domingo, 17 de maio de 2015

Mossoró vai debater o ramal Apodi da transposição do São Francisco

Seminário sobre a Integração das Bacias Hidrográficas do Nordeste com a Transposição do São Francisco. O evento será realizado no dia 29 de maio, no Hotel VillaOeste.
Integrante da comissão externa que acompanha as obras do São Francisco, Beto Rosado propôs debate em Mossoró. Foto: Gabriela Korossy / Agência Câmara
Integrante da comissão externa que acompanha as obras do São Francisco, Beto Rosado propôs debate em Mossoró. Foto: Gabriela Korossy / Agência Câmara
Professores universitários, estudantes, representantes da classe política e dos órgãos públicos envolvidos nas obras do rio São Francisco participarão no dia 29 de maio, em Mossoró, do seminário sobre a Integração das Bacias Hidrográficas do Nordeste com a Transposição do São Francisco. O evento será realizado das 14h às 19h, no auditório do Hotel VillaOeste.
Quem propôs a realização do seminário foi o deputado federal Beto Rosado (PP), um dos doze integrantes da comissão externa da Câmara que acompanha o andamento das obras no São Francisco. O potiguar está preocupado com o projeto do ramal Apodi, que receberá as águas da transposição a partir do município de Major Sales, no Alto-Oeste do Estado.
“Sem o ramal concluído, essa obra tão sonhada pela população não chegará à região Oeste, castigada há tantos anos pela falta d’água. Por isso, a cobrança é constante, mesmo com a garantia dada pelo Ministério da Integração de que o projeto do ramal está sendo concluído”, destacou o deputado.
Segundo Beto Rosado, a população precisa conhecer os impactos e as oportunidades que as obras trarão. “Esses aspectos devem ser discutidos amplamente por todos aqueles que serão beneficiados. Um dos objetivos é debater o modelo de gestão adotado para a execução do projeto e o uso eficiente dos nossos recursos hídricos com base nesse modelo.”
O evento vai contar com a parceria da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA), da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), e a presença de representantes da Comissão, dos ministérios da Integração, do Conselho Gestor do Projeto de Transposição, da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba, do Instituto de Gestão de Águas do Rio Grande do Norte e da Federação dos Municípios (FEMURN).
Orçada em R$ 8,2 bilhões e com 74% de suas obras executadas, a transposição do São Francisco deve trazer segurança hídrica a 12 milhões de pessoas de quatro estados do Nordeste Setentrional (Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte), região atingida pela pelas secas.
Entre as regiões beneficiadas pela obra estão as bacias Terra Nova, Pajeú, Brígida, Moxotó e do Agreste, em Pernambuco; do Jaguaribe e bacias metropolitanas, no Ceará; Apodi e Piranhas-Açu, no Rio Grande do Norte; Paraíba e Piranhas, na Paraíba.

Gazeta do oeste

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