sábado, 25 de maio de 2013

Homens ganham 25% mais que as mulheres, diz IBGE

Um trabalhador assalariado homem ganha 25,7% mais, na média, do que uma mulher assalariada. Já o trabalhador, homem ou mulher, com curso superior ganha em média 220% mais do que quem não tem faculdade.
Apesar da defasagem, em dois anos, o abismo entre os salários de empregados por escolaridade caiu – em 2009, a diferença de salário entre trabalhadores com e sem curso superior era de 225% -, mas o machismo ficou mais forte no mercado de trabalho – em 2009, homens ganhavam 24,1% mais.
O salário médio do trabalhador homem em 2011 foi de R$ 1.962,97, enquanto as mulheres tiveram remuneração de R$ 1.561,12. Do total de assalariados, 57,7% são homens e 42,3%, mulheres.
Já os empregados com curso superior ganhavam R$ 4.135,06, contra R$ 1.294,70, na média dos trabalhadores sem faculdade.

Maiores salários
A administração pública segue pagando os melhores salários do País, informou nesta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo dados de 2011 do Cadastro Central de Empresas (Cempre), o salário médio no setor público em 2011 foi de R$ 2.478,21, contra R$ 1.592,19 em entidades empresariais e R$ 1.691,09 em entidades sem fins lucrativos. Pelos dados do Cempre, a média salarial de 2011 ficou em R$ 1.792,61.
Pela ótica dos setores da economia, as empresas de eletricidade e gás pagam os melhores salários. Em 2011, esse setor pagou salário médio de R$ 5.567,73. Em segundo lugar vem o sistema financeiro (R$ 4.213,65), seguido dos organismos internacionais, que pagaram, na média, salário R$ 3.725,85 em 2011.
Os piores salários estão em hotéis e restaurantes, em atividades administrativas e na agricultura. Quem paga pior é o setor de alojamento e alimentação, com média de R$ 858,92 em 2011. Empresas que atuam em atividades administrativas e serviços complementares pagaram R$ 1.110,16 em 2011, enquanto a agricultura tinha salário médio de R$ 1.129,84.
Pelos dados do IBGE, o Brasil tem 5,129 milhões de empresas e outras organizações formais ativas. Desse total, 89,9% são empresas – classificadas como “entidades empresariais” -, 9,7% são entidades sem fins lucrativos e apenas 0,4% são da administração pública.

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