quinta-feira, 6 de março de 2008

[Apodi] Fiscalização no trânsito

A população da cidade foi surpreendida ontem com a atuação do Departamento de Polícia Rodoviária Estadual (DPRE), que voltou a obrigar o uso de capacetes e a multar os veículos que estão desconformes com o Código Nacional de Trânsito. O trabalho havia sido interrompido pela Câmara Municipal no ano passado.


Segundo o tenente da Companhia de Polícia local, Aderlan Bezerra, o trabalho é de responsabilidade do DPRE, que está sob a responsabilidade do capitão Gomes. Dois policiais foram enviados para dar prosseguimento aos trabalhos. “Eu me comprometi apenas em oferecer aos oficiais alojamento, estrutura e logística”, disse Aderlan.
Os policiais estão amparados pelo Ministério Público, depois que o promotor de Justiça Hermínio Souza Perez Junior assinou documento autorizando a atuação do grupo na apreensão de veículos irregulares.


De acordo com o procedimento, serão autuados por infração administrativa os condutores que estejam trafegando com Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), popularmente conhecido como gás de cozinha, para fins automotivos.


Também serão apreendidos aqueles que forem flagrados transgredindo as normas de trânsito. O promotor tratou o trânsito de Apodi como caótico. “Recomendo ainda que, ante a situação caótica do trânsito em Apodi, seja feita regularmente uma efetiva fiscalização de trânsito”, disse o promotor no documento.


Pelo menos 70 veículos, na maioria motocicletas, foram apreendidos hoje na cidade. Uma multidão de pessoas ocupou o pátio da Companhia de Polícia, acompanhadas de um advogado e um representante do Detran, na tentativa de liberar os transportes apreendidos.
Numa conversa reservada conduzida pelo tenente Aderlan, ficou definido que os policiais usarão a prudência, resolvendo amigavelmente os casos mais simples desse primeiro dia, como as apreensões sem capacetes. Os demais ficarão detidos até que seus proprietários resolvam suas pendências.

População concorda com atitudes da Polícia

A decisão do Departamento de Polícia Rodoviária Estadual (DPRE) de retomar a fiscalização do trânsito de Apodi foi aceita com muita tranqüilidade pela população, que há muito esperava a definição direta desse trabalho.

A quantidade de mortes ocorridas no ano passado, sendo todas elas ocasionadas por condutores de motocicletas que não estavam usando o equipamento de segurança adequado, principalmente o capacete, foi a justificativa de alguns para a realização desse trabalho.

Para o diretor do escritório local da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (CAERN/Apodi), Eci de Lima, a atitude é louvável por permitir maior segurança para o trânsito da cidade. “Se está na lei, é para ser cumprido, por isso acho justo e espero que permaneça”, acrescentou.Segundo Eci, a fiscalização vai acabar também com um problema antigo. “Sem barreiras legais, muita gente de outras regiões vinha para Apodi vender motos atrasadas, adulteradas e até roubadas”, disse Eci. De acordo com ele, se tivesse acontecido alguma intervenção no passado, talvez muitas mortes tivessem sido evitadas.
De Fato

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