sábado, 23 de junho de 2007

O ensino universitário

Nas décadas de 1990 e 2000, a legislação educacional e medidas governamentais surgidas no Brasil abrandaram as exigências para abertura de cursos universitários em todas as áreas. Vislumbrando sucesso no empreendimento, empresários da educação privada e de outras áreas investiram muito capital para expandir seus negócios, agora, no ramo do ensino superior. O veio empresarial descoberto efetivou um verdadeiro “boom” de salas de aula e ofertas de cursos diversos. Contudo, a má qualidade do ensino, as frustrações advindas da restrição do mercado de trabalho e a pífia atuação do Estado são partes da lista de problemas que eclodiram junto com a nova realidade.

A avalanche no mercado educacional trouxe preocupações significativas quanto à qualidade na formação profissional dos novos médicos, administradores, advogados, fisioterapeutas, jornalistas etc. A razão de ser desse receio da sociedade está fincada em critérios objetivos: 1) a facilidade para a abertura de novos cursos foi mais aproveitada pelos empresários do que previam os governantes; 2) a população respondeu à abertura de vagas no ensino privado, transformando-o em um negócio lucrativo; 3) a capacidade de fiscalização do governo não acompanhou o crescimento do setor; 4) a impossibilidade de completar os quadros docentes com qualidade em tão pouco tempo; dentre outros fatos, que não são meras conjecturas. O texto é do professor Gustavo leal.

1 comentários:

Anônimo

Valeu Ozamir...ótima matéria...PARABÉNS!!!

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