domingo, 30 de setembro de 2007

MUDANÇA

As palavras de Clarice Lispector que inundam o nosso coração e nos motiva a buscar novos horizontes ganham vida dentro da nossa alma. A vida é curta demais por isso não deixe nada pra trás principalmente alguém que vocês ama muito... porque amanhã pode ser tarde em dar uma nova chance... a você em especial eu deixo essas palavras:

“que nos possamos sempre nos perdoar... que possamos sempre nos reencontrar... nos permitamos a nos amar!”

Mude, mas comece devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade.

Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa. Mais tarde, mude de mesa.

Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua.

Depois, mude de caminho, ande por outras ruas, calmamente, observando com atenção os lugares por onde você passa.

Tome outros ônibus. Mude por uns tempos o estilo das roupas.

Dê os teus sapatos velhos. Procure andar descalço alguns dias.

Tire uma tarde inteira para passear livremente na praia, ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos.

Veja o mundo de outras perspectivas. Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda.

Durma no outro lado da cama... depois, procure dormir em outras camas.

Assista a outros programas de TV, compre outros jornais... leia outros livros, Viva outros romances.

Não faça do hábito um estilo de vida. Ame a novidade. Durma mais tarde. Durma mais cedo.

Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua. Corrija a postura. Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes, novos temperos, novas cores, novas delícias.

Tente o novo todo dia... o novo lado, o novo método, o novo sabor,o novo jeito,o novo prazer, o novo amor...a nova vida.

Tente. Busque novos amigos. Tente novos amores. Faça novas relações!

Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes, tome outro tipo de bebida... compre pão em outra padaria. Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa.

Escolha outro mercado... outra marca de sabonete, outro creme dental... tome banho em novos horários.

Use canetas de outras cores. Vá passear em outros lugares.
Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.

Troque de bolsa, de carteira, de malas, troque de carro, compre novos óculos, escreva outras poesias.

Jogue os velhos relógios, quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.

Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros teatros, visite novos museus.

Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as. Seja criativo!

E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, longa, se possível sem destino.

Experimente coisas novas. Troque novamente. Mude, de novo. Experimente outra vez.

Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores do que as já conhecidas, mas não é isso o que importa.

O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia. Só o que está morto não muda!

Repito por pura alegria de viver: a salvação é pelo risco, sem o qual a vida não vale a pena.
Erocilda p.

sábado, 29 de setembro de 2007

Mais da metade dos alunos das universidades públicas estão entre os 20% mais ricos


Da Agência Brasil


Mais da metade dos alunos que freqüentam as universidades públicas brasileiras faz parte da faixa que compreende os 20% mais ricos da população. Na avaliação do presidente do Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE), Eduardo Nunes, o dado divulgado hoje (28) na Síntese de Indicadores Sociais reflete as melhores condições de estudo que são oferecidas a crianças e jovens que pertencem a famílias com rendas mais elevadas.


"A entrada nas universidades públicas é feita por concurso bastante concorrido. O esforço das famílias com rendas mais altas em proporcionar um estudo mais profundo a seus filhos garante maiores chances de ingresso", afirmou.


Somado a esse fator, Nunes destacou o fato de que apesar do índice de trabalho infantil ter caído, em 2006 ainda havia três milhões de crianças nessa situação. Segundo o presidente do IBGE, essa realidade acaba comprometendo o rendimento escolar dessa população.


"Enquanto a população de baixa renda tiver a presença de crianças e jovens combinando escola com trabalho, as chances de concorrer a uma vaga em universidades públicas serão menores do que os que têm dedicação exclusiva aos estudos", disse.


A pesquisa, que traça uma radiografia da realidade social brasileira com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2006, aponta que quase sete em cada dez analfabetos são pessoas identificadas como preta ou parda. Segundo o estudo, eles totalizam 10 milhões de pessoas em todo o país.


Enquanto a taxa de analfabetismo entre os indivíduos com 15 anos ou mais de idade foi de 6,5% para os brancos, para pretos e pardos o índice é mais que o dobro: 14%. Os brancos também estudam, em média, dois anos a mais do que os pretos e pardos. Enquanto aqueles permanecem na escola por 8,1 anos, estes se dedicam aos estudos por 6,2 anos.


Outra diferença que o levantamento evidencia é em relação ao grau de escolaridade. 56% dos brancos estão na universidade, mas apenas 22% dos pretos e pardos alcançam esse nível de estudo. A conseqüência dessa desigualdade apontada pelos dados do IBGE é refletida também nos rendimentos.


Entre o grupo composto pelos 10% mais pobres, os brancos correspondiam a 26,1% do total, enquanto pretos e pardos representavam 73%. Já no grupo formado pelo 1% mais rico a situação se inverte: os brancos, com presença mais forte, somavam 86%; pretos e pardos eram 12% do total.


O estudo aponta também que mesmo quando o grau de escolaridade é semelhante, os rendimentos dos brancos são em média 40% maiores do que de pretos e pardos.

[Biblioteca] promessa do presidente

Durante discurso na cerimônia de comemoração dos 110 anos da Academia Brasileira de Letras, no Rio de Janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu “zerar” até 2008 o número de municípios brasileiros sem biblioteca. “Queria aproveitar a ocasião, para antecipar uma das medidas que vou anunciar no dia 4 de outubro e faz parte do Plano Nacional do Livro e da Leitura, que é zerar o número de municípios sem bibliotecas no Brasil e não estamos longe disso. Em 2003, eram 1.173 municípios sem biblioteca. Hoje, são 613. Em 2008, queremos que haja uma biblioteca em cada cidade brasileira”, declarou.

REVISTAS SEMANAIS



A revista IstoÉ desta semana traz matéria especial sobre os super cosméticos. Descobertas sobre a pele e novas tecnologias permitem a criação de cosméticos com ação mais potente.A Veja” publica especial sobre os 40 anos da morte de Che Guevara: "Não disparem. Sou Che. Valho mais vivo do que morto”.

ENTREVISTA COM O PREFEITO JOSÉ PINHEIRO

O jornal Gazeta do Oeste deste Domingo traz uma entrevista com o prefeito de Apodi, José Pinheiro.Ele comenta sobre sua saida do PMDB e fala sobre a nossa cidade.

Peço permissão ao jornal e publico a entrevista na íntegra:

ENTREVISTA CONCEDIDA AOS JORNALISTAS LUIS JUETÊ E GILBERTO DE SOUSA

Confira domingo na FM 95, às 18h. E às 18h, a entrevista na íntegra na TCM, canal 10.


GAZETA DO OESTE – Depois de 30 anos militando pelo PMDB, o senhor fez uma nova opção partidária. O que te levou a fazer essa escolha?

José Pinheiro – Diz-se muito que a política vive um dinamismo muito grande, eu também estou inserido entre aqueles que participam desse dinamismo da política, principalmente da política do nosso Estado e região. A minha mudança de partido começou na campanha de Garibaldi e Wilma. Houve um desentendimento entre mim e o secretário Klingen, daí houve uma ruptura no grupo. Então, a partir disso, essas divergências foram aumentando. Procuramos os líderes maiores no Estado, no caso Garibaldi e Henrique, e mostramos que não havia mais condições de diálogo entre essas duas partes que estavam divididas. A minha única exigência para permanecer no partido era que a direção do PMDB fosse entregue a mim, pois militava há tantos anos dentro do partido, tendo, assim, condições de conduzir o PMDB. Relutamos muito, mais de três meses de espera, até que Garibaldi me telefonou e disse que tinha feito a opção pelo outro grupo, me agradeceu por tudo que eu fiz no PMDB e disse que queria continuar com a minha amizade, mas, politicamente, dali em diante estaríamos em campos diferentes.


GO – O senhor falou também do desentendimento com a outra ala do PMDB. Qual o real motivo dessa discórdia?

JP – O real motivo é porque quando eu estava com seis dias de cirurgiado da próstata, o secretário Klingen achou bom fazer uma proposta para apoiar os candidatos que eu estava apoiando. Eu apoiei Fernando Bezerra e Wober Júnior, diferente dos outros que eles pretendiam apoiar, que era a senadora Rosalba e o filho de Garibaldi, Walter Alves, mas eles acharam melhor apoiar a senadora e o deputado estadual. Eu disse a Garibaldi que havia um compromisso muito sério em apoiar Fernando por causa da verba que ele conseguiu para construir o Terminal Turístico de Apodi, em torno de R$ 3 milhões, e apoiei o deputado Wober Júnior porque ele é meu amigo e estava me ajudando muito na administração municipal. Eu acreditei que essa parte do PMDB continuasse a aceitar a minha orientação, no entanto, eles sugeriram coisas que eu não tinha condições de realizar.


GO – Depois disso, o senhor passou a observar quem estava do seu lado e viu que a maioria dos vereadores do PMDB preferiu seguir a sua orientação...

JP – Sim. Diante desse posicionamento do grupo dissidente, os nossos amigos e correligionários acharam melhor continuarem ao meu lado, seguindo a nossa orientação, e assim estamos até hoje.


GO – Como surgiu a opção partidária pelo Partido da República (PR)?

JP – Quando eu estava para definir qual o partido eu deveria seguir, vários presidentes de partidos me fizeram propostas e, então, eu fiz uma análise da melhor proposta, não para mim, mas para o desenvolvimento e crescimento de Apodi. A pessoa que apareceu com uma proposta melhor para Apodi foi o deputado João Maia, que acreditou em nós e nós acreditamos nele, pela sinceridade e pelo conhecimento dos problemas da nossa região, então, a partir daí, resolvemos tomar essa decisão pelo PR, do deputado João Maia.


GO – O senhor acha que o PMDB do Estado optou por um grupo que tencionava ter um projeto família, independente do desenvolvimento de Apodi?

JP – Realmente, a maneira como eles conduziram o partido foi um problema familiar. A tradicional família Pinto resolveu lançar a cadidatura antes de ouvir o povo, antes de consultar todo o grupo liderado por mim, e então, ficou difícil aceitar isso. Eles anteciparam um processo e não havia necessidade disso. Até agora, no PR não temos candidato. Vamos ouvir todas as bases do partido, para saber quem será o futuro prefeito de Apodi. Eu sempre digo que nós devemos nos unir e buscar um prefeito que seja muito melhor que eu, por que a responsabilidade desse prefeito é muito grande. Nós sentimos que, com a nossa chegada na base da governadora Wilma, houve uma aceitação grande da parte dos nossos antigos adversários. Não queremos prejudicar o projeto de quem quer que seja, mas sim somar, com todo o grupo unido e com a orientação da governadora, do deputado federal João Maia, deputado estadual Wober Júnior, e em um consenso geral encontrarmos um nome que agrade não só aos líderes, mas também a opinião pública.


GO – O senhor falou da crise com o núcleo da família Pinto até uma conversa com os líderes maiores do PMDB. Nesse período, o senhor tentou contato com o presidente do PMDB, Henrique Eduardo Alves, ou com o senador Gaibaldi Filho?

JP – Sim. Várias vezes. A primeira vez, eles marcaram para abril essa decisão, depois marcaram para junho, depois julho e foram adiando, somente agora, no mês de setembro, nós tivemos o desfecho, quando Garibaldi me telefonou e me disse que estávamos em fronteiras diferentes na política, mas que gostaria de continuar com a nossa amizade.


GO – Foram 30 anos filiados ao partido, ou seja, três décadas, para tomar a decisão de deixar o PMDB. Isso foi traumático?

JP – Foi uma decisão muito traumática não só para os nossos liderados, mas também para os nossos eleitores, que tinham, durante todos esses anos, na minha pessoa o líder maior de todo o processo do PMDB em Apodi. Mas, aos poucos, tudo está fluindo muito bem. A aceitação popular está muito boa. Vamos continuar mostrando a verdade aos nossos eleitores. Tenho certeza que os nossos admiradores estão decididos a marchar ao nosso lado.


GO – Como o senhor foi recebido dentro da base do governo?

JP – Dentro da base do governo, no primeiro momento ocorreu um impacto muito grande, muito pertubado por causa da incompreensão de algumas pessoas, embora em outra parte estava bom. Eu até tive surpresa por causa que há radicalismo em Apodi e o grupo me aceitou muito bem, a cada dia essa aceitação, com as conversas, os esclarecimentos, os diálogos que estamos tendo, está mostrando a real importância desse grupo coeso, forte, que estamos formando para o futuro de Apodi. O que queremos é uma união, para buscarmos melhores condições para o desenvolvimento de Apodi.


GO – De uma amizade acima das questões políticas, o senhor não esperava um desempenho maior tanto de Henrique Alves quanto de Garibaldi Filho para a sua permanência no PMDB?

JP – Não só a minha pessoa, mas também os vereadores sempre chegavam no meu gabinete e reclamavam dessa indiferença tanto de Garibeldi e, principalmente, de Henrique, que foi alheio a tudo isso, sem nenhuma definição. Até hoje, Henrique não me agradeceu por nada que eu fiz no PMDB, a não ser em uma reportagem de jornal, pessoalmente ou por telefone, eu nunca ouvi uma palavra dele de presidente estadual do PMDB em agradecimento a minha pessoa. Então, todos que estavam ao nosso lado sentiam essa indiferença, essa maneira indecisa, de buscar um concenso junto ao grupo como um todo.


GO – Por conta disso, o senhor prevê o desligamento de outras lideranças com o PMDB?

JP – Não restam dúvidas que várias pessoas que têm uma militância, uma liderança, não só na cidade, mas também na zona rural de Apodi, estão decididas a fazer a filiação ou no PR ou no PPS. Uns fizeram a opção por um partido e outros pelo outro, mas, não tem diferença, o que nós queremos é que todos estejam com o mesmo pensamento, o de somar, não estamos chegando para atrapalhar projeto político de qualquer um que já esteja na base da governadora Wilma de Faria. Mas, na hora da decisão, é preciso que se pese, que avalie sem muita paixão, sem muito radicalismo, porque é uma decisão muito difícil de tomarmos diante do nosso eleitorado, que hoje já tem uma consciência política muito grande. No município de Apodi, podemos dizer que o nosso eleitorado eh politizado.


GO – Agora, decidido como membro do Partido da República, como vai ser construído o trabalho de formação de uma aliança para as eleições do próximo ano?

JP – A partir de agora, com essa decisão já tomada, nós estamos buscando o maior número de lideranças, tanto na cidade como na zona rural, para somar conosco para a vitória do sucessor, mas, até agora, não temos candidato. Existem os pré-candidatos, mas definição mesmo ainda não tomamos, porque na audiência que tivemos com a governadora, na Governadoria, ela foi muito clara quando disse que aquele momento era de administração e buscar recursos para Apodi se desenvolver, a parte política ficaria para o próximo ano. Nós só iremos tratar de definição de candidato no próximo ano, acredito que até depois do Carnaval é que nós vamos decidir, vamos fazer pesquisas, ouvir a opinião públia de Apodi, para sentirmos quem o eleitor de Apodi quer para administrar essa cidade.


GO – Alguns nomes estão sendo citados, até pela imprensa ou especulados pela cidade... O senhor defende que sejam realizadas pesquisas eleitorais e, a partir daí, qualquer que seja o grupo que ganhe, todos apóiem esse candidato?

JP – Com certeza. Isso é muito importante, pois quem elege o candidato é o povo e se esse candidato não tiver aceitação popular, fica difícil para os líderes trabalharem esse nome. É por isso que vamos avaliar o que se propõe, conversar, mostrar, porque campanha é difícil. Eu gosto muito de dizer que quando a pessoa se propõe a ser candidato é a metade da sua candidatura, a outra metade é complicada, tem a parte de estrutura, financeira, a conquista do eleitor, e tudo isso se soma para se ter uma vitória. É por isso que temos que estar sempre com os pés no chão, desarmados, para fazermos, daqui à eleição, uma análise muito séria e não errarmos na escolha do candidato a prefeito de Apodi.


GO – Já podem ser anunciadas algumas ações no campo administrativo desenvolvidas em parceria com o Governo do Estado?

JP – Sempre existiu parcerias com o governo estadual, na segurança pública, na educação, na saúde. Em todas essas áreas da administração, sempre mantemos parcerias pontuais. Nós sempre fazemos isso, porque entendemos que um município sozinho não tinha condições de caminhar, junto ao Governo do Estado tudo fica mais fácil. Vamos redobrar essas parcerias, porque agora fazemos parte da base do governo da governadora Wilma, então tudo flui com naturalidade, o entendimento dos secretários com relação aos prefeitos é outro. O prefeito que não tem um apoio do governo luta com muita dificuldade. O governo tem muito a oferecer àquele município que está na sua base.


GO – Existem ações prioritárias para Apodi?

JP – Marcamos um audiência com o secretário de Ação Social do Estado, com o secretário de Saúde também, e vamos ver nas outras secretarias o que podemos somar para um melhor desempenho na Prefeitura de Apdi, em benefício da nossa população. A Prefeitura de Apodi tem sido premiada em função de ações que tem desenvolvido ao longo da sua administração.


GO – Qual a avaliação que o senhor faz da sua última administração?

JP – Estou consciente de que nessas três administrações eu tenho feito o possível e o impossível, mas o município está descapitalizado pelo Governo Federal. As verbas que chegam são poucas para o tamanho não só territorial de Apodi, que é 1563 km², com 18 mil habitantes na zona rural e 17 mil na cidade. Só na zona rural, nós temos 203 comunidades rurais. Tudo isso são pessoas carentes, precisando de estrada, de saúde, educação, assistência social, enfim, melhores condições de vida. Administrar Apodi hoje é um verdadeiro heroísmo. Aquele que me substituir deverá está consciente de que vai administrar um município com muitas dificuldades.


GO – Na sua opinião, a proposta de emancipação da comunidade de Lajedo seria uma solução ou um problema futuro?

JP – No momento, eu não como Soledade se emancipar, porque não tem as estruturas básicas de um município, para caminhar com as suas próprias pernas. Então, ia ser uma divisão, mas ia depender de tudo de Apodi, como educação, saúde, segurança. A estrutura de Soledade ainda não oferece aos moradores condições de uma municipalização. Acredito que com o desenvolvimento futuramente poderá acontecer.


GO – O senhor está concluindo o seu mandato à frente de uma cidade oestana. Em termos de avaliação, quais são as marcas administrativas desse último mandato?

JP – Nesse meu terceiro mandato, nós temos feitos obras estruturantes para o povo de Apodi. Sabemos que Apodi é uma cidade de potencial turístico muito grande, tanto que hoje está no calendário nacional do turismo com o Lajedo de Soledade, que está sendo votado para ser uma das Sete Maravilhas do RN, é importante que todo apodiense dê esse voto, para que Apodi seja votada como uma das Sete Maravilhas do Estado junto com o Lajedo. Estamos na segunda etaa de construção do nosso Terminal Turístico, que vai ficar muito bonito, e também fizemos a Praça da Bíblia, que foi indicação dos evangélicos, em Apodi temos hoje, aproximadamente, seis mil evangélicos, e eles sentiram falta de um lugar público onde pudessem realizar as suas comemorações. A Praça da Bíblia é considerada uma das praças mais bonitas do interior do Rio Grande do Norte. Para a juventude, nós fizemos quadra de esportes na zona rural e na cidade também; além das duas escolas que construímos, estamos licitando a terceira escola para Apodi; na área de saúde, estamos gastando, por ano, aproximadamente R$ 500 mil, sempre voltado aos mais necessitados. As ações da Secretaria de Saúde são importantes com o trabalho que está sendo feito com os agentes de saúde, que fazem um trabalho muito bom. Agora, com a nossa união com a governadora, acreditamos que iremos dar um salto de grande melhoria para os habitantes de Apodi.


GO – Como o senhor analisa as promessas feitas pelo Governo Federal em torno do Pac?

JP – Nós já estamos no Pac, que no município de médio e pequeno porte está sendo conduzido pela Funasa. Nós já encaminhamos a solicitação do restante do saneamento de Apodi. Estou com os valores catalogados pela Caern, dá um motante de R$ 6 milhões. Além do saneamento, temos um problema muito sério: somos endêmicos em doença de Chagas. Ainda temos, aproximadamente, 150 casas de taipa, que precisam ser demolidas e fazer de alvenaria, para extinguir a doença de Chagas no Brasil.


GO – O senhor acha que o Fundo de Participação do Município tem sido suficiente para a demanda de Apodi?

JP – Se não fosse por nós, Apodi já tinha fechado. Só com o Fundo de Participação, Apodi não teria condições de ser administrado, a não ser se algo sobrenatural chegasse e fizesse um milagre, para podermos administrar Apodi apenas com o repasse do FPM, que a cada ano está diminuindo e, com essa diminuição, não só o município de Apdi, como todos os municípios brasileiros enfrentam dificuldades para cumprir seus compromissos, com assistência à população.


82% dos brasileiros desconfiam dos políticos. E você?

Os próprios parlamentares não chegaram a se surpreender com o resultado da pesquisa divulgada quinta-feira(27/09) pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), que mostra que os políticos e os partidos são as instituições mais desacreditadas pelos brasileiros. Os políticos têm a desconfiança de 81,9% dos entrevistados e só 11,1% de confiança. Não souberam avaliar 7%. Os partidos não são confiáveis para 75,9% dos entrevistados, enquanto 16,1 % confiam neles.

E você, confia nos políticos? Dê sua opinião!

Loja 'O Boticário' em Apodi inaugura novas instalações

George e Alana
O casal de empresários George e Alana Gurgel ,promoveram na noite de sexta-feira (28/09) em Apodi, a inauguração da nova Loja "O Boticário" que passou por uma grande reforma.


Segundo o empresário George Gurgel, a nova loja atende aos padrões mais requintados da marca – o padrão Las Vegas ."O Boticário" é uma das franquias mais conhecidas em todo o Brasil.

A inauguração foi bastante prestigiada e as instalações receberam sexta- feira à noite, somente a imprensa.Durante todo o dia de hoje (sábado) a loja esteve aberta para os clientes que foram recepcionados com um coquetel.

Desejo sucesso total a este casal de empreendedores!



























quinta-feira, 27 de setembro de 2007

O fim da concessão da TV Globo


por Altamiro Borges


O dia 5 de outubro terá enorme significado para todos os que lutam contra a ditadura da mídia no país e pela democratização dos meios de comunicação. Nesta data vence o prazo das concessões públicas de várias emissoras privadas da televisão brasileira, entre elas de cinco transmissoras da Rede Globo – São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Recife e Belo Horizonte. A Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS), que reúne as principais entidades populares e sindicais do país, já decidiu aproveitar o simbolismo desta data para realizar manifestações em todo o país contra as ilegalidades existentes no processo de concessão e renovação das outorgas de televisão no Brasil.

De acordo com a Constituição de 1988, a concessão pública de TV tem validade de 15 anos. Para que ela seja renovada, o governo precisa encaminhar pedido ao Senado, que pode aprová-lo com o voto de 3/5 dos senadores. No caso de rejeição, a votação é mais difícil. A proposta do governo deve ser submetida ao Congresso Nacional, que pode acatar a não renovação da concessão da emissora com os votos de 2/5 dos deputados e senadores. Antes da Constituição de 1988, esta decisão cabia exclusivamente ao governo federal. A medida democratizante, porém, não superou a verdadeira “caixa-preta” vigente neste processo, sempre feito na surdina e sem transparência.

Baixarias e lixo importado
Como explica o professor e jornalista Hamilton Octávio de Souza, “os processos de concessão e de renovação têm conseguido, ao longo das últimas décadas, uma tramitação silenciosa e aparentemente tranqüila, com acertos apenas nos bastidores – especialmente porque muitos dos deputados e senadores também são concessionários públicos da radiodifusão, sócios e afiliados das grandes redes e defendem o controle do sistema de comunicação nas mãos de empresários conservadores e das oligarquias e caciques políticos regionais – os novos ‘coronéis’ eletrônicos”. Na prática, Executivo e Legislativo não levam em conta nem as próprias normas constitucionais.

Entre outros itens, a Constituição de 1988 proíbe a monopolização neste setor, mas as principais redes atuam como poderosos oligopólios privados. Além disso, exige que a comunicação social promova a produção da cultura nacional e regional e a difusão da produção independente, mas as redes – em especial a Globo – impõem uma programação centralizada e importada da indústria cultural estrangeira. Ela também exige que a TV tenha finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas, mas as emissoras produzem e veiculam programas que não atendem a esse preceito constitucional. “Elas despejam em cima da população programas de baixaria e o lixo importado, que nada têm a ver com a identidade, os valores e a cultura nacional”, observa Hamilton.
Manipulação e deformação da sociedade

Além de deformar comportamentos, com efeitos danosos na psicologia social, a mídia é hoje um instrumento político a serviço dos interesses das corporações capitalistas. Como decorrência do intenso processo de monopolização do setor, ela se tornou um verdadeiro “partido do capital”, conforme a clássica síntese do intelectual italiano Antonio Gramsci. Ela manipula informações, utilizando requintadas técnicas de edição, com o intento de satanizar seus inimigos de classe e endeusar os aliados. A defesa do “caçador de marajás” Fernando Collor, a cumplicidade diante dos crimes de FHC e a oposição ferrenha ao governo Lula confirmam esta brutal manipulação.

Estas e outras aberrações da mídia – monopolizada, desnacionalizada e manipuladora – ficaram patentes no ano passado. Vários institutos independentes de pesquisa provaram que a cobertura da sucessão presidencial foi distorcida, “partidarizada”. O livro “A mídia nas eleições de 2006”, organizado pelo professor Venício de Lima, apresenta tabelas demonstrando que ela beneficiou o candidato da direita liberal, Geraldo Alckmin, ao editar três vezes mais notícias negativas contra o candidato Lula. “A grave crise política de 2005 e a eleição presidencial de 2006 marcam uma ruptura na relação histórica entre a grande mídia e a política eleitoral no Brasil”, afirma Venício.

Tentativa de golpe na eleição

Neste violento processo de manipulação caiu a máscara da TV Globo – que até então ainda iludia alguns ingênuos, inclusive no interior do governo Lula. A sua cobertura na reta final das eleições foi decisiva para levar o pleito ao segundo turno. Conforme demonstrou histórica reportagem da revista Carta Capital, uma operação foi montada entre o delegado da Polícia Federal Edmilson Bruno e a equipe da Rede Globo para criar um factóide político na véspera do primeiro turno. Após vazar ilegalmente fotos do dinheiro apreendido na tentativa desastrada de compra do dossiê da “máfia das sanguessugas”, que incriminava o partido de Geraldo Alckmin, o policial corrupto ordenou que a difusão das imagens fosse feita no Jornal Nacional da noite anterior ao pleito.


A criminosa negociação foi gravada, mas a TV Globo preferiu ocultá-la. Além disso, escondeu o trágico acidente com o avião da Gol para não ofuscar sua operação contra o candidato Lula. Para Marcos Coimbra, diretor do instituto de pesquisas Vox Populi, a solerte manipulação desnorteou todas as sondagens eleitorais, que davam a folgada vitória de Lula, o que evitou sua reeleição já no primeiro turno. “Os eleitores brasileiros foram votar no dia 1º de outubro sob um bombardeio que nunca tinham visto, nem mesmo em 1989... Em nossa experiência eleitoral, não tínhamos visto nada parecido em matéria de interferência da mídia”, garante o veterano Coimbra.

Um debate estratégico

Diante deste e de tantos outros fatos tenebrosos, que aviltam a democracia e mancham a história do próprio jornalismo, ficam as perguntas: é justa a renovação da concessão pública da poderosa TV Globo? Ela ajuda a formar ou a deformar a sociedade brasileira? Ela informa ou manipula as informações? Ela atende aos preceitos constitucionais que proíbem o monopólio da mídia e exigem que a comunicação social promova a produção da cultura nacional e regional e a difusão da produção independente e que tenha finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas? Estas e outras questões estarão em debate nas semanas que antecedem o simbólico 5 de outubro.

À CMS caberá levar esta discussão estratégica às suas bases. Já o governo e o parlamento, que devem zelar pela Constituição, não poderão ficar omissos diante deste tema. “Antes de propor a renovação automática da concessão, os órgãos de governo deveriam proceder à análise cuidadosa dos serviços prestados, com a devida divulgação para a sociedade. Antes de votar novos períodos de concessão, o Senado Federal deveria, em primeiro lugar, estabelecer o impedimento ético aos parlamentares envolvidos com a radiodifusão e, em segundo lugar, só aprovar a renovação que esteja de acordo com a Constituição, a começar pelo fim do oligopólio – já que o objetivo maior deve ser o da democratização da comunicação social”, pondera o professor Hamilton de Souza.


Altamiro Borges é jornalista, membro do Comitê Central do PCdoB, editor da revista Debate Sindical e autor do livro “As encruzilhadas do sindicalismo” (Editora Anita Garibaldi).

Opinião de Leonardo Boff

"Mas, o que envergonha mesmo é a recaída de membros do PT. São pecadores públicos contumazes. Já haviam antes enviado a ética nem sequer para o limbo, mas diretamente para o inferno. Agora repetiram o ato pecaminoso. Por isso, são desprezíveis como Pilatos. Este se acovardou diante do povo e condenou Jesus. Mas, antes fez um gesto que passou à história como símbolo de pusilanimidade, de covardia e de falta de caráter. Diante do povo, lavou as mãos com água. Essa bacia de Pilatos foi ressuscitada no Senado. Mas a água não é água. São lágrimas dos indignados, dos cansados de ver injustiças e dos dilacerados diante da contínua impunidade."(atilo)

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Professores de MG receberão piso nacional a partir de janeiro

Minas Gerais vai implantar integralmente, em janeiro, o piso nacional remuneratório de R$ 850 para os professores da rede estadual de ensino.

O novo piso, proposto pela União, representa correções de até 88,9% no valor do salário atual dos docentes e será pago para cada 24 horas semanais de trabalho. Para o professor que possui nível superior, o aumento será de 28,8%.

A implantação do piso prevista pelo governo federal será feita em três etapas anuais: 2008, 2009 e 2010.

O projeto de lei em Minas estabelece também o reajuste de 5% para todos os professores e servidores das escolas estaduais. Esse orçamento, que vigora a partir de setembro, faz parte da recomposição salarial iniciada em 2004 com a implantação do Plano de Carreira dos Profissionais da Educação Básica.

Segundo informações do governo, o valor do reajuste será concedido sem dedução dos R$ 45 referentes à VTI (Vantagem Temporária Incorporada). O valor gasto com a medida está estimado em R$ 241,9 milhões por ano.
As informações são da Secretaria do Governo de Minas Gerais

Ameaças no Orkut viram caso de polícia na Paraíba

A Secretaria da Segurança Pública da Paraíba instaurou investigação para apurar ameaças feitas por um suposto aluno de um colégio particular de João Pessoa contra a escola por meio do Orkut.

No site, um usuário intitulado "aluno anônimo" criou uma página com fotos da escola e de um homem encapuzado portando supostos revólver e metralhadora. Na página, ele dizia também que faria um ataque à escola na última segunda-feira, o que não ocorreu. A página foi retirada do site.

Em Bauru (343 km de SP), uma professora e uma inspetora de alunos de uma escola estadual registraram boletim de ocorrência anteontem na polícia contra dois alunos do colégio por causa de ameaças feitas pelo Orkut.

As duas, que não tiveram os nomes revelados, entregaram a policiais militares cópia de trechos de diálogos entre dois alunos: um de 17 e uma de 14 anos.
Em um dos trechos, um deles escreveu: "Vamos matá-la". Em outro, uma delas é chamada de "vadia".

Segundo a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, as duas compareceram à delegacia na tarde de ontem e pediram ao delegado que não desse andamento ao inquérito.

A Secretaria da Educação do Estado informou que as duas funcionárias da escola trabalharam normalmente ontem. Segundo o órgão, a direção da escola está fazendo um trabalho de conscientização com os alunos para uso da internet como ferramenta de pesquisa. Ainda de acordo com a secretaria, os dois alunos foram advertidos pela direção da escola sobre o episódio.

Lobão lança o movimento ‘Peidei, mas não fui eu’

O roqueiro Lobão lançou o “Peidei, mas não fui eu.” Trata-se de um misto de movimento anárquico e embrião de partido político. Destina-se, segundo diz, a combater a corrupção que grassa no país. Diferentemente do “Cansei”, o “Peidei” não exclui Lula do rol de produtores de futum.

Em entrevista ao Programa do Jô, exibida na madrugada desta quarta-feira (26), Lobão disse que, quem tiver a oportunidade de examinar a mão do presidente da República, verá que ela está tão “amarela” quanto às demais.

Explicou que um dos objetivos do “Peidei” é o de “acordar” a esquerda brasileira, que, a seu juízo, anda meio “adormecida”. Lobão entoou a música-tema do seu movimento. Trata-se de uma paródia da célebre “Que será que será”, do lulista Chico Buarque. Na versão de Lobão, “Que será” virou “Quem Será que Peida”
J.SOUZA

Faculdades de Direito serão fiscalizadas pelo MEC

O Ministério da Educação acaba de divulgar a lista das faculdades de Direito que serão fiscalizadas pelo órgão. Do Rio Grande Norte apenas uma faculdade figura na lista das 89 que terão a inspeção do MEC. A Faculdade de Natal (FAL) está na mira do Ministério da Educação. O critério para apontar as faculdades a serem fiscalizadas foi o cruzamento das notas do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) e do Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD).

POEMA DA NOITE

Além da terra e do céu(Carlos Drommond)

Além da Terra, além do Céu,
no trampolim do sem-fim das estrelas,
no rastro dos astros,
na magnólia das nebulosas.
Além, muito além do sistema solar,
até onde alcançam o pensamento e o coração,
vamos!
vamos conjugar
o verbo fundamental essencial,
o verbo transcendente, acima das gramáticas
e do medo e da moeda e da política,
o verbo sempreamar,
o verbo pluriamar,
razão de ser e de viver.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Privatização da Amazônia é lamentável, afirma Aziz Ab’Saber

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, destacou nesta segunda-feira (24) numa conferência da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, a privatização de áreas da floresta amazônica. A primeira área a ser licitada fica na região do Jamari (RO). A unidade possui 220 mil hectares, dos quais 90 mil hectares serão privatizados.

A Ministra alega que a privatização terá como alvo a exploração sustentável da floresta por meio de empresas nacionais e ressaltou que a medida ajuda no combate à grilagem de terras na região.

O geógrafo Aziz Ab’Saber criticou a medida.

“É lamentável que no momento em que o país inteiro faz um movimento para quebrar a questão da eleição da companhia Vale do Rio Doce que redundou numa privatização absurda, alguém lá do Ministério do Meio Ambiente, assessorado por idiotas, resolve fazer uma primeira concessão de áreas florestais para [uso de] particulares”.

Para ele, a exemplo do que aconteceu com a Vale do Rio Doce, a privatização trará renda apenas para os intermediadores do comércio dos produtos da floresta com o mercado nacional e estrangeiro.

Aziz afirmou que o argumento de evitar grilagens é precário e que o Ministério do Meio Ambiente não terá controle sobre a extração de produtos, porque nunca desenvolveu nenhum projeto de exploração sustentável na região.

“Dizer que ao invés de possibilitar grilagens na floresta, é melhor fazer uma privatização parcial, significa dizer que o ministério não tem condições de fazer uma fiscalização de áreas florestais mais contínuas. Eles dizem sempre que vão conceder desde que haja uma ocupação auto-sustentada, só que nem eles sabem como fazer uma ocupação auto-sustentada piloto na Amazônia”.

Radioagência

Cem faculdades de direito podem ser fechadas pelo MEC, diz OAB

A partir de outubro, cerca de cem faculdades de direito em todo o país serão fiscalizadas por uma comissão formada pelo MEC (Ministério da Educação) e a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). As vistorias vão impor condições para a melhoria do ensino. As instituições que não atenderem às propostas da comissão correm risco de fechamento.

Serão visitadas as faculdades que tiverem notas abaixo da média nacional nas provas do Exame de Ordem, feito pela OAB, e do Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), do Ministério da Educação.

A lista das faculdades ameaçadas de fechamento será divulgada pelo MEC antes do dia 8 de outubro, quando o presidente da Comissão Nacional de Ensino Jurídico da OAB, Adilson Gurgel de Castro, e outros membros da instituição deverão se reunir com o ministro da Educação, Fernando Haddad, na sede da OAB, em Brasília, para discutir o assunto.

"Os resultados do Enade e do Exame da Ordem estão coincidindo em mais de 90% dos casos. Isso significa que as faculdades com desempenho abaixo da média estão com problemas no ensino", disse Castro.

A comissão visitará as faculdades e irá propor ações punitivas, previstas por lei, para a melhoria do ensino de direito. As que não conseguirem um bom desempenho nas provas seguintes serão proibidas de aplicar vestibular.

Se as notas dos estudantes não subirem, o MEC vai cancelar a autonomia do curso, e a faculdade não poderá aumentar o número de vagas e de turmas. Por último, elas serão descredenciadas e os cursos, fechados.

De acordo com Adilson, há instituições no Brasil que podem ser caracterizadas como 'mercantilistas'. "Estas faculdades estão mais preocupadas em passar alunos no vestibular, receber mensalidades e depois emitir diplomas. Afinal, fazer bem feito todo mundo pode fazer. O problema está em querer fazer bem feito", disse.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

FOTOMONTAGEM


Chegada ao Brasil dos carros "superpopulares" pode inviabilizar trânsito nas grandes cidades

No Dia Mundial Sem Carro, olha a notícia que chega pelo Portal Terra. Carros "superpopulares", fabricados na China e na Índia, podem estar chegando ao Brasil. E com eles o "apagão" do trânsito nas cidades maiores.

Em seus países de origem, os automóveis custam entre R$ 5 mil e R$ 7 mil - preço de uma motocicleta. "A entrada massiva de veículos desse tipo e a falta de investimentos no transporte público significam acelerar em direção ao suícidio. Com esses veículos, agravariam-se as condições de circulação, indo na contramão de tudo o que se discute", diz Dario Lopes, professor de projeto urbano da Universidade Mackenzie.

Hoje, o carro mais barato vendido no Brasil é o Uno Mille, da Fiat, pouco acima dos R$ 22 mil. A chinesa Cherry fabrica em seu país, o "QQ", ao preço final de R$ 7 mil. No começo de 2008 a fabricante indiana Tata pretende mostrar seu carrinho de baixo custo, que custará em torno de R$ 5 mil. Está nos planos da empresa trazer o veículo ao Brasil.

A Renault, em parceria com a Nissan, planeja também para o Brasil um veículo em torno de R$ 6 mil. Esses preços, praticados lá fora, devem chegar inflacionados, mas ainda abaixo dos carros populares que são vendidos hoje no País.

"O crescimento da frota na taxa de 4% ou 5% ao ano faz com que não haja mais espaço para tantos veículos", diz Carlos Alberto Bandeira Guimarães, professor da área de Transportes da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Guimarães afirma que a chegada dos veículos indianos e chineses é preocupante. "Isso pode fazer com que aumente a taxa de motorização da população. Grandes cidades como São Paulo e Campinas têm hoje um carro para cada dois habitantes. A média nacional é um carro para nove habitantes", diz.

De acordo com o professor, esse tipo de veículo reforça a idéia do transporte individual. "Não há outro jeito. O que precisa ser priorizado é o transporte coletivo", afirma.

Heloisa Martins, gestora da gerência de segurança de trânsito da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de São Paulo, levanta um outro problema. "Isso pode agravar ainda mais a péssima qualidade do ar".

FRASE DO DIA

"Fernando Henrique foi o presidente que mais mal fez ao Brasil" "O PT, antes de chegar ao poder exacerbou no moralismo político" "A imprensa brasileira é um desastre" .
Ciro Gomes -Na revista Carta Capital

História: 23 de setembro de 1936

Olga, presa no Rio, após interrogatório
Olga Benário, judia alemã e militante comunista, 28 anos, grávida de 7 meses, é entregue à Gestapo nazista em meio à onda repressiva pós-1935. Terá a filha Anita Leocádia em um cárcere alemão e morrerá, na câmara de gás, em 1942.

domingo, 23 de setembro de 2007

METADE DO BRASIL NÃO TEM ESGOTO

Mais da metade dos domicílios brasileiros (51,5%) não dispõe de rede de coleta e tratamento de esgoto. O acesso a esse serviço avançou de forma pífia nos últimos 14 anos, atravessando quatro diferentes gestões federais ao ritmo de 1,59% ao ano. Mantida essa velocidade, para reduzir à metade o déficit de saneamento básico seriam necessários 56 anos e meio, segundo cálculos da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

sábado, 22 de setembro de 2007

POEMA DO DIA

Reflexão n°.1
Murilo Mendes

Ninguém sonha duas vezes o mesmo sonho
Ninguém se banha duas vezes no mesmo rio
Nem ama duas vezes a mesma mulher.
Deus de onde tudo deriva
E a circulação e o movimento infinito.


Ainda não estamos habituados com o mundo
Nascer é muito comprido.

Lula diz que quer ser lembrado como o presidente que levou luz elétrica a todo o país

Ao participar ontem (21) do lançamento da Agenda Social dos Povos Indígenas, em São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que quer ser lembrado como o presidente da República que levou luz elétrica para todos os brasileiros. "Eu quero ser o presidente da República a apagar a última lamparina neste país, o ultimo candeeiro, porque candeeiro precisa virar uma peça de museu para os nossos filhos saberem que um dia ele existiu", afirmou o presidente. São Gabriel da Cachoeira é um dos municípios incluídos no programa Luz para Todos.

"O programa Luz para Todos certamente ainda não chegou a todas as cidades. Decidimos, até 2008, levar luz para 12 milhões de brasileiros. Já atendemos quase 7 milhões de brasileiros. E, aqui nessa região, levar luz a uma casa custa muito. Fica mais fácil fazer num centro urbano. Aqui, às vezes, tem que ter 100 postes para levar três picos de luz numa casa no meio do mato, mas nós iremos fazer", disse Lula.

História: 22 de setembro de 1977

Os 800 presos do coronel Erasmo

A PM do cel. Erasmo Dias invade a PUC-SP. Prende 800 e queima gravemente 2 universitárias. O cardeal d. Evaristo Arns protesta contra a invasão (25/9).


REVISTAS SEMANAIS



A revista "IstoÉ", revela sobre os tristes números de jovens que bebem a um ritmo assustador.A"Veja" desta semana traz um especial sobre a mente: a cultura fala do cérebro como se fosse um computador. Ele é a sede da razão, e a arte é reservada ao espírito.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

LULA MANTÉM BOM DESEMPENHO,DIZ PESQUISA

O SOBRENOME PAU

PÉROLA JURÍDICA
Há quem afirme que esse texto jurídico é verdadeiro. Tenho dúvidas, mas, é no mínimo curioso o requerimento que foi recebido pelo Tribunal de Justiça de Brasília!

Leia a pérola:

“Esmeraldas, 5 de março de 2002.

Eu, Maria José Pau, gostaria de saber da possibilidade de se abolir o sobrenome Pau de meu nome, já que a presença do Pau tem me deixado embaraçada em várias situações. Desde já, antecipo agradecimento e peço deferimento. Maria José Pau.”

Em resposta o Tribunal lhe enviou a seguinte mensagem padrão:

“Cara Senhora Pau,

Sobre sua solicitação de remoção do Pau, gostaríamos de lhe dizer que a nova legislação permite a retirada do seu Pau, mas o processo é complicado. Se o Pau tiver sido adquirido após o casamento, a retirada é mais fácil, pois, afinal de contas, ninguém é obrigado a usar o Pau do marido se não quiser. Se o Pau for do seu pai se torna mais difícil, pois o Pau a que nos referimos é de família e vem sendo usado por várias gerações. Se a senhora tiver irmãos ou irmãs, a retirada do Pau a tornaria diferente do resto da família. Cortar o Pau de seu pai pode ser algo que vai chateá-lo. Outro problema, porém, está no fato de seu nome conter apenas nomes próprios e poderá ficar esquisito caso não haja nada para colocar no lugar do Pau. Isso sem falar que, caso tenha sido adquirido com o casamento, as demais pessoas estranharão muito ao saber que a senhora não possui mais o Pau de seu marido. Uma opção viável seria a troca da ordem dos nomes. Se a senhora colocar o Pau atrás de Maria e na frente do José, o Pau pode ser escondido, porque a senhora poderia assinar o seu nome como Maria P. José. Nossa opinião é a que esse preconceito contra este nome já acabou há muito tempo e que, já que a senhora já usou o Pau do seu marido por tanto tempo, não custa nada usá-lo um pouco mais. Eu mesmo possuo Pinto, sempre o usei e muito poucas vezes o Pinto me causou embaraços. Atenciosamente, Geraldo A. Pinto F. Soares. Desembargador do Tribunal de Justiça – Brasília-DF.”

POEMA DA NOITE

CANÇÃO PARA UMA VALSA LENTA
Mário Quintana


Minha vida não foi um romance
Nunca tive até hoje um segredo
Se me amas não digas que morro
De surpresa, de gozo, de medo

Minha vida não foi um romance
Minha vida passou por passar
Se me amas não digas que vivo
Esperando um amor para amar...

Minha vida não foi um romance
Minha vida passou sem enredo
Glória a ti, que me enches de vida
De surpresa, de encanto, de medo

Minha vida não foi um romance
Ai de mim já se ia acabar
Pobre vida que toda despende
De um sorriso, de um gesto, um olhar

Wilmista não "engole" adesão do prefeito José Pinheiro

Deu no Blog do jornalista Carlos Santos, peço permissão e publico na íntegra:

O ex-prefeito Evandro Marinho (PMN), o "Vandinho" de Apodi, está amuado.

Muito amuado. A formalização de transferência do prefeito José Pinheiro (PMDB) para o PR - terça, 18 - e, por conseguinte, ao sistema da governadora Wilma de Faria (PSB), não agrada. A legião de descontentes não é pouca.

Vandinho anda resmungando que vai cobrar da governadora uma pesquisa, para identificar se os seus aliados "da primeira hora" e os históricos aceitam o neowilmista Pinheiro.

A arenga entre os dois lados, na política apodiense, é recheada de conflitos acirrados. Depois volto ao assunto.

Uern lança edital com 76 vagas para professor em diversas áreas



Vem aí mais um concurso para professor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). O edital foi anunciado hoje à tarde pelo reitor Milton Marques de Medeiros. A Comissão de Concurso para Docentes (CCD) reservou 76 vagas para professor em diversas áreas (clique aqui e veja o edital completo).

A Agência de Comunicação da Uern divulgou as principais informações sobre quem pode participar do concurso.

"Poderão inscrever-se brasileiros natos ou naturalizados e estrangeiros com visto permanente, portadores de diploma de curso superior e/ou de pós-graduação na área de conhecimento, conforme as exigências constantes no Edital, mediante requerimento, em modelo próprio, dirigido à Presidência da Comissão de Concurso para Docentes - CCD, indicando a Unidade Acadêmica (Campus, Faculdade e Curso), Regime de Trabalho e a respectiva área a que concorrem a uma das vagas oferecidas.

"O período de inscrição será de 24 de Setembro a 24 de Outubro de 2007. A inscrição deve ser feita pelo candidato ou pelo seu procurador legalmente constituído, na Assessoria para Assuntos Pedagógicos e Científicos - ASSPEC, localizada no Prédio da Reitoria à Rua Almino Afonso, 478 - Centro - Mossoró - RN, das 8h às 11h e das 14h às 17h, de 2ª à 6ª feira e das 8h às 12h aos sábados e no feriado de 12 de outubro.

"O candidato que desejar efetuar sua inscrição via SEDEX, deverá enviar a documentação para o mesmo endereço descrito acima, observando que a data máxima de postagem deverá ser 19 de outubro de 2007.

"No ato da inscrição, o candidato deve comprovar recolhimento da taxa de R$ 150,00 (cento e cinqüenta reais), na forma de depósito bancário, no Banco do Brasil, conta corrente nº 20.457-9, Agência nº 0036-1, Mossoró/RN, em favor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN. (Não será aceito comprovante de entrega de envelope bancário).

"O Concurso Público de Provas e Títulos para Docentes da UERN terá início em 11 de Novembro de 2007 às 8h, nas salas do Campus Universitário Central, situado no Km 46 da Rodovia BR 110, Bairro Costa e Silva, Mossoró-RN, e constará das seguintes etapas:

"a) Prova Escrita, com caráter eliminatório, simultânea para todos os candidatos nas áreas, objeto do concurso a ser aplicada no dia 11 de Novembro de 2007 às 8h, horário oficial de Brasília."b) Prova Didática, com caráter eliminatório, será realizada, no mínimo 24 (vinte e quatro) horas após o sorteio do tema seguindo a ordem do mesmo;"c) Prova de Títulos, com caráter classificatório".

VESTIBULAR 2008


Uern mantém regras atuais do vestibular para 2008


Agora é oficial. O vestibular 2008 da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) vai permanecer vocacionado, ou seja, os estudantes farão as provas de acordo com a sua área de atuação. O anúncio foi feito agora à tarde pela Comissão Permanente do Concurso Vestibular (UERN), hoje à tarde.


O reitor da Uern, professor Milton Marques de Medeiros, tomou a decisão em conjunto com a Comperve depois de analisar junto à comunidade acadêmica proposta de mudança das regras, voltando o vestibular a ser o que era antes, ou seja, com todos os alunos fazendo as provas de oito disciplinas diferentes. Uma pesquisa de opinião feita pela instituição mostrou que 71% dos alunos da rede pública e privada querem que o vestibular permaneça como está, com provas sendo aplicadas somente por área específica de conhecimento.


Um outro aspecto que foi levado em consideração é que a grande maioria dos entrevistados também se sentiam prejudicados caso as mudanças acontecessem agora, na medida em que todos estão se preparando para fazer o vestibular de acordo com as regras atuais. Trocar essas regras, decidiu a maioria, seria prejuízo para todo mundo.


O diretor da Comperve, professor Valdomiro Morais, não descarta, no entanto, que haja alterações a partir de 2009. Ele lembrou que para este ano a novidade será o retorno das inscrições via Internet.

QUASE 6 MILHÕES SAÍRAM DA MISÉRIA EM 2006

Cerca de 6 milhões de pessoas deixaram a linha da miséria no Brasil no ano passado, segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que teve como base a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada pelo IBGE na semana passada. Segundo o levantamento da FGV, a queda de 15,2% da miséria em 2006, em relação ao ano anterior, é o melhor resultado apurado desde o início da série da Pnad, em 1992. Intitulado “Miséria, Desigualdade e Políticas de Renda: o Real do Lula”, o estudo afirma que, em 2006, havia no país 36.153.687 pessoas classificadas como miseráveis, o que equivale a 5,87 milhões a menos que em 2005, quando foram registradas 42.033.587 com renda per capita abaixo de R$ 125 mensais. Nos últimos três anos (2004, 2005 e 2006), a redução acumulada da pobreza foi de cerca de 36%.

Segundo a avaliação do coordenador do Centro de Políticas Sociais do Instituto Brasileiro de Economia – órgão da FGV -, Marcelo Néri, a análise dos dados do Pnad indica que a redução de cerca de 15% da pobreza, em 2006, é o maior resultado dos últimos dez anos e mostram um crescimento da renda domiciliar per capita de 9,16%, “um resultado mais próximo a um crescimento chinês”. “Os números de 2006 não só dão seqüência às conquistas observadas desde a piora da pobreza com a recessão de 2003, como também constitui o melhor ano isolado da série histórica da nova Pnad”, afirmou Néri. O pesquisador destacou o papel do programa Bolsa Família na redução da pobreza, dizendo que ele tem efeitos superiores ao do aumento do salário mínimo. Segundo Néri, cada real do Bolsa Família tem duas vezes mais chances de chegar no pobre do que o reajuste do salário mínimo.

POBREZA CAI MAIS COM LULA DO QUE COM FHC

A pesquisa da FGV também estabelece comparações entre os governos Lula e FHC. A taxa de miséria caiu 8,47% ao ano no primeiro governo Lula (de 2002 a 2006) contra uma média de 3,14% nos dois governos FHC (de 1993 a 2002). No primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso, a redução da miséria foi de 5,1%/ano, enquanto que, no segundo, caiu para apenas 0,43%. As grandes metrópoles urbanas, conforme o levantamento da fundação, são os lugares que apresentaram o maior crescimento relativo da miséria no período entre 1995 e 2003, chegando a 41%. Desde 2003, porém esse quadro começou a reverter, chegando ao nível mais baixo da série em 2006. A pesquisa da Fundação Getúlio Vargas traduz um conjunto de dados positivos, do ponto de vista da redução da pobreza e da desigualdade social no país, indicados pelo Pnad 2006, na semana passada.

O estudante de 1907 em 2007

A crise da modernidade afeta suas principais instituições, sobretudo a escola. Se um estudante falecido em 1907 ressuscitasse hoje, ficaria perplexo frente a tamanhos avanços e inovações. Mas com certeza não estranharia a escola, uma relíquia dos tempos de antanho.

Para que serve a educação escolar? Para muitos estudantes, é o túnel pelo qual se tem acesso ao mercado de trabalho. A luz no fim do túnel é a capacitação profissional, um bom salário, uma identidade social, graças a conhecimentos e habilidades adquiridos nos bancos escolares.
Seria a escola mera estufa de adestramento para o mercado de trabalho? Como me disse um adolescente de 16 anos, “na academia eu malho o corpo; na escola, o cérebro”. De fato, essa “malhação” cerebral tem seus efeitos positivos. As diferenças de salários são menores em sociedades que apresentam melhor resultado educativo.

Porém, o ressuscitado em 2007 notaria na escola uma diferença marcante em relação ao seu tempo: o caráter mercantilista fez a qualidade do ensino transferir-se da escola pública para a particular. A progressiva demissão do Estado frente a seus deveres sociais – e direitos da cidadania, como educação e saúde -, fruto amargo do neoliberalismo que, em nome do capital, apregoa a privatização do patrimônio público, sucateia o ensino público e permite que muitas escolas particulares funcionem como meras empresas que ofertam educação como mercadoria de luxo.

Educar deveria ser muito mais que propiciar ao educando conhecimentos e habilidades para que venha a obter melhores salários que seus pais e avós. Mais importante do que formar um profissional, é formar uma pessoa capaz de atuar como cidadã; inserir-se sem preconceitos nessa realidade multicultural; associar significados e construir sínteses cognitivas; superar a mera percepção da vida como fenômeno biológico para encará-la como fenômeno biográfico, processo histórico.

O educando de 1907 estava confinado numa pedagogia que não diferia muito do regime dos quartéis, e onde o aprendizado dependia do esforço memorial. Tratava-se de assimilar conhecimentos. Hoje, o aprendizado é um processo interativo e criativo. E o conhecimento é determinante no novo paradigma produtivo. Não basta assimilar informações. É preciso saber selecioná-las, relacioná-las e fazê-las convergir para processos criativos. Deve a escola dotar o educando de capacidade para enfrentar os novos desafios, lidar com as múltiplas racionalidades vigentes, aprofundar seu espírito crítico. Enfim, saber converter informação em cultura e cultura em sentido de vida.

Se quisesse reciclar-se, o nosso ressuscitado se veria impelido a evoluir da memorização à compreensão, da assimilação de informações à seleção crítica, do mero aprendizado à criatividade. Uma boa pedagogia o instigaria a analisar criticamente a realidade; conviver dialogicamente nesse mundo de pluralidade cultural; transformar idéias e sonhos em projetos sociais e políticos. O estudante de 1907 ficaria atordoado com as novas tecnologias de comunicação. Veria, espantado, o quanto o mundo encolheu. Vivemos agora na aldeia global. Em tempo real, o que ocorre do outro lado do planeta entra em sua casa através da janela eletrônica.
Ele se sentiria muito ameaçado se não soubesse como relacionar conteúdos globais e realidades locais. Sua identidade cultural estaria abalada frente ao rolo compressor da hegemonização televisiva da cultura de entretenimento como isca hipnótica de atração ao consumismo.

Educar é saber lidar com a diferença e o diferente. O educando que não se sente nem se sabe diferente corre o risco de ceder à massificação midiática. Buscará na imagem desse espelho retorcido uma face que não é a sua e, no entanto, o fascina pela ilusão de que, ao negar as suas raízes, haverá de alcançar aquele outro ser que só existe em sua fantasia.

Um dos grandes desafios da educação é como incutir vivências comunitárias como expressão de singularidades, jamais de despersonalização. Esse situar-se no lugar do outro, procurar ver o mundo com olhos do outro, é o que provoca mudanças de lugares social e epistêmico, e funda as condições de convivência democrática. Em suma, verbalizando uma expressão em moda, é preciso aprender a desterritorializar-se para saber ressignificar os sentidos.
Frei Betto

Brasil é o que menos investe em educação


Em uma lista de 34 países, o Brasil é o que menos gasta com estudantes, diz estudo da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) que avalia os países desenvolvidos e outros seis convidados.
Segundo a pesquisa, que utiliza dados de 2004, o Brasil gasta em média US$ 1.302 (R$ 2.340) por estudante -do ensino básico ao superior. Os Estados Unidos é o país que tem o maior investimento por estudante, com US$ 12.092 mil (R$ 21,6 mil).
O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou ontem que o Plano de Desenvolvimento da Educação -lançado neste ano- prevê um aumento de 0,7 ponto percentual no investimento federal -que hoje é de 4% do PIB.

Assistência a universitários receberá reforço de R$ 67 milhões em 2008

Estudantes carentes das universidades federais receberão um maior incentivo para dar continuidade aos estudos. Isso é o que pretende o Ministério da Educação (MEC) ao aprovar o Plano Nacional de Assistência Estudantil. Em 2008, o total liberado para a área deverá chegar a R$ 126 milhões. A parte orçamentária do plano foi aprovada no mês passado e prevê um aumento de R$ 67 milhões nos gastos das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) com a assistência oferecida, sobretudo, aos estudantes das camadas mais pobres que precisam morar e se alimentar nas próprias instituições.

A Secretaria de Educação Superior (Sesu) fixou um teto mínimo de 10% dos custeios globais das universidades federais para a assistência dada aos estudantes. Segundo dados do MEC, ao aplicar o índice para o próximo ano, a quantia equivalerá a mais que o dobro do que foi gasto na área este ano (R$ 50 milhões) e a mais de três vezes o valor gasto em 2006, quando os gastos com assistência somaram apenas R$ 30 milhões. O presidente da Sesu, Ronaldo Mota, explica que o aumento da necessidade de se investir no auxílio aos estudantes demonstra um crescimento do acesso de alunos oriundos das classes mais populares ao ensino superior.

O professor especialista em políticas públicas da UnB, Erasto Fortes, acha positiva a iniciativa de fixar um teto mínimo para as ações assistenciais. “Não adianta colocar o jovem no sistema, se depois ele não vai ter como se manter no curso. É preciso dar condições. A estipulação de um valor mínimo a ser gasto com esses jovens pelas universidades é importante por garantir que as instituições invistam neste setor”, explica Erasto.

A elaboração do Plano Nacional de Assistência Estudantil surgiu da iniciativa da União Nacional do Estudantes (UNE) e da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). Após a conclusão de um levantamento feito pelo Fórum Nacional de Pró-Reitores de Assuntos Comunitários Estudantis (Fonaprace), confirmou-se a necessidade de se aumentar os investimentos do governo no atendimento dado aos estudantes que precisam se deslocar de suas cidades de origem para estudar em outros locais.

O estudo apurou que de cada 1.000 alunos matriculados no ensino superior, 305 mudam de cidade e, desses, 124 são das classes de menor poder aquisitivo (C, D e E). A pesquisa também constatou que 10% dos universitários precisam de algum tipo de assistência. De posse desses dados, a Andifes apresentou a proposta ao ministério. “ O ministro da Educação, Fernando Haddad, e o presidente Lula já têm procurado a melhor forma de manter e aumentar o acesso de alunos das áreas mais carentes às universidades. Assim, o estudo do Fonaprace e a elaboração do plano foram fundamentais para se formalizar esse encontro de interesses”, disse o presidente da Andifes, Arquimedes Ciloni.

MANCHETES DE JORNAIS DO NORDESTE

Tribuna do Norte-Natal
População abaixo da pobreza é maior no RN

Folha de Pernambuco
Recém-nascido é deixado em matagal

Diário de Pernambuco
Mais restrições a bebida e álcool

Jornal do Commercio
Mais água nas cidades em 2010

Diário do Nordeste - Fortaleza
Comércio vai propor acordo para devedor

A Tarde - Salvador
Gás natural tem aumento pela terceira vez em 2007

Gazeta de Alagoas - Maceió
Crise e demissões na Prefeitura

O Norte – João Pessoa
CRM alerta para caos na Saúde

Jornal da Cidade
PM morre ao reagir a assalto nos Correios em Simão Dias

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Crise do ensino médio

O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse ontem que o ensino médio (antigo 2 grau) vive uma "crise aguda" e que as políticas adotadas pelo governo ainda não foram capazes de surtir efeito. Ele defendeu maiores investimentos nas escolas técnicas federais, sugerindo que elas poderiam funcionar como atalho para uma revolução no ensino brasileiro. Do contrário, segundo o ministro, o país terá de esperar até 15 anos para oferecer educação de qualidade aos jovens. Haddad falou na abertura do seminário Educação no Século 21: Modelos de Sucesso, na Câmara dos Deputados.

— O ensino médio vive uma crise aguda, uma crise grave. Talvez, das etapas da educação básica, seja a que inspira maiores cuidados, a julgar pelos dados do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica, o Saeb — afirmou o ministro.

O Saeb é uma prova de português e matemática aplicada a cada dois anos, em todo o país. A última mostrou que os alunos do 3 ano do ensino médio estavam tão defasados que tinham nível de conhecimento compatível com o da 8 série do ensino fundamental. O pior é que os resultados de 2005 foram os piores de todas as edições do exame, entre 1995 e 2005.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

História: 17 de setembro de 1971

Os corpos de Lamarca (acima) e Barreto, exibidos pela ditadura
Após dias de caçada humana no sertão baiano, a repressão encurrala e executa a sangue-frio em Ipupiara o capitão-guerrilheiro Carlos Lamarca. Abatido na mesma ocasião José Campos Barreto, também militante do MR-8.

OBRA -PRIMA


Menina afegã, de Steve McCurry, em 1984

Orçamento federal para cultura é menor que o das prefeituras

As prefeituras investiram no ano passado uma média de R$ 273,5 mil em cultura, o que corresponde a 0,9% da receita arrecadada, segundo o Suplemento de Cultura da Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic 2006), divulgado hoje (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Ao comentar os dados, o ministro da Cultura, Gilberto Gil, admitiu que o volume de recursos investido em cultura ainda é muito baixo para um país das dimensões do Brasil. “Ainda é pouco. Como é pouco o investimento orçamentário federal, como são pequenos ainda os investimentos estaduais das secretarias de estado”, disse.

Gil observou que os recursos para cultura estão chegando a 1% dos orçamentos municipais. Mas que o orçamento federal para a atividade cultural ainda não chegou a esse percentual. Hoje, os gastos com cultura representam 0,8% do orçamento do governo central, segundo Gil.“Ainda estamos brigando pelo tal 1%, que é a recomendação da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura(Unesco). Nas secretarias de Cultura dos estados também não [chegou]”.

sábado, 15 de setembro de 2007

A força de Lula no Nordeste



Por Fernando Castilho


No final do segundo turno, um discurso da oposição ao governo Lula da Silva cravou a interpretação de que sua vitória deveu-se ao Nordeste analfabeto, miserável e suscetível ao assistencialismo barato do Bolsa-Família, conduzindo-se ao raciocínio que o presidente comprara corações, mentes e a barriga dos nordestinos que lhe deram 72% de votos.


Os números da Pesquisa Nacional de Amostras Domiciliares (Pnad) de 2006 revelam que pode ter sido tudo isso, mas os nordestinos tinham motivos econômicos para fechar com Lula, afinal a renda na Região cresceu 12,1% comparado com 2005.


Para se entender porque hoje rigoramente nada de ruim pega no presidente Luiz Inácio Lula da Silva é preciso se despir da inquietação que a classe média, efetivamente, tem hoje com a perda de poder aquisitivo. E do argumento indecente de que os governos anteriores faziam a mesma coisa. Como se a maioria das pessoas não tivesse votado no PT, exatamente para acabar com isso.


Mas voltemos às contas da Pnad. O ganho real do salário mínimo foi de 13,3% em 2006 comparado com 2005. E onde é que o salário mínimo é mais representativo? No Nordeste. O rendimento dos domicílios passou de R$ 1.494, em 2004, para R$ 1.568, em 2005, e R$ 1.687 em 2006. Mas onde os índices de crescimento foram maiores? No Nordeste (11,7% contra a média nacional de 5%).


Tem mais: Nas crianças de 7 a 14 anos de idade, no Nordeste, enquanto em 1996 13,6% não freqüentavam a escola, ano passado, o percentual foi de 3,1%, puxado pelo Bolsa-Família. E aí? O cidadão baixa renda tinha razão para votar em Geraldo Alckmin?

Concessões de TV vencem em 5 de outubro. CUT, UNE e MST querem "controle social"


Do Blog de Josias

As grandes redes de televisão do Brasil têm encontro marcado com o governo Lula no mês que vem. Depois de 15 anos de vigência, expiram em 5 de outubro de 2007 as concessões das quatro maiores emissoras do país: Globo, Bandeirantes, SBT e Record.

Em administrações anteriores, essas outorgas, que vencem a cada 15 anos, foram renovadas automaticamente. Sob Lula, os aliados do petismo no movimento social e sindical querem subverter a praxe.

Entidades como CUT, UNE e MST pressionam o governo para que, antes de restabelecer as concessões, verifique se as emissoras estão cumprindo o seu papel. Querem que o Estado imponha aos meios de comunicação eletrônicos um efetivo “controle social”. E reivindicam o “direito” de participar do debate.

Reunidas sob o guarda-chuva da CMS (Coordenação dos Movimentos Sociais), essas organizações programaram para o fatídico 5 de outubro o lançamento de uma campanha nacional “por democracia e transparência nas concessões de rádio e televisão do país”. Farão atos públicos nas principais capitais, incluindo Brasília.

A mobilização se estenderá por todo o mês. Pretende-se realizar “julgamentos populares das programações de rádio e TV”. Entre 15 e 21 de outubro, as entidades farão o que chamam de “Semana pela Democratização da Comunicação”.

Poema da noite



Flor do Asfalto
Guilherme de Almeida


Flor do asfalto, encantada flor de seda,
sugestão de um crepúsculo de outono,
de uma folha que cai, tonta de sono,
riscando a solidão de uma alameda...


Trazes nos olhos a melancolia
das longas perspectivas paralelas,
das avenidas outonais, daquelas
ruas cheias de folhas amarelas
sob um silêncio de tapeçaria...


Em tua voz nervosa tumultua
essa voz de folhagens desbotadas,
quando choram ao longo das calçadas,
simétricas, iguais e abandonadas,
as árvores tristíssimas da rua!


Flor da cidade, em teu perfume existe
Qualquer coisa que lembra folhas mortas,
sombras de pôr de sol, árvores tortas,
pela rua calada em que recortas
tua silhueta extravagante e triste...


Flor de volúpia, flor de mocidade,
teu vulto, penetrante como um gume,
passa e, passando, como que resume
no olhar, na voz, no gesto e no perfume,
a vida singular desta cidade!

REVISTAS SEMANAIS


A revista “IstoÉ” desta semana traz matéria sobre os documentos do mensalão mineiro: revela relatório da Polícia Federal com a radiografia do caixa 2 da campanha do PSDB ao governo de Minas Gerais em 1998. A Veja traz reportagem especial sobre os números da vergonhosa absorvição do senador Renan Calheiros.

FOTO DO DIA

Foto: Jonathan Campos / Gazeta do Povo / Agência O Globo

Apresentação do espetáculo do Cirque de Soleil em Pinhais no Paraná.


sexta-feira, 14 de setembro de 2007

FOTO DO DIA

Che Guevara, de René Burri, em 1963

"Che Guevara" é uma das imagens mais conhecidas do fotógrafo suíço René Burri. É o retrato de Che Guevara, então com 35 anos, fumando um charuto em seu gabinete de ministro da Indústria, em Havana, em 1963.


De acordo com o fotógrafo, em oito rolos de filmes, não há sequer uma foto em que Che Guevara estivesse olhando para suas lentes. "Ele fazia um gênero de quem não estava suportando a minha presença. Ignorou-me completamente, talvez porque eu estivesse com uma americana."


Em reflexão sobre sua carreira, Burri afirma não lamentar as fotografias que não fez. Aliás, diz que se orgulha de várias fotos que deliberadamente não fez. Nunca gostou de fotografar miséria, pessoas mortas ou em situação constrangedora.

Ensino, violência e greve levam brasileiros a trocar escola pública pela particular

Qualidade de ensino, violência e greves são alguns dos motivos que levam os brasileiros a fugir das escolas públicas, segundo professores, pais e diretores de escola.

Entre 2005 e 2006, mais de 311 mil alunos deixaram a rede pública de ensino, apontou pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

"Com as facilidades que os alunos da rede pública ganharam para entrar na universidade [ProUni, cotas ou pontos adicionais no vestibular etc], a gente esperava que houvesse uma migração para as públicas. Se acontece o contrário, é porque, infelizmente, o ensino público é mesmo uma porcaria", diz o coordenador de matemática da rede Objetivo, Giuseppe Nobiloni.

Os números referentes a São Paulo mostram que o fenômeno nacional se repete no Estado. O quadro de alunos de ensino fundamental e médio das escolas públicas encolheu 134 milhões de 2005 para 2006. No mesmo período, as escolas particulares ganharam 189 milhões de estudantes.

A ex-secretária de educação do município de São Paulo, Eny Maia, atribui parte desse fenômeno à necessidade de os alunos se prepararem para o vestibular. Segundo ela, a escola pública tem "outros objetivos".,

"A rede do governo não privilegia a memorização, como pedem alguns vestibulares", afirma Maia.
Ela relativiza uma suposta melhor qualidade das escolas particulares: "Há escolas e escolas. As públicas são melhores que muitas dessas particulares por aí, que impressionam por ter poucos alunos por sala. Além disso, os pais buscam escolas que não tenham greve", diz.
Último caso

Professora da rede pública há 15 anos, Marisa Martins é um dos exemplos de pessoas que preferem o sistema privado. Ela diz que só matricularia o filho em escola do governo "em último caso".

"Gostaria de poder colocá-lo numa escola pública, mas elas são muito ruins. Meu principal medo é a violência. Não há segurança nem para os professores, nem para os alunos", aponta Martins.

Para ela, os baixos salários pagos aos professores e a má organização das escolas públicas estão entre as causas da baixa qualidade.

Procurados pela reportagem, nem a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, nem o Ministério da Educação e Cultura comentaram os dados da pesquisa do IBGE. (folha)


História: 14 de setembro de 1984

Primeiro comício da candidatura presidencial de Tancredo, em Goiânia. No estilo das Diretas, com 300 mil pessoas, é a maior manifestação da história da cidade.vermelho

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

A REAÇÃO DO POVO

por Allan Sales

A Nação desrespeitada
Por uma corja fajuta
Foram salvar outro esperto
Com vantagem na permuta
Nada muda de lugar
Quem é teu Ali Babá?
Quarenta filhos da puta!

FRASE DO DIA

"Eu não vi ninguém cantar o Hino Nacional.
Aliás, estavam todos de cabeça baixa.”

Carlos Heitor Cony, jornalista, escritor, sobre
a absolvição do senador Renan Calheiros
.

FRASE DO DIA

"Eu não vi ninguém cantar o Hino Nacional.
Aliás, estavam todos de cabeça baixa.”

Carlos Heitor Cony, jornalista, escritor, sobre
a absolvição do senador Renan Calheiros
.

Banco do Brasil é multado por deixar cliente na fila

O Procon de Ouro Preto resolveu tomar as dores da população, e multar o Banco do Brasil em R$ 5.490,00 por deixar os clientes esperando na fila por muito tempo.

De acordo com uma lei municipal, os clientes não podem esperar mais de 15 minutos na fila. Aqui em Recife existe lei semelhante, mas como nada se cumpre neste país, ficou no esquecimento.

O pior de tudo é o fato de ser o Banco do Brasil, que supostamente deve atender bem ao público. Mas basta dar uma passadinha pela frente de qualquer agência para ver a esculhambação que é o BB.

Na verdade o Banco do Brasil não cumpre o seu papel, e isso vem de muito tempo. Não ajudar a regular o mercado, porque tem juros tão absurdos quanto os outros bancos. O seu funcionamento para aqueles que precisam ir às agências é uma piada.

Bem aplicada a multa. Bem que o Procon daqui poderia seguir o exemplo.
Fonte:acerto

Felipão perde a cabeça e poderá ser punido

Foto: Agência EFE

Luiz Felipe Scolari poderá ser punido por ter dado um soco ontem à noite no jogador do Sevilha e da seleção da Sérvia Ivica Dragutinovic no final da partida disputada em Lisboa pelas seleções da Sérvia e de Portugal. Felipão ficou inconformado com um escanteio marcado pelo juiz e que seria cobrado por Dragutinovic - aí agrediu o jogador.

Blog do Prof. Ozamir Lima - Designer: Segundo Freitas