domingo, 19 de maio de 2013

Médicos


Fui chefe de gabinete de Rui Pereira na Secretaria de saúde do Rio Grande do Norte. Saí de lá muito decepcionado com setores e indivíduos da área médica. Acho, porém, que nada se pode comprar à atitude arrogante e egoísta que ora a categoria médica expõe através de suas entidades representativas, como a reação à criação de novas faculdades de Medicina e a importação de seis mil médicos cubanos, ainda por cima sob o argumento de que os médicos formados em Cuba são inferiores aos brasileiros. Tenha dó.

O que temem?
A reação à criação de faculdades de medicina no Brasil mostra que a reação não é a médicos cubanos, mas novos médicos, sejam de qual origem forem. Todo respeito pelos nossos profissionais, mas Cuba tem um dos melhores sistema públicos de saúde do mundo. Isso é um fato incontestável. O que temem os médicos brasileiros? O que querem as entidades médicas? Reserva de mercado, enquanto as populações pobres e afastadas das capitais carentes, profundamente carentes de atenção primária, morram à míngua. Aaaaah. Tenham dó.

Crispiniano Neto


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