A crise mundial e o ensino superior privado
Mesmo com a crise financeira mundial, o setor de ensino superior privado ainda registra aumento no número de fusões e aquisiçoes. Segundo relatório desta semana da consultoria KPMG, foram 41 transações entre janeiro e setembro deste ano, um aumento de mais de 100% com relação ao acumulado em todo o ano de 2007.
No início deste mês, a Anhanguera Educacional - que vinha comprando instituições desde que a abriu seu capital na bolsa - anunciou a fusão com a Rede de Ensino LFG, da área de pós-graduação latu sensu (que não dá título de mestre ou doutor). A Anhanguera tem agora dezenas de instituições, 220 mil alunos de gradução e especializações e outros 500 mil em ensino profissionalizante.
Com esses números, a rede chegou a anunciar que seria a maior instituição de ensino superior do Brasil. Mas não há ranking oficial que confirme essa informação. O Ministério da Educação (MEC) apenas registra o número de alunos de graduação e não das especializações, o que a Anhanguera tem de sobra. Pelo critério atual, a Unip e a Estácio de Sá continuam entre as maiores, com mais de 100 mil alunos de graduação.
Segundo a KPMG, o aumento registrado no número de transações nessa área é reflexo ainda da abertura de capital recente de outras três instituições: Kroton, conhecida pelo sistema de ensino Pitágoras, a própria Estácio, do Rio, e a SEB, proprietária do COC. Os grupos conseguiram captar no mercado cerca de R$ 2 bilhões nos tempos de vagas gordas das bolsas.
Resta saber o que acontecerá agora com o ensino superior privado brasileiro no novo cenário de crise. A abertura de capital e as aquisições vinham salvando pequenas e desestruturadas instituições que não conseguiam mais sobreviver no mercado cada vez mais competitivo e com menos alunos. Com a fuga dos investidores, os estudantes precisam ficar atentos. Algumas já fecharam suas portas antes da crise e, agora, é inevitável: as universidades devem ser atingidas e certamente algumas poderão enfrentar sérias dificuldades financeiras.
No início deste mês, a Anhanguera Educacional - que vinha comprando instituições desde que a abriu seu capital na bolsa - anunciou a fusão com a Rede de Ensino LFG, da área de pós-graduação latu sensu (que não dá título de mestre ou doutor). A Anhanguera tem agora dezenas de instituições, 220 mil alunos de gradução e especializações e outros 500 mil em ensino profissionalizante.
Com esses números, a rede chegou a anunciar que seria a maior instituição de ensino superior do Brasil. Mas não há ranking oficial que confirme essa informação. O Ministério da Educação (MEC) apenas registra o número de alunos de graduação e não das especializações, o que a Anhanguera tem de sobra. Pelo critério atual, a Unip e a Estácio de Sá continuam entre as maiores, com mais de 100 mil alunos de graduação.
Segundo a KPMG, o aumento registrado no número de transações nessa área é reflexo ainda da abertura de capital recente de outras três instituições: Kroton, conhecida pelo sistema de ensino Pitágoras, a própria Estácio, do Rio, e a SEB, proprietária do COC. Os grupos conseguiram captar no mercado cerca de R$ 2 bilhões nos tempos de vagas gordas das bolsas.
Resta saber o que acontecerá agora com o ensino superior privado brasileiro no novo cenário de crise. A abertura de capital e as aquisições vinham salvando pequenas e desestruturadas instituições que não conseguiam mais sobreviver no mercado cada vez mais competitivo e com menos alunos. Com a fuga dos investidores, os estudantes precisam ficar atentos. Algumas já fecharam suas portas antes da crise e, agora, é inevitável: as universidades devem ser atingidas e certamente algumas poderão enfrentar sérias dificuldades financeiras.
Fonte:Estadão
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