sábado, 26 de julho de 2014

Alerta vermelho: saiba mais sobre os efeitos da carne bovina no organismo

Ao contrário da vermelha, a carne branca é bem vista no cenário esportivo


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A carne vermelha sempre foi apontada como uma das principais vilãs em uma alimentação saudável. Maria Fernanda Pio, nutricionista da Equipe MFPio Nutrição Esportiva e Estética, afirmou que um atleta pode incluir a carne vermelha em sua dieta para um combate, mas há ressalvas. A demora na digestão pode ocasionar queda de rendimento.
“O lutador deve se preocupar com o tipo do corte e a forma de preparo, além de ser importante a variação com as demais fontes protéicas. É também importante respeitar um hiato de horário maior, pois a digestão da carne vermelha é mais lenta do que as demais carnes, ou seja, consumir próximo aos treinos pode ocasionar diminuição da performance. Isso ocorre devido ao prejuízo na perfusão da musculatura por conta do processo digestivo mais prolongado”, disse.
Ao contrário da vermelha, a carne branca é bem vista no cenário esportivo. Para fazer essa comparação, a nutricionista recomendou que o profissional consuma o alimento, garantindo que ele não afetará sua performance, e aconselhando-o a comer peixes.
“A carne branca, além de liberada, é recomendada. O que vai ser individualizado é a quantidade de proteína que cada atleta irá consumir, sendo distribuídas entre suplementos proteicos e alimentos ricos em proteína. Alguns peixes, como a sardinha, por exemplo, são excelentes fontes de ácidos graxos poli-insaturados, fundamentais para o bom funcionamento do organismo”, afirma.
Para desmistificar um pouco sobre o “tabu” em torno da carne vermelha, Maria Fernanda revelou que o alimento contém boa quantidade de proteínas. “A carne vermelha tem maior tempo de digestão, maior quantidade de ferro e de creatina. Embora a variação não ultrapasse 15%, ela ainda é a maior fonte de proteína”, completa.

Fonte: Tatame

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