sábado, 18 de abril de 2015

Diferenças que persistem

Desigualdades de gênero no mercado de trabalho doméstico seguem muito acentuadas, segundo relatório da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM/PR), com base de dados de 2012.

Em 2012, de um total de mais de 6 milhões de pessoas de 16 anos ou mais de idade ocupadas no trabalho doméstico remunerado, mais de 92% eram mulheres e 63,4% delas eram negras. As mulheres empregadas domésticas estão em situação mais precária que os homens na mesma ocupação:
- somente 28,4% das mulheres empregadas no trabalho doméstico tinham carteira assinada, contra 50,2% dos homens na mesma ocupação
- as empregadas domésticas negras percebiam, em 2012, 86% dos rendimentos médios das empregadas domésticas brancas: R$ 546,15, frente a R$ 637,30
- os homens, por sua vez, tinham rendimentos superiores aos das mulheres: R$ 848,45, em oposição a R$ 579,81 (68% do rendimento médio dos homens)

- os homens são a grande maioria entre os jardineiros, caseiros, motoristas e as mulheres, entre as babás, faxineiras e cozinheiras.


(Fonte: Fundação Perseu Abramo)

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