quarta-feira, 29 de junho de 2011

Receita destrói 200 mil celulares pirateados

Toneladas de produtos ilegais foram destruídas | Foto: Receita Federal
Toneladas de produtos ilegais foram destruídas | Foto: Receita Federal



A Receita Federal destruiu toneladas de produtos falsificados na manhã desta quarta-feira (29), no terminal de carga do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo. De acordo com a Receita, entre os produtos apreendidos pela Alfândega, estão cerca de 200 mil celulares pirateados. Um trator passou por cima das peças que seriam vendidas no mercado paralelo, para que ficassem inutilizadas. Informações da Band

Eleição municipal de 2012 será no dia 7 de outubro

Segundo Turno será no dia 28 de outubro
Segundo Turno será no dia 28 de outubro


As eleições municipais de 2012 no Brasil serão realizadas no dia 7 de outubro, em 1º turno, e no dia 28 de outubro, nas cidades onde houver a necessidade de 2º turno. O calendário eleitoral referente ao pleito foi aprovado, na noite de terça-feira (28), no Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Um ano antes, no dia 7 de outubro de 2011, todos os partidos que quiserem participar das eleições devem ter obtido registro no TSE. O prazo é o mesmo para os candidatos que pretendem concorrer estarem com sua filiação partidária regularizada e terem como domicílio eleitoral a circunscrição na qual pretendem disputar mandato eletivo. As convenções para escolha dos postulantes acontecem entre os dias 10 e 30 de junho de 2012. Nesse período, emissoras de rádio e TV estão proibidas de transmitir programas apresentados por candidato escolhido em convenção, com a propaganda eleitoral gratuita na rádio e na TV marcada para começar no dia 21 de agosto. A partir do primeiro dia do ano da eleição, a administração pública fica proibida de distribuir bens, valores ou benefícios gratuitamente, a não ser em situações excepcionais, e os institutos de pesquisa ficam obrigados a registrar seus levantamentos.

Conselho de Ética derruba processo contra Bolsonaro

"Sou parlamentar com p maiúsculo e não com h minúsculo de homossexual", diz o parlamentar
"Sou parlamentar com p maiúsculo e não com h minúsculo de homossexual" diz parlamentar
















O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara rejeitou, nesta quarta-feira (29), a abertura de processo disciplinar contra o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ). A decisão do colegiado, por 10 votos a 7, derrubou o parecer preliminar de Sérgio Brito (PSC-BA) que defendia a abertura de investigação. A decisão dos conselheiros foi de que não se poderia aceitar a representação feita pelo Psol. O partido abriu o processo contra Bolsonaro por ele ter discutido com a senadora Marinor Brito (PSOL-PA) e classificado de "promiscuidade" a possibilidade de um filho seu ter relacionamento com uma mulher negra, em entrevista ao programa CQC, da Band. Em relatório, Sérgio Brito defendia a abertura de processo para a investigação de "abuso de prerrogativa parlamentar". Os deputados do Conselho entenderam que não se poderia punir um parlamentar com base em suas opiniões. Bolsonaro estava presente na reunião e atacou mais uma vez os homossexuais. "Sou parlamentar com p maiúsculo e não com h minúsculo de homossexual", disse. Informações do Estadão.


Biografia de João Goulart é lançada

Após 10 anos de minuciosa pesquisa, o historiador Jorge Ferreira lança a biografia de uma das figuras mais emblemáticas da república brasileira. João Goulart: uma biografia inova ao não se ater ao momento crucial da vida política do ex-presidente. O autor vai além dos acontecimentos dos dias 31 de março e 1° de abril de 1964 e através de entrevistas com parentes, amigos e pessoas próximas ao biografado apresenta um panorama de toda a vida privada.

Governo muda regras para o SUS

Um decreto publicado no Diário Oficial da União desta quarta (29) cria regras de reorganização para o Sistema Único de Saúde. A resolução tem como objetivo melhorar o acesso aos serviços de saúde através de um novo modelo de gestão, que deverá ser implantado em todos os estados e municípios. Entre as mudanças está a divisão das cidades por condições econômicas e sociais e ainda o monitoramento do cumprimento dos objetivos específicos, informa Claudio Humberto. Os estados e municípios que não obedecerem às regras terão a verba do SUS bloqueada, já os que tiverem desempenho satisfatório poderão receber mais recursos.

Competitividade na escola é criticada


Um ambiente escolar extremamente competitivo - e voltado para testes de ingresso na universidade - está prejudicando a vida de muita gente. O diagnóstico não partiu de educadores indulgentes ou de adolescentes preguiçosos: mereceu um editorial da prestigiosa revista Science, publicação da Associação Americana para o Avanço da Ciência.
Divulgação
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Documentário. Cena do filme ‘Race To Nowhere’, que nos EUA passa em escolas e igrejas
A autora, Deborah Stipek, da Faculdade de Educação da Universidade Stanford, em Palo Alto, na Califórnia, estuda a motivação dos jovens no ambiente escolar há 35 anos.
Na terça-feira passada, durante uma entrevista, ela recordou o dia em que a sua filha chegou em casa, comemorando: "Nunca mais vou estudar francês." A garota tinha acabado de fazer uma prova que a auxiliaria a concorrer a uma vaga no sistema de ensino superior americano. "Ficou claro que não estava interessada em dialogar com outras culturas, em viajar ou em adquirir uma habilidade útil para a vida", pondera Deborah.
Para a pesquisadora de Stanford, os jovens são treinados para obter um excelente desempenho em testes de múltipla escolha. Também são animados a enfeitar seu incipiente currículo com atividades esportivas ou cívicas que rendam um perfil atraente aos olhos das principais universidades do Estados Unidos, como Harvard, Colúmbia, a própria Stanford. Nada contra o desempenho extraordinário nos exames ou contra atividades fora das quatro paredes da sala de aula. Mas Deborah aponta que há algo de aberrante na educação focada em resultados mensuráveis, currículos e rankings.
Segundo ela, em nome da eficácia administrativa da preparação para os exames, sufocam-se, por exemplo, a alegria do aprendizado, uma visão construtiva dos próprios erros e a formação de uma personalidade madura e equilibrada.
Um sistema racional - pois ninguém pode negar que atinge seu objetivo principal: produzir especialistas em provas -, mas pouco razoável. Afinal, "prejudica vidas que poderiam ser promissoras de outra forma", como afirma textualmente o editorial.
Filme. A autora não esconde sua fonte de inspiração: um documentário lançado há um ano nos Estados Unidos, em que ela mesma foi entrevistada. O título do editorial na Science ("Educação não é uma corrida") representa uma clara referência ao título do documentário: Corrida para Lugar Nenhum.
A obra cinematográfica não está sendo exibida nas grandes salas - apesar do interesse das distribuidoras -, mas em escolas, universidades e igrejas. Depois das sessões, é comum que se organizem discussões públicas.
A ideia do documentário, ainda pouco conhecido no Brasil, partiu de Vicki Abeles, uma advogada sem experiência com câmeras. Ela percebeu na filha o efeito do estresse escolar e decidiu registrar sua visão do problema.
A obra lhe rendeu certa notoriedade. Foi ao programa de entrevistas de Oprah Winfrey, na TV americana. Também visitou o presidente americano Barack Obama, na Casa Branca.
Soluções. Para Deborah, não bastariam mudanças pontuais. Seria necessário alterar o modo como funcionam universidades, colégios e até mesmo famílias.
A coordenadora do Centro de Pesquisas sobre a Infância e a Adolescência da Unesp de Araraquara, Maria Beatriz de Oliveira, concorda. "A situação descrita pelo editorial da Science se aplica perfeitamente à realidade brasileira dos vestibulares", afirma a psicopedagoga.
"Normalmente, a pressão mais forte ocorre dentro de casa", aponta Maria Beatriz. Alguns pais criam um sonho para o futuro dos filhos e pretendem realizá-lo a qualquer custo. "Passei as últimas duas décadas explicando para pais que seus filhos não terão fracassado se não passarem no vestibular concorrido de certas universidades."
"Sucesso na vida não requer um diploma em uma das dez universidades (de maior prestígio)", confirma Deborah. "Precisamos ensinar aos pais a vantagem de um rol maior de universidades na sua lista de opções."
Ver a educação como um produto, e não como um processo, seria a raiz dos males, segundo Maria Beatriz. "Você deixa de olhar para o bem da pessoa concreta e começa a se preocupar só com resultados", aponta.


Fonte:Estadão

Consult mostra que Governo Rosalba tem 59% de rejeição

Não são apenas os grevistas que estão insatisfeitos com a gestão da governadora Rosalba Ciarlini. A sociedade, de forma generalizada, tem demonstrado descontentamento com o atual governo. Segundo levantamento realizado em Natal, pelo instituto Consult, entre os dias 20 e 22 de junho 59% dos potiguares que rejeitam esta gestão.

Para a coordenadora geral do Sinte, Fátima Cardoso, essa reposta da população não é irrelevante e possui motivos claros. “A governadora está omissa diante as greves. Deixar que se chegue a 60 dias de paralisação com uma poupança de R$410 milhões é para deixar, mesmo, a população indignada e arrepiada com tanta frieza.”, avalia.

Congresso do Sinte inicia com categoria mobilizada para a luta

O 13° Congresso do Sinte começou nessa terça-feira. Mais de 500 delegados escolhidos por educadores e funcionários de todas as regiões do Estado se inscreveram para o evento. Segundo a coordenadora geral do Sinte-RN foi uma surpresa agradável ver a expressividade numérica de delegados em um momento de greve e festejos juninos. “Esta claro que nossos valorosos colegas estão dispostos a somar com a direção do Sinte-RN no sentido de fortalecer a luta”, comemorou Fátima.

A palestra de abertura ficou por conta da presidente da comissão de educação da Câmara Federal, deputada Fátima Bezerra. Ela falou sobre a visão dos trabalhadores em educação acerca do Plano Nacional da Educação. Em sua exposição, a deputada, que é ex-presidente do Sinte-RN, ressaltou três pontos considerados fundamentais para a categoria: equiparação Salarial do Piso com outras categorias de mesma formação; Lei de Responsabilidade Educacional e mais financiamento para a Educação Básica.

Houve questionamentos acerca do momento da realização do Congresso, em pleno período de greve. O diretor do Sinte-RN, Canindé Silva esclarece que o Congresso é a instância máxima de deliberações da categoria e foi adiado várias vezes em função das urgências impostas pela luta da categoria. “A necessidade constante de enfrentarmos governos descomprometidos com a educação nos obrigou a priorizar o urgente mesmo sabendo da grande importância do Congresso. Não podíamos mais adiar, uma vez que até a Justiça determinou o final deste mês como prazo máximo para a realização o evento. Estamos preenchendo agora esta lacuna com um Congresso de alto nível e com grande participação da categoria”, explicou Canindé.

O coordenador geral, Rômulo Arnauld também comemorou a presença dos representantes da categoria no evento. “Estou certo de que sairemos daqui com um plano de atuação para os próximos anos que vai refletir de forma contundente no avanço da luta pela educação pública e sobretudo em favor dos trabalhadores em educação”, avaliou Rômulo.
O Congresso será encerrado amanhã.

Evento acontece por decisão judicial

De acordo com o estatuto do Sinte, o Congresso Estadual dos Trabalhadores em Educação deve ser realizado a cada dois anos. No entanto, há cinco anos não acontecia uma edição do que é considerada a maior instância de deliberação da categoria. A realização do 13º Congresso Estadual do Sinte, que começou ontem, acontece após uma decisão judicial baseada em uma ação movida pela Central dos Trabalhadores do Brasil. "Essa direção não tem interesse em discutir o estatuto, em se desvincular dos políticos e, por essa razão, não realizavam o congresso. O último aconteceu em dezembro de 2005. Agora fazem o congresso durante uma greve", criticou a professora Amanda Gurgel.

Mas, segundo a presidente do Sinte\RN, os congressos não vinham acontecendo por conta das constantes greves e agora o sindicato precisou cumprir a decisão judicial. "As greves impediam a realização do congresso, mas este ano temos uma decisão judicial que nos obriga a realizar o evento até o último dia de junhol", afirmou Fátima Cardoso.

Oposição acusa direção do Sinte de fraudar congresso

A abertura do 13º Congresso Estadual do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte (Sinte\RN) foi marcada pelo protesto de professores que consideraram o evento um golpe da direção do sindicato. O Congresso é a instância máxima de deliberação da categoria e determina desde as diretrizes políticas a serem seguidas até as mudanças no estatuto do sindicato. Todas as teses são votadas por delegados eleitos pelos funcionários das escolas e é disso que os manifestantes reclamavam. "As escolas estaduais estão em greve e não houve tempo hábil para articularmos essa eleição. Portanto a maioria das escolas estaduais está sem delegado neste Congresso e ele não pode ser considerado legítimo", disse Tita Holanda, professor da Escola Estadual Antônio de Souza, localizada em Parnamirim.

Com mordaças pretas na boca, os manifestantes entraram no auditório onde era realizada a abertura do evento e interromperam o início do congresso por alguns minutos, enquantodiscursavam contra a legitimidade das deliberações que viessem a acontecer. "Tudo aqui é um golpe: a data deste evento, o local onde está sendo realizado e a forma como os delegados foram eleitos. As escolas estaduais estão em greve e não têm representação aqui, portanto o que for decidido não corresponde aos anseios da categoria", disse a professora Amanda Gurgel. Segundo ela, uma das reivindicações da oposição à direção do sindicato é de que a direção eleita possa ter apenas dois mandatos consecutivos.

A atual presidente do Sinte\RN, Fátima Cardoso, rebateu a informação de que as escolas estaduais não tinha representação no congresso e afirmou que a eleição dos delegados está registrada em atas. "Fizemos tudo como manda o estatuto. As eleições para delegados começaram no dia 24 de abril. O que está acontecendo aqui é que existe uma oposição dentro do próprio sindicato que sempre está insatisfeita com tudo. Eles são inconformados porque nós temos credibilidade com a base e o nosso modelo de gestão é democrático e compartilhado", disse. Apesar da manifestação durante a abertura do congresso, Fátima Cardoso afirmou que o objetivo do sindicato seria cumprido. "Temos 510 delegados eleitos pelos funcionários de suas escolas para representar a categoria Estamos aqui para aprovar as resoluções para a categoria, o plano de lutas para os próximos anos, e é isso que iremos fazer.", disse.

Dn online


Boa noite, Mario Quintana


Os retratos

Os antigos retratos de parede
Não conseguem ficar longo tempo abstratos.

Às vezes os seus olhos te fixam, obstinados
Porque eles nunca se desumanizam de todo

Jamais te voltes pra trás de repente.
Não, não olhes agora!

O remédio é cantares cantigas loucas e sem fim...
Sem fim e sem sentido...

Dessas que a gente inventava
enganar a solidão dos caminhos sem lua.

Maurílio Pinto revela: um policial civil no RN trabalha 77 dias por ano

Entrevistado agora há pouco pelo jornalista Jurandy Nóbrega, na Rádio Cidade, o Xerife Maurílio Pinto de Medeiros, que é a cara da segurança pública potiguar, fez uma revelação: "um policial civil no Rio Grande do Norte trabalha 77 dias por ano", disse Maurílio, referindo-se ao sistema de folgas da Polícia Civil. Maurílio disse que no RN a categoria tem salários acima da média. Se dizendo contra greves, Maurílio disse que se por aqui um policial chegasse a ganhar 50 mil reais ainda iria entrar em greve. "Eles me chama de velho e retrógrado porque eu penso assim, eu tô velho mesmo, mas isso não quer dizer nada", afirmou Maurílio que há 3 meses requereu aposentadoria e até agora...nada...

Thaysa Galvão

sábado, 18 de junho de 2011

“Não sou uma heroína”, diz Amanda Gurgel


Professora do Rio Grande do Norte, que virou celebridade instantânea no Youtube, ainda se surpreende com a repercussão do depoimento em audiência pública em seu estado, em que fala sobre a situação dos professores brasileiros



Celebridade na internet após depoimento sobre professores, Amanda Gurgel não quer ser vista como mártir ou heroína



Na manhã da última quarta-feira (15), a sessão ordinária da Comissão de Educação foi aberta com o anúncio da presença de integrantes da Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas), órgão representativo de entidades sindicais brasileiras. Entre eles, estava a professora potiguar Amanda Gurgel, que alcançou o status de celebridade instantânea na internet por conta de um depoimento dado em audiência pública na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte em 10 de maio.
Logo que seu nome foi anunciado, começaram os comentários de pessoas presentes à sessão. Eles eram uma mistura de surpresa e admiração. Falavam de como seu depoimento já tinha passado de 1 milhão de visualizações no You Tube. Em um mês, o mesmo vídeo, publicado por diferentes usuários do site, já foi visto mais de 2,2 milhões de vezes.

A repercussão também pegou a professora de surpresa. Neófita nas redes sociais, até o vídeo começar a correr a internet, a presença de Amanda era pequena na rede mundial de computadores. Não tinha perfil no Facebook e nem no Twitter. Mantinha uma conta no Orkut, visitada poucas vezes, só “para ver os recados”. Hoje, além de estar presente nas principais redes, ela tem até um blog onde divulga suas andanças pelo país.
Filiada ao PSTU, a sua presença em Brasília reflete uma mudança na atuação de classe da professora. Ela tem viajado pelo país participando de movimentos de professores. Esteve, por exemplo, em Florianópolis e no Rio de Janeiro, entre outras cidades. Deu entrevistas para veículos regionais e até para o programa Domingão do Faustão, da TV Globo.
Em entrevista concedida ao Congresso em Foco na quarta-feira, ela reconhece que tem aproveitado o sucesso para ampliar a visibilidade das reivindicações dos professores e, na visão dela, das greves na educação. “Até me orgulharia de ser um modelo a ser seguido. Não por aquela fala na audiência ou por esta repercussão, mas pela história mesmo de militância que as pessoas devem fazer”, afirmou.
Na sessão de quarta-feira, ela estava acompanhada por, entre outros, o presidente nacional do PSTU, Zé Maria. Por enquanto, Amanda diz que não teve tempo para pensar em se candidatar a um cargo eletivo. Ao Congresso em Foco, afirmou que seu lugar é na escola, mas também não nega que isso possa fazer parte do seu futuro.
Nas viagens que têm feito pelo país, a professora potiguar acredita que os problemas enfrentados pelos professores são similares. Ela critica a postura dos governos estaduais e federal, tanto pela falta de diálogo com a categoria quanto pela judicialização das greves. Além disso, tem defendido que o Plano Nacional de Educação (PNE) tenha a previsão de aplicação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na educação de forma imediata.
Tanto durante a entrevista como pela sua passagem pela Câmara, Amanda foi abordada diversas vezes por funcionários da Casa e visitantes. Em todas as intervenções, eram palavras de elogios por conta do vídeo gravado na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. “Acabou que as pessoas se identificaram com isso”, disse Amanda, que é professora desde 2002.



Leia a íntegra da entrevista:



Congresso em Foco - Como você está fazendo o blog?
Amanda Gurgel - Estou contando com o auxílio de um amigo, que é jornalista, em Natal. Como eu não tenho tido muito tempo, eu vou fazendo as matérias e ele vai postando. Também vai postando outros textos que sejam relacionados à educação. Ele tem selecionado, tem feito uma seleção de textos muito interessante. Textos que contribuem para a formação das pessoas. Ele manda para mim e posta no blog. A gente tá dividindo um pouquinho porque realmente pra mim tá muito pesado.
O blog é uma consequência do vídeo que virou hit na internet?
Com certeza. O blog, o twitter, o facebook. Eu era uma pessoa excluída das redes porque nunca me interessei. Tinha, na verdade, um certo receio da internet, justamente por isso. A internet é um perigo, qualquer coisa que entra ali toma uma proporção que ninguém imagina. De repente, eu me vi nessa situação. Antes, eu não tinha nada. Tinha só um perfil no Orkut, que entrava uma vez por semana para ver o que tinha de recado. Agora tenho tudo.
No dia da audiência pública você imaginava que aquele seu depoimento pudesse ter um alcance como este?
Não, nunca imaginei. Ali naquela fala, não existe nada, nenhuma informação, que seja novidade, ou que não corresponda exatamente à realidade das escolas brasileiras e da vida do professor. Mas acabou que as pessoas se identificaram com isso. Demonstrando que essa realidade não é apenas do Rio Grande do Norte, ela é do Brasil inteiro. Esse fato, aliado ao fato da crise da educação geral, ao fato de eu ter me dirigido diretamente aos deputados, à secretária (de Educação), ao promotor. Isso não é muito comum, as pessoas têm um certo receio. Acho que foram esses elementos que se somaram e geraram essa repercussão.
Quais as suas atividades em Brasília?
Eu vim para participar de uma atividade grande que vai acontecer amanhã, dos servidores federais da educação. Nós estamos nos somando a essa atividade e levantando essa bandeira dos “10% no PIB já” [o movimento quer que 10% do Produto Interno Bruto seja investido obrigatoriamente em educação]. Vou participar também de uma reunião com a Andes [Associação Nacional dos Docentes de Ensino Superior]. Aproveitei a oportunidade de participar da reunião ordinária da Comissão de Educação da Câmara para entregar nosso manifesto em defesa dos 10% no PIB já e contra o Plano Nacional de Educação que aprofunda a privatização na educação.

Se você tiver oportunidade, pretende falar com o ministro da Educação, Fernando Haddad, as mesmas coisas do vídeo?
Se eu tiver oportunidade, com certeza. É minha obrigação como trabalhadora. Essa tarefa que eu acabei recebendo de forma espontânea, pelo reconhecimento por parte das pessoas, eu tenho que fazer. Vou dizer a ele que ele precisa garantir os mecanismos legais para os trabalhadores. O argumento para negar garantias aos trabalhadores são sempre as leis. Como por exemplo o nosso salário. A alegação para não aumentar nosso salário é sempre a Lei de Responsabilidade Fiscal. Como são eles que produzem as leis, em especial os deputados, eles têm total condições de rever a lei para que garanta o investimento de 10% do PIB em educação.
Recentemente, nós vimos cinco governadores entrarem no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a Lei 11.738/08, que instituiu o piso nacional dos professores de ensino básico das escolas públicas brasileiras. Qual a sua opinião sobre esta situação?
É um reflexo apenas, não é uma novidade, não é algo que a gente vê como um absurdo. É mais um reflexo do descaso que existe dos governos todos, não só dos estados, mas do federal também, que realizou um corte de mais de R$ 3 bilhões na educação. Qualquer iniciativa por parte de qualquer governo, de implementar um piso, que aliás é irrisório, com certeza vai ser questionada, vai ser levada à última instância para que seja negada. Mas a nossa obrigação como trabalhador é pressionar os governos da forma clássica, nas ruas, com greves para que essa lei seja cumprida, já que é tão raro que haja uma lei que nos favoreça.

Também existe um movimento por parte do poder público de repressão às greves por meio de ações na Justiça. Não só na área de educação, mas também em outras áreas, como no caso dos bombeiros no Rio de Janeiro.
O que também não é uma novidade. Isso sempre acontece. As últimas greves que fizemos no Rio Grande do Norte foram acabadas por força da Justiça. O que prova também que a Justiça não é imparcial, ela está a favor da classe dominante. Não é novidade essa repressão que acontece com as nossas lutas. Mais uma vez é nossa missão reagir. Os trabalhadores são tratados como se fossem bandidos. Esse é mais um aspecto do descaso com os trabalhadores.
Qual a sua avaliação sobre os oito anos de governo Lula e deste começo de governo Dilma Rousseff na educação?
O governo Lula é um governo que investiu em propaganda relacionada à educação. Já que a ampliação, o aumento da oferta de vagas do ensino superior, que foi o carro chefe dele, se deu pelo processo de privatização, que é o investimento do recurso público em instituições privadas por meio do ProUni, que garante tanto a bolsa parcial quanto o incentivo fiscal às empresas. Foi um governo de privatização, de sucateamento da universidade pública, já que a expansão de vagas ocorreu de forma totalmente desproporcional à expansão dos recursos. Isso significa a queda da qualidade. Está havendo um aumento acelerado da relação aluno/professor. Mais alunos por professor. Isso implica na queda de qualidade do ensino. Além do aumento nas filas. Fila para o restaurante universitário, fila para assistência estudantil como um todo. É um governo de propaganda, de privatização do ensino superior.
Então, na sua opinião, é aquele velho ditado de que em política educação não dá voto, mas sim obras e outras realizações que aparecem mais?
Acho que sim, que se aplica muito bem a esse caso. Enquanto estamos vendo prédios novos surgindo nas universidades, excelentes para campanhas publicitárias, ninguém está vendo o que realmente acontece dentro daqueles prédios. A forma como está se dando a produção do conhecimento, não está se levando em consideração. É o que chama a atenção, é o que dá voto, é o perfil do governo Lula, que está sendo replicado pelo governo Dilma, respaldado pelo Plano Nacional de Educação [PNE]. É por isso que nós nos opomos ao PNE e exigimos o investimento imediato de 10% do PIB, já que nós não temos garantia nenhuma de que em dez anos investimento diferente possa acontecer.
Desde o vídeo, você tem conseguido dar aulas no Rio Grande do Norte?
Na verdade, na rede estadual eu estou em greve. Então, estou me esforçando para conciliar as atividades nas outras greves no país, que é importantíssimo. As pessoas estão sentindo a necessidade de articular as greves para construir um movimento nacional para exercer uma pressão maior em defesa dos 10% do PIB. Estou procurando conciliar as greves em outros estados com a minha. E, na rede municipal, onde não estou em greve, eu estou trabalhando no laboratório de informática, que é uma ferramenta auxiliar para os professores que estão em sala de aula. Eu estou negociando com meus colegas, a gente está se revezando lá, estão me dando todo o apoio. Nos dias que eu estou fora, eles estão empenhados em garantir o funcionamento do laboratório. Ou cancelam suas agendas para o laboratório. Estão me apoiando nesta atividade, assim como a direção e os alunos também.
Quando o vídeo saiu, e começou a correr pela internet, muitas vezes ele era replicado com palavras de estímulo. Você se sente como uma espécie de modelo?
A minha preocupação era que as pessoas passassem a me ver como uma mártir da educação, uma heroína. Eu tenho tido essa preocupação de dizer que eu não sou capaz de fazer nada sozinha, que o que pode determinar uma transformação para o quadro que vivemos é a mobilização de todos. Neste sentido, eu acho importante que as pessoas se espelhem em mim. Afinal de contas, esta sempre foi a minha atividade, desde que eu entrei para o magistério. Logo que eu entrei, já aderi à primeira greve. Até me orgulharia de ser um modelo a ser seguido. Não por aquela fala na audiência ou por esta repercussão, mas pela história mesmo de militância que as pessoas devem fazer. Que é nossa obrigação enquanto trabalhador em educação, que não se deixa levar pelo discurso da mídia de que nossas greves é que prejudicam os alunos. Os alunos são prejudicados pelas condições das escolas.
Como acabar com esta imagem?
Isto tem a ver com a consciência de classe. É uma coisa que a gente vê que vai avançando aos poucos, mesmo dentro da própria luta. Nós não temos a mídia a nosso favor, nós não temos esse instrumento de comunicação tão poderoso a nosso favor. Se se diz diariamente que a greve atrapalha, as pessoas acabam assimilando essa ideia. Na luta, nós estamos fazendo o papel de desmistificar. O que prejudica é a falta de investimento dos governos, que faz os alunos passarem o ano inteiro sem professor de português, de matemática. Muito embora tendo aula todos os dias. O aluno que assiste à aula sem merenda. O aluno que fica uma semana sem assistir às aulas porque uma caixa d’água está quebrada. Isto que é o prejuízo. Quando a gente luta, é para que esta situação seja resolvida. Este é o compromisso do educador.
Nessas viagens, qual o cenário que você tem visto na educação do país?
O mesmo do Rio Grande do Norte. É um cenário de caos mesmo, espalhado pelo Brasil inteiro. Não existe um lugar sequer no Brasil em que as coisas funcionem satisfatoriamente. Desde a estrutura da escola até passando pela quantidade de vagas que é oferecida até o salário do professor. Em todos, existem problemas.
A senhora pensa em concorrer a um cargo eletivo, sair da vida de professora e entrar para a vida pública?
Não, isso é uma discussão que não tenho tempo de fazer agora. Estou tão envolvida neste debate, que é um debate nacional, que eu não tenho tempo para pensar sobre isso. O meu lugar, até hoje eu vejo isso, é na escola. Na escola e nas lutas. Não tenho pensado sobre isso por enquanto.



quinta-feira, 16 de junho de 2011

Educação e valorização do professor (Bloco 1)

Piso Salarial - Professores (07/04/11)

Sinte veicula anúncio na TV sobre finanças do Estado

A partir desta terça-feira (14), o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Norte veicula uma nota na TV sobre as condições financeiras do Governo do Estado. O vídeo será exibido até a próxima segunda-feira (20) na SimTV! e na TV Ponta Negra.

No anúncio, são apresentados dados sobre a arrecadação recorde que o Estado obteve nos primeiros meses do ano. O valor supera o que foi alcançado no mesmo período de 2010 em mais de R$ 400 milhões. Ou seja, há dinheiro suficiente para pagar aos Trabalhadores em Educação da rede estadual.

Para assistir ao vídeo, clique aqui.


SINTE-RN

Haddad pede suspensão de greve dos técnicos das universidades federais

O ministro da Educação, Fernando Haddad, pediu ontem em audiência pública na Câmara dos Deputados que os técnicos-administrativos das universidades federais suspendam a greve para que as negociações sejam retomadas.

A paralisação teve início na semana passada e conta com a adesão de servidores de 37 instituições, segundo a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra).

Segundo o ministro, na véspera da reunião em que a greve foi deflagrada, ele se comprometeu com os sindicatos a pactuar com o Ministério do Planejamento um cronograma de negociações. Mesmo com a sinalização do Ministério da Educação (MEC) a categoria decidiu pela greve em uma votação apertada com diferença de apenas dois votos a favor da paralisação.

“Essa greve não está sendo boa nem para a categoria, nem para o governo. Estou reiterando os termos da carta que foi encaminhada a assembleia”, afirmou o ministro. Haddad sugeriu que a paralisação seja suspensa e o semestre letivo concluído para que as negociações sejam retomadas.

“Penso que a decisão foi equivocada. Não estou garantindo que as reivindicações serão atendidas, mas de que o diálogo vai se recolocado. Encerramos o semestre e depois se a proposta do governo não for convidativa que a greve seja retomada”, afirmou.

A Fasubra pede que o piso da categoria seja reajustado em pelo menos três salários mínimos. De acordo com a coordenadora geral da entidade, Léia Oliveira, hoje os servidores recebem R$ 1.034. Uma das reivindicações é que a próxima Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) traga a previsão do reajuste.

O risco, no caso de uma greve prolongada, é que o começo do próximo semestre fique comprometido, já que não há como processar as matrículas se as áreas administrativas estiverem fechadas.

Fonte: Agência Brasil

A crise "babélica" de quem ainda não se encontrou no poder

Insofismável: o Governo Rosalba Ciarlini (DEM) vive uma crise. Não é apenas financeira, além de administrativa, com inclinação para o descarrilamento político. Temos também uma crise “babélica”, de linguagem. De álibi.

O discurso não se sustenta. Começa de um jeito, passa para outro, pega atalho, dá uma pirueta e forma um oito.

Vejamos uma síntese desse emaranhado de argumentos e hipotéticos sofismas.

De saída, o Governo Rosalba Ciarlini alarmou: avisou que o Estado estava quebrado, por isso não poderia pagar as melhorias salariais a várias categorias de servidores. Era seria a razão. Faltaria dinheiro.

Depois, chegou a informar que o problema mais direto estava relacionado à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Ou seja, admitia pagar, mas num tempo mais adiante, quando houvesse condições em caixa e dentro da obediência à LRF.

Agora, mais recentemente, o principal porta-voz do governo, chefe de Gabinete Civil Paulo de Tarso Fernandes, entra noutra seara. Fala sobre ilegalidade das leis que asseguraram novas remunerações aos servidores.

Mistura deputados da legislatura passada e ex-governadora Wilma de Faria (PSB), numa caldeirada indigesta. Todos teriam sido irresponsáveis, na aprovação de cerca de 15 projetos com essa mesma essência, sem um estudo de impacto na folha de pessoal.

Em resumo: o Estado vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para sustentar a aspiração de simplesmente não pagar. Com ou sem limite prudencial da LRF, quebrado ou superavitário o Estado.

Quer zerar tudo.

Os efeitos colaterais desse comportamento oscilante, intempestivo e que alimenta o confronto, são ainda imprevisíveis.

Como há um fosso, um hiato, que novamente começou a separar sobremodo Estado dos servidores, tudo pode acontecer, em prejuízo ao administrado. Falo sobre o cidadão comum, que precisa de segurança, saúde, educação etc. a contento.

Claro que o Estado não pode arrecadar tão-somente para servir aos seus funcionários. Claro que é necessário uma sobra além do custeio, para investimentos.

Encontrar essa fórmula, pela via do confronto, é quase impossível.

A crise babélica revela que método e mentalidade desse governo são atrasados. Até o momento, apenas bota mais querosene na fogueira, vociferando em vez de falar.

Está ruim? Pode piorar.

O Estado não é a Prefeitura de Mossoró e o Rio Grande do Norte não é Mossoró.


Carlos Santos

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Sérgio Cabral bota a PM em cima dos bombeiros. E quando chegar a vez da PM, governador, vai chamar quem?

Não se iludam os que pensam que o que está acontecendo no Rio de Janeiro entre os bombeiros e o governo de Sérgio Cabral é apenas algo incitado por radicais. As reivindicações dos bombeiros vêm de longe. O governador não os recebeu, não os recebe e agora os acusa de radicais. Isso é preocupante. Mas não é tudo. PMs também fazem reivindicações semelhantes às dos bombeiros e vêm recebendo o mesmo tratamento do governador.

Sérgio Cabral acha que nasceu com o Vasco virado pra lua e qualquer questionamento que lhe seja feito ele trata logo de desclassificar o emissário. (É assim nas UPAs, nas UPPs - leia aqui -, mas esta postagem é sobre os bombeiros).

Cabral se acha tão importante que chegou a ameaçar não votar em Dilma (embora 80% ou mais das realizações de seu governo sejam frutos da parceria com Lula), caso ela também dividisse palanque com Garotinho, à época candidato a governador por um partido da base aliada do governo, o PR.

Cabral já chamou médicos e professores de vagabundos. Usuários de trens suburbanos de marginais. Agora partiu para o ataque em cima dos bombeiros, o que pode lhe custar caro, muito caro.

Os bombeiros (que nos salvam os corpos sem cobrar nada, como os médicos) e os religiosos (que salvam as almas dos crentes) são os mais bem amados cidadãos do Rio, talvez do Brasil. E Cabral os chamou de "covardes, irresponsáveis e vândalos".

Se eles são covardes, como classificar o governador, que diz que o Rio está pacificado, mas só anda de carro blindado, cercado por pelo menos outros oito carros de segurança e mais batedores de motos, e só se locomove no estado por helicóptero?

A verdade é que o mito do Rio pacificado é financiado pela publicidade do governo Cabral, que distribuiu no ano passado quase meio bilhão de reais para o PIG. E o PIG, a gente sabe, adora dinheiro, tanto que o porquinho é o animal mais utilizado como cofre.

Mas, eu quase me perdia do título da postagem. O que eu quero dizer com ele é o seguinte: a rebelião dos bombeiros não surgiu agora. Nem há um mês, ou ano. É um movimento que se delineia desde o início do governo Cabral. E eles não são os únicos. Os policiais militares também estão revoltados com Cabral. E isso também não é de hoje.

Se agora Cabral usou a PM para tentar calar os bombeiros, quem ele vai usar contra os PMs, quando esses repetirem os bombeiros de agora, o que vai acontecer mais cedo ou mais tarde?

E vai acontecer porque Cabral não os recebe, não houve suas reivindicações, não senta na mesa para negociar. Exatamente como fez com os bombeiros. É esperar para conferir.

A blogosfera é a grande arma que está sendo usada pelas duas corporações. São blogs e redes sociais divulgando a luta de bombeiros e PMs e denunciando a farsa do governador Cabral. Que teima, como um Mubarack tupiniquim, em ignorar a realidade que bate à porta do Palácio Guanabara.

Para um apanhado geral dos últimos dias, sugiro a leitura desta postagem do Blog Pauta do Dia, da jornalista Roberta Trindade, de onde tirei a seguinte informação, que mostra que o salários dos bombeiros do Rio de Janeiro é o pior do Brasil:


SALÁRIOS BRUTOS DE BOMBEIROS NO BRASIL:




01º – Brasília – R$ 4.129.73

02º – Sergipe – R$ 3.012.00

03º – Goiás – R$ 2.722.00

04º – Mato Grosso do Sul – R$ 2.176.00

05º – São Paulo – R$ 2.170.00

06º – Paraná – R$ 2.128,00 1

07º – Amapá – R$ 2.070.00

08º – Minas Gerais – R$ 2.041.00

09º – Maranhão– R$ 2.037.39

10º – Bahia – inicial – R$ 1.927.00

11º – Alagoas – R$ 1.818.56

12º – Rio Grande do Norte – R$ 1.815.00

13º – Espírito Santo – R$ 1.801.14

14º – Mato Grosso – R$ 1.779.00

15º – Santa Catarina – R$ 1.600.00

16º – Tocantins – R$ 1.572.00

17º – Amazonas – R$ 1.546.00

18º – Ceará – R$ 1.529,00

19º – Roraima – R$ 1.526.91

20º – Piauí – R$ 1.372.00

21º – Pernambuco – R$ 1.331.00

22º – Acre – R$ 1.299.81

23º – Paraíba – R$ 1.297.88

24º – Rondônia – R$ 1.251.00

25º – Pará – R$ 1.215,00

26º – Rio Grande do Sul – R$ 1.172.00

27º – Rio de Janeiro – R$ 1.134,48 (SEM VALE TRANSPORTE)

Blog do Prof. Ozamir Lima - Designer: Segundo Freitas