Loteria: ganhador misterioso leva a velhas suspeitas
O ganhador da mega-sena desta semana, que fez a aposta em
Brasília e retirou seus R$ 14,1 milhões em São José do Rio Preto (SP), fez
ressurgir antigas suspeitas de cartas marcadas, lavagem de dinheiro etc.
Segundo Cláudio Humberto, na sua coluna deste sábado, as suspeitas jamais foram
confirmadas, mas a Caixa intriga com sua luta para preservar a proibição de
identificar o sortudo “por razões de segurança”. O Brasil é o único que adota a
proibição: esta semana, o governo britânico mostrou o casal que levou R$ 470
milhões na loteria.Quem propôs lei obrigando a divulgação do ganhador de
loteria, como o ex-senador Gerson Camata (PMDB-ES), acabou obrigado a desistir.
O ex-senador capixaba acha que tem algo de esquisito na
proibição de divulgar vencedor de loterias: “Sofri muita pressão”, lembra ele.O
projeto de Camata previa que o apostador apenas informasse o CPF. A Caixa se
opôs, claro. “O único argumento era a segurança”, conta.A alegação de
“segurança” para esconder o ganhador de loterias é curiosa: afinal, o novo
milionário não teria dificuldades de custeá-la.
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