Valor investido em aluno brasileiro é três vezes menor do que em países desenvolvidos
Nos últimos anos,
cresceu o investimento público em educação. No ano 2000 o país aplicava 3,9% do
Produto Interno Bruto (PIB) na área, índice que chegou a 5,3% em 2011.
Entretanto, o valor investido por aluno anualmente ainda é muito inferior ao
que é aplicado por outros países, especialmente aqueles que contam com sistemas
de ensino mais consolidados. O investimento feito em um aluno norte-americano,
por exemplo, é seis vezes maior do que a quantia que é aplicada na educação de
um estudante brasileiro.
Os dados fazem parte do
relatório “De Olho nas Metas”, divulgado hoje (6) pelo movimento Todos Pela
Educação. A análise foi feita a partir de informações compiladas pela
Organização pela Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) sobre o gasto
anual por aluno de 35 países. Apesar de o Brasil ocupar posição de desatque no
cenário econômico mundial, o estudo aponta que o país ocupa a antepenúltima
posição, atrás de outros latino-americanos como Chile, Argentina e México. Por
ano, um aluno brasileiro recebe um investimento de US$ 2.416,10. Enquanto isso,
a média investida em um aluno dos países da OCDE é 3,45 vezes maior.
São membros permanentes
da OCDE 34 países, a maioria com alto desenvolvimento socioeconômico, embora
nem todos estejam nesse patamar, como México ou Chile. O Brasil participa como
convidado em vários estudos, da mesma forma que Rússia, China, Indonésia e
África do Sul, entre outros países emergentes.
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