RN É O 3º ESTADO DO PAÍS EM DESIGUALDADE DE RENDA
O jornal Tribuna do Norte de hoje (01/05/2007), traz uma reportagem mostrando o alto índice de desigualdade entre os mais ricos e os mais pobres, o nosso estado é o terceiro , ficando atrás apenas de Brasília e do Piauí. Essa realidade chega a ser no mínimo aterrorizante para o futuro dessas pessoas.
Transcrevo a matéria na íntegra:
O Rio Grande do Norte é o terceiro estado do país em desigualdade de renda. E os dados mais recentes do IBGE, divulgados ontem, mostram que o cenário é propício: 21,5% da população é analfabeta e os mais ricos têm rendimentos 18,8 maiores do que os mais pobres.
De acordo com a pesquisa Síntese de Indicadores Sociais 2006, baseada em números da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio (PNAD) 2005, o RN perde apenas para o Piauí e o Distrito Federal quando o assunto é desigualdade na distribuição de renda. Medido pelo Índice de Gini, esse aspecto coloca o desempenho potiguar (0,585) próximo ao de países como o Paraguai, que, em 2002, tinha o indicador em 0,578.
O analista socio-econômico do IBGE, Aldemir Freire, explica que esse índice considera fatores como renda e população e, através de um complexo cálculo matemático, confere a situação de completa igualdade de renda (0) e a completa desigualdade (1, na qual toda a renda estaria concentrada em apenas uma pessoa). “Há uma tendência de queda, mas, no RN, esse índice ainda é alto”, comenta. De acordo com o levantamento do órgão, a média brasileira caiu de 0,559 em 2004 para 0,552 em 2005.
A Síntese de Indicadores Sociais traz outros dados - de áreas como educação e situação de crianças, adolescentes e jovens - que dão pistas dos motivos que levam o RN ao alto nível de desigualdade. Entre a População Economicamente Ativa (10 anos ou mais, que estavam ocupadas na semana de coleta dos dados), as 430 mil pessoas que compõe a fatia mais pobre da população ganhavam, em média, R$ 160,1, por mês. Já os mais ricos, cerca de 110 mil pessoas (ou aproximadamente 3,6% dos habitantes do RN), recebiam R$ 3.014,52 mensais, em média - 18,8 vezes acima dos rendimentos dos mais pobres.
A educação é outro ponto deficiente que influi no rendimento laboral. No estado, 21,5% da população era analfabeta em 2005 e outros 32,3% eram analfabetos funcionais, aqueles que têm apenas o conjunto de habilidades em leitura, escrita, cálculos e ciências correspondentes a uma escolaridade mínima de quatro séries completas.
De acordo com a pesquisa Síntese de Indicadores Sociais 2006, baseada em números da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio (PNAD) 2005, o RN perde apenas para o Piauí e o Distrito Federal quando o assunto é desigualdade na distribuição de renda. Medido pelo Índice de Gini, esse aspecto coloca o desempenho potiguar (0,585) próximo ao de países como o Paraguai, que, em 2002, tinha o indicador em 0,578.
O analista socio-econômico do IBGE, Aldemir Freire, explica que esse índice considera fatores como renda e população e, através de um complexo cálculo matemático, confere a situação de completa igualdade de renda (0) e a completa desigualdade (1, na qual toda a renda estaria concentrada em apenas uma pessoa). “Há uma tendência de queda, mas, no RN, esse índice ainda é alto”, comenta. De acordo com o levantamento do órgão, a média brasileira caiu de 0,559 em 2004 para 0,552 em 2005.
A Síntese de Indicadores Sociais traz outros dados - de áreas como educação e situação de crianças, adolescentes e jovens - que dão pistas dos motivos que levam o RN ao alto nível de desigualdade. Entre a População Economicamente Ativa (10 anos ou mais, que estavam ocupadas na semana de coleta dos dados), as 430 mil pessoas que compõe a fatia mais pobre da população ganhavam, em média, R$ 160,1, por mês. Já os mais ricos, cerca de 110 mil pessoas (ou aproximadamente 3,6% dos habitantes do RN), recebiam R$ 3.014,52 mensais, em média - 18,8 vezes acima dos rendimentos dos mais pobres.
A educação é outro ponto deficiente que influi no rendimento laboral. No estado, 21,5% da população era analfabeta em 2005 e outros 32,3% eram analfabetos funcionais, aqueles que têm apenas o conjunto de habilidades em leitura, escrita, cálculos e ciências correspondentes a uma escolaridade mínima de quatro séries completas.
Além disso, de acordo com os dados do IBGE, o trabalhador formal no RN ganha R$ 591,7 por mês, abaixo da média nordestina, que é de R$ 623 mensais. Por outro lado, nas outras categorias (conta-própria, domésticos e empregadores), os valores norte-rio-grandenses ultrapassam a média do Nordeste.
Ranking dos Piores
Estados brasileiros onde a concentração de renda é maior, segundo estudo realizado pelo IBGE
Unidade da Federação
1º Distrito Federal - 0,592
2º Piauí - 0,589
3º Rio Grande do Norte - 0,585
4º Paraíba - 0,569
5º Ceará - 0,566
Estados brasileiros onde a concentração de renda é maior, segundo estudo realizado pelo IBGE
Unidade da Federação
1º Distrito Federal - 0,592
2º Piauí - 0,589
3º Rio Grande do Norte - 0,585
4º Paraíba - 0,569
5º Ceará - 0,566
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