Comercialização de maconha enfrenta obstáculos nos EUA
O estado do Colorado, nos Estados Unidos, tem enfrentado dificuldades com a comercialização da maconha. Desde 1º de janeiro, a venda da droga para uso recreativo está liberada e a expectativa é de que movimente US$ 578 milhões (R$ 1,4 bi) e gere até US$ 67 milhões (R$ 159,5 mi) em impostos este ano. Para comprar é simples: a pessoa só precisa apresentar um documento que comprove que ela é maior de 21 anos. O problema é que a lei não permite que se fume em lugares públicos e restaurantes e hotéis têm proibido o consumo de maconha. Ou seja, os turistas não encontram espaço para usar a droga e quem fumar em lugar público pode receber multa de US$ 100 (R$ 236) ou até 15 dias de detenção. Empresários acreditam que 60% dos consumidores sejam de fora do Colorado,10% estrangeiros. Outro empecilho é a forma de pagamento. Como os bancos são submetidos à lei federal – que proíbe transações com empresas que lidam com "substâncias controladas" –, toda a comercialização tem que ser feita em dinheiro. As empresas também precisam se adaptar à procura. Na última semana, ao menos três grandes lojas tiveram de fechar as portas para repor o estoque da erva. Mas para o diretor de comunicação do Marijuana Policy Project, Mason Tvert, um dos principais lobistas pela aprovação da lei no Colorado, o negócio está funcionando. “Aos poucos, o Colorado mostra ao resto do mundo que regular a maconha dá certo”, complementa. As informações são da Folha.
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