terça-feira, 1 de junho de 2010

[APODI] Servidores seguem parados por melhores condições de trabalho

Os servidores públicos municipais de Apodi deverão se reunir amanhã com representantes da administração local para definir o rumo da paralisação iniciada no dia 27. De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Públicos de Apodi (Sintrapma), João Bosco Gomes, a decisão pela paralisação de advertência foi tomada pela maioria dos servidores em assembleia realizada no dia 27. "Definimos nossa pauta de reivindicações destacando cinco pontos que a prefeita Goreti Pinto ficou de atender desde o início do ano, mas até agora nada foi realizado no sentido de que as pautas fossem cumpridas. Diante dessa situação, optamos pela paralisação de advertência", acrescentou o sindicalista.

Entre os pontos estão o pagamento do piso nacional aos professores. Iniciantes com carga horária de 40 horas ganham R$ 709,00, quando deveria ser, por lei, R$ 1.312,85. É preciso reconhecer que os servidores da Saúde já têm Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) aprovado e implantado, mas não respeitado pelo Executivo. Outro ponto na pauta seria o de aumentar o salário dos servidores em 9,7%, que já deveria ter ocorrido desde janeiro passado. "Em Apodi, nem mesmo o aumento dos servidores conforme determinou o Governo Federal foi respeitado pela atual gestão. Diante disso, estamos cobrando também o retroativo", destaca João Bosco.

A realização de eleições diretas para diretor de escolas municipais com mais de cem alunos, como determina o Ministério da Educação, aparece como mais uma reivindicação dos servidores. De acordo com João Bosco, em alguns setores do serviço público, mais de 50% dos servidores estão participando da greve de advertência.

O movimento já despertou a atenção do Poder Executivo. A Secretaria de Administração de Finanças enviou ofício ao presidente João Bosco agendando uma reunião para tratar do movimento. O encontro está previsto para amanhã na sede do Executivo "O resultado dessa reunião será apresentado numa assembleia que será realizada na próxima sexta, quando decidiremos se vamos ou não continuar com a greve", afirma João Bosco.

Apesar da disposição dos sindicalistas, o chefe de gabinete, Klinger Pinto, disse que a prefeitura não reúne condições financeiras para atender todas as reivindicações.
Correio da Tarde

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