Nem todos os Estados vão cumprir meta do Ideb
A meta do MEC (Ministério da Educação) para o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação) é apenas a nota seis, a ser atingida em 14 anos. A maior parte dos Estados brasileiros, no entanto, vai precisar de mais tempo para conseguir esse índice.
Uma projeção feita pelo Inep/MEC (Instituto Nacional de Estatísticas e Pesquisas Educacionais), a pedido do jornal "O Estado de S. Paulo", mostra que, dos 27 Estados, 18 vão precisar de pelo menos dois anos além de 2021 para alcançar esse índice nas turmas de 1ª a 4ª séries. Em alguns casos, como Alagoas e Rio Grande do Norte, a nota só seria atingida pelo sistema público de ensino em 2031.
A meta de alcançar seis pontos em uma escala de zero a dez foi estabelecida pelo MEC levando-se em conta que essa é a média dos países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) para o mesmo nível de ensino. A OCDE reúne 30 países, incluindo Estados Unidos, Austrália, boa parte da União Européia e também México e Coréia.
A qualidade atual da educação brasileira não permite que se imagine que todos os Estados conseguirão chegar a essa média juntos, em 2021. Por isso, o ministério fixou metas individuais.
Nenhum dos 26 Estados brasileiros nem o Distrito Federal alcançam hoje uma nota no Ideb de 1ª a 4ª séries superior a cinco pontos -- e apenas o Paraná chegou a essa pontuação. Cinco deles têm médias inferiores a três pontos, sendo que Bahia, Rio Grande do Norte e Piauí são os que estão nos últimos lugares, com média de 2,6 pontos. As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".
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