sábado, 16 de março de 2013

Restrições à natalidade e sexismo motivam cerca de 330 milhões de abortos na China


Restrições à natalidade e sexismo motivam cerca de 330 milhões de abortos na China
Quase 330 milhões de abortos foram praticados na China entre 1971 e 2010, segundo números do ministério da Saúde daquele país. O ministério divulgou em janeiro as estatísticas sobre as esterilizações e os abortos, antes de anunciar a fusão com a Comissão Nacional da População e de Planejamento Familiar. Desde o início dos anos 1980, o limite do número de nascimentos imposto a todos os chineses e a política do filho único para os residentes nas cidades permitiu, segundo o governo chinês, evitar 400 milhões de partos no país de maior população do mundo, que tinha 1,354 bilhão de habitantes no fim de 2012.  "O planejamento familiar será reforçado, e não enfraquecido", declarou Wang Feng, diretor adjunto da agência de reforma do setor público. "Depois da reforma, a China seguirá com sua política de planejamento familiar", afirmou o secretário-geral do governo, Ma Kai. Os abortos também serviram para a eliminação seletiva de embriões e fetos femininos, o que reduziu em dezenas de milhões o número de mulheres. O número de abortos foi superior a 10 milhões por ano entre 1982 e 1992, com picos de mais de 14 milhões em 1983 e 1991, destaca o ministério.

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