Os dez mais da CPI dos Correios
Delcídio Amaral (PT-MS) – presidente da CPI, terminou a investigação rompido com o PT e quase deixou o partido. Foi convencido a permanecer e hoje volta a se aproximar de Lula. Atualmente, é um dos vice-líderes do governo no Senado.
Valdemar Costa Neto – indiciado por formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro, continua na presidência do antigo PL, hoje PR. Renunciou ao mandato para fugir do processo de cassação. Reelegeu-se deputado.
Fernanda Karina Somaggio – ex-secretária de Marcos Valério, ajudou a estourar o escândalo do mensalão. Tentou a carreira política pelo PMDB no ano passado, mas não conseguiu chegar à Câmara dos Deputados. Seu pai foi assassinado no início deste ano em São Paulo vítima de uma tentativa de assalto.
Roberto Jefferson – indiciado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, continua na presidência do PTB apesar da pressão de Lula para que saísse dali. Continua em guerra com o antigo PL e diz ver sinais de um novo mensalão.
José Genoino – indiciado por corrupção ativa, peculato e formação de quadrilha, o ex-presidente do PT foi eleito deputado federal em outubro último. Ao contrário dos tempos pré-mensalão, Genoino evita a imprensa e até agora não concedeu uma entrevista
Marcos Valério – indiciado por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, corrupção ativa, peculato, evasão de divisas e falsidade ideológica, deixou a sociedade das empresas de publicidade envolvidas no escândalo, a SMPB e a DNA. As duas, por sinal, faliram.
Duda Mendonça – indiciado por lavagem de dinheiro e evasão de divisas, o publicitário passou por dificuldades depois do escândalo. Teve de demitir funcionários, mas continua com contas do governo.
Osmar Serraglio (PMDB-PR) – relator da CPI, hoje ocupa a primeira-secretaria da Câmara, cargo que obteve graças a seu prestígio pessoal e contra a vontade dos deputados da base do governo.
Delúbio Soares – Ex-tesoureiro do PT, está desempregado desde o escândalo do mensalão e tem vivido às custas de doações de amigos. Pretende abrir um restaurante de comida goiana em São Paulo.
José Dirceu – indiciado por corrupção ativa, peculato e formação de quadrilha, o ex-ministro da Casa Civil virou consultor de empresas e trabalha para ser anistiado pelo Congresso.
O globo
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