sábado, 23 de agosto de 2014

Duas cidades do RN possuem mais eleitores que habitantes

EDILSON DAMASCENO

Município de Severiano Melo possui 2.553 eleitores a mais que o número de habitantes


Duas cidades potiguares aparecem entre as 194 que possuem mais eleitores que habitantes em todo o Brasil. A constatação foi feita pelo site G1(www.g1.com.br) com base nos números do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
No Rio Grande do Norte, os municípios que aparecem são Severiano Melo e Passagem. Em ambas, o total de habitantes é bem inferior ao número de votantes. Em Severiano Melo, por exemplo, existem 4.674 habitantes e 7.227 eleitores. Com a devida subtração populacional, chega-se a 2.553 pessoas a mais no dia da eleição.
A questão é que, embora existam 4.674 habitantes em Severiano Melo, isso não quer dizer que todos sejam eleitores, que estejam em idade acima de 16 anos. Isso implica dizer que o número de eleitores a mais na cidade localizada na região do Médio Oeste do Rio Grande do Norte é bem maior do que o total que surge na primeira avaliação.
Severiano Melo ocupa a segunda colocação no ranking nacional, de cidade onde o número de eleitores é maior que o de habitantes. Isso em termos percentuais, porque se a questão numérica for levada em consideração, a cidade potiguar é a primeira na disparidade habitante/eleitor. O município de Oliveira de Fátima, no Tocantins, é quem lidera, conforme material jornalístico elaborado pelo portal de notícias G1. A cidade possui 1.085 habitantes e se apresenta com 1.729 eleitores. O percentual eleitor/habitante em Oliveira de Fátima é de 1,59. A taxa em Severiano Melo é de 1,55, conforme divulgou o portal de notícias.
O outro município potiguar que apresenta mais eleitores que habitantes é Passagem. Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) são de que a cidade possui 3.040 moradores, mas o total de eleitores cadastrado no Tribunal Superior Eleitoral é de 4.113. Ou seja, existem 1.073 votantes a mais ou que não moram na cidade. A comparação morador/eleitor indica percentual de 1,39.
Municípios que passaram por revisão biométrica, como Mossoró, Areia Branca e Grossos – todos localizados no Oeste do Rio Grande do Norte – apresentaram as mesmas características constatadas em Severiano Melo e Passagem. Como alguns não conseguiram comprovar residência nas cidades tampouco laços familiares ou de trabalho, tiveram que transferir seus títulos aos municípios onde moram.

Severiano Melo e Passagem não se submeteram à revisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Projeto exige graduação em pedagogia para exercício de cargos de direção e supervisão escolar

Da Agência Câmara
A Câmara dos Deputados analisa projeto que exige graduação no curso de pedagogia para quem exercer os cargos de profissionais da educação. A proposta (PL 7014/13), do deputado Ademir Camilo (Pros-MG), estabelece que os cargos de administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional em educação básica deverão ser necessariamente ocupados por pedagogo.
Atualmente, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB - Lei 9.394/96) permite o exercício de cargos de direção e supervisão escolar também por profissionais com pós-graduação em educação, mesmo que tenham graduação em outra área.
Para Camilo, um profissional com formação em qualquer outra área de graduação superior, apenas com um título de especialista em educação, não tem uma base integral e humana suficiente para atender os alunos. De acordo com o deputado, “o exercício de determinadas funções requer uma formação consistente, robusta e embasada”.
Tramitação
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Educação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:

ARRECADAÇÃO FEDERAL DE JULHO CAI PARA R$ 98,816 BILHÕES


A arrecadação tributária federal totalizou R$ 98,816 bilhões no mês passado, uma queda real de 1,6% em relação a julho de 2013. Os números foram divulgados nesta sexta-feira pela Receita Federal.

Sem descontar a inflação, a receita com impostos e contribuições teve alta de 4,8% em julho, ante mesmo mês do ano passado, quando somou R$ 94,293 bilhões.

De acordo com o secretário-adjunto da Receita Federal, Luiz Fernando Teixeira Nunes, além da atividade econômica menos aquecida, a redução dos dias úteis em julho em função da Copa do Mundo também explica o desempenho da arrecadação.  

“Sem dúvida, a quantidade menor de dias úteis faz com que haja menos negócios, a produção industrial cresça menos, haja menos venda e, consequentemente, esses resultados impactam no resultado das empresas. É parte da explicação”, afirmou.

No ano, o recolhimento de tributos federais até julho soma R$ 677,410 bilhões, praticamente estável na comparação real (aumento de 0,01%) sobre igual período do ano passado.

Fora da meta

A arrecadação dos tributos habitualmente administrados pela Receita Federal em julho registrou queda real de 2,27%, para R$ 92,759 bilhões, na comparação com o mesmo mês de 2013. Em termos nominais, houve alta de 4,09%.

No ano, essas receitas atingem R$ 650,539 bilhões, valor que representa queda real de 0,23% em relação a igual período de 2013 e avanço nominal de 5,88%.

Segundo Nunes, a previsão de crescimento real da arrecadação de receitas administradas de 2% para este ano não será atingida. “O desempenho da arrecadação em julho veio abaixo do esperado e isso compromete o percentual anual”, afirmou. Esse cenário já incorpora a entrada de recursos do Refis – programa de parcelamento especial de dívidas tributárias. No total para o ano, a Receita espera arrecadar R$ 18 bilhões com o Refis.

O secretário-adjunto não informou a nova previsão de crescimento das receitas administradas para este ano. O número só deverá ser conhecido no fim de setembro, quando será divulgado o terceiro relatório bimestral de receitas e despesas primárias.

“Estamos revendo esses números. No momento que vem o decreto estabelecemos novos indicadores e variáveis. A nova previsão oficial só sai no final do mês de setembro”, complementou Nunes.

O secretário destacou que seria “prematuro” anunciar de quanto seria o ajuste na previsão de expansão da arrecadação de administradas.

Desonerações

Além da economia em desaceleração e dos efeitos da Copa do Mundo, as desonerações tributárias também foram apontadas pela Receita como causa da queda real na arrecadação de tributos.

Segundo a Receita, o resultado decorre da redução na arrecadação do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

Os dois tributos, ligados diretamente ao desempenho das empresas, somam R$ 120,799 bilhões de janeiro a julho, uma queda real de 3,78% em relação ao mesmo período de 2014.

Além da desaceleração da atividade, em 2013 houve arrecadação extraordinária de R$ 4 bilhões referente a depósitos judiciais e venda de participação judiciária.

As desonerações tributárias concedidas sobre a folha de pagamento, cesta básica e outros, que somam R$ 58,813 bilhões em 2014 contra R$ 42,257 bilhões nos sete primeiros meses do ano passado, foram outra causa apontada pela Receita para a queda na arrecadação.

Receitas extraordinárias

A receita própria de outros órgãos federais foi de R$ 6,057 bilhões no mês passado, alta em termos reais de 9,87% na comparação com o mesmo mês de 2013.

No acumulado do ano, a arrecadação das receitas próprias de outros órgãos soma R$ 26,871 bilhões, alta real de 6,02% no comparativo anual.

Em termos nominais, as receitas próprias de outros órgãos subiram 12,56% em julho.

Fonte: Valor Econômico
Por Lorenna Rodrigues e Edna Simão 

O engodo com pele de cordeiro

O discreto charme de Marina Silva

Sérgio Saraiva, no GGN
Marina Silva personifica uma contradição sedutora, sorri para a modernidade enquanto se apresenta confiável ao conservadorismo. Depois de Collor de Mello e FHC, é o novo ilusionismo da direita.
Marina e o olhar as nuvens.
Marina é um caso de radicalismo improvável de ser posto em prática. Alimenta simultaneamente esperanças nos extremos do nosso espectro político. A extrema esquerda e a direita se unem para apoia-la. “Terceira via” paradoxal, Marina faz oposição ao centro.
Um governo Marina é a garantia da traição a um dos lados que hoje a apoiam.
No entanto, messiânica, parece trazer em si a certeza das ações necessárias para a consecução de cada uma dessas esperanças. Marina não tem a solução dos problemas, Marina é a solução. Mas uma solução que não se dá à maçada de apresentar propostas concretas.
Marina encarna um discurso de crítica ao sistema. Mas é algo pensado para ser vago, fugidio. É como olhar as nuvens. Cada um vê nelas o que quer ver, as nuvens em momento algum se responsabilizam por nossos sonhos, apenas os inspiram.
Marina tem um que de modernidade que se expressa em um falar protofilosófico que parece ser compreensível apenas aos iniciados, mas, sem dúvida, transmite confiança no que fala. E, assim, afasta o contraditório. Para fazer o contraditório é necessário entender os argumentos do interlocutor. Se o que se ouve não passar de um jogo de palavras pretensamente modernoso, como contraditá-lo?
Marina pode ser tudo, mas tola ela não é, vai adiar o quanto puder o debate sobre suas contradições.
Marina Silva é um poço de contradições.
Marina tem origem no movimento ecológico, mas há muito isso deixou de ser seu campo de militância. Alguém se lembra da última causa na qual Marina esteve à frente, dando a cara à tapa?  
Vinda das classes populares, de pequenos agricultores e extrativistas da floresta amazônica, Marina tornou-se ícone da classe média urbana do sudeste e sul. Já há tempo que o Acre deixou de ser seu referencial.
Na Folha de São Paulo, a colunista Eliane Cantanhêde, dias atrás, saudava uma das características de Marina que deve ajudá-la em muito na conquista de votos – é evangélica. Mas Marina não encarna a “nova política”, aquela na qual não se trata eleitores como se fossem parte do “curral eleitoral” do candidato?
Questionar Marina sobre sua posição em relação à descriminação do aborto é ocioso. Mas ninguém ainda perguntou à Marina a sua posição sobre o ensino religioso nas escolas públicas. Ou sobre o currículo escolar das aulas de ciências no ensino fundamental ou de biologia no ensino médio. Musa dos “verdes”, é criacionista. Sua posição sobre esses assuntos seria muito relevante para seus eleitores.
Apesar de ser lembrada pela causa ecológica, Marina é apoiada por banqueiros e industriais. A Natura e o Itaú são quase parte do seu partido. Se é que não são o seu "partido", já que o Rede ainda habita o campo das possibilidades.
Alguém já ouviu uma palavra de Marina sobre a manutenção das conquistas sociais dos últimos 12 anos? O Bolsa Família, o PROUNI, o PRONATEC, o “Mais Médicos” e a recomposição do valor do salário mínimo, por exemplo?
O que sabemos de Marina a respeito da política econômica? Que Marina defende a ortodoxia neoliberal expressa no tripé – metas de inflação, superávit primário e câmbio flutuante.
Música para os ouvidos da especulação financeira.
Metas de inflação são alcançadas, no mais das vezes, com juros altos e trazendo a inevitável redução da atividade econômica, mas altos ganhos ao setor financeiro. O superávit primário vai garantir os recursos necessários para pagar os tais juros, mas, com a redução da atividade econômica, a solução é o corte dos gastos sociais. E o câmbio flutuante garante os ganhos de capital pela simples intermediação financeira praticada por fundos de investimentos internacionais ou sediados em "paraisos fiscais" e nos coloca vulneráveis a ataques especulativos que realimentam o processo de especulação. Por fim, com a livre circulação de capitais, base da idéia de câmbio flutuante, está assegurada a expatriação integral dos lucros dos “investidores internacionais” e dos investidores internacionais. 
Algum jornalista já questionou Marina sobre isso e se isso não seria uma retomada do modelo do governo FHC?
E quanto ao papel do Banco Central na condução da política econômica? Bom, em relação a isso, Marina já se posicionou. E claro, ela é favorável à autonomia do Banco Central – não autonomia formal, mas autonomia de facto.
“Nós não defendemos a formalização da autonomia do Banco Central. Na realidade, a autonomia já faz parte das leis que pertencem a esse ramo do direito. Mesmo que (a autonomia) não seja formalizada ela se estabelece a partir do consenso social, político cultural. (Se isso fosse para o debate do Congresso), criaria um risco de colocar em discussão uma questão como essa. Se um grupo decidir que não terá autonomia, nós estaríamos diante de uma fragilização dos instrumentos de política-macro econômica que não é desejada. Não há necessidade de institucionalização”. Aqui.
Um exemplo da prolixidade a serviço da dissimulação de intenções. 
E pensar que Aécio apanhou um bocado por ter se comprometido com as tais “medidas impopulares”.
Há ainda outras questões em aberto em relação a um hipotético governo de Marina Silva.
Marina é uma adversária do agronegócio – os tais “latifundiários”.  Ocorre que o agronegócio não é mais, no Brasil, apenas a agricultura e a pecuária tradicionais. O conceito correto para nós é o da agroindústria. Trata se da nossa área de maior desenvolvimento tecnológico, um dos nossos maiores empregadores, inclusive com empregos de nível superior, e a principal fonte de exportações brasileiras e uma das nossas garantias contra a inflação.  Qual será a fonte de receitas que Marina irá buscar para substituí-lo? Turismo ecológico?
É bom que se pergunte isso a Marina. Como também sobre qual a sua opinião em relação área da mineração, da exploração do pré-sal e da geração de energia elétrica.
E sobre a privatização e o papel do Estado como indutor do desenvolvimento econômico.
Precisamos conversar sobre Marina.
Aécio não conseguiu formar empatia com o eleitor, patina na casa dos 20% de intenções de voto há meses. Só cresce agregando “in extremis” o voto de ódio antipetista. Mas nem assim as pesquisas apontam uma vitória, sequer um segundo turno é garantido. Tem, além disso, todo o passivo dos seus governos e correligionários em Minas.
Marina não. Pode-se molda-la às expectativas dos sonhadores, dos indecisos e dos insatisfeitos. E, com ela, é possível odiar o PT sem ter de baixar ao nível do calão, de mandar a presidente da República tomar no cu.
Garante a volta do conservadorismo ao poder, mas com a leveza de uma “sacerdotisa dos povos da floresta”.
Um símbolo charmoso e dissimulado como o foram os ares de modernidade e dinamismo com Collor de Mello e de intelectualidade com Fernando Henrique Cardoso. E esses governos foram o que foram.
Por tudo isso, aqueles que defendem a posição da esquerda, da social democracia, precisam muito falar sobre Marina, apontar mais uma tentativa de engodo.
Depois de Collor de Mello e FHC, Marina é o novo ilusionismo da direita.

Difícil derrotar Dilma

Dois fatores estariam sendo considerados pelos centros financeiros como empecilhos ao desejo de derrotar a presidenta Dilma em outubro: o tempo que ela terá no horário eleitoral gratuito na TV, mais do que o dobro em relação a Aécio Neves (PSDB), que, por sua vez, terá mais que o dobro do tempo de Marina; e a taxa de aprovação do governo, que segue em nível compatível aos índices que garantiram reeleições de governos anteriores. Índices de aprovação superiores a 32% de um governo sugerem vitória do candidato da "situação" em eleições.
. Nisso, os tais analistas do “mercado financeiro” têm razão. E seus temores devem ser maiores ainda ao cotejarem os avanços sociais reais, que alteram o padrão de vida do nosso povo, num País que, a despeito da crise global, caminha sem recessão nem desemprego e vê o mercado de consumo interno se expandir.

Entidades brasileiras já arrecadam quase R$ 200 mil em ‘Desafio do Balde’

Entidades brasileiras já arrecadam quase R$ 200 mil em ‘Desafio do Balde’
Foto: Reprodução / Instagram
A campanha do “Desafio do Balde” já arrecadou quase R$ 200 mil através das três principais associações brasileiras que apoiam pacientes com esclerose lateral amiotrófica (ELA). Criada nos Estados Unidos pela ALS Association, associação estadunidense que financia pesquisas dedicadas a encontrar uma cura para a doença, a campanha desafia personalidades a jogarem um balde de água gelada sobre a cabeça como forma de chamar a atenção para a doença. Quem não aceitar o desafio pode fazer uma doação para uma instituição ligada à ELA. Nos EUA, a iniciativa já rendeu US$ 53,3 milhões em doações. Entre as instituições brasileiras, a que mais recebeu doações foi a Associação Pró-Cura da ELA, com R$ 163 mil em apenas quatro dias (de segunda a quinta-feira), informou a advogada Andreza Diaferia Kuhlmann, diretora da entidade. Segundo Andrezza, o valor é 16 vezes maior do que o montante recebido pela instituição em 2013. “A campanha teve uma repercussão muito positiva tanto na divulgação da doença quanto na arrecadação de recursos”, diz. Informações do G1

Anvisa proíbe venda de lotes de paracetamol e de outros cinco remédios

Após denúncias, foram suspensos os medicamentos produzidos pelas empresas Laboratório Teuto Brasileiros, Meizler UCB Biopharma S.A e Zodiac

AVDM-Olie
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou nesta quarta-feira a suspensão da venda e distribuição de lotes de paracetamol, cetoconzol, nistatina, atorvastatina cálcica, Tabine e tamsulon. A proibição aconteceu após denúncias de consumidores, que relataram que as embalagens apresentavam outros medicamentos e até objetos, como parafuso. Entre os produtos estavam analgésicos, pomadas para tratamento de fungos e redução do colesterol.
O lote 1998101, do paracetamol 500 mg, produzido pela Laboratório Teuto Brasileiros, foi suspenso depois de um consumidor ter identificado em uma das embalagens a presença de um parafuso no lugar do comprimido. A validade do lote é novembro de 2015. A denúncia foi feita ao Procon. A empresa, que já iniciou o recolhimento voluntário do lote, informou que o produto foi distribuído em Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Bahia.
Outro produto suspenso da mesma empresa foi o comprimido de 200 mg de cetoconzol, lote 1048105. Um paciente informou que a embalagem apresentava, em vez do produto, indicado para tratamento de infecções, o medicamento atenolol 100mg. O lote suspenso havia sido distribuído para Goiás, Amazonas, Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro e São Paulo.
A Anvisa determinou ainda a suspensão do lote 8910019, validade 02/2016, do medicamento nistatina 25.000 UI/g, 60g, produzido pela Laboratório Teuto Brasileiros. De acordo com uma denúncia de consumidor, na embalagem, em vez do remédio adquirido estava neomicina+bacitracina. A nistatina é indicada para candidíase vaginal. Os lotes suspensos foram distribuídos no Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais e São Paulo. Os produtos serão recolhidos voluntariamente pelo fabricante.
Já o lote 6909006, validade 10/2015, do medicamento atorvastatina cálcica, comprimido, produzido pela mesma empresa, trazia embalagens indicando concentração de 20 mg, mas o produto encontrado era de 10 mg. O medicamento é indicado para reduzir as taxas de colesterol no sangue. A denúncia feita ao SAC do fabricante revelou que, dentro da embalagem do produto de concentração 20 mg, havia o produto de concentração 10 mg. O lote com problemas havia sido enviado para o Distrito Federal, Pará e Paraná.
O Diário Oficial de quarta-feira também traz a proibição da venda do remédio Tabine (citarabina), da empresa Meizler UCB Biopharma S.A. Ao todo, foram suspensos treze lotes do produto, indicado para o tratamento de leucemias agudas não linfocíticas. A decisão foi tomada porque o produto estava fora dos padrões de estabilidade, o que poderia indicar um prazo de validade menor do que o estampado na embalagem. A empresa vai recolher o produto.
O tamsulon, da empresa Zodiac, foi suspenso depois da comunicação da própria empresa, que identificou problemas na data de validade estampada na embalagem do remédio, usado para tratamento de hiperplasia da próstata. A gaze cirúrgica Neve Estéril também teve sua comercialização suspensa, depois de o Instituto Adolfo Lutz constatar a presença de corpo estranho de coloração escura no interior da embalagem intacta.


Fonte: Estadão

terça-feira, 5 de agosto de 2014

[ GABARITO ] CURSINHO PREPARATÓRIO PARA O IFRN

GABARITO DO 2º SIMULADO DE LÍNGUA PORTUGUESA DO CURSINHO PREPARATÓRIO PARA O IFRN, REALIZADO DIA 04-08-2014

1-B
2-D
3-B
4-C
5-C
6-A
7-B
8-A
9-A
10-C
11-B
12-D
13-A
14-C
15-D
16-C
17-C
18-C
19-B
20-A

sábado, 2 de agosto de 2014

Usar o celular enquanto dirige é a maior causa de acidente no mundo

Por mais que seja proibido, muitos motoristas ainda usam o celular enquanto estão ao volante. E isso não acontece só no Brasil. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Centro de Tecnologia Allianz (Allianz Center for Tecnology – AZT), situado em Munique, na Alemanha, que analisou as causas e consequências da distração, e constatou que um terço dos acidentes acontecem por esse motivo.

Na análise, 20% dos motoristas admitiu que escrevem mensagens de texto ou e-mails enquanto estão dirigindo, enquanto 30% apenas leem estas mensagens, mesmo “raramente” ou “ocasionalmente”.

“Escrever mensagens de texto enquanto se dirige é ainda mais perigoso do que usar o telefone, porque os olhos, mãos e mente estão altamente envolvidos”, disse o Dr. Jörg Kubitzki, pesquisador de acidentes do AZT e autor do estudo.

Já 40% dos entrevistados disseram que fazem ligações telefônicas sem o uso do viva-voz, mesmo sabendo que é algo proibido. Por outro lado, aproximadamente 60% das pessoas consideram o uso de telefone celular como uma das formas mais perigosas de se distrair no trânsito.

O risco de acidente aumenta de 2 a 5 vezes se o motorista está utilizando um celular, independentemente se estiver segurando na mão ou no modo viva-voz. Nos acidentes registrados nos últimos três anos, 43% dos entrevistados admitiram estar usando um telefone celular, contra 26% que não estavam.

A distração do motorista também é uma das causas de acidentes, assim como o estresse e o cansaço, apesar de que muitos entrevistados não acreditaram que são suficientes para causarem um acidente: 72% das pessoas se disseram distraídas por eventos fora do veículo ou pelos passageiros do automóvel. Outro causador de acidentes é tentar segurar algum objeto que caiu dentro do carro, o que aumenta o risco em cerca de 15%. Ajustar o banco e retrovisores e colocar o cinto de segurança com o veículo em movimento também pode gerar alguma colisão.


Fonte:IG

Bancos versus Dilma

 Expansão do crédito: Dieese aponta por que bancos privados estão arredios a Dilma


Instituições privadas seguem ideário da austeridade e cortam oferta de empréstimos. Bancos públicos, por outro lado, ampliam carteiras duas vezes mais rápido e já detêm 48,1% do mercado

Diego Sartorato

Não são apenas os partidos e candidatos que formulam projetos a serem debatidos durante as campanhas eleitorais: organizações da sociedade civil e entidades privadas também avaliam quais mudanças na condução do poder público são necessárias para garantir o atendimento de interesses singulares ou coletivos. Algumas dessas plataformas "setoriais" são tornadas públicas, mas nem todas, especialmente quando se referem a interesses empresariais, seja pelo sigilo do planejamento nos negócios, seja porque há objetivos patronais inconfessáveis à opinião pública, a regra é que os interesses econômicos de setores poderosos sejam discutidos privativamente.

Para as eleições presidenciais deste ano, porém, empresas do mercado financeiro, central no capitalismo e no jogo político brasileiro, romperam o silêncio habitual e têm tomado posição agressivamente contrária à reeleição da presidenta Dilma Rousseff (PT). Nas últimas semanas, o banco espanhol Santander divulgou análise em que previa cenário econômico negativo caso Dilma se reeleja, mesma prática adotada por diversas consultorias que atendem a investidores do mercado financeiro. Por meio de estudo encomendado ao Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper) e divulgado pela Folha de S.Paulo, o setor chegou até a conferir valor concreto a cada ponto percentual perdido por Dilma nas pesquisas eleitorais: seriam US$ 801 milhões a mais investidos em ações de estatais a cada vez que a vitória da oposição se mostrasse mais provável do que no levantamento anterior.

Um dos motivos para a campanha agressiva do setor financeiro, como visto apenas às vésperas da primeira eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2002, está em estudo divulgado pelo Dieese sobre o desempenho dos bancos em 2013. De acordo com o levantamento, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, ambos públicos, conquistaram 48,1% do mercado de crédito no país no ano passado e seguem ampliando as carteiras de crédito em ritmo duas vezes superior aos bancos privados nacionais (que detêm 38% das carteiras) e três vezes superior ao crescimento das empresas estrangeiras (com 13,9% dos contratos de crédito). Não conta, para o levantamento do Dieese, o BNDES que, em 2013, investiu R$ 514,5 bilhões em consumo e infraestrutura.

As instituições públicas foram as principais responsáveis pelo crescimento, entre 2002 e 2013, da relação entre volume de crédito e Produto Interno Bruto (PIB). Há 12 anos, o crédito disponível no país somava 23,8% do PIB; hoje, são 55,8%. Entre 2008 e 2013, mudou também o perfil do microcrédito: se há seis anos os pequenos empréstimos tinham 73% do volume destinados ao consumo, em 2013 apenas 10% foram voltados a essa modalidade. Os outros 90% foram empenhados em micro e pequenas empresas (MPEs), setor que mais cria emprego e renda no Brasil – em 2013, de acordo com o Sebrae, 85% dos empregos com carteira assinada foram abertos nele.

O momento e a motivação dos bancos públicos e privados são bastante distintos: enquanto os primeiros seguem a diretriz do governo federal de ampliar o acesso e baratear o crédito com o objetivo de fortalecer o poder de consumo das famílias e evitar os piores efeitos da crise econômica mundial, os bancos privados seguem a direção oposta. Demitem trabalhadores (foram 10 mil dispensas em 2013) e ampliam taxas e juros para garantir a rentabilidade.

O Itaú, por exemplo, que teve o maior lucro da história do sistema financeiro brasileiro no ano passado (R$ 15,6 bilhões), aumentou em 12,8% seus ganhos, principalmente por meio de cobranças de serviços e taxas. Já o Banco do Brasil, por meio da ampliação de sua atuação no mercado, foi relativamente mais bem-sucedido e aumentou o lucro líquido em 29,1% em relação a 2012.

Desde 2008, quando os mercados de capitais se desequilibraram nas potências econômicas, o Brasil aplica políticas anticíclicas de incentivo ao setor produtivo e ao consumo, com manutenção de um baixo índice de desemprego e intensificação da transferência de renda, solução oposta à adotada pela zona do Euro e no campo de influência dos Estados Unidos. Nesses países, houve corte de investimentos públicos e distribuição de pacotes de amparo ao sistema financeiro. O FED, banco central norte-americano, por exemplo, injeta US$ 75 bilhões mensais no mercado financeiro atualmente.

Os bancos brasileiros, que atuam nas mesmas linhas gerais de suas contrapartes internacionais, parecem estar à espera do mesmo tratamento: tanto Aécio Neves quanto Eduardo Campos, candidatos a presidente por PSDB e PSB, sinalizaram ao setor financeiro que estão dispostos a tomar medidas "impopulares" para a economia, eufemismo para reformas no sentido de reverter a política focada na geração de empregos e maior aproximação com o modelo econômico norte-americano.

Já os governos petistas, a partir de 2003, embora tenham garantido lucros astronômicos ao setor (que foi de um lucro global de R$ 4,8 bilhões em 2000 para R$ 46,6 bilhões em 2010), tomaram decisões importantes para que os bancos públicos fossem capazes de induzir e equilibrar o mercado financeiro, e, para tanto, até impediram privatizações. Em 2008, o então governador de São Paulo, José Serra (PSDB), colocou à venda o último banco público do governo estadual, a Nossa Caixa. Luiz Inácio Lula da Silva, então em seu segundo mandato como presidente, acertou a compra da empresa pelo Banco do Brasil por R$ 5,3 bilhões. Em 2009, o Banco do Brasil pagou mais R$ 4,3 bilhões por 50% do Banco Votorantim, em nova ação agressiva de tomada de mercado.


O estudo do Dieese aponta, como um dos indicadores do sucesso da aposta no crédito, o fato de que 2013 registrou os patamares de inadimplência mais baixos já observados, com média de 3% de compromissos financeiros descumpridos por clientes de bancos privados e na casa de 1% entre clientes de bancos públicos. O cenário é próximo do descrito pela presidenta Dilma em pronunciamento para o 1º de maio de 2012, quando enviou recado bastante direto para o sistema financeiro.

Os 5 políticos mais ricos do Brasil

Conheça os 5 políticos mais ricos do Brasil.

Ao todo, os cinco citados na matéria apresentam um patrimônio estimado de quase 3,2 bilhões de dólares.

Confira abaixo:

1. Lírio Albino Parisotto (PMDB-AM) – US$ 1,9 bilhão: político mais rico do Brasil, Parisotto é o segundo suplente do senador Eduardo Braga, do Amazonas, e é um dos maiores investidores no mercado de ações do Brasil.

2. Blairo Borges Maggi (PR-MT) – US$ 960 milhões: o homem mais poderoso da agricultura no Brasil, Maggi já recebeu o prêmio “Motosserra de Ouro” do Greenpeace em 2005, quando ele era o governador do Mato Grosso. Hoje, ele é senador pelo mesmo estado, e um dos proprietários do Grupo André Maggi, maior produtor de soja do mundo.

3. Marcelo Beltrão de Almeida (PMDB-PR) – US$ 200 milhões: Almeida é herdeiro da CR Almeida, uma das maiores construtoras do Brasil, fundada pelo pai dele, Cecilio do Rego Almeida. Exerceu dois mandatos de vereador em Curitiba e atualmente está considerando uma candidatura ao senado em 2015. Almeida também possui uma participação na EcoRodovias, uma das maiores concessionárias de rodovias do país.

4. Otaviano Olavo Pivetta (PDT-MT)– US$ 100 milhões: prefeito de Lucas do Rio Verde, uma pequena cidade do Mato Grosso, Pivetta foi eleito para seu segundo mandato em 2012. Após a eleição, foi acusado de compra de votos durante a sua campanha, mas inocentado de todas as acusações pelo Tribunal Superior Eleitoral do Brasil no ano passado. Pivetta é o maior acionista individual na capital aberto Vanguarda Agro, um dos maiores produtores de grãos do Brasil.

5. Paulo Salim Maluf (PP-SP) – US$ 33 milhões: figura polêmica no país, Maluf também está na lista dos procurados da Interpol por acusações de conspiração, furto e propina. Ex-governador e prefeito de São Paulo, foi acusado de corrupção ao longo das quatro décadas de sua carreira política, embora ele nunca tenha sido condenado pelos tribunais brasileiros. Sua família tem o controle acionário da Eucatex, uma das maiores fornecedoras de materiais para as indústrias de construção e de móveis no Brasil.


Forbes 

No RN, 60% das escolas precisam de reparo nas instalações elétricas


                   Os problemas são vários e pioram cada vez mais, à medida que reparos pontuais deixam de ser feitos pelas escolas. Ao longo dos anos,o quadro piorou e hoje 60% das escolas da rede pública estadual precisam de reparos em suas instalações elétricas. Durante serviços de reforma e expansão das unidades, também estão sendo feitas, segundo a Secretaria de Estado da Educação e Cultura (Seec), obras de acessibilidade para cadeirantes, mas ainda abrange apenas 30% da rede.

“Quase todo dia temos uma escola para resolver um problema”, resume o coordenador de Engenharia da Seec, Clécio Martins. Ele conta que o problema relativo à parte elétrica ocorre porque a maioria das 686 escolas são construções antigas – várias têm entre 40 e 60 anos, algumas passando dos 100 – e ficaram subdimensionadas para a demanda, cada vez maior, de equipamentos eletroeletrônicos.
Quando assumiu o cargo, em setembro de 2011, Martins tinha a questão estrutural como principal problema da rede, atingindo a maioria das unidades. Entre 2011 e 2014, ele conta que foram executadas cerca de 400 obras, das quais 108 escolas passaram por pequenos reparos de manutenção neste ano, somando R$ 1,955 milhão. Já em obras de reforma, foram empregados R$ 6,463 milhões em 2014, somando R$ 8,4 milhões de recursos próprios.

Nas unidades, os problemas se manifestam nas paredes, tetos, portas e algumas salas. Na Escola Estadual Jean Mermoz, no Bom Pastor, os problemas surgem na calçada. Sem saneamento, assim como o restante da rua São Francisco, o esgoto a céu aberto corre pela rua. Ao entrar na escola, construída em 1974, a estrutura simples tem falhas de pintura em paredes, grades e janelas.

O diretor Antônio Fernandes atribui as vidraças quebradas e falhas nas telhas aos alunos. “O dinheiro que recebemos para reparos é suficiente para fazer muita coisa, mas falta os alunos aprenderem a cuidar”. Começou em junho o conserto da cisterna, de dois sumidouros, pintura, e conserto de fechaduras e cadeados.

A Escola Estadual 12 de Outubro, no Km-6, tem paredes mofadas, cadeiras quebradas e tomadas com fios expostos. Apesar de datar de 1970, o prédio nunca passou por reforma estrutural, só pequenos reparos. Ainda assim, a vice-diretora Marineide de Oliveira conta que a última pintura foi feita há quase quatro anos. Hoje, trabalha-se na troca de lâmpadas e reparos no piso interno.

A Escola Estadual Atheneu Norte-Riograndense está há quase dez meses em obras, que deve terminar em novembro. De acordo com a diretora Severina Targino Bezerra Alves, a reforma deixará central de combate a incêndio, subestação de energia, uma nova área de convivência e uma quadra na parte de trás da escola, além de reforma do ginásio Sílvio Pedrosa, estrutura de acessibilidade e substituição das redes elétrica, hidráulica e de parte das janelas.

Devido a problemas estruturais, na quarta passada o teto de uma sala da Escola Estadual Dom Joaquim de Almeida, em Várzea, desabou, mas ninguém foi atingido. A Seec afirma que as aulas estão suspensas no máximo até quarta, 6, mesma semana que começa a reforma, após vistoria no restante da escola.

Pedro Andrade

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