Nossas escolhas determinam nosso destino ou ele é determinado por nossa genética?
É muito comum encontrarmos pessoas diabéticas sem nenhum antecedente familiar da doença. Por outro lado, vemos casos de filhos de pais diabéticos que se livram da terrível sina da doença. Casos como esses vêm comprovando que a hereditariedade nem sempre influencia o desfecho na saúde das pessoas. Somos também o produto nos nossas escolhas e estilo de vida.
Nos últimos anos, a ciência médica vem desvendando o enigma das alterações que podem comprometer nossa carga genética, mesmo quando a recebemos perfeita dos nossos pais. Trata-se da “Epigenética”, ou seja, a capacidade do ambiente em modificar o DNA causando sua lesão crônica e predispondo a ocorrência das doenças. Aqui, são nossas escolhas os determinantes do nosso destino, não a nossa herança.
Dentre os fatores lesivos ao DNA, o excesso de glicose tem comprovação mais do que certa. Em situações de excesso, o açúcar é capaz de se ligar irreversivelmente às proteínas gerando produtos altamente tóxicos às células. Isso favorece o envelhecimento e as doenças crônicas, dentre elas, a mais estudada, o diabetes.
Nesse cenário, vale a pena investir em um estilo de vida saudável através de escolhas adequedas que facilitem a manutenção dos níveis de glicose normais. Entre elas a obstinada busca pelo peso ideal através de alimentação saudável e atividade física. A epigenética é mais uma comprovação de que somos nós os determinantes do nosso destino. Não vale culpar nossos pais por esse destino ou deixá-lo nas mãos de Deus.
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