domingo, 27 de novembro de 2011

Nível das provas do primeiro dia de vestibular aumentou, dizem professores

Da redação do DIARIODENATAL.COM.BR
O nível das provas do primeiro dia do Vestibular 2012 da UFRN aumentou em relação ao exame do ano passado. A avaliação é dos professores Alexandre Pinto (Química) e Jonas Filho (Biologia). Eles fizeram as provas para sentir a dificuldade e disseram que, em geral, a média de acertos pode diminuir.

Para Alexandre Pinto, a prova de química apresentou duas questões que são passíveis de contestação. “Química apresentou alguns probleminhas. Em duas questões, havia um detalhe que pode causar contestação. Eram problemas no tratamento dos conceitos químicos”, comentou.

O professor disse que as provas do primeiro dia seguiram a mesma matriz exigida pelo Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). “O vestibular trouxe provas com o mesmo eixo temático do Enem, com a interdisciplinaridade e contextualizando com questões do cotidiano”.

Alexandre Pinto arriscou dizer que, se tivesse que apontar a prova mais difícil, apostaria em química. “A novidade, que considero positiva, foi uma questão que envolvia conhecimento em filosofia. Era para o aluno apontar a diferença entre lei e hipótese”.

Já a prova de física, segundo o professor, não apresentou grandes dificuldades. “Foi uma prova de nível médio, mas não muito difícil. Havia questões bem homogêneas. Estava bem demarcada, com a parte de mecânica, eletromagnetismo. Não vi nenhum problema de compreensão”, avaliou.

O professor Jonas Filho contou que a prova de biologia se concentrou muito em ecologia, com quatro da 12 questões objetivas. “Isso era esperado, porque ecologia é um assunto importante”, disse, acrescentando que o nível da avaliação foi “médio”.

“Houve duas ou três questões mais capciosas, em que o aluno precisa ter um senso mais apurado para não cair em pegadinha”. Jonas Filho elogiou a prova de matemática. Em sua opinião, as questões estavam “extremamente contextualizadas”. “No geral, o grau de dificuldade superou o do vestibular passado, mas não foi nada assustador”.

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