontem, os oligopólios privados que controlam o que chega ou não ao conhecimento público – vale dizer, que controlam o espaço onde se forma a opinião dita pública – detêm o poder de definir a linguagem dentro da qual se enclausura a construção do inimigo comum.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: small; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 6pt; text-align: justify;">
Hoje, mais do que ontem, a definição do significado de cada uma dessas palavras – o que constitui corrupção e quem são os corruptos – faz parte essencial da própria disputa pelo poder.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: small; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 6pt; text-align: justify;">
A novidade entre nós, nos últimos anos, talvez seja a participação militante de setores do Judiciário que, seletivamente, escolhem qual corrupção devem investigar, e quais os corruptos devem ser julgados e condenados. Tudo com a colaboração ativa e decisiva da grande mídia e de seu vocabulário e linguagem uniformes.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: small; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 6pt; text-align: justify;">
O resultado de todo esse processo – que já presenciamos – é um país dividido ao meio, intolerante e<o:p></o:p></div>
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: small; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 0.75em; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPwrsatrhKzqp7zFLry7RRatvQEtZ3PdYjtab3MueVcSbA9jhkKxR6AEk8q157YIjmPHuzkMel3dTzv42Jp_uIDedjUIsSpKUPhdoL21x1pMLo0vzOU9J9JzoYUJR1qO4OUIbmr7IaXzcC/s1600/aaaaaaa.png" imageanchor="1" style="clear: left; color: #996699; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify; text-decoration: none;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPwrsatrhKzqp7zFLry7RRatvQEtZ3PdYjtab3MueVcSbA9jhkKxR6AEk8q157YIjmPHuzkMel3dTzv42Jp_uIDedjUIsSpKUPhdoL21x1pMLo0vzOU9J9JzoYUJR1qO4OUIbmr7IaXzcC/s200/aaaaaaa.png" style="border: 1px solid rgb(221, 221, 221); padding: 4px;" width="200" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: x-small; line-height: 20.8px;">cheio de ódio.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: small; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 6pt; text-align: justify;">
A corrupção é hoje o que o comunismo foi nos tempos de Guerra Fria. E os corruptos foram sendo seletivamente definidos como sendo apenas os petistas, filiados, aliados ou apenas simpatizantes do Partido dos Trabalhadores. Combater o petismo e tirar os seus líderes do poder – mesmo que tenham sido democrática e legitimamente eleitos – ou impedi-los de tentar, democraticamente, voltar ao poder – foi aos poucos se constituindo na prioridade de vastas parcelas da população.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: small; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 6pt; text-align: justify;">
A memória coletiva, infelizmente, é curta. Muito curta. A maioria dos brasileiros talvez não saiba ou não se aperceba que os anos passam, mas as estratégias e os mecanismos de luta pelo poder se repetem e, muitas vezes, perpetuam os mesmos grupos e os mesmos interesses: a maior e mais antidemocrática de todas as corrupções é a corrupção da opinião pública.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: small; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 6pt; text-align: justify;">
Talvez um dia a História (com H maiúsculo) revele a todos os brasileiros o que de fato está a acontecer no Brasil de 2016.</div>
Ozamir Limahttp://www.blogger.com/profile/08912125839741811357noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7302400164840027381.post-34418902208641007082016-03-13T13:07:00.000-07:002016-03-13T13:07:09.670-07:00Memorial da Democracia - Um museu das lutas democráticas do povo brasileiro<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/-E5zo0_gqs0" width="560"></iframe>Ozamir Limahttp://www.blogger.com/profile/08912125839741811357noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7302400164840027381.post-66776755829661242342016-01-03T03:42:00.000-08:002016-01-07T12:28:40.699-08:00FORMIDÁVEL APOLINÁRIO<div style="text-align: center;">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>“O Gênio de Apodi”<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Não é de hoje, todavia já se
ouviu falar de seres humanos com mentes formidáveis, pelo mundo a fora. Foram,
ou são, homens cultos, cientistas, inventores e até cidadãos comuns com
raciocínios rápidos e acumuladores de informações descomunais. Mentes
fenomenais que se perpetuam na história pela importância que tiveram dentro do
seu meio intelectual e, ou, científico.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O Apodi foi contemplado com
desses raros possuidores de mentes extraordinária, o único, o inigualável, é o
que se pode comprovar, até o dia de hoje, não apareceu outro! Veio para a fama
o apodiense que logo tão cedo externou dotes intelectuais fora do comum, isso
num tempo em que pouquíssimos estudantes que despontavam nos estudos, na
capital, quebrando barreiras ao passarem no dificílimo vestibular da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN, da área médica, como:
Francisco Câmara (Chiquinho de Joel), José Nilson Câmara (Zé Nilson de Josué) e
Getúlio Maia no curso de medicina; Nilson Guerra (filho do escritor Valter
Guerra) e Eronildes Tôrres, na odontologia, já este cursou em Manaus; Moésio
Holanda, medicina, Fortaleza e algum outro na universidade de agronomia, de
Mossoró e no curso de Direito, Natal e Ceará. Contavam-se nos dedos os filhos
de Apodi que estudavam fora para serem doutores, com canudos e anéis de
formatura. Orgulho para a família e para cidade, também. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Apolinário ou Paulinho como era
mais conhecido, nos anos setenta, do século XX, quando o Apodi era uma pequena
cidade tranquila e sem vislumbrar prosperidade, ele fez com que despertasse a
admiração ao elevar, conjuntamente com o seu sucesso, o nome da cidade
esquecida. Apodi deixou apenas de ser um ponto no mapa do Rio Grande do Norte,
pois se comentava por todos os cantos e se lia nos principais jornais
impressos: o gênio de Apodi, o superdotado de Apodi, mente prodígio, o
agricultor-gênio apodiense que não frequentou banco escolar... <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
É de se perguntar já que ele era
inteligente e porque não prosperou na vida, não chegou cursar uma faculdade,
não se formou em grau de doutor? A resposta é simples, porque ele mesmo viveu
no seu mundo cercado de rudeza. Apolinário teve suas origens na zona rural de
Apodi, no seio de uma simplória família carente, analfabetos, de agricultores e
conviveu no povoado sítio Boa Vista entre pares sem instruções e na extrema
ignorância. Talvez se encontre justificativa pela característica intrínseca de
ter sido temperamental e, de certo modo, considerado de incivilidade por
alguns, já por ter sido contundente em suas respostas insípidas quase sempre
subestimando os seus interlocutores por não encontrar sintonia com o seu
raciocínio. Não frequentou bancos
escolares, mas segundo o seu irmão Antônio de Carvalho (de apelido O Padre),
nos primeiros nove dias de sua vida escolar repudiou a escolinha de ensino
primário já por achar que a professora não sabia o suficiente, o que se
lecionava, ele, já sabia de tudo. Não encontrava ressonância para troca de
saberes à altura do seu intelecto. Apolinário abandonou desde então o ensino
oficial e continuou adquirindo seus conhecimentos, como autodidata, devorando
revistas, enciclopédias, livros e mais livros com leituras dinâmicas,
incansáveis. Tinha uma facilidade incomensurável de assimilar, captar e
explicar o que lia de forma extraordinária. Se distinguindo, logo cedo, dos
demais, contemporâneos seus. Apolinário era ávido por leituras, não podia ver
compêndios ao seu alcance que folheava e o lia ligeiramente, comprimindo os
olhos, semicerrados, como se estivesse procurando as letras e absorvendo em sua
mente o que se via nas linhas e nas entrelinhas. Apolinário nunca aprendeu a
escrever, redigir, corretamente o seu idioma pátrio. Uma de suas caraterísticas
era ler em voz alta gesticulando os lábios. Conta-nos o médico Francisco
Câmara, na época acadêmico de medicina, que certa noite, em Natal, na
Residência Universitária de Medicina, casa 8, da UFRN, quando o Apolinário
esteve acomodado como hóspede por lá, ao ver um volumoso livro de
traumatologia, de um colega, pegou-o e deteve-se a lê-lo varando a noite, ao
bater a capa do livro por ter lido por completo já sob a luz clara da
matina. O sábio de Apodi era tão viciado
em leitura que vez por outra aparecia no Posto Fiscal de Canto de Varas, da
Secretaria da Fazendo do Estado, tão somente, com o objetivo de passar a noite
a ler os últimos livros adquiridos pelo fiscal renda de plantão, o senhor
Carlos Freire; lembrou o senhor Toinho Monteiro em conversação sobre
Apolinário. Ainda sobre teste, submetido por autoridades da cidade, Apolinário
também passou pelo crivo do padre Pedro Neefs e do promotor de justiça Jarbas Martins quando lhe foi dado livro para se fazer a leitura com o intuito de
posterior interrogatório sobre o mesmo, fato que aconteceu se folheando
aleatoriamente páginas e, para cada pergunta se tinha resposta, Apolinário
comentava o assunto referendado deixando o pároco e promotor pasmados – ele
sabia de tudo! Memorizou o mano Haroldo
Ferreira de Sousa. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Como sempre, o “santo de casa não
faz milagre”, ou melhor, não recebia as merecidas considerações, na cidade com
a maioria da população composta por pessoas iletradas viam Apolinário como uma
pessoa de comportamento estranha e até como louco; já na minoria, como
superdotado; poucos eram os que o valoriza. O acadêmico de medicina de então,
Chiquinho de Joel, nos períodos de férias era frequentador, de toda tarde do
dia, da farmácia do senhor Holanda Cavalcante, homem este conhecido na cidade
por ter vastos conhecimentos, tanto sobre doenças, de remédios a medicar, como
da história em geral, um paramédico que gente estudada da cidade frequentava a
sua botica para salutares confabulações que envolvia um pouco de tudo. Assim, o
acadêmico de medicina, o escritor Valter de Brito Guerra e outras figuras
letradas se faziam presentes e lá, era ponto de encontro do admirável
Apolinário. Foi a partir daí, que se deu a descoberta das potencialidades de
Apolinário e o convencimento de persuadi-lo para ir a capital do Estado, onde
atingiu o auge por dar entrevistas e participar de debates respondendo
perguntas de conhecimentos gerais, na ponta da língua, inclusive, até sendo
recebido na residência oficial do governo do estado potiguar, pela primeira
dama, dona Aída Cortez. Tamanho era o prestígio de Apolinário que o até hoje, o
insuperável governador do Rio Grande do Norte, Cortez Pereira, persona culta,
que estava para além do seu tempo, também o admirava, inclusive, doou-lhe
“muitos livros que os quais ele conhecia o conteúdo de todos ”, ressaltou a
irmã Irene Maria de Carvalho. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
No mesmo período do sucesso na
capital, em Mossoró, Apolinário também deu show de conhecimentos quando se
submeteu a participar de programa da emissora Rádio Rural de Mossoró, à uma
roda composta por homens intelectuais que lhe testava os seus conhecimentos e,
o gênio apodiense, aduzia com argumentos consistentes à bateria de questões. Do
mesmo modo em Natal, na Televisão Universitária, Programa Xeque-Mate, diante de
sábios e estudantes bem preparados do curso de jornalismo a inquiri-lo,
respondeu à todas perguntas de modo convincente e satisfatórias “não deixou de
responder uma pergunta”, pelo reconhecimento, como quem recebe troféu ao subir
ao pódio, não é que todos que se faziam presentes, o “aplaudiram de pé”, frisou
doutor Francisco Câmara. Apolinário fez o maior sucesso em Mossoró e em Natal,
mesmo sem ser cantor, ator e jogador de futebol, reconheceram e ovacionaram
àquela mente brilhante.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Hoje, quem sabe, por falta de
mentes portentosas a imprensa chega a batizar, indevidamente, até jogador de
futebol por – Fenômeno. Tal epíteto, de acordo com a sinonímia, cai
perfeitamente para o nosso saudoso – Apolinário, já pôr esse termo significar:
“fato de interesse científico e que pode tornar-se objeto de experiência ou de
estudo. Pessoa ou coisa que se faz notar por seu caráter anormal ou
surpreendente”. O Paulinho da Boa Vista, alcançou esses requisitos, pode-se
compará-lo com algo mais, pois foi o nosso primeiro computador humano em um
tempo em que não se ouvia falar de tal máquina, pois Apolinário era detentor de
uma memória invejável, como se diz no linguajar tecnológico de hoje, parecia
possuir chip com capacidade de vários gigabytes. Foi um verdadeiro armazenador
de sabedoria.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Outro dia, numa reunião matinal
de amigos assíduos, na calçada da residência de Adonias filho, Apodi centro,
presenciei Apolinário a fazer cálculos mirabolantes, de cabeça, com numerais
com casa dos milhares, baseado numa matéria científica de certa revista sobre a
calvície, de acordo com média mencionada e outros dados numéricos chegou a
calcular o número de cabelo de um ser humano normal, em questão de segundos.
Elaborava cálculos mentalmente com resultados precisos e rápidos que só se
faria, pessoas normais, usando da calculadora.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Surpreso com a elevada
inteligência, o repórter da Tribuna do Norte, para o qual Apolinário era
entrevistado (matéria publicada, 24.06.1973), em véspera dele participar do
programa Xeque-Mate, fez uma ressalva referente a uma pergunta capciosa, mal
formulada proposital (?), “Paulino é capaz de, sem nem usar a ponta do lápis,
fazer potências e frações, raiz quadrada, etc. No momento em que dava esta
reportagem um dos presentes solicitou para que ele elevasse 5 a sétima
potência. Pois muito bem não elevou, como continuando com a conversa, sentiu
que a potência elevada não corresponde a sétima, e sim a oitava depois de
entrar noutro assunto totalmente diferente”. Assim o sábio agricultor se saia
categoricamente de situações inesperadas lhe impostas propositalmente ou não.
Reformulando as perguntas errôneas e respondendo-as sem se titubear. Pela sua
cultura e inteligência, ainda o repórter diz, “calcula-se que o ‘QI’ dele seja
um dos mais elevados e tendo participado de um teste psicológico na UFRN com
duração 4 horas.” <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Vez por outra, se via-o a
perambular pelas redondezas de Apodi, a pé, feito retirante solitário, com
chapéu de palha e só com a roupa do corpo. Percorria por estradas e veredas
visitando fazendeiros e demais sitiantes, se auto convidando às refeições, como
também, para pernoitar. Apolinário gostava de uma rede, embora desapegado da
higiene diária contemplava-se com a prática do ócio, sem sombra de dúvida foi
um adepto contumaz da filosofia aristotélica. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Apolinário Ferreira de Carvalho,
nasceu no sítio Boa Vista município de Apodi em vinte e três de julho de mil
novecentos e trinta e um, era filho de Vicente Ferreira de Carvalho e Maria
Angélica da Silveira. Faleceu em seis de fevereiro de dois mil e onze com
oitenta anos de idade, vitimado pela mazela do câncer prostático. Com o seu
desaparecimento no meio de nós, perdeu-se um apodiense que fez registro
histórico nos anais da imprensa escrita e televisiva norte-rio-grandense,
foi-se também uma mente de talento.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O gênio de Apodi jaz, juntos aos
restos mortais dos seus pais, em uma cova modesta no cemitério do povoado
Malhada Vermelha, zona rural de Severiano Melo-RN.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Nesse exato momento, cumprindo
etapas em outra dimensão, livre das doenças sem curas... espera-se que o tenha
redimido de suas posições ateístas, assim sendo, quiçá esteja vagueando como um
bom samaritano por todos os recantos do céu, como bem ele gostava de fazer por
estas bandas das terras, daqui. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Natal, 19/12/15.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Nuremberg Ferreira de Sousa<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p><br /></o:p></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4gZeRXqMyZA0kQBZte5SrXkr7JRClKBWH_WSAnilrzCzsx9fjEuXEzUWlDJI5GTS1JI9JOp8r24kFm0FGvM-ziodJiOYhhKtgbbwzk9afbKbWhiGUd_Gyjk96M4XgtJK3i_90fmooB6VM/s1600/apolinario.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4gZeRXqMyZA0kQBZte5SrXkr7JRClKBWH_WSAnilrzCzsx9fjEuXEzUWlDJI5GTS1JI9JOp8r24kFm0FGvM-ziodJiOYhhKtgbbwzk9afbKbWhiGUd_Gyjk96M4XgtJK3i_90fmooB6VM/s320/apolinario.jpg" width="196" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVRm4VtbQN3YVGsAMNJtLI3Xa0HcY1SzwYFcKUpmGCYTiFIPplzeG9-wCIaDOzBUD0s6PbLPj_YDXXHGxu2gXww-OY8FB-fycG_Uy0e40TddXaXP2rMvyckXBbGASenvJl4wMCs1B7yHgC/s1600/apoli2.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVRm4VtbQN3YVGsAMNJtLI3Xa0HcY1SzwYFcKUpmGCYTiFIPplzeG9-wCIaDOzBUD0s6PbLPj_YDXXHGxu2gXww-OY8FB-fycG_Uy0e40TddXaXP2rMvyckXBbGASenvJl4wMCs1B7yHgC/s320/apoli2.png" width="245" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p><br /></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHHUlcnSEXbyaEY2YoeJfDWmQlbPbBo6kq1RqcI1YcbfFoqu79tkwVESSvwYhm6TNpVRMvEq-sNz4GIJLn5zhx9wi5-dtxRd4uC0q0YEubI76tB2Wf7q-CGF8PZpuXMQm_hBi2sflJ8NAt/s1600/apolin3.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHHUlcnSEXbyaEY2YoeJfDWmQlbPbBo6kq1RqcI1YcbfFoqu79tkwVESSvwYhm6TNpVRMvEq-sNz4GIJLn5zhx9wi5-dtxRd4uC0q0YEubI76tB2Wf7q-CGF8PZpuXMQm_hBi2sflJ8NAt/s320/apolin3.png" width="234" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Ozamir Limahttp://www.blogger.com/profile/08912125839741811357noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7302400164840027381.post-54494139785368908702015-12-06T16:07:00.000-08:002015-12-06T16:07:23.142-08:00O Vice-Presidente Michel Temer é sócio do golpe<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; line-height: 1.72222; margin-bottom: 10px; padding: 10px 0px 0px; text-align: justify;">
<em style="box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="font-size: large;">Não se esperaria solidariedade de Temer, mas apenas seu compromisso com a legalidade. Entretanto, com sua deslealdade, ele se tornou sócio do golpe</span></em></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; line-height: 1.72222; margin-bottom: 10px; padding: 10px 0px 0px; text-align: justify;">
<a href="http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/O-Vice-Presidente-Michel-Temer-e-socio-do-golpe/4/35110" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #337ab7; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; transition: 0.25s;"><strong style="box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="font-size: large;">Jeferson Miola, na Carta Maior</span></strong></a></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; line-height: 1.72222; margin-bottom: 10px; padding: 10px 0px 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Michel Temer fez questão de deixar transparecer sua absoluta falta de solidariedade institucional com Dilma, cujo cargo legítimo de Presidente da República está ameaçado pelo processo de impeachment instalado pelo psicopata corrupto que preside a Câmara dos Deputados.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; line-height: 1.72222; margin-bottom: 10px; padding: 10px 0px 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Não se esperaria solidariedade política de Temer com Dilma, mas apenas o compromisso dele com a legalidade e com a democracia. Com sua deslealdade, entretanto, ele se tornou sócio e fiador do golpe.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; line-height: 1.72222; margin-bottom: 10px; padding: 10px 0px 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">O afamado Constitucionalista, que é vice-chefe de Estado do Brasil, teria o dever elementar de se solidarizar com a instituição Presidência da República, mesmo que não se solidarizasse com a figura da Presidente.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; line-height: 1.72222; margin-bottom: 10px; padding: 10px 0px 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Ele preferiu, ao invés disso, marcar seu descolamento de Dilma. A renúncia do ministro Eliseu Padilha, um dos seus principais representantes, é uma demonstração estridente deste rumo assumido.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; line-height: 1.72222; margin-bottom: 10px; padding: 10px 0px 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Enquanto Brasília fervilha com os passos iniciais do impeachment que ameaça o governo do qual é vice-presidente, Temer viaja a São Paulo para conchavos com os setores oposicionistas e com o empresariado.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; line-height: 1.72222; margin-bottom: 10px; padding: 10px 0px 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Na bagagem, leva aos tucanos a promessa de não disputar a reeleição em 2018, caso assuma a Presidência uma vez consumada a deposição de Dilma.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; line-height: 1.72222; margin-bottom: 10px; padding: 10px 0px 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Ele é também portador do documento <a href="http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Economia/-Uma-ponte-para-o-futuro-para-quem-/7/34985" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #337ab7; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; transition: 0.25s;"><strong style="box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px;">“Uma ponte para o futuro”</strong></a>, a bula programática para o pós-impeachment.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; line-height: 1.72222; margin-bottom: 10px; padding: 10px 0px 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Este texto reflete um liberalismo rudimentar, pré-constituição de 1946: profundamente retrógrado na visão de desenvolvimento nacional e sobre a idéia de nação brasileira. É o programa mínimo para coesionar o reacionarismo nacional na cruzada do retrocesso e da restauração neoliberal-conservadora.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; line-height: 1.72222; margin-bottom: 10px; padding: 10px 0px 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">A traição de Temer é chocante. Qualquer análise de boa fé reconhece a total inadmissibilidade da denúncia de impeachment. Não há a menor evidência de crime de responsabilidade cometido pela Presidente da República.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; line-height: 1.72222; margin-bottom: 10px; padding: 10px 0px 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Um Constitucionalista como ele deveria encabeçar a reação a esta decisão absurda do seu correligionário Eduardo Cunha, mas ele optou por se associar aos golpistas.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; line-height: 1.72222; margin-bottom: 10px; padding: 10px 0px 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">O governo, os partidos e as organizações do campo democrático-popular e de esquerda e os setores democráticos da sociedade, estão ante o desafio gigantesco de compensar a minoria congressual e frear a marcha golpista com uma ruidosa maioria política e social em defesa da legalidade e da democracia.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; line-height: 1.72222; margin-bottom: 10px; padding: 10px 0px 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">A disputa pela sobrevivência do governo será complexa e dramática. Para conseguir maior eficiência política, o Governo e a Presidente terão de ter um desempenho muito superior ao atual, que até agora tem sido muito aquém da exigência histórica.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; line-height: 1.72222; margin-bottom: 10px; padding: 10px 0px 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">O governo tem de começar a executar o programa eleito em outubro de 2014, pois do contrário corre o risco de esvaziar a energia e a pulsação popular indispensável para a defesa da democracia e para a resistência ao impeachment.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; line-height: 1.72222; margin-bottom: 10px; padding: 10px 0px 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">O impeachment da Dilma é a versão neogolpista que atinge o Brasil em 2015, depois de ter atingido Honduras em 2009 e o Paraguai em 2012. Ocorre, contudo, que o Brasil não é Honduras e nem é o Paraguai, onde as resistências sociais foram ineficazes. É nas ruas que o destino da democracia brasileira será traçado. É das ruas que devem ecoar as vozes estridentes e ensurdecedoras para pressionar o Congresso e bloquear o golpe.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; line-height: 1.72222; margin-bottom: 10px; padding: 10px 0px 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Somente o povo organizado ocupando as ruas e defendendo a democracia, a legalidade, a igualdade, os direitos, poderá deter o golpe e os golpistas e expulsar delas os intolerantes do MBL, do Vem Pra Rua e as entidades congêneres do fascismo que apregoam intervenção militar, disseminam ódio e intolerância e estimulam práticas xenófobas, racistas, sexistas, machistas.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; line-height: 1.72222; margin-bottom: 10px; padding: 10px 0px 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Em paralelo à ampla mobilização popular, deve ser travada uma guerra comunicacional de informação, de esclarecimento e de disputa narrativa dos acontecimentos como nunca antes o PT e o governo conseguiram travar.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; line-height: 1.72222; margin-bottom: 10px; padding: 10px 0px 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Temer é sócio do golpe; um dos seus principais fiadores e o interessado direto no desenlace do impeachment. Com esta escolha, ele assume também a condição de sócio do caos no país, porque ninguém pode prever o resultado da reação democrática de massas à violência que ele co-patrocina com Eduardo Cunha contra o legítimo mandato da presidente Dilma.</span></div>
Ozamir Limahttp://www.blogger.com/profile/08912125839741811357noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7302400164840027381.post-87728817455358817492015-12-06T15:51:00.001-08:002015-12-06T15:51:04.854-08:00FESTA DE CONFRATERNIZAÇÃO NATALINA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkBCOBEOM7yVuw-tBF-zz6SRnuEJre85R70yyjkyZVQAXtd02lESxuUnfzAhC82FgFdB4gV59b7BxKdf0oUpFjsViPV5dLR8BNxz2YRhF2EF-SvTotVx3j9LR__PySJwO48wUznKmzk-fP/s1600/CARTAZ.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="282" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkBCOBEOM7yVuw-tBF-zz6SRnuEJre85R70yyjkyZVQAXtd02lESxuUnfzAhC82FgFdB4gV59b7BxKdf0oUpFjsViPV5dLR8BNxz2YRhF2EF-SvTotVx3j9LR__PySJwO48wUznKmzk-fP/s400/CARTAZ.jpg" width="400" /></a></div>
<br />Ozamir Limahttp://www.blogger.com/profile/08912125839741811357noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7302400164840027381.post-42167233723824748842015-12-06T15:46:00.003-08:002015-12-06T15:46:55.385-08:00Cadeia da Legalidade renasce 55 anos depois, com Ciro e Dino no papel de Brizola: “Não se pode rasgar a Constituição”; Temer trai Dilma pregando retirada de direitos<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; line-height: 1.72222; margin-bottom: 10px; padding: 10px 0px 0px;">
<a href="http://assets.viomundo.com.br/wp-content/uploads/2015/12/Captura-de-Tela-2015-12-06-%C3%A0s-19.46.18.png" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #23527c; margin: 0px; outline-offset: -2px; outline: -webkit-focus-ring-color auto 5px; padding: 0px;"><span style="font-size: large;"><img alt="Captura de Tela 2015-12-06 às 19.46.18" class="alignleft size-full wp-image-140103" height="382" src="http://assets.viomundo.com.br/wp-content/uploads/2015/12/Captura-de-Tela-2015-12-06-%C3%A0s-19.46.18.png" style="border: 0px; box-sizing: border-box; display: block; float: left; height: auto; margin: 5px 20px 20px 0px; max-width: 100%; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: middle;" width="1284" /></span></a></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; line-height: 1.72222; margin-bottom: 10px; padding: 10px 0px 0px; text-align: justify;">
<strong style="box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="font-size: large;">Da Redação</span></strong></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; line-height: 1.72222; margin-bottom: 10px; padding: 10px 0px 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) e o ex-ministro Ciro Gomes, candidato do PDT ao Planalto em 2018, lançaram hoje em São Luís a versão 2015 da Cadeia da Legalidade.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; line-height: 1.72222; margin-bottom: 10px; padding: 10px 0px 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Em 1961, o então governador Leonel Brizola montou a Cadeia da Legalidade original, utilizando emissoras de rádio para defender a posse de João Goulart como presidente da República depois da renúncia de Jânio — Jango era o vice-presidente constitucional.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; line-height: 1.72222; margin-bottom: 10px; padding: 10px 0px 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">A ênfase era então, como hoje, na defesa da Constituição.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; line-height: 1.72222; margin-bottom: 10px; padding: 10px 0px 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Os instrumentos mudaram: Brizola discursava nas rádios, Dino e Ciro anunciaram uma página no Facebook, onde os internautas podem aderir (<a href="https://www.facebook.com/golpenuncamais.br/?fref=ts" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #337ab7; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; transition: 0.25s;"><strong style="box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px;">para fazê-lo, clique aqui</strong></a>) — já eram mais de 10 mil apoiadores em algumas horas.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; line-height: 1.72222; margin-bottom: 10px; padding: 10px 0px 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Em seu discurso, Flávio Dino esmiuçou o artigo 85 da Constituição brasileira, que define os chamados “crimes de responsabilidade”.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; line-height: 1.72222; margin-bottom: 10px; padding: 10px 0px 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Enquanto isso, parece consolidado o desembarque do vice-presidente Michel Temer para aderir ao<em style="box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px;"> golpe paraguaio</em>que vai beneficiá-lo diretamente.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; line-height: 1.72222; margin-bottom: 10px; padding: 10px 0px 0px; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Importante frisar que, além de Eduardo Cunha — que deu o pontapé inicial no processo — Renan Calheiros também está sendo investigado na Operação Lava Jato, que pode chegar ao próprio Michel Temer.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; line-height: 1.72222; margin-bottom: 10px; padding: 10px 0px 0px;">
<span style="font-size: large;">Ou seja, <em style="box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px;">o golpe paraguaio</em> tem o potencial de garantir impunidade aos principais líderes do PMDB.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; line-height: 1.72222; margin-bottom: 10px; padding: 10px 0px 0px;">
<span style="font-size: large;">Temer ascenderia ao Planalto com o programa <a href="http://xn--programadeformao-snb5e.org.br/wp-content/uploads/2015/10/Uma-ponte-para-o-futuro.pdf" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #337ab7; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; transition: 0.25s;"><strong style="box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px;">Uma ponte para o Futuro</strong></a>, que retira direitos sociais conquistados na Constituição de 1988.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; line-height: 1.72222; margin-bottom: 10px; padding: 10px 0px 0px;">
<span style="font-size: large;">Portanto, está em andamento um duplo golpe constitucional.</span></div>
Ozamir Limahttp://www.blogger.com/profile/08912125839741811357noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7302400164840027381.post-28425876029380735042015-12-06T15:44:00.004-08:002015-12-06T15:44:53.366-08:00Bresser Pereira: 'Impeachment da Dilma já nasce morto'<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 0.75em; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Luiz Guilherme, O Estado de São Paulo</span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 0.75em; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #333333; font-family: Georgia, serif; line-height: 20.8px; margin: 0px 0px 0.75em;">
<div style="box-sizing: border-box; color: rgba(0, 0, 0, 0.701961); font-family: UICTFontTextStyleBody; line-height: 1.6em; margin: 0px 0px 10px; text-align: justify;">
<span style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span style="font-size: large;">O ex-ministro da Fazenda Luiz Carlos Bresser-Pereira acredita que a presidente Dilma Rousseff vai superar o processo de impeachment. “Esse pedido de impeachment nasce de uma chantagem feita pelo Eduardo Cunha (presidente da Câmara dos Deputados), e é moralmente muito prejudicado”, afirma. Na avaliação dele, quando Dilma superar o atual momento turbulento, deve se beneficiar de maior governabilidade. “Acredito que (esse processo) vai terminar bem para a Dilma e ela vai poder governar mais tranquilamente”, diz. A seguir, os principais trechos da entrevista ao <strong style="box-sizing: border-box;">Estado</strong>.</span></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: rgba(0, 0, 0, 0.701961); font-family: UICTFontTextStyleBody; line-height: 1.6em; margin: 0px 0px 10px; text-align: justify;">
<strong style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0); box-sizing: border-box;"><span style="font-size: large;">Como o sr. viu esse movimento do Eduardo Cunha? </span></strong></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: rgba(0, 0, 0, 0.701961); font-family: UICTFontTextStyleBody; line-height: 1.6em; margin: 0px 0px 10px; text-align: justify;">
<span style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span style="font-size: large;">Primeiro, em relação ao impeachment, eu acho que ele nasce morto. Já sabíamos que ele não tinha base jurídica razoável. A presidente tem muitos defeitos e dificuldades, mas não cometeu crime nenhum. É uma mulher de alta dignidade. Esse pedido de impeachment nasce de uma chantagem feita pelo Eduardo Cunha e, portanto, é moralmente muito prejudicado. Segundo, eu nunca acreditei que o impeachment viesse a acontecer.</span></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: rgba(0, 0, 0, 0.701961); font-family: UICTFontTextStyleBody; line-height: 1.6em; margin: 0px 0px 10px; text-align: justify;">
<strong style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0); box-sizing: border-box;"><span style="font-size: large;">Por que?</span></strong></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: rgba(0, 0, 0, 0.701961); font-family: UICTFontTextStyleBody; line-height: 1.6em; margin: 0px 0px 10px; text-align: justify;">
<span style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span style="font-size: large;">Porque o Brasil é uma democracia absolutamente consolidada. O Brasil já é um país capitalista. Já fez a sua revolução capitalista, tem uma grande classe de empresários, de classe média, uma grande classe trabalhadora. E as pessoas participam da renda nacional através do mercado e não do controle do Estado. Nas sociedades pré-capitalistas, você precisa mandar no Estado para ter vantagens.</span></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: rgba(0, 0, 0, 0.701961); font-family: UICTFontTextStyleBody; line-height: 1.6em; margin: 0px 0px 10px; text-align: justify;">
<strong style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0); box-sizing: border-box;"><span style="font-size: large;">E qual será o impacto dessa decisão na economia?</span></strong></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: rgba(0, 0, 0, 0.701961); font-family: UICTFontTextStyleBody; line-height: 1.6em; margin: 0px 0px 10px; text-align: justify;">
<span style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span style="font-size: large;">A crise foi agravada quando, diante da baixa popularidade da presidente, algumas pessoas e a oposição – a meu ver, de maneira irresponsável – resolveram discutir a ideia do impeachment. Agora a coisa está iniciada. Acredito que vai terminar bem para a Dilma e ela vai poder governar mais tranquilamente. Está muito difícil governar o Brasil porque estamos numa recessão muito grave e profunda.</span></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: rgba(0, 0, 0, 0.701961); font-family: UICTFontTextStyleBody; line-height: 1.6em; margin: 0px 0px 10px; text-align: justify;">
<strong style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0); box-sizing: border-box;"><span style="font-size: large;">O sr. acha que, se a Dilma passar por esse processo, ganha mais condição de governabilidade e as medidas do ajuste podem ser aprovadas?</span></strong></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: rgba(0, 0, 0, 0.701961); font-family: UICTFontTextStyleBody; line-height: 1.6em; margin: 0px 0px 10px; text-align: justify;">
<span style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span style="font-size: large;">Eu acho que sim. O Congresso vai se sentir melhor. Eles já fizeram uma bela coisa (aprovação da meta fiscal que prevê déficit de R$ 119 bilhões). O Congresso já se deu conta de que estamos todos numa crise e, numa hora como essa, é fundamental que a sociedade se una. É por isso que eu entendo que esse impeachment vai morrer. Tentar fazer um impeachment é criar uma comoção social, muita briga. Se for para rua, eu, que não vou para rua por nada, vou para protestar porque o impeachment é uma ameaça para a democracia brasileira.</span></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: rgba(0, 0, 0, 0.701961); font-family: UICTFontTextStyleBody; line-height: 1.6em; margin: 0px 0px 10px; text-align: justify;">
<strong style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0); box-sizing: border-box;"><span style="font-size: large;">O sr. acha que o País deixa a recessão?</span></strong></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: rgba(0, 0, 0, 0.701961); font-family: UICTFontTextStyleBody; line-height: 1.6em; margin: 0px 0px 10px; text-align: justify;">
<span style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span style="font-size: large;">Eu acho que o País vai sair dela porque o mercado já fez o ajuste cambial. Com essa taxa de câmbio a R$ 3,80, as empresas competentes se tornaram competitivas. E, com uma taxa de câmbio a R$ 2,50, que é a taxa que vigia na média dos últimos anos, não havia possibilidade de se investir nelas. Hoje, estamos passando por uma fase intermediária porque, quando há uma depreciação, o primeiro impacto deixa todos mais pobres em dólares, o que faz todo mundo diminuir o consumo, e as empresas restringem a produção. Mas, quando as empresas percebem que se tornaram competitivas, elas passam a investir e a economia começa a sair da crise.</span></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: rgba(0, 0, 0, 0.701961); font-family: UICTFontTextStyleBody; line-height: 1.6em; margin: 0px 0px 10px; text-align: justify;">
<strong style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0); box-sizing: border-box;"><span style="font-size: large;">O sr. imagina quando a recuperação econômica virá?</span></strong></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: rgba(0, 0, 0, 0.701961); font-family: UICTFontTextStyleBody; line-height: 1.6em; margin: 0px 0px 10px; text-align: justify;">
<span style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span style="font-size: large;">A recuperação vem no segundo semestre do ano que vem. Nós vamos ter sinais de aumento de investimento das empresas, da indústria, basicamente.</span></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: rgba(0, 0, 0, 0.701961); font-family: UICTFontTextStyleBody; line-height: 1.6em; margin: 0px 0px 10px; text-align: justify;">
<strong style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0); box-sizing: border-box;"><span style="font-size: large;">Com essa possível retomada, o sr. acha que a situação fiscal do País melhora?</span></strong></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: rgba(0, 0, 0, 0.701961); font-family: UICTFontTextStyleBody; line-height: 1.6em; margin: 0px 0px 10px; text-align: justify;">
<span style="background-color: rgba(255, 255, 255, 0);"><span style="font-size: large;">A situação melhora relativamente porque o governo conseguiu segurar algumas despesas. Mas o essencial é que a economia volte a crescer.</span></span></div>
</div>
Ozamir Limahttp://www.blogger.com/profile/08912125839741811357noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7302400164840027381.post-18178648759380405532015-12-06T15:42:00.000-08:002015-12-06T15:42:21.045-08:00Assembleia do SINTE aprova moção de apoio à vereadora Amanda Gurgel<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #313131; font-family: 'Open Sans'; line-height: 28px; margin-bottom: 7.5px; margin-top: 30px; text-align: justify; word-break: break-word;">
<span style="font-size: large;">Conforme deliberado na última assembleia dos professores de Natal, o SINTE/RN enviou para o presidente da Câmara Municipal, vereador Franklin Capistrano, uma moção de apoio à vereadora Amanda Gurgel.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #313131; font-family: 'Open Sans'; line-height: 28px; margin-bottom: 7.5px; margin-top: 30px; text-align: justify; word-break: break-word;">
<span style="font-size: large;">No documento, a direção do Sindicato repudia a postura do Vereador Júlio Protásio. Recentemente, Júlio acusou a professora Amanda de descumprir uma promessa de campanha e utilizar integralmente seu salário de vereadora, bem como usar a verba de gabinete. Na ocasião, Júlio Protásio disse ainda que à vereadora nunca deu aula e “ficava encostada numa biblioteca”.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #313131; font-family: 'Open Sans'; line-height: 28px; margin-bottom: 7.5px; margin-top: 30px; text-align: justify; word-break: break-word;">
<span style="font-size: large;">No ofício, o SINTE afirma que as acusações direcionadas a Amanda Gurgel são caluniosas e difamatórias, e também atingem todo o conjunto de trabalhadores, em especial os profissionais da educação pública.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #313131; font-family: 'Open Sans'; line-height: 28px; margin-bottom: 7.5px; margin-top: 30px; text-align: justify; word-break: break-word;">
<span style="font-size: large;">A direção pede ainda que os parlamentares votem os projetos que beneficiem os trabalhadores neste momento de crise econômica.</span></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #313131; font-family: 'Open Sans'; line-height: 28px; margin-bottom: 7.5px; margin-top: 30px; text-align: justify; word-break: break-word;">
<span style="font-size: large;">Confira o Ofício na íntegra <a href="https://www.dropbox.com/s/apgluwadh800hto/Mo%C3%A7%C3%A3o%20de%20Apoio%20a%20Amanda%20Gurgel.pdf?dl=0" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; box-sizing: border-box; color: #545454; text-decoration: none;" target="_blank"><span style="box-sizing: border-box;">AQUI</span></a>.</span></div>
Ozamir Limahttp://www.blogger.com/profile/08912125839741811357noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7302400164840027381.post-69689105480961619082015-12-06T15:40:00.001-08:002015-12-06T15:41:01.681-08:00SINTE/RN defende interesses da categoria em audiência do Plano Estadual da Educação<div class="desktop__read-news-crop crop" style="background-color: white; background-repeat: no-repeat; background-size: 100%; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Open Sans'; font-size: 16px; margin-bottom: 10px; word-break: break-word;">
<img alt="" class="img-responsive" src="http://sintern.org.br/wp-content/uploads/2015/12/20151203_155246-585x400.jpg" style="border: 0px; box-sizing: border-box; display: block; height: auto; max-width: 100%; vertical-align: middle; width: 730px;" /><span class="desktop__read-news-corner" style="border-bottom-color: rgb(196, 10, 20); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 3px; box-sizing: border-box; position: absolute; width: 300px;"></span></div>
<div class="desktop__read-news-content" style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Open Sans'; word-break: break-word;">
<div style="box-sizing: border-box; color: #313131; line-height: 28px; margin-bottom: 7.5px; margin-top: 30px; text-align: justify; word-break: break-word;">
<span style="font-size: large;">O investimento na educação, a implementação do conceito de identidade de gênero e a valorização profissional foram os temas destacados pelo SINTE/RN na Audiência Pública sobre o Plano Estadual de Educação. A audiência aconteceu na tarde desta quinta-feira (03), no Plenarinho da Assembleia Legislativa.</span></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #313131; line-height: 28px; margin-bottom: 7.5px; margin-top: 30px; text-align: justify; word-break: break-word;">
<span style="font-size: large;">De acordo com a coordenadora geral do SINTE/RN, professora Fátima Cardoso, o Sindicato solicitou a retirada das emendas que alteram o projeto de lei que trata da aplicação do PIB na educação pública. O SINTE também propôs a exclusão das emendas que retiram do Plano de Educação o conceito de identidade de gênero e etnia.</span></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #313131; font-size: 16px; line-height: 28px; margin-bottom: 7.5px; margin-top: 30px; word-break: break-word;">
<a href="http://sintern.org.br/wp-content/uploads/2015/12/20151203_161940.jpg" style="background: transparent; box-sizing: border-box; color: #545454; text-decoration: none;"><img alt="20151203_161940" class="aligncenter wp-image-3161" src="http://sintern.org.br/wp-content/uploads/2015/12/20151203_161940.jpg" height="300" style="border: 0px; box-sizing: border-box; vertical-align: middle;" width="400" /></a></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #313131; line-height: 28px; margin-bottom: 7.5px; margin-top: 30px; text-align: justify; word-break: break-word;">
<span style="font-size: large;">Fátima também disse que o Sindicato fez uma defesa em prol da implementação das metas 17 e 18 do PNE, que estabelecem a equiparação salarial e os planos de carreira, respectivamente.</span></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #313131; line-height: 28px; margin-bottom: 7.5px; margin-top: 30px; text-align: justify; word-break: break-word;">
<span style="font-size: large;">Ela explica que o SINTE tem uma série de discordâncias junto ao texto do Plano. Uma delas diz respeito ao conceito de meritocracia neoliberal. Isto porque tal conceito não leva em consideração alguns fatores fundamentais, como as condições de trabalho e a realidade social do profissional: “Esse conceito não mede o real mérito do profissional”, afirmou.</span></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #313131; line-height: 28px; margin-bottom: 7.5px; margin-top: 30px; text-align: justify; word-break: break-word;">
<span style="font-size: large;">A proposta do Plano de Educação apresentada é fruto do pensamento de várias organizações, inclusive o SINTE. Entretanto, Fátima reitera que o Sindicato não concorda com todo o conteúdo do Plano, uma vez que ele foi elaborado a partir da reunião de várias representações dos setores público e privado da sociedade.</span></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #313131; line-height: 28px; margin-bottom: 7.5px; margin-top: 30px; text-align: justify; word-break: break-word;">
<span style="font-size: large;">A coordenadora avisa que o Sindicato vai solicitar aos deputados a retirada de todos os pontos que diferem da “construção coletiva do plano”.</span></div>
</div>
Ozamir Limahttp://www.blogger.com/profile/08912125839741811357noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7302400164840027381.post-16477333067273621782015-09-20T19:35:00.000-07:002015-09-20T19:35:14.975-07:00Mino Carta: FHC comprou votos, comandou as privatizações, praticou estelionato eleitoral, quebrou o Brasil três vezes<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; font-size: 16px; line-height: 1.72222; margin-bottom: 10px; padding: 10px 0px 0px;">
<img alt="FHC" class=" size-full wp-image-71276 alignleft" height="336" src="http://www.viomundo.com.br/wp-content/uploads/2013/04/FHC.jpg" style="border: 0px; box-sizing: border-box; display: block; float: left; height: auto; margin: 5px 20px 20px 0px; max-width: 100%; padding: 0px; vertical-align: middle;" width="597" /></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; font-size: 16px; line-height: 1.72222; margin-bottom: 10px; padding: 10px 0px 0px; text-align: justify;">
<strong style="box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px;">Eterno golpismo</strong></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; font-size: 16px; line-height: 1.72222; margin-bottom: 10px; padding: 10px 0px 0px; text-align: justify;">
<em style="box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px;">Miúda reflexão sobre impeachment, democracia e Estado de Direito no país da casa-grande</em></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; font-size: 16px; line-height: 1.72222; margin-bottom: 10px; padding: 10px 0px 0px; text-align: justify;">
<strong style="box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px;"><a href="http://www.cartacapital.com.br/Plone/autores/mino-carta" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #337ab7; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; transition: 0.25s;">por Mino Carta, em CartaCapital, publicado 18/09/2015 06h25 </a></strong></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; font-size: 16px; line-height: 1.72222; margin-bottom: 10px; padding: 10px 0px 0px; text-align: justify;">
Na esteira do Cruzado 1, em outubro de 1986 José Sarney cometeu estelionato eleitoral logo após a vitória peemedebista nas eleições para os governos estaduais, Congresso e Assembleias, ao lançar o Cruzado 2 e arrastar o País para uma crise econômica de grande porte. A situação, complicada pelo fracasso da moratória do começo de 87, perdurou até o fim do mandato de Sarney.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; font-size: 16px; line-height: 1.72222; margin-bottom: 10px; padding: 10px 0px 0px; text-align: justify;">
Nem por isso se cogitou, em momento algum, do <em style="box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px;">impeachment</em> do ex-vice-presidente tornado presidente pela morte de Tancredo Neves, em claro desrespeito a qualquer regra do jogo pretensamente democrático.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; font-size: 16px; line-height: 1.72222; margin-bottom: 10px; padding: 10px 0px 0px; text-align: justify;">
Ao lançar o olhar além-fronteiras, temos o exemplo recente de Barack Obama, atingido em cheio pela explosão da bolha financeira de 2008, a mergulhar os Estados Unidos em uma crise de imponentes proporções. Obrigado a enfrentar a queda progressiva do valor do dólar, assoberbado pelas habituais pressões e ameaças das agências de <em style="box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px;">rating</em>, vítima de índices de aprovação cada vez mais rasos, Obama acabou sem o apoio da maioria parlamentar. Nem por isso sofreu o mais pálido risco de <em style="box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px;">impeachment</em>, mesmo porque hipóteses a respeito seriam simplesmente impensáveis aos olhos dos parlamentares americanos, mesmo republicanos.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; font-size: 16px; line-height: 1.72222; margin-bottom: 10px; padding: 10px 0px 0px; text-align: justify;">
Se a ideia já teve no Brasil razão de vingar, ao menos de ser aventada, foi em relação a <strong style="box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px;"><a href="http://www.cartacapital.com.br/revista/864/do-201cfora-fhc201d-ao-201cfora-dilma201d-3585.html" style="background-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #337ab7; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; transition: 0.25s;">Fernando Henrique Cardoso</a></strong>: comprou votos para se reeleger e comandou privatizações que assumem as feições inequívocas das maiores bandalheiras-roubalheiras da história pátria, realizadas às escâncaras na certeza da impunidade. Praticante emérito do estelionato eleitoral, fez campanha para a reeleição à sombra da bandeira da estabilidade para desvalorizar o real 12 dias depois da posse para o segundo mandato.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; font-size: 16px; line-height: 1.72222; margin-bottom: 10px; padding: 10px 0px 0px; text-align: justify;">
FHC é recordista, conseguiu quebrar o Brasil três vezes. Ao cabo, entregou a Lula um país endividado até a raiz dos cabelos e de burras vazias. Ao longo da sua trajetória presidencial, jamais se imaginou a possibilidade do seu <em style="box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px;">impeachment.</em></div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; font-size: 16px; line-height: 1.72222; margin-bottom: 10px; padding: 10px 0px 0px; text-align: justify;">
O príncipe<em style="box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px;"> </em>dos sociólogos, outrora encarado como elemento perigoso por quantos hoje o veneram, tornou-se xodó da mídia nativa e dos senhores da casa-grande. Favor irrestrito e justificado: nunca houve alguém tão capacitado para a defesa dos interesses do reacionarismo na sua acepção mais primitiva.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; font-size: 16px; line-height: 1.72222; margin-bottom: 10px; padding: 10px 0px 0px; text-align: justify;">
Hoje em dia, FHC arca com o papel de oráculo da política brasileira com invulgar destemor. Tudo dentro dos conformes, a desfaçatez, a hipocrisia e o oportunismo tucanos não têm limites. O enredo é típico, assim como já é clássico o caso de Fernando Collor, que se retirou antes de sofrer <em style="box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px;">impeachment</em>. Exemplar entrecho, de todos os pontos de vista, que vivi de perto por mais de dois anos, quando dirigia a redação de <em style="box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px;">IstoÉ</em>.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; font-size: 16px; line-height: 1.72222; margin-bottom: 10px; padding: 10px 0px 0px; text-align: justify;">
Para mim a história começa 25 anos atrás. O então repórter da <em style="box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px;">IstoÉ</em> Bob Fernandes tocaia por dois meses o operador do presidente, PC Farias. Chega a hospedar-se por algum tempo no apart-hotel, onde em São Paulo vive o tocaiado. Enfim a revista publica uma reportagem de capa sobre as façanhas do PC, em que se relata tudo aquilo que o irmão de Collor diria a <em style="box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px;">Veja</em> um ano e meio depois, com exceção dos supositórios de cocaína.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; font-size: 16px; line-height: 1.72222; margin-bottom: 10px; padding: 10px 0px 0px; text-align: justify;">
Eis aí, neste roteiro, um aspecto ineludivelmente brasileiro. Quando da reportagem, a mídia cuidou de não lhe dar eco e seguimento, ao contrário do que se daria em qualquer país democrático e civilizado.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; font-size: 16px; line-height: 1.72222; margin-bottom: 10px; padding: 10px 0px 0px; text-align: justify;">
Até então, a casa-grande suportava que o presidente cobrasse pedágios elevadíssimos em relação a obras feitas e ainda assim o imaginava adequado ao cargo de propiciador de benesses. Fora a <em style="box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px;">Veja</em>, aliás, que popularizara a definição de Collor como “caçador de marajás”.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; font-size: 16px; line-height: 1.72222; margin-bottom: 10px; padding: 10px 0px 0px; text-align: justify;">
Com o tempo, a cobrança collorida passou a ser considerada insuportável e se entendeu que valeria submeter o cobrador a um aperto sério, embora comedido. Foi a hora da entrevista do irmão, esta sim imediatamente repercutida.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; font-size: 16px; line-height: 1.72222; margin-bottom: 10px; padding: 10px 0px 0px; text-align: justify;">
A CPI convocada para cuidar do caso moeu meses de sessões inúteis à falta de provas. Não fosse <em style="box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px;">IstoÉ</em>, daria em nada. A sucursal de Brasília da revista, dirigida por João Santana, foi capaz de demonstrar a ligação entre a Casa da Dinda<em style="box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px;"> </em>e o Palácio do Planalto, e o encaminhamento do <em style="box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px;">impeachment</em> foi inevitável.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; font-size: 16px; line-height: 1.72222; margin-bottom: 10px; padding: 10px 0px 0px; text-align: justify;">
A Globo prontificou-se a chamar para as praças manifestações bastantes parecidas àquelas que pipocam de dois anos para cá, frequentadas, sobretudo, por burguesotes festeiros, enquanto a <em style="box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px;">Veja</em> ganhava o Prêmio Esso de Jornalismo, remota invenção alienígena destinada a consagrar o jogo corporativo, festival do compadrio da mídia nativa.</div>
<div style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Open Sans', sans-serif; font-size: 16px; line-height: 1.72222; margin-bottom: 10px; padding: 10px 0px 0px; text-align: justify;">
Há quem diga que estamos a transitar por uma conjuntura similar àquela, e se engana, está claro, por hipocrisia ou ignorância. O impeachment de Dilma Rousseff é totalmente impossível à luz da Constituição. Se quiserem mandar as aparências às favas, seria golpe mesmo, conforme conhecimento até do mundo mineral. Mas golpismo é inerente ao país da casa-grande. Editoriais, colunas, artigos e reportagens dos jornalões recordam, cada vez mais, os textos de 51 anos atrás.</div>
Ozamir Limahttp://www.blogger.com/profile/08912125839741811357noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7302400164840027381.post-7699961289109627742015-09-20T19:32:00.003-07:002015-09-20T19:32:36.096-07:00Jandira Feghali: A História bate à nossa porta<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.85pt; margin-bottom: 14.0pt; mso-outline-level: 2;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; letter-spacing: -.75pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Vez ou outra, a História bate à nossa porta. Podemos atender e nos
lembrar de experiências passadas bastante úteis como alertas ou podemos ignorar
e arcar com as consequências.</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; letter-spacing: -.75pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 14.0pt; letter-spacing: -.75pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br />
<br />
Por Jandira Feghali*<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: rgb(238, 238, 238); margin-bottom: 7.65pt;">
<span style="color: #333333; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 7.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-no-proof: yes;"><!--[if gte vml 1]><v:shapetype id="_x0000_t75"
coordsize="21600,21600" o:spt="75" o:preferrelative="t" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe"
filled="f" stroked="f">
<v:stroke joinstyle="miter"/>
<v:formulas>
<v:f eqn="if lineDrawn pixelLineWidth 0"/>
<v:f eqn="sum @0 1 0"/>
<v:f eqn="sum 0 0 @1"/>
<v:f eqn="prod @2 1 2"/>
<v:f eqn="prod @3 21600 pixelWidth"/>
<v:f eqn="prod @3 21600 pixelHeight"/>
<v:f eqn="sum @0 0 1"/>
<v:f eqn="prod @6 1 2"/>
<v:f eqn="prod @7 21600 pixelWidth"/>
<v:f eqn="sum @8 21600 0"/>
<v:f eqn="prod @7 21600 pixelHeight"/>
<v:f eqn="sum @10 21600 0"/>
</v:formulas>
<v:path o:extrusionok="f" gradientshapeok="t" o:connecttype="rect"/>
<o:lock v:ext="edit" aspectratio="t"/>
</v:shapetype><v:shape id="Imagem_x0020_1" o:spid="_x0000_i1025" type="#_x0000_t75"
alt=" " style='width:352.5pt;height:192pt;visibility:visible;
mso-wrap-style:square'>
<v:imagedata src="file:///C:\DOCUME~1\WINDOW~1\CONFIG~1\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image001.png"
o:title=" "/>
</v:shape><![endif]--><!--[if !vml]--><!--[endif]--></span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 7.5pt;"> <o:p></o:p></span><span style="background-color: transparent; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 7.5pt; line-height: 115%;"></span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #333333; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 7.5pt; line-height: 115%;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: rgb(238, 238, 238); margin-bottom: 7.65pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A década de 1960 ainda assovia lá fora, entre editoriais pitorescos e
ameaçadores dos jornais brasileiros de 2015. Já com 30 anos de democracia em
vigor, nosso país ainda presencia atropelos da Grande Mídia, das forças
opositoras, estrangeiras e do capital financeiro. Com uma enorme diferença:
Dilma resistirá e não passará o que vivenciou Jango.<br />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br />
<!--[endif]--><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br />
O editorial da</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"> <i><span style="background: white;">Folha de S. Paulo</span></i> <span style="background: white;">no último domingo (13) é um remake desastrado do
golpismo que assombrou o ex-presidente João Goulart há 50 anos. Foi época de
forte crise econômica e oposição midiática, em que os barões da imprensa, como
o</span> <i><span style="background: white;">Correio da Manhã</span></i><span style="background: white;">, gesticulavam diariamente com bravatas contra o
governo legitimamente empossado. E pior, atuando despudoradamente a favor de
uma intervenção militar e demonizando a Esquerda.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br />
<br />
Vale recordar a Campanha da Legalidade, forte cadeia de rádio criada pelo então
governador do Rio Grande do Sul, Brizola, e que contou com apoio de militantes
comunistas, como o ex-deputado federal e na época presidente da UNE, Aldo
Arantes. Essa iniciativa, que democratizou a comunicação naquele período,
combateu as mentiras delirantes dos grandes meios de comunicação e, com grande
mobilização dos movimentos sociais, conseguiu empossar o presidente mineiro. A
eloquência de Brizola, aliás, faz muita falta nos dias de hoje.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br />
<br />
Embora o Brasil tenha superado esse tipo de golpismo, vislumbramos a criação de
um cenário inédito, onde tentam criar em plena democracia o paradigma do
“Estado de exceção”, onde dificuldades econômicas e divergências político-ideológicas
determinam o respeito ou não ao resultado das urnas, onde a oposição foi
derrotada quatro vezes seguidas.<br />
<br />
O julgamento em andamento no TCU e no TSE não validam nenhum tipo de
movimentação a favor de intervenção do mandato de Dilma. Se prosperasse, seria
uma espécie de golpe branco, como o ocorrido no Paraguai recentemente.<br />
<br />
Dentro do Congresso Nacional, não haverá espaço para este tipo de manobra que
visa o impeachment. Por um motivo: não há qualquer amparo legal para tanto.
Empurrar essa pauta no Parlamento, como a oportunista oposição faz, é tentar, a
fórceps, criar um clima de instabilidade e ameaçar todas as políticas públicas
e o desenvolvimento em curso no Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br />
<br />
Para combater esta marcha de insanos, presidentes de partidos políticos e
líderes partidários da base aliada do governo federal assinaram juntamente
carta-aberta e, em uníssono, rejeitam a crise política que tentam insuflar nos
bastidores. Ainda que a mídia se vista de Carlos Lacerda (“Se assumir, não
poderá governar…”) e as forças retrógradas tentem avançar, não abriremos a
porta para o Golpe. A porta deve ser aberta sim, mas para a História e os
ensinamentos que traz consigo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="background: white; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br />
</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br />
<br />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br />
<!--[endif]--><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 16.85pt; margin-bottom: 12.25pt;">
<i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">*Jandira
Feghali é médica, deputada federal (RJ) e líder do PCdoB na Câmara dos
Deputados</span></i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
Ozamir Limahttp://www.blogger.com/profile/08912125839741811357noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7302400164840027381.post-24303512232018779402015-09-13T17:44:00.003-07:002015-09-13T17:44:54.078-07:00Aécio, Serra e Aloysio Nunes delatados no petrolão<div style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 21.4286px; margin-bottom: 10px;">
<span style="box-sizing: border-box;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;"><img alt="" src="http://www.diariodopoder.com.br/style/images/images/jose%20serra,%20aecio%20neves,%20aloysio%20nunes%2002.jpg" style="background: rgb(245, 245, 245); border-radius: 5px; border: 1px solid rgb(231, 231, 231); box-sizing: border-box; float: left; height: 222px; margin: 5px; max-width: 100%; padding: 8px; text-align: justify; vertical-align: middle; width: 400px;" /></span></span></span></div>
<div style="font-size: 11px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 21.4286px;">Do blog Diario do Poder – Cláudio Humberto</span></div>
<br />
<div style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 21.4286px; margin-bottom: 10px;">
<span style="box-sizing: border-box; font-size: 14px;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;">Executivos da Andrade Gutierrez implicam PSDB</span></span></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 21.4286px; margin-bottom: 10px;">
<span style="box-sizing: border-box; font-size: 14px;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Acordo de delação premiada firmado por dois executivos da construtora mineira Andrade Gutierrez, uma das integrantes do cartel de empreiteiras responsável pela roubalheira à Petrobras, envolve no esquema do Petrolão as principais lideranças do PSDB, maior partido de oposição ao governo Dilma. São citados na delação os senadores José Serra (SP), Aécio Neves (MG) e Aloysio Nunes Ferreira (SP).</span></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 21.4286px; margin-bottom: 10px;">
<span style="box-sizing: border-box; font-size: 14px;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: arial, helvetica, sans-serif;">O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) já foi indicado pelo Procurador-Geral, Rodrigo Janot, como um dos alvos da investigação da Lava Jato.</span></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 21.4286px; margin-bottom: 10px;">
<span style="box-sizing: border-box; font-size: 14px;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: arial, helvetica, sans-serif;">A Andrade Gutierrez contribuiu com R$ 19 milhões para a campanha a presidente da República do senador tucano Aécio Neves.</span></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 21.4286px; margin-bottom: 10px;">
<span style="box-sizing: border-box; font-size: 14px;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: arial, helvetica, sans-serif;">A Andrade Gutierrez também é a empreiteira que mais contribuiu com a campanha de reeleição da presidente Dilma (PT): R$ 21 milhões.</span></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 21.4286px; margin-bottom: 10px;">
<span style="box-sizing: border-box; font-size: 14px;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Queiroz Galvão, Odebrecht e OAS doaram R$ 64 milhões para Dilma e R$34 milhões para Aécio.</span></span></div>
Ozamir Limahttp://www.blogger.com/profile/08912125839741811357noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7302400164840027381.post-69418152612383694302015-09-13T17:43:00.004-07:002015-09-13T17:43:19.389-07:00Lula diz que a Veja "mentiu" sobre o Bolsa Família<div style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 21.4286px; margin-bottom: 10px;">
<span style="box-sizing: border-box;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border-image-outset: initial; border-image-repeat: initial; border-image-slice: initial; border-image-source: initial; border-image-width: initial; border-radius: 5px; font-size: 14px;"><img alt="" src="http://www.brasil247.com/images/cache/1000x357/crop/images%7Ccms-image-000455848.jpg" style="background: rgb(245, 245, 245); border-radius: 5px; border: 1px solid rgb(231, 231, 231); box-sizing: border-box; float: left; height: 143px; margin: 5px; max-width: 100%; padding: 8px; vertical-align: middle; width: 400px;" /></span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 21.4286px;">O ex-presidente Lula desmentiu a revista Veja deste fim de semana, que informou, em reportagem, que o governo federal cortou o número de beneficiários do programa de distribuição de renda Bolsa Família em decorrência do ajuste fiscal. "É mentira da Veja: o governo não cortou o Bolsa Família", escreveu Lula em sua </span><a href="https://www.facebook.com/Lula" style="-webkit-tap-highlight-color: rgb(255, 94, 153); background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; box-sizing: border-box; color: #428bca; line-height: 21.4286px; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;" target="_blank">página no Facebook</a><span style="line-height: 21.4286px;">.</span></div>
<br />
<div style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 21.4286px; margin-bottom: 10px; text-align: justify;">
<span style="box-sizing: border-box;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: arial, helvetica, sans-serif;">"O Bolsa Família não sofreu corte no Orçamento, está integralmente preservado", diz nota oficial divulgada pelo próprio programa. "Veja erra quando diz que o número de famílias beneficiárias caiu para 13,2 milhões. A folha de pagamento de setembro repassou benefícios para 13,9 milhões de famílias. O número de beneficiários vem se mantendo estável desde 2012, com a saída de quem melhora de renda e a entrada de novas famílias", esclarece o texto.</span></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 21.4286px; margin-bottom: 10px; text-align: justify;">
<span style="box-sizing: border-box;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Na nota, o Ministério do Desenvolvimento Social "reafirma seu compromisso com o Bolsa Família" e reitera que o programa "está integralmente preservado de cortes no Orçamento. Neste ano, a previsão de gastos é de R$ 27,7 bilhões". "A revista Veja poderia ter evitado o erro se tivesse procurado o ministério para checar as informações, como recomenda o bom jornalismo", conclui a nota. A iformação é do portal BR 247.</span></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 21.4286px; margin-bottom: 10px; text-align: justify;">
<span style="box-sizing: border-box;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Abaixo, a íntegra da nota:</span></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 21.4286px; margin-bottom: 10px; text-align: justify;">
<span style="box-sizing: border-box;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><em style="box-sizing: border-box;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;">NOTA DE ESCLARECIMENTO</span></em></span></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 21.4286px; margin-bottom: 10px; text-align: justify;">
<span style="box-sizing: border-box;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><em style="box-sizing: border-box;">A revista Veja desta semana mente quando diz que o governo corta benefícios do Bolsa Família para fazer o ajuste fiscal. O Bolsa Família não sofreu corte no Orçamento, está integralmente preservado.</em></span></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 21.4286px; margin-bottom: 10px; text-align: justify;">
<span style="box-sizing: border-box;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><em style="box-sizing: border-box;">Veja erra quando diz que o número de famílias beneficiárias caiu para 13,2 milhões. A folha de pagamento de setembro repassou benefícios para 13,9 milhões de famílias. O número de beneficiários vem se mantendo estável desde 2012, com a saída de quem melhora de renda e a entrada de novas famílias.</em></span></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 21.4286px; margin-bottom: 10px; text-align: justify;">
<span style="box-sizing: border-box;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><em style="box-sizing: border-box;">O governo reafirma seu compromisso com o Bolsa Família e com as rotinas de controle, para que só recebam o benefício (em média R$ 167 mensais por família) os mais pobres, com renda de até R$ 154 por pessoa da família. Para manter o programa bem focalizado, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome promove todos os anos a atualização dos cadastros e o cruzamento com outras bases de dados da União.</em></span></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 21.4286px; margin-bottom: 10px; text-align: justify;">
<span style="box-sizing: border-box;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><em style="box-sizing: border-box;">Neste ano, foram cancelados cerca de 800 mil benefícios de famílias identificadas em cruzamento de bases de dados de salários e aposentadorias (INSS, RAIS e CAGED) com renda acima do que estabelece a lei. No mesmo período, número equivalente de novas famílias passaram a receber o bolsa. Esse movimento é semelhante ao registrado no ano passado, ano eleitoral. O "pente-fino" de que Veja reclama é, portanto, uma rotina de controle muito bem sucedida que garante o foco do programa e zela pelo bom uso dos recursos públicos.</em></span></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 21.4286px; margin-bottom: 10px; text-align: justify;">
<span style="box-sizing: border-box;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><em style="box-sizing: border-box;">Além disso e diferentemente do que diz a Veja, o @Ministério Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) mantém rigorosamente o acompanhamento da frequência de crianças e jovens às aulas mensalmente, de forma a garantir a presença dos alunos na escola. </em></span></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 21.4286px; margin-bottom: 10px; text-align: justify;">
<span style="box-sizing: border-box;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><em style="box-sizing: border-box;">O MDS reitera que o Bolsa Família está integralmente preservado de cortes no Orçamento. Neste ano, a previsão de gastos é de R$ 27,7 bilhões.</em></span></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 21.4286px; margin-bottom: 10px; text-align: justify;">
<span style="box-sizing: border-box;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><em style="box-sizing: border-box;">Esse dinheiro vem mantendo milhares de famílias fora da miséria e, mais importante, garante acesso a educação, saúde e serviços.</em></span></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 21.4286px; margin-bottom: 10px; text-align: justify;">
<span style="box-sizing: border-box;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><em style="box-sizing: border-box;">A revista Veja poderia ter evitado o erro se tivesse procurado o ministério para checar as informações, como recomenda o bom jornalismo<span style="font-size: 14px;">.</span></em></span></span></div>
Ozamir Limahttp://www.blogger.com/profile/08912125839741811357noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7302400164840027381.post-65241443520991632062015-09-13T17:42:00.003-07:002015-09-13T17:42:26.846-07:00Dez anos após renúncia, Severino vê país naufragando<div style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 21.4286px; margin-bottom: 10px;">
<span style="box-sizing: border-box;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><span style="box-sizing: border-box;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border-image-outset: initial; border-image-repeat: initial; border-image-slice: initial; border-image-source: initial; border-image-width: initial; border-radius: 5px; font-size: 11px;"><img alt="" src="http://jconlineimagem.ne10.uol.com.br/imagem/noticia/2015/03/14/normal/3e93005c6e65c6dd63288cbb8b8ad832.jpg" style="background: rgb(245, 245, 245); border-radius: 5px; border: 1px solid rgb(231, 231, 231); box-sizing: border-box; float: left; height: 196px; margin: 5px; max-width: 100%; padding: 8px; vertical-align: middle; width: 400px;" /></span></span></span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 21.4286px;">Do Porgal G1 - Fernanda Calgaro e Natália Passarinho</span></div>
<br />
<div style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 21.4286px; margin-bottom: 10px; text-align: justify;">
<span style="box-sizing: border-box;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Dez anos depois de renunciar à presidência da Câmara para escapar da cassação no episódio apelidado de “mensalinho”, o ex-deputado <a href="http://g1.globo.com/politica/politico/severino-cavalcanti.html" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; box-sizing: border-box; color: #428bca; text-decoration: none;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;">Severino Cavalcanti</span></a> (PP-PE) afirmou em entrevista por telefone ao <span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;">G1</span> que a atual crise política do Brasil é a “pior possível” e sentencia: “O país está naufragando”.</span></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 21.4286px; margin-bottom: 10px; text-align: justify;">
<span style="box-sizing: border-box;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: arial, helvetica, sans-serif;">“Não podia existir coisa pior do que está acontecendo. A posição da presidente <a href="http://g1.globo.com/politica/politico/dilma.html" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; box-sizing: border-box; color: #428bca; text-decoration: none;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;">Dilma Rousseff</span></a>não é segura, não se pode confiar que vai ela vá encontrar solução. O país está naufragando”, diz.</span></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 21.4286px; margin-bottom: 10px; text-align: justify;">
<span style="box-sizing: border-box;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Severino renunciou em 21 de setembro de 2005 como desdobramento da denúncia de que cobrava propina de R$ 10 mil por mês do dono de um dos restaurantes da Câmara <em style="box-sizing: border-box;">(veja o vídeo acima)</em>. Ele resolveu deixar o comando da Casa e o mandato parlamentar para evitar um processo por quebra de decoro, que poderia levar à cassação.</span></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 21.4286px; margin-bottom: 10px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 21.4286px; margin-bottom: 10px; text-align: justify;">
<span style="box-sizing: border-box;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Aos 84 anos e sem cargo público, ele recomenda que o atual presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), adote atitude diferente da dele e não renuncie em razão da acusação de envolvimento com o esquema de corrupção da <a href="http://g1.globo.com/tudo-sobre/petrobras/" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; box-sizing: border-box; color: #428bca; text-decoration: none;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;">Petrobras</span></a> investigado pela Operação Lava Jato. Para Severino, o peemedebista deve enfrentar as acusações sem deixar o posto.</span></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 21.4286px; margin-bottom: 10px; text-align: justify;">
<span style="box-sizing: border-box;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: arial, helvetica, sans-serif;"> “Ele tem que continuar na presidência porque ainda não tem uma denúncia fundada contra ele. Eu acho que até agora não tem nada provado contra ele. E acho que o presidente da Câmara tem tomado posições boas. Ele ter derrotado o pessoal do <a href="http://g1.globo.com/tudo-sobre/pt" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; box-sizing: border-box; color: #428bca; text-decoration: none;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;">PT</span></a> foi uma coisa extraordinária. Ele derrotou o PT, que fez as maiores roubalheiras do país”, afirmou o ex-deputado do PP.</span></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 21.4286px; margin-bottom: 10px; text-align: justify;">
<span style="box-sizing: border-box;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Depois de deixar a Câmara, em 2005, Severino Cavalcanti tentou voltar como deputado no ano seguinte, mas não conseguiu votos suficientes.</span></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 21.4286px; margin-bottom: 10px; text-align: justify;">
<span style="box-sizing: border-box;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Em 2008, <a href="http://g1.globo.com/Eleicoes2008/0,,MUL786757-15725,00-EXPRESIDENTE+DA+CAMARA+SEVERINO+CAVALCANTI+E+ELEITO+PREFEITO.html" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; box-sizing: border-box; color: #428bca; text-decoration: none;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;">se elegeu prefeito</span></a> na cidade natal, João Alfredo, no agreste pernambucano. Tentou a reeleição, mas teve a candidatura impugnada pela Justiça Eleitoral com base na Lei da Ficha Limpa, pelo fato de ter renunciado para evitar a cassação.</span></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 21.4286px; margin-bottom: 10px; text-align: justify;">
<span style="box-sizing: border-box;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Afastado de cargos políticos desde então, ele se diz um “homem feliz”, fala que se “diverte” em fazer política e informa que poderá ser novamente candidato à Prefeitura de João Alfredo em 2016. Atualmente, vive em Recife.</span></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 21.4286px; margin-bottom: 10px; text-align: justify;">
<span style="box-sizing: border-box;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: arial, helvetica, sans-serif;">Leia os principais trechos da sua entrevista:</span></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 21.4286px; margin-bottom: 10px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-weight: 700; line-height: 21.4286px;">G1 – Qual é a análise que o sr. faz da crise política atual?</span></div>
<span style="box-sizing: border-box;"><div style="text-align: justify;">
<span style="box-sizing: border-box; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-weight: 700; line-height: 21.4286px;">Severino Cavalcanti </span><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; line-height: 21.4286px;">– A crise é a pior possível. Não podia existir coisa pior do que está acontecendo. A posição da presidente Dilma não é segura, não se pode confiar que vai encontrar solução. O país está naufragando.</span></div>
</span><br />
<div style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 21.4286px; margin-bottom: 10px; text-align: justify;">
<span style="box-sizing: border-box;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;">G1 – Como o sr. vê a relação entre Executivo e Legislativo depois que Eduardo Cunha passou oficialmente para a oposição e o efeito disso para a governabilidade?</span></span></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 21.4286px; margin-bottom: 10px; text-align: justify;">
<span style="box-sizing: border-box;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;">Severino Cavalcanti</span> – A governabilidade está muito difícil. Não está havendo entrosamento perfeito entre um e outro. O que tem que haver é uma solução para o destino do país. O país não pode continuar acéfalo como está. Ninguém sabe com quem precisa falar.</span></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 21.4286px; margin-bottom: 10px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-weight: 700; line-height: 21.4286px;">G1 – Como avalia a decisão do presidente Eduardo Cunha de romper com o Planalto?</span></div>
<span style="box-sizing: border-box;"><div style="text-align: justify;">
<span style="box-sizing: border-box; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-weight: 700; line-height: 21.4286px;">Severino Cavalcanti </span><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; line-height: 21.4286px;">– É o seguinte: ele está procurando fazer as coisas, mas ele só está pensando nele. Não está pensando no país. Ele precisa tomar uma posição para melhorar a situação do país. Não sei até que ponto ele vai manter isso.</span></div>
</span><br />
<div style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 21.4286px; margin-bottom: 10px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-weight: 700; line-height: 21.4286px;">G1 – Eduardo Cunha foi denunciado pelo Supremo por suspeita de envolvimento na Operação Lava Jato. O senhor acha que ele deve continuar no comando da Câmara?</span></div>
<span style="box-sizing: border-box;"><div style="text-align: justify;">
<span style="box-sizing: border-box; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-weight: 700; line-height: 21.4286px;">Severino Cavalcanti</span><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; line-height: 21.4286px;"> – Às vezes, a denúncia não tem procedência. Ele tem que continuar na presidência porque ainda não tem uma denúncia fundada contra ele. Eu acho que, até agora não tem nada provado contra ele. E acho que o presidente da Câmara tem tomado posições boas.</span></div>
</span><br />
<div style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 21.4286px; margin-bottom: 10px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-weight: 700; line-height: 21.4286px;">G1 – A que posições boas o senhor se refere?</span></div>
<span style="box-sizing: border-box;"><div style="text-align: justify;">
<span style="box-sizing: border-box; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-weight: 700; line-height: 21.4286px;">Severino Cavalcanti </span><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; line-height: 21.4286px;">– Ele ter derrotado o pessoal do PT foi uma coisa extraordinária. Ele derrotou o PT, que fez as maiores roubalheiras do país.</span></div>
</span><br />
<div style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 21.4286px; margin-bottom: 10px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-weight: 700; line-height: 21.4286px;">G1 – Mas o senhor renunciou quando surgiram as denúncias do ‘mensalinho’. Por que agora recomenda a permanência de Eduardo Cunha?</span></div>
<span style="box-sizing: border-box;"><div style="text-align: justify;">
<span style="box-sizing: border-box; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-weight: 700; line-height: 21.4286px;">Severino Cavalcanti </span><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; line-height: 21.4286px;">– É que eu queria ser prefeito de João Alfredo. E os deputados, os meus adversários, queriam tomar conta do poder. E eu não deixava. Eu tive uma vitória muito grande lá. Eu fui eleito primeiro-secretário, vice-presidente. Nenhum deputado teve o status que eu tive.</span></div>
</span><br />
<div style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 21.4286px; margin-bottom: 10px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-weight: 700; line-height: 21.4286px;">G1 – Qual sua avaliação sobre a qualidade do </span><a href="http://g1.globo.com/tudo-sobre/congresso-nacional/" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: initial; background-size: initial; box-sizing: border-box; color: #428bca; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-weight: 700; line-height: 21.4286px; text-decoration: none;">Congresso</a><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-weight: 700; line-height: 21.4286px;"> Nacional de hoje, em comparação com a época em que comandava a Câmara?</span></div>
<span style="box-sizing: border-box;"><div style="text-align: justify;">
<span style="box-sizing: border-box; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-weight: 700; line-height: 21.4286px;">Severino Cavalcanti</span><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; line-height: 21.4286px;"> – Há dez anos, não tinha essas denúncias que tem agora. O clima hoje não é bom.</span></div>
</span><br />
<div style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 21.4286px; margin-bottom: 10px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-weight: 700; line-height: 21.4286px;">G1 – Quando olha para trás, o senhor acha que tomou a decisão certa ao ter se afastado da presidência da Câmara há dez anos?</span></div>
<span style="box-sizing: border-box;"><div style="text-align: justify;">
<span style="box-sizing: border-box; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-weight: 700; line-height: 21.4286px;">Severino Cavalcanti </span><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; line-height: 21.4286px;">– Ah, não tenho dúvida nenhuma. Porque eu não tive participação nenhuma [em corrupção]. Mas havia uma pressão grande [pela minha renúncia]. Eu não estava seguindo a orientação que eles queriam na Câmara.</span></div>
</span><br />
<div style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 21.4286px; margin-bottom: 10px;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-weight: 700; line-height: 21.4286px;">G1 – Como é sua vida hoje? Pretende voltar a disputar eleições?</span></div>
<span style="box-sizing: border-box;"><div style="text-align: justify;">
<span style="box-sizing: border-box; font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-weight: 700; line-height: 21.4286px;">Severino Cavalcanti </span><span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; line-height: 21.4286px;">– Eu continuo como presidente de honra do PP. Toda ação pública que posso fazer, eu faço. Tenho diversão com a política. Eu tenho uma responsabilidade no meu município, que é João Alfredo. Eu sou um homem feliz. Não tenho problema na minha vida. Eu tenho opções, mas tenho responsabilidade. Se eu for me candidatar, vai ser a prefeito de João Alfredo<span style="font-size: 14px;">.</span></span></div>
</span>Ozamir Limahttp://www.blogger.com/profile/08912125839741811357noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7302400164840027381.post-89812889426299717252015-09-13T17:41:00.002-07:002015-09-13T17:41:28.600-07:00Cuia na mão, governadores apoiam CPMF<div style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 21.4286px; margin-bottom: 10px;">
<span style="box-sizing: border-box;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><span style="box-sizing: border-box; color: #666666;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border-image-outset: initial; border-image-repeat: initial; border-image-slice: initial; border-image-source: initial; border-image-width: initial; border-radius: 5px; font-size: 14px;"><img alt="" src="http://www.robsonpiresxerife.com/wp-content/uploads/2013/09/CPMF-charge.jpg" style="background: rgb(245, 245, 245); border-radius: 5px; border: 1px solid rgb(231, 231, 231); box-sizing: border-box; float: left; height: 314px; margin: 5px; max-width: 100%; padding: 8px; vertical-align: middle; width: 400px;" /></span></span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 21.4286px;">Os governadores de todos os partidos apoiam a volta da CPMF ou o aumento de outro tributo existente.</span></div>
<br />
<div style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 21.4286px; margin-bottom: 10px; text-align: justify;">
<span style="box-sizing: border-box;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><span style="box-sizing: border-box; color: #666666;">Consultados, mandaram recado ao Planalto dizendo que ajudam a aprová-lo no Congresso.</span></span></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 21.4286px; margin-bottom: 10px; text-align: justify;">
<span style="box-sizing: border-box;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><span style="box-sizing: border-box; color: #666666;">Para isso, cobram que a receita seja compartilhada em percentuais maiores que os números que estão sendo especulados.</span></span></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 21.4286px; margin-bottom: 10px; text-align: justify;">
<span style="box-sizing: border-box;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><span style="box-sizing: border-box; color: #666666;">Os estados não têm recursos para bancar os gastos com a Saúde e liberar receitas para fazer investimentos.</span></span></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 21.4286px; margin-bottom: 10px; text-align: justify;">
<span style="box-sizing: border-box;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><span style="box-sizing: border-box; color: #666666;">Os de oposição avisaram ao Planalto que vão trabalhar na surdina por razões político-eleitorais.</span></span></span></div>
<div style="box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, sans-serif; line-height: 21.4286px; margin-bottom: 10px; text-align: justify;">
<span style="box-sizing: border-box;"><span style="box-sizing: border-box; font-family: arial, helvetica, sans-serif;"><span style="box-sizing: border-box; color: #666666;">Não querem defender publicamente a volta da CPMF. Em 2018 tem eleição presidencial. <span style="box-sizing: border-box; font-weight: 700;"> (Ilimar Franco - O Globo<span style="font-size: 14px;">)</span></span></span></span></span></div>
Ozamir Limahttp://www.blogger.com/profile/08912125839741811357noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7302400164840027381.post-12970733108282540412015-09-13T17:38:00.001-07:002015-09-13T17:38:08.256-07:00“Fizemos pouco para conviver com a seca”<b style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a; font-family: 'Droid Sans', sans-serif; line-height: 28px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">Hudson Helder</b><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a; font-family: 'Droid Sans', sans-serif; line-height: 28px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; color: #3a3a3a; font-family: 'Droid Sans', sans-serif; line-height: 28px; text-align: justify;">Chefe de reportagem</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a; font-family: 'Droid Sans', sans-serif; line-height: 28px; text-align: justify;" /><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a; font-family: 'Droid Sans', sans-serif; line-height: 28px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; color: #3a3a3a; font-family: 'Droid Sans', sans-serif; line-height: 28px; text-align: justify;">Euzébio Maia de Souza é criador de gado leiteiro há quase 50 anos no município de Santo Antônio, na região Agreste potiguar. A experiência de vida, e de manejo na agropecuária, proporcionaram a sobrevivência em meio às adversidades ocasionadas pelas estiagens. Mas os últimos cinco anos de seca — o mais severo ciclo dos últimos 100 anos, segundo especialistas para o semiárido do Nordeste —, e principalmente a falta de políticas públicas de convivência com o fenômeno da natureza lhe trouxeram uma certeza: dias piores estão por vir para o homem do campo. A seca, para este agropecuarista e tantos outros milhares do semiárido nordestino, é tão real quanto a falta de perspectivas de soluções. “Perdi metade do meu rebanho em 2013 — cerca de 500 reses. Ela (a seca) sempre existiu, e fizemos pouco para conviver com o que a natureza oferece”, afirma. Na experiência talhada pelo tempo, Euzébio Maia aponta caminhos e desnuda uma parte da vida do agropecuarista norte-riograndense em entrevista à TRIBUNA DO NORTE. As recorrentes estiagens, segundo o empresário, só não são tão graves quanto a ausência de medidas práticas que historicamente deixaram de ser adotadas para mitigar os efeitos da falta d'água. </span><br />
<div class="foto_noticia" style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a; float: none; font-family: 'Droid Sans', sans-serif; font-weight: bold; line-height: 1.2em; margin: 0px 1em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline; width: 600px;">
<span style="background: transparent; border: 0px; box-sizing: border-box; display: block; font-style: italic; margin: 1em 0px 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">Hudson Helder</span><div style="text-align: justify;">
<img alt="Criador de gado há 50 anos no RN fala sobre prejuízos com a seca, mudanças no Programa do Leite e o endividamento dos produtores rurais" height="213" src="http://arquivos.tribunadonorte.com.br/fotos/167672.jpg" style="background: transparent; border: 0px; box-sizing: border-box; line-height: 1.2em; margin: 0px; max-width: 100%; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;" title="Criador de gado há 50 anos no RN fala sobre prejuízos com a seca, mudanças no Programa do Leite e o endividamento dos produtores rurais" width="320" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.2em;"><span style="font-size: x-small;">Criador de gado há 50 anos no RN fala sobre </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.2em;"><span style="font-size: x-small;">prejuízos com a seca, mudanças no Programa</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 1.2em;"><span style="font-size: x-small;"> do Leite e o endividamento dos produtores rurais</span></span></div>
</div>
<br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a; font-family: 'Droid Sans', sans-serif; line-height: 28px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; color: #3a3a3a; font-family: 'Droid Sans', sans-serif; line-height: 28px; text-align: justify;">Na entrevista, Euzébio Maia critica a falta de união entre as lideranças políticas e empenho dos gestores para compor um cenário menos sofrido àqueles que sobrevivem do que o campo oferece. No campo, os criadores estão endividados e com o rebanho reduzindo a cada ano de estiagem e o Programa do Leite, após a reformulação, precisa ter essas novas regras revistas, segundo ele, sob pena de inviabilizar a participação dos produtores. </span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a; font-family: 'Droid Sans', sans-serif; line-height: 28px; text-align: justify;" /><b style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a; font-family: 'Droid Sans', sans-serif; line-height: 28px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><br style="box-sizing: border-box;" />Eis a entrevista:</b><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a; font-family: 'Droid Sans', sans-serif; line-height: 28px; text-align: justify;" /><b style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a; font-family: 'Droid Sans', sans-serif; line-height: 28px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><br style="box-sizing: border-box;" />Qual sua avaliação quanto à situação da agropecuária no Estado diante desses cinco anos de seca?</b><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a; font-family: 'Droid Sans', sans-serif; line-height: 28px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; color: #3a3a3a; font-family: 'Droid Sans', sans-serif; line-height: 28px; text-align: justify;">A seca é nociva a todos os setores estabelecidos no contexto econômico do Estado. Mas sabemos que ela realmente acontece, e não há como deixar de reconhecer sua existência. Ela tem se repetido, mas nos últimos anos ocorre de forma muito cruel, e dizimando todo o poder econômico constituído pelo cidadão ao longo de algum tempo e com muita dificuldade. Vem sendo de forma tão cruel, que vem acabando com os rebanhos e a agricultura, esta já sem existir mais no Rio Grande do Norte. Há dois anos, em 2013, perdi uma quantidade bem substancial de gado. Infelizmente, a seca existe e temos que encontrar uma forma de conviver com ela, sob pena de mais cedo ou mais tarde sermos obrigados a desistir de sermos empresários rurais. Não podemos enxergar apenas sob a ótica da realização de obras — absolutamente necessárias —, mas políticas continuadas. Não é a seca, por si, que deveria causar tantos danos. É a forma de lidar com ela, que infelizmente não avançamos durante todo esse tempo.</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a; font-family: 'Droid Sans', sans-serif; line-height: 28px; text-align: justify;" /><b style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a; font-family: 'Droid Sans', sans-serif; line-height: 28px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><br style="box-sizing: border-box;" />Maioria desses efeitos decorre mais da escassez das chuvas, ou da falta de políticas públicas?</b><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a; font-family: 'Droid Sans', sans-serif; line-height: 28px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; color: #3a3a3a; font-family: 'Droid Sans', sans-serif; line-height: 28px; text-align: justify;">A seca, como disse, ocorre por motivos alheios à nossa vontade. Não temos como evitar. Agora, a falta de políticas públicas que venham realmente a permitir maior tranquilidade dentro da convivência com os períodos de seca, isso sim é triste. Falta boa vontade e empenho dos nossos políticos para se unirem e procurarem lá fora, junto ao Governo Federal, os meios que nos permitam conviver com essas secas. Deixamos chegar ao ponto de não termos sequer água para abastecimento humano, por falta de políticas públicas, investimentos e engajamento político também. Todos os políticos sabem e falam nas soluções, mas depois esquecem, e cada um vai cuidar do próprio interesse.</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a; font-family: 'Droid Sans', sans-serif; line-height: 28px; text-align: justify;" /><b style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a; font-family: 'Droid Sans', sans-serif; line-height: 28px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><br style="box-sizing: border-box;" />O Programa do Leite passou, recentemente, por mudanças. Era o momento certo para isso, e as mudanças são adequadas ao cenário da pecuária leiteira do Estado?</b><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a; font-family: 'Droid Sans', sans-serif; line-height: 28px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; color: #3a3a3a; font-family: 'Droid Sans', sans-serif; line-height: 28px; text-align: justify;">A intenção do Governo em fazer algumas modificações no programa foi certa, procurando fazer o de melhor e com os meios mais adequados para a continuidade do programa do leite. Acontece que existem cláusulas fora da realidade. Por exemplo, o problema da aquisição do leite, prevendo que seja todo adquirido no Rio Grande do Norte. Até aí é tudo muito certo e justo, como forma de ajudar o criador que acreditou no programa do leite e constituiu seus rebanhos. Mas um outro aspecto não contemplado. A quantidade de leite, estabelecida através do decreto, para continuar comprando por dia e distribuindo através das usinas, é um volume que seria dividido em duas etapas. Cinquenta por cento dessa produção seria adquirida aos pequenos produtores — os pronafianos; e acho absolutamente justo, até como forma de dar condições ao pequenininho de também sobreviver. Mas acho difícil, realmente, é encontrar essa quantidade de pronafianos porque há uma limitação dentro da própria condição de um pronafiano ter essas quantidades. Ele pode entregar até 26 litros/dia. Em um programa de 80 mil litros de leite de aquisição diária, metade a ser adquiridos a pronafianos e 40 mil litros a outros produtores, naturalmente precisaria de uma enorme quantidade desses pequenos produtores. Pode ser até que exista essa quantidade no papel — a Emater tem uma relação e um cadastro, e pode até ter listada essa quantidade de pronafianos no papel, mas não acredito que tenha essa quantidade de leite [40 mil litros/dia] para atender a essa demanda. Indo para o campo, certamente que vamos encontrar alguns desses pequenos produtores que obtiveram o crédito via Pronaf, mas ao invés de comprar a vaca, compraram uma motocicleta. O que aparece no papel pode não existir no campo.</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a; font-family: 'Droid Sans', sans-serif; line-height: 28px; text-align: justify;" /><b style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a; font-family: 'Droid Sans', sans-serif; line-height: 28px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><br style="box-sizing: border-box;" />Então essa cota de 50% do leite vindo dos pequenos criadores o senhor considera alta?</b><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a; font-family: 'Droid Sans', sans-serif; line-height: 28px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; color: #3a3a3a; font-family: 'Droid Sans', sans-serif; line-height: 28px; text-align: justify;">É uma quantidade, ao meu ver, muito alta para o nosso Estado. Se ele, o pequeno criador, não tem a vaca, não há como ter leite. E pode ter a vaca, mas sua produção não ser suficiente. É uma quantidade alta de leite. Até mesmo os assentamentos, pois conhecemos alguns e sabemos que não se produz um litro sequer de leite. Infelizmente, é a verdade. Isso preocupa muito. O governador, através do diretor da Emater, terão que verificar essa situação. Acredito que eles vão examinar, reexaminar e convocar esse povo para saber se realmente tem ou não essa quantidade de leite. Do outro lado, os 50% restantes que seriam adquiridos aos produtores, só podemos vender às usinas até o limite de 0,5% do total do leite que aquela usina tem como cota-parte de leite para venda ao Governo do Estado. Ou seja, de 80 mil litros, a usina que tiver mais terá 10%, que significa 8 mil litros de leite. Para essa usina, o produtor rural só poderá vender 0,5%. Quer dizer, 400 litros. Se ele produz 5 mil litros, ele vai fazer o que com o restante? Vai jogar fora? Se tiver que fazer isso, será desestimulado e naturalmente vai querer sair do programa. E o governo, certamente, terá dificuldade depois em adquirir o produto de um lado e do outro.</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a; font-family: 'Droid Sans', sans-serif; line-height: 28px; text-align: justify;" /><b style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a; font-family: 'Droid Sans', sans-serif; line-height: 28px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><br style="box-sizing: border-box;" />Mas já sinalizaram quanto à busca por um diagnóstico mais real quanto a capacidade de oferta?</b><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a; font-family: 'Droid Sans', sans-serif; line-height: 28px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; color: #3a3a3a; font-family: 'Droid Sans', sans-serif; line-height: 28px; text-align: justify;">Na semana passada, houve uma reunião com o diretor da Emater, e ele se propôs a convocar os pronafianos para verificar os quantitativos e quanto de fato poderiam oferecer. Também para saber se existe mesmo essa quantidade toda de forma a tranquilizar o governo.</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a; font-family: 'Droid Sans', sans-serif; line-height: 28px; text-align: justify;" /><b style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a; font-family: 'Droid Sans', sans-serif; line-height: 28px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><br style="box-sizing: border-box;" />O criador está mais endividado? E está mais difícil negociar essas dívidas?</b><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a; font-family: 'Droid Sans', sans-serif; line-height: 28px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; color: #3a3a3a; font-family: 'Droid Sans', sans-serif; line-height: 28px; text-align: justify;">As dívidas do setor primário junto às instituições financeiras tornaram-se impagáveis. O agropecuarista não tem como pagar a dívida rural. Trata-se de uma situação conhecida nacionalmente e esse endividamento, se visto pelo lado nordestino, intranquiliza qualquer pessoa. Em sã consciência, ele sabe que, mais cedo ou mais tarde, vai morrer devendo porque não tem como pagar. Para haver condição de esse produtor continuar militando na agropecuária, teria de ter a união dos políticos do seu Estado, de forma que busquem uma corrente e busquem junto ao governo federal uma solução quanto ao endividamento rural. Se não for assim, não se resolve porque às vezes o Governo Federal desconhece o que se passa no restante do país, ou em um estado pobre como é o nosso. Precisa de vontade política, e união da classe política para ir buscar. Agora mesmo, os times de futebol conseguiram através da união dos presidentes de clubes e apoio da chamada “bancada da bola”, alternativas de sobrevivência. E conseguiram. E olha que eles têm o faturamento a partir dos jogos. Mas nós, que dependemos da natureza e da chuva, não temos quem fale por nós para continuarmos vivendo. Lá, eles pressionaram e o governo dividiu a dívida em 240 meses. Para nós, no entanto, é pau. Resta para nós a execução em função das dívidas que temos, e que deixaram de ser pagas.</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a; font-family: 'Droid Sans', sans-serif; line-height: 28px; text-align: justify;" /><b style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a; font-family: 'Droid Sans', sans-serif; line-height: 28px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><br style="box-sizing: border-box;" />Onde entra nossa bancada, nesse cenário?</b><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a; font-family: 'Droid Sans', sans-serif; line-height: 28px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; color: #3a3a3a; font-family: 'Droid Sans', sans-serif; line-height: 28px; text-align: justify;">Eles precisam, acima de tudo, se unir e procurar a ministra da Agricultura e o da Fazenda e tentar um parcelamento dessa dívida; ou até mesmo o perdão. Essa, na minha opinião, seria a grande saída. Mas não é tão fácil se conseguir um perdão de dívida na situação em que se encontra o país. Mas há outras alternativas, como um projeto elaborado pelo deputado Nélio Dias [faleceu em julho de 2007], e aprovado por unanimidade, entendendo que a dívida existente naquele determinado dia deveria ser retroagida ao valor original do crédito concedido ao agropecuarista. E sobre isso fossem aplicados juros condizentes com a atividade. Aí esse valor seria negociado. Mas para tudo isso precisa ter vontade política, ou estará tudo acabado.</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a; font-family: 'Droid Sans', sans-serif; line-height: 28px; text-align: justify;" /><b style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a; font-family: 'Droid Sans', sans-serif; line-height: 28px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><br style="box-sizing: border-box;" />E essas perdas, no campo, trouxeram muita dificuldade financeira?</b><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a; font-family: 'Droid Sans', sans-serif; line-height: 28px; text-align: justify;" /><span style="background-color: white; color: #3a3a3a; font-family: 'Droid Sans', sans-serif; line-height: 28px; text-align: justify;">Fui obrigado a buscar instituições públicas financeiras para mostrar essa dificuldade e como forma de preservar o meu conceito e forma de agir com as obrigações que eu tinha contratado com determinadas instituições. Mas essa questão do endividamento ocorre, na maioria das vezes para quem trabalha no setor primário em função de condições alheias à vontade do produtor. Mas os bancos não enxergam isso, e a situação transforma-se em uma enorme bola de neve. Perdi metade do meu rebanho — algo em torno de 500 reses mortas.</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a; font-family: 'Droid Sans', sans-serif; line-height: 28px; text-align: justify;" /><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a; font-family: 'Droid Sans', sans-serif; line-height: 28px; text-align: justify;" /><b style="background: rgb(255, 255, 255); border: 0px; box-sizing: border-box; color: #3a3a3a; font-family: 'Droid Sans', sans-serif; line-height: 28px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">Qual a perspectiva de recuperação de rebanho, e de condição financeira diante desse cenário? E se tivermos mais um ano de seca?</b><span style="background-color: white; color: #3a3a3a; font-family: 'Droid Sans', sans-serif; line-height: 28px; text-align: justify;">Jamais, numa situação como essa minha, se consegue recuperar o rebanho. Aguardar essa recuperação considerando o fator tempo, seria quase infinito. Não há outras alternativas, e tivemos elevação de custos, como energia, combustível, ração, mão de obra. Ao mesmo tempo, a dívida subindo com enormes taxas de juros. E como temos que sobreviver, o pouco de gado que restou, você vai vendendo para pagar. Há ainda o aspecto de que o leite, por exemplo, não teve uma correção que acompanhasse esse custo de produção.</span><br />
<span style="background-color: white; color: #3a3a3a; font-family: 'Droid Sans', sans-serif; line-height: 28px; text-align: justify;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #3a3a3a; font-family: 'Droid Sans', sans-serif; line-height: 28px; text-align: justify;">TN</span>Ozamir Limahttp://www.blogger.com/profile/08912125839741811357noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7302400164840027381.post-8163028099313419892015-09-13T17:34:00.003-07:002015-09-13T17:34:51.429-07:00Produtores de caju estão animados com a perspectiva de bons resultados da safra<div style="background-color: white; border: 0px; color: #313231; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; letter-spacing: 0.3px; line-height: 20px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<strong>Agência Brasil</strong></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #313231; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; letter-spacing: 0.3px; line-height: 20px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Produtores de caju estão animados com a perspectiva de bons resultados da safra da fruta em 2015. O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado esta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) prevê que, este ano, a castanha de caju deverá somar 229 mil toneladas, o que representa um aumento de 113% em relação a 2014. O Ceará deve ser responsável pela maior fatia da produção. Segundo a IBGE, o estado deve produzir este ano 148 mil toneladas de castanha de caju – 64% do resultado nacional esperado.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #313231; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; letter-spacing: 0.3px; line-height: 20px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
A expectativa dos produtores cearenses é superar as 51 mil toneladas produzidas no ano passado. A Central de Cooperativas Copacaju possui seis cooperativas ativas, cada uma com cerca de 50 famílias em diferentes municípios. A presidente da entidade, Cleoneide Lima Silva, espera espantar a lembrança de um 2014 fraco. Mudanças no cultivo do cajueiro e a morte de árvores devido à severidade da seca deixaram a matéria-prima mais cara no ano passado, afetando o lucro das cooperativas, e foi preciso terceirizar a produção para poder atender o mercado.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #313231; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; letter-spacing: 0.3px; line-height: 20px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
A Copacaju comercializa castanha de caju para supermercados brasileiros e exporta para a Itália, além de fornecer a polpa do pedúnculo (parte carnosa do caju ou pseudo-fruto) para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), do governo federal.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #313231; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; letter-spacing: 0.3px; line-height: 20px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Segundo Cleoneide, a colheita do caju nos pomares deve começar em outubro e a Copacaju já se prepara para fornecer um novo produto a partir do pseudo-fruto: a cajuína. Por meio de um projeto apresentado à Fundação Banco do Brasil, a central conseguiu recursos para a compra de equipamentos para três fábricas da bebida. “Com a chegada da safra – e esperamos que ela seja boa, pois os cajueiros estão bonitos – esperamos que o preço da matéria-prima caia e que tenhamos mais sobras da produção dos cooperados para serem comercializadas.”</div>
<figure class="teaser" style="background-color: white; color: #313231; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; letter-spacing: 0.1px; line-height: 20px;"><div style="text-align: justify;">
<img alt="Desenvolvido pela Embrapa, cajueiro an?o-precoce produz mais e por mais tempo " class="Image img__fid__38586 img__view_mode__teaser attr__format__teaser" height="388" src="http://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/_agenciabrasil2013/files/styles/interna_grande/public/anao_precoce_76.jpg?itok=CW1B4lyu" style="border-radius: 3px; border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; letter-spacing: 0.1px; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;" title="" width="580" /></div>
<figcaption><div style="border: 0px; font-style: inherit; font-weight: inherit; letter-spacing: 0.3px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Desenvolvido pela Embrapa, cajueiro anão-precoce produz mais e por mais tempo<span class="author" style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Cláudio Norões/Embrapa/Divulgação </span></div>
</figcaption></figure><div style="background-color: white; border: 0px; color: #313231; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; letter-spacing: 0.3px; line-height: 20px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong style="letter-spacing: 0.3px;">Pequeno cajueiro</strong></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="letter-spacing: 0.3px;">Apesar de a safra oficial começar só em outubro, muitos cajueiros já estão frutificando em setembro graças ao cajueiro anão-precoce. Como o próprio nome diz, ele é mais baixo que o cajueiro comum, o que permite a colheita com as mãos. A espécie, que se destaca por frutificar mais cedo e por mais tempo, começou a ser desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) na década de 1950 a partir de métodos naturais de melhoramento genético, com o objetivo de atender a diferentes necessidades dos produtores, como melhor adaptação ao clima semiárido e resistência a pragas.</span></div>
<br />
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #313231; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; letter-spacing: 0.3px; line-height: 20px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Segundo Francisco Vidal, pesquisador em melhoramento genético do cajueiro da Embrapa Agroindústria Tropical, o cajueiro anão-precoce representa atualmente 18% da área plantada no Ceará, mas sua produtividade já ultrapassa a do cajueiro comum. No ano passado, a espécie foi responsável por um rendimento médio de 271 quilos de castanha por hectare, contra 104 quilos oriundos do cajueiro comum.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #313231; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; letter-spacing: 0.3px; line-height: 20px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Em tempos de seca, o pequeno cajueiro vem se destacando. “Nos tem surpreendido que, nesses anos de irregularidades climáticas, o cajueiro anão-precoce tem proporcionado safra fora de época, aumentando o período de colheita. Se vem uma chuva em um mês fora do período chuvoso, ele começa a rebrotar, floresce e produz numa época em que, normalmente, não era para produzir.”</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #313231; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; letter-spacing: 0.3px; line-height: 20px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
A tendência, segundo Vidal, é que o cajueiro anão-precoce se expanda não só pela sua capacidade produtiva maior, mas pela melhor qualidade do fruto (castanha) e pela valorização do pseudo-fruto. “Muitos novos plantios estão acontecendo agora porque a comercialização do pseudo-fruto está tomando impulso. Essa possibilidade está motivando os produtores a investir em práticas de produção, dando melhor manejo e se adequando ao sistema de cultivo. Isso também possibilita um aumento na produtividade”, explicou.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #313231; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; letter-spacing: 0.3px; line-height: 20px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
A expectativa do pesquisador é confirmada por Cleoneide. Muitos produtores da Copacaju plantaram cajueiros anão-precoces em 2014 e hoje eles já são maioria nos pomares das cooperativas. “Trabalhamos com uma castanha média, que é melhor de beneficiar. E o caju é mais doce, tem mais qualidade”, comparou.</div>
<div>
<br /></div>
Ozamir Limahttp://www.blogger.com/profile/08912125839741811357noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7302400164840027381.post-61452509439074532532015-09-13T17:33:00.003-07:002015-09-13T17:33:43.683-07:00Ciro Bottini, maior vendedor da televisão brasileira, fará palestra em Mossoró, Apodi e Pau dos Ferros<div style="background-color: white; border: 0px; color: #313231; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; letter-spacing: 0.3px; line-height: 20px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Considerado atualmente o maior vendedor da TV brasileira, o jornalista Ciro Bottini criou um estilo divertido e original na comercialização de produtos, sendo pioneiro no segmento de vendas pela televisão no país. Ele já acumula 20 anos de experiência em comunicação e com seu bom humor, clareza e muita improvisação, Ciro é reconhecido como um dos grandes nomes de vendas no país. É por esse motivo que ele foi convidado a dividir sua experiência com o público do interior do Rio Grande do Norte, durante palestras que serão realizadas nos municípios de Apodi, Mossoró e Pau dos Ferros, nos dias 16, 17 e 18 de setembro, respectivamente.</div>
<div class="leftText" style="background-color: white; border: 0px; color: #313231; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; letter-spacing: 0.3px; line-height: 20px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Os encontros fazem parte da programação do Movimento Compre do Pequeno Negócio e as inscrições podem ser realizadas nos escritórios regionais do Sebrae das cidades onde acontecem as palestras, com a doação de 2 kg de alimentos não perecíveis. Durante suas apresentações, além de contar sua trajetória de sucesso na TV e nas vendas, Bottini mostra como faz para atingir suas metas e lembra do papel do vendedor no atual cenário econômico. “Nunca foi tão importante estar treinado e motivado para enfrentas novos desafios, e isso vale para todo mundo: equipes de vendas, empresários, administradores e executivos”, lembra.</div>
<div class="leftText" style="background-color: white; border: 0px; color: #313231; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; letter-spacing: 0.3px; line-height: 20px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Energia, entusiasmo, criatividade e motivação são algumas das características apontadas por Bottini como essenciais para obter sucesso nas vendas. “Nada pode ser pior num vendedor do que a falta de entusiasmo e de alegria”, pondera. Nesse quesito, Bottini destaca ainda que a simpatia natural do nordestino conta pontos a favor na hora da venda.</div>
<div class="textInText" style="background-color: white; border: 0px; color: #313231; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; letter-spacing: 0.1px; line-height: 20px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
“Em todas as oportunidades que tive de fazer compras no nordeste, fui muito bem recebido pelo vendedor, me parece que o povo nordestino é simpático por natureza e isso é ótimo. Quem for me assistir vai aprender técnicas voltadas para potencializar ainda mais essa simpatia e conquistar cada vez mais clientes fiéis”, adianta Ciro.</div>
<div class="leftText" style="background-color: white; border: 0px; color: #313231; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; letter-spacing: 0.3px; line-height: 20px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Especialista em comunicação voltada para vendas, Bottini também fala sobre o Movimento Compre do Pequeno Negócio, realizado pelo Sebrae em todo Brasil e que desperta no consumidor a importância de comprar dessas empresas locais, desenvolvendo a economia nos bairros e municípios onde estão localizados. “Sou um grande entusiasta das iniciativas do Sebrae justamente por saber que as pequenas empresas são as grande empregadoras do país. Para evoluir elas precisam sempre desse apoio”, lembra.</div>
<div class="leftText" style="background-color: white; border: 0px; color: #313231; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; letter-spacing: 0.3px; line-height: 20px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<strong>Mais próximos dos clientes</strong></div>
<div class="leftText" style="background-color: white; border: 0px; color: #313231; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; letter-spacing: 0.3px; line-height: 20px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
De acordo com Bottini, por estar mais próximo de seus clientes os pequenos negócios possuem diferenciais que as grandes empresas não conseguem oferecer. “Eu adoro comprar do pequeno comerciante, aquele me conhece há muito tempo, sabe o nome do meu filho e tem um carinho especial com a vizinhança. Esse tipo de empresa tem um valor único e deve ser preservada, elas oferecem diferenciais que as grandes redes não conseguem oferecer por causa do tamanho, e por isso sempre mantém uma clientela fiel”.</div>
<div class="leftText" style="background-color: white; border: 0px; color: #313231; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; letter-spacing: 0.3px; line-height: 20px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Para aproveitar esse diferencial da natureza dos pequenos negócios, Ciro Bottini coloca a necessidade do investindo em capacitações. “É necessário que profissionalizem cada vez mais a gestão do negócio, mas sem perder esse algo a mais que agrega tanto valor ao negócio”, conclui. Esses e outros assuntos serão abordados durante as palestras que serão realizadas na próxima semana no Rio Grande do Norte.</div>
<div class="leftText" style="background-color: white; border: 0px; color: #313231; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; letter-spacing: 0.3px; line-height: 20px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Em Apodi dia 16 de setembro, as 19h. Na quinta-feira (17) é a vez de Mossoró, às 19h, no Hotel Vila Oeste. E no dia 18 de setembro, em Pau dos Ferros, no Kandice Recepções às 19h.</div>
<div class="leftText" style="background-color: white; border: 0px; color: #313231; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; letter-spacing: 0.3px; line-height: 20px; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
* Agência Sebrae</div>
Ozamir Limahttp://www.blogger.com/profile/08912125839741811357noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7302400164840027381.post-73621764970966516282015-09-13T17:31:00.001-07:002015-09-13T17:31:26.385-07:00Brasil tem bairro exclusivo para prostituição<div class="text-center" style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: Tahoma, Geneva, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 17.1429px; text-align: center;">
<div class="box-img" style="background: rgb(0, 0, 0); box-sizing: border-box; display: inline-block; margin-bottom: 5px; position: relative;">
<img alt="Brasil tem bairro exclusivo para prostituição" class="img-center img-responsive" src="http://www.bahianoticias.com.br/fotos/principal_noticias/178635/IMAGEM_NOTICIA_5.jpg" style="border: 0px; box-sizing: border-box; display: block; height: auto; margin: auto; max-width: 100%; vertical-align: middle;" /><div class="img-legenda" style="background-color: rgba(0, 0, 0, 0.8); bottom: 0px; box-sizing: border-box; color: white; font-weight: 700; padding: 10px; position: absolute; text-align: left; width: 380px;">
Foto: Google Street Views</div>
</div>
</div>
<div class="text-descricao" style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; font-family: Tahoma, Geneva, sans-serif; line-height: 17.1429px;">
<div id="cke_pastebin" style="box-sizing: border-box; text-align: justify;">
O Brasil tem um bairro exclusivamente voltado para a prática de prostituição. Jardim Itatinga, em São Paulo, foi criado em 1966 pelo governo militar brasileiro, e atualmente é considerado um dos maiores espaços de prostituição da América Latina. De acordo com a tese de doutorado da arquiteta, urbanista e professora Diana Helene, a decisão de criar o bairro, em uma área afastada do município – entre as rodovias Santos Dummont e Bandeirantes – foi baseada em conceitos morais e em uma divisão entre dois papéis de mulheres que não poderiam conviver juntos: "a 'santa' e 'a puta'”. Ao G1, a pesquisadora explicou que a “necessidade” do espaço vinha junto com o crescimento da população urbana, principalmente na década de 1960, devido à onda de industrialização. Ainda segundo a estudiosa, no Jardim Itatinga, as prostitutas ficam protegidas para encarnar livremente a profissão. Os clientes também ficam protegidos, de modo a não serem estigmatizados, acrescenta Diana. No bairro, tudo quase gira em torno da prostituição, com até lojas especializadas para atender as necessidades das profissionais<span style="font-size: 12px;">.</span></div>
</div>
Ozamir Limahttp://www.blogger.com/profile/08912125839741811357noreply@blogger.com0