A DOR COLETIVA DOS GAUCHOS
A jovem Thais Lopes, 19 anos, moradora de Porto Alegre, sintetiza, em entrevista hoje ao Zero Hora, principal jornal gaúcho:
"Para mim o choque foi maior do que o do 11 de Setembro, porque este acidente envolve gaúchos".
Ela fez a observação ao ouvir o amigo Manuel Falcão, 20 anos, dizer à reportagem do ZH:
"Fiquei até as 2h acompanhando as notícias. Minha reação foi de espanto, quase a mesma que senti no 11 de Setembro (atentado em que aviões atingiram as Torres Gêmeas, em Nova York, em 2001)".
O Rio Grande do sul está em estado choque por causa do acidente em São Paulo. O Vôo 3054 da TAM havia saído de lá, de Porto Alegre.
Veja aqui o perfil de cada uma das vítimas do acidente.
Saiba como está o Rio Grande, nesta reportagem do Zero Hora:
Um estado órfão
"Mesmo quem não conhecia nenhuma vítima do desastre de Congonhas se sentiu participante da tragédia e teve os gestos e as palavras ensombrecidos da manhã à noite.
Em Porto Alegre, onde a consternação era transparente em cada rosto e em cada conversa, as alegrias do cotidiano perderam a graça para moradores como a aposentada Nancy Barbosa, 71 anos. Ela costuma aguardar com ansiedade as tardes de quarta-feira, dia em que vai dançar no clube. Ontem, não encontrou ânimo para a diversão:-
Estou nervosa. Só consigo pensar na tragédia. Tive de tomar um calmante. Adoro dançar, mas seria até um desrespeito se eu fosse".
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