segunda-feira, 28 de abril de 2014

Para garantir segurança do Enem, MEC cria comitê gestor de tecnologias da informação

Para garantir segurança do Enem, MEC cria comitê gestor de tecnologias da informação
Foto:Reprodução
O Ministério da Educação (MEC) criou nesta segunda-feira (28), o Comitê Gestor de Tecnologia, para aumentar a segurança em torno da realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Segundo informações da Agência Brasil, entre as responsabilidades da equipe estão o sistema de inscrição e a vista pedagógica (espelho de correção) da redação. O secretário executivo do MEC, Luiz Cláudio Costa, foi escolhido para presidir o comitê, que definirá os recursos de tecnologia de informação necessários para o cumprimento do cronograma e o formato da base de dados. Ele acompanhará e sugerirá melhorias do sistema integrado de monitoramento dos processos relacionados ao Enem. A data do Enem 2014 ainda não foi confirmada, mas há possibilidade de que ocorra nos dias 8 e 9 de novembro. 

Primeiro implante de “coração artificial” foi realizado na América do Sul

Operação demorou seis horas e salvou a vida de uma professora de 51 anos

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Especialistas colombianos fizeram, com êxito, uma cirurgia de implante do dispositivo de assistência ventricular Heartmate 2, conhecido como “coração artificial”, a primeira realizada na América do Sul, informaram, nessa quarta-feira (23), fontes médicas. A operação, de seis horas, feita na Fundação Cardiovascular da Colômbia, na cidade de Bucaramanga, permitiu salvar a vida de Cielo González Díaz, uma professora de 51 anos, segundo a instituição.
Para fazer esse tipo de intervenção, a equipe médica, composta por 25 profissionais de várias especialidades, precisou de mais de oito anos de preparação.
Leonardo Salazar, um dos médicos que liderou a equipe, disse que “graças ao Heartmate 2, os pacientes que têm doenças cardíacas terminais e que não podem receber um transplante por motivos como idade, peso ou condição física, ou pela falta da cultura de doação de órgãos, têm agora a oportunidade de ter uma vida normal e produtiva”.
De acordo com o especialista, atualmente há mais de 17 mil pessoas na América do Norte, Europa e Ásia com esse dispositivo, implantado agora pela primeira vez em um paciente na América do Sul.
Dados da Fundação Cardiovascular da Colômbia mostram que há cerca de um milhão de pacientes que sofrem de problemas cardíacos, causa de uma em cada três mortes naturais no país.

Fonte: Agência Brasil

Governo do RN arrecada R$ 1 bi em 4 meses e ainda atrasa os salários dos servidores


Arrecadação é R$ 117 milhões maior que a do mesmo período do ano passado. E Governo ainda reclama

Ciro Marques
Repórter de Política
O potiguar reclama que paga muito imposto e não tem o retorno nos serviços, sobretudo, em setores chave, como saúde, segurança e educação. Do outro lado, o Governo reclama da arrecadação de impostos, que é abaixo do esperado e impede que o Estado saia da crise. Quem está errado? Ao que parece, o Governo. Afinal, segundo o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a arrecadação estadual de impostos só aumenta. Alias, já são mais de R$ 1 bilhão arrecadados em menos de quatro meses de 2014.
A informação foi divulgada hoje, pelo Sindicato dos Auditores Fiscais do RN (Sindifern). A categoria finalizou na semana passada o estudo sobre a situação econômica do Estado, analisando: receitas e despesas; as principais fontes de recursos e variações nos últimos três anos. A análise é baseada em dados do Estudo de Desempenho Econômico do Estado, com base na arrecadação e PIB, feito pelo Dieese.
“Quanto aos resultados da administração tributária do RN, numa análise comparativa do 1º Trimestre 2014 x 2013 dos impostos geridos pela Secretaria Estadual de Tributação (SET) em relação à Receita Corrente do RN, por exemplo, verificou-se que entre janeiro e abril deste ano a arrecadação dos impostos locais estaduais (geridos pela SET) cresceu 12,1% em relação ao ano passado. Chegamos a R$ 1.089.166.800 contra R$ 971.520.767 em 2013. Ou seja, o crescimento nominal foi de R$ 117.646.033″, adiantou Pedro Lopes, auditor fiscal presidente do Sindifern.
Com esses números, é possível dizer que, só de imposto, o Governo do Estado arrecadou R$ 272,2 milhões por mês, o que significa R$ 9 milhões por dia ou R$ 378 mil por hora, se preferir. Mesmo assim, a situação de crise no Rio Grande do Norte se manteve, inclusive, com o Executivo cortando parte do duodécimo previsto na Lei Orçamentária Anual (LOA) para os demais poderes. Fato que, até, já resultou numa ação civil pública pedindo o afastamento da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) e, agora, um pedido de impeachment apresentado pelo Movimento Contra a Corrupção (Marcco) na Assembleia Legislativa.
NÚMEROS FEDERAIS
É bem verdade que, ao reclamar das contas públicas, o Governo do Estado fala, principalmente, da redução no repassa das verbas federais, principalmente, do Fundo de Participação dos Estados (FPE). Contudo, segundo o Dieese, os repasses constitucionais aumentaram. O que reduziram foram os convênios, ou seja, aquelas parcerias firmadas entre as gestões estadual e federal para obras públicas ou programas federais no RN. E isso aconteceu mesmo com o Rio Grande do Norte tendo, hoje, o presidente da Câmara Federal, o deputado Henrique Eduardo Alves, do PMDB.
“Nos últimos três anos, os convênios sofreram redução de 45,02%. As transferências da União (FPE, royalties, SUS, entre outros) cresceram 26,23%, e as demais receitas correntes cresceram juntas 44,3%”, analisou o auditor Pedro Lopes. “Em virtude desses comportamentos, as transferências da União perderam participação em relação à receita corrente, passando de 39,4% em 2010, para 37,3% em 2013. O mesmo aconteceu com os convênios, que representavam 3,4% em 2010, e em 2013 participaram com 1,4% da receita corrente. Já as demais receitas correntes aumentaram sua representatividade, passando de 13,3% em 2010 para 14,4% em 2013″, destaca Lopes.
COBRANÇA
Segundo o presidente do Sindifern, como uma das principais fontes de receitas, os impostos locais poderiam ter maior desempenho, caso o Governo investisse mais na própria estrutura da Secretaria de Tributação do Estado. É o que apontam os auditores.
“Embora a arrecadação esteja crescendo, o que se observa nos últimos três anos é uma redução nos investimentos relacionados à SET. Para termos uma ideia, na rubrica custeio/investimentos/outros gastos com a SET, o Governo gastou em 2010 R$ 11.612.784; em 2011 foram R$ 11.336.621 (-2,4%); em 2012 destinou R$ 12.816.440 e em 2013 aplicou apenas R$10.215.047, ou seja 20,3% a menos. Não é a toa que a categoria cobra melhores condições de trabalho e mais investimentos na secretaria”, avalia Lopes.

sábado, 12 de abril de 2014

Água: Nordeste ensina tecnologia a São Paulo

 Enquanto o Estado de São Paulo corre risco de desabastecimento de água, o governo federal avança na tecnologia de transformar água do mar em potável, uma tecnologia desenvolvida pela Universidade da Paraíba.

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, desembarca em Alagoas na terça para entregar 24 sistemas de dessalinização a 24 comunidades rurais de 12 cidades.
O programa, em parceria com o governo de Alagoas, investiu R$ 2,2 milhões para levar água a cerca de 8 mil moradores. A tecnologia já beneficia 100 mil pessoas no semiárido brasileiro.

Dilemas da mídia na democracia

O DILEMA, NA DEMOCRACIA, NÃO É ENTRE UMA IMPRENSA CALADA OU ESSA QUE TEMOS. UMA IMPRENSA MONOPOLIZADA POR ALGUMAS FAMÍLIAS, QUE ATUA COMO UM PARTIDO POLÍTICO.

Emir Sader, na Carta Maior 

A Presidente Dilma Rousseff costuma dizer que “prefere a imprensa barulhenta que calada”. Só que esse dilema se colocava na ditadura, quando a imprensa podia ser calada pela ditadura e era preferível que, qualquer que fosse sua orientação, permanecesse livre para expressá-la.

Na democracia as opções são outras. Ninguem quer calar a imprensa. Essa é a versão que ela busca dar das propostas de democratização dos meios de comunicação. Estas, ao contrário, não querem que ninguém deixe de falar, mas que muito mais gente, oxalá todos, possam se expressar.

O dilema, na democracia, não é, então, entre uma imprensa calada ou essa que temos. Uma imprensa monopolizada por algumas famílias, que define o que diz, como, quando, que pretende ser o partido de oposição, que distorce e/ou esconde a verdade. Uma imprensa financiada pelas agências de publicidade e, através destas, pelas grandes empresas, que colocam publicidade e, por meio delas, condicionam o funcionamento da imprensa.

Uma imprensa que escolhe quem vai escrever, como e quando, alinhando-se abertamente – conforme confissão explicita disso – como partido politico da oposição. Uma imprensa que, apenas dos índices econômicos revelarem o oposto: a economia cresce, aumenta o nível de emprego, os salários sobem acima da inflação, a inflação está controlada – cria um clima de incerteza, de preocupação, de insegurança, que por sua vez, se reflete em pesquisas manipuladas. Essa a imprensa que temos hoje, que condiciona as chamadas “agências de risco”, que pressiona sistematicamente o governo pelo aumento da taxa de juros, que representa não a população, mas o capital financeiro.

A alternativa a essa mídia antidemocrática não é calá-la. É democratizar a formação da opinião publica, limitando o poder monopolista dos meios atuais, abrindo canais alternativos da mídia – TV, rádio, jornais, internet. Ao não avançar em nada nessa direção, o governo é vitima da monopolização antidemocrática da mídia.

A mídia criou um clima de “terrorismo econômico”. E no marco de um modelo hegemonizado pelo capital especulativo, sumamente volátil e sensível a movimentos bruscos, esse clima tem efeito, aqui e lá fora. E o governo assiste impassível a essas manobras que anulam as tentativas do governo de canalizar recursos para os investimentos produtivos. O governo reage defensivamente, aumentando sucessivamente a taxa de juros diante do fantasma artificialmente construído do risco inflacionário. Reage exatamente como os especuladores e seus ventríloquos na mídia desejam – aumentando as tendências recessivas, pela atração dos capitais para a especulação.

Os boatos, o pânico forjado, o terrorismo da inflação, ao não ter respostas politicas, se tornam forças materiais e as auto profecias se cumprem, deixando o governo em um circulo vicioso. Sem democratização dos meios de comunicação, quebrando essa cadeia antidemocrática e especulativa, nem sequer a retomada do crescimento econômico será possível e sustentável. O dilema da mídia na democracia não é entre mídia monopolista ou silêncio, mas entre terrorismo econômico da ditadura midiática ou democratização dos meios de comunicação.

Câmara aprova lei que obriga que banheiros coletivos tenham torneira automática

Câmara aprova lei que obriga que banheiros coletivos tenham torneira automática
Foto: Reprodução
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou a criação de uma lei que torna obrigatória a instalação de torneiras com vedação automática em todos os banheiros coletivos. O texto é do deputado Lincoln Portela (PR-MG) e foi considerado pelo relator, deputado Ronaldo Fonseca (Pros-DF), como importante para minimizar o consumo de água, “líquido sujeito a escassez em futuro próximo”. Lincoln Portela justifica a proposição da medida: “Além do aspecto ambiental, há ainda carência de recursos para ampliar os sistemas de fornecimento, e é crescente o déficit de água potável na maioria das cidades, cuja solução exige somas elevadíssimas de investimentos”. A aprovação do texto, em caráter conclusivo, foi feita na terça-feira (1º) e já tinha sido aprovado pela Comissão de Defesa do Consumidor. Agora, segue para análise do Senado, se não houver recurso para votação pelo Plenário.

domingo, 6 de abril de 2014

Dias antes de morrer, José Wilker gravou vídeo criticando políticos

Elas são uma fonte de temor. Essas pessoas representam o que há de pior no caráter nacional“.
As aspas são do ator José Wilker em depoimento prestado poucos dias antes de morrer. Veja o vídeo:

O comunismo

Por Alberto Villas, na Carta Capital.
O meu pai tinha muito medo do comunismo. A notícia se espalhou pelo Brasil afora, numa época que não tinha Internet, não tinha e-mail, não tinha whatSapp. Mas se espalhou, acho que foi de boca em boca. E não era só o meu pai que tinha medo do comunismo. Meus tios, minhas tias, os vizinhos, o homem da banca de laranja do Mercado Central, o dono da oficina Mecânica, o dono da fábrica de filtros de barro São João, Seu Benito da Banca de Jornal.
Todo mundo tinha medo do comunismo. Quando o jornal O Globo publicava aquelas radiofotos de Fidel Castro ao lado de Che Guevara, o meu pai fazia questão de mostrar aos cinco filhos que aqueles ali eram os comunistas. Eu tinha quatorze anos e hoje confesso que ficava mesmo com medo daqueles barbudos vestidos de verde- oliva. A notícia que se espalhou não era somente que os comunistas queriam tomar o poder no Brasil.
Era muito mais. Lembro quando o meu tio João chegou com a notícia que me fez, apesar de tão jovem, perder o sono. Os comunistas quando invadissem o Brasil iam sacrificar o filho caçula de todas as famílias. Ele falava isso e olhava pro meu pai, o caçula de seis irmãos. A minha mãe acendia uma vela, pegava com os santos dela, fazia novena com um só pedido: que o comunismo não chegasse até nós. Ela ficava cheia de temores e não era pra menos. Ela perderia o marido e Verinha, nossa irmã mais nova que nem sabia ler ainda.
De onde veio essa notícia ninguém sabe, mas ela chegou pela boca do meu tio João, um homem sério, que vivia de terno e gravata. Quando eu questionava alguma coisa, minha mãe respondia: “Seu tio João não iria inventar uma coisa dessas”.
Além de sacrificar meu pai e Verinha, os comunistas iam tomar a casa do meu pai também, casa que ele construiu com tanto sacrifício. Sim, os comunistas iam tomar a casa dele. Eu me sentia um sem pai, sem irmã e sem teto. Quando veio o golpe e os militares liquidaram com a possiblidade dos comunistas tomarem o poder, senti que todos na minha casa ficaram muito aliviados. No meu bairro também. No Mercado Central também. Ninguém da minha família saiu às ruas para comemorar mas, no fundo no fundo, estavam felizes porque estávamos livres daquela praga do comunismo.
O meu pai voltou a contar piadas e a primeira que contou foi essa. Quando Charles de Gaulle, no alto dos seus dois metros e tanto de altura, veio ao Brasil, o presidente Castelo Branco deu a ele um fusca de presente. E De Gaulle, pra se vingar, deu uma gravata pro Castelo, aquele presidente que não tinha pescoço.
Eu achei a piada meio boba mas fiquei feliz de ver o meu pai ter voltado a contar anedotas na hora do jantar. Quando percebi que, para se livrar dos comunistas, estávamos vivendo uma ditadura, que aqueles adesivos JK 65 já não valiam mais nada porque eleições, nunca mais, eu comecei a questionar o meu pai. Num dia, na hora do jantar, enquanto minha passava o seu bife lá na cozinha, porque ele só gostava de comer bife quentinho feito na hora, ele ficou bravo comigo e perguntou na lata, olhando bem no fundo do meu olho:
- Você, por acaso, quer ser comunista, é?
Eu nunca respondi a ele.

Retratos da ditadura militar

ROGÉRIO TADEU ROMANO
Procurador Regional da República aposentado

Convém lembrar ás novas gerações, tão envolvidas com a chamada cultura do consumo e tão longe de ideais, que num triste momento da história brasileira, em 10 de abril de 1964, o Alto Comando Militar que se apoderou do poder, após o golpe de militar, iniciou processo de cassação de mandatos parlamentares e de suspensão de direitos políticos por dez anos, que atingiu, de início, cem pessoas vinculadas ao Governo João Goulart e à extinta Frente de Mobilização Popular.
Tais medidas foram estendidas a outros setores da vida pública brasileira, tendo após atingido JK, que foi perseguido e submetido a várias humilhações, e, por fim,  Carlos Lacerda, que, de início, apoiou o golpe e depois fez ao governo militar oposição.
De início, tiveram seus direitos políticos cassados, por dez anos, os ex-Presidentes Jânio Quadros e João Goulart, o então Secretário-Geral do Partido Comunista Brasileiro, Luis Carlos Prestes, os ex-GovernadoresMiguel Arraes e Leonel Brizola, além, dentre outros, do ex-Ministro da Justiça, Abelardo Jurema.
Ouvido, disse o ilustre jurista Aliomar Baleeiro:
— Não foi com prazer, não foi com alegria que li os termos do Ato Institucional. A começar pela redação, péssima redação. Concordo com a tese de que a revolução tem poderes constituintes, mas não com a tese de que só por sua concessão permanecem os mandatos de deputados. Pessoalmente, afirmo: meu mandato não é legitimado pelo ato institucional, mas pelo pedaço de papel que atesta os milhares de votos que recebi nas eleições.
Aliomar Baleeiro  viu odor do Estado Novo no Ato aqui referenciado.
Disse Wilson Martins, da UDN de Mato Grosso ao não admitir cassações dos mandatos sem o respeito aos princípios mais primários de justiça: o direito de prévia defesa dos acusado:
— Não votarei, nas eleições que o Congresso fará, no candidato oficial Castelo Branco. E não votarei porque tem ele responsabilidade nesse Ato Institucional que corta as liberdades e os direitos dos brasileiros nesse instante.
Sabe-se que os restos mortais do ex-presidente João Goulart , que à época da morte, em 1976, não teve seu corpo autopsiado, foram exumados, recebendo merecidas homenagens do povo e do estado brasileiro, aguardando-se os resultados periciais que vão determinar se houve ou não assassinato com a ingestão de comprimidos suspeitos.
Por sua vez, o ex-Presidente da República Juscelino Kubitscheck, no dia 3 de junho de 1964, fez um discurso profético, porque sabia que seria cassado. Dias após, esse ato de cassação foi perpetrado, suspendendo seus direitos políticos por dez anos.
Há alguns meses veio a noticia de que a Comissão da Verdade da Câmara de São Paulo vai pedir que  seja feita a retificação sobre a morte do ex-presidente Juscelino Kubitscheck para a Presidente da República Dilma Rousseff, o Presidente do Congresso, Senador Renan Calheiros e a Comissão Nacional  da Verdade.
O Presidente da Comissão, Vereador Gilberto Natalini, divulgou relatório com indícios reforçando a suspeita de que houve uma conspiração.
Para a comissão foi ele assassinado pelo regime militar, tendo sido montada uma farsa para esconder o homicídio.
Foi dito que o motorista de JK, Geraldo Ribeiro, teria levado um tiro na cabeça e perdido o controle do carro, atravessando a pista e colidindo contra uma carreta em sentido contrário. JK e Ribeiro morreram no local.
Entre as evidências apresentadas pela Comissão da Verdade estariam os laudos que apontam um fragmento de metal no crânio de Geraldo Ribeiro e imagens que mostram avarias no veículo opala, após o carro ter sido levado pela perícia. As avarias teriam sido feitas, segundo o que foi relatado pela Comissão da Verdade da Câmara de Vereadores de São Paulo, para encobrir a verdadeira causa da tragédia.
O Judiciário deve dar a última palavra na matéria, declarando se essas conclusões coincidem com a verdade dos fatos e se há razões para retificação de registro das certidões de óbito.

Regulamentação das “cinquentinhas” terá votação em abril e habilitação será obrigatória


Câmara vai apreciar o projeto de autoria de Felipe Alves e Hugo Manso que determinará que, para conduzir os ciclomotores, será preciso habilitação


Por Ciro Marques

Nem parece, dada a situação de descontrole no trânsito natalense, mas para conduzir os ciclomotores de até 50 cilindradas, já são necessárias uma série de exigências, como habilitação (mesmo que uma específica) e registro do veículo. Então por que as “cinquentinhas”, como são conhecidas, parecem poder fazer o que quiserem nas ruas de Natal? Porque é necessária uma lei que regulamente o uso nas cidades. E o primeiro passo em direção a isso deve ser, finalmente, dado neste mês, quando a Câmara Municipal de Natal votará um projeto nesse sentido.
Condutores de "cinquentinhas" comumente são vistos cometendo infrações (foto: Wellington Rocha)
Condutores de “cinquentinhas” comumente são vistos cometendo infrações (foto: Wellington Rocha)
Os autores são os vereadores Felipe Alves, do PMDB, e Hugo Manso, do PT, e a expectativa é que a matéria, já “pronta”, seja discutida em plenário ainda em abril. “Esse projeto deve ser votado rapidamente, nos próximos dias. Ele já está pronto para votar, estávamos apenas aguardando conversações com o Ministério Público, que tem colaborado com esse projeto, já que está fazendo até um trabalho na região metropolitana de Natal, e o MP deu algumas sugestões que não alteram significativamente a matéria e estão sendo acatadas para levarmos a plenário. Então, acredito que este mês o projeto vai à pauta”, afirmou Felipe Alves. O projeto começou a ser elaborado em abril do ano passado e, mesmo com o objetivo de ter seu debate iniciado neste mês, votá-lo não deverá ser nada fácil. Afinal, é um tema polêmico que, quando foi simplesmente lembrado, no início do mês passado, já gerou quase uma hora de discussão na Câmara. Tudo isso porque alguns vereadores, simplesmente, não aceitam que para conduzir as “cinquentinhas” seja exigido uma habilitação. “O próprio Código de Trânsito já exige a habilitação ou a carteira de autorização especial, então já existe essa obrigatoriedade e o projeto não pode deixar de cumpri-la. Nós estamos avaliando apenas a questão dos tributos, tentando ver se existe alguma forma de amenizar esses custos, porque é um transporte com preço muito baixo”, explicou o vereador do PMDB. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran), por meio da resolução número 50/98, determinou no seu artigo 10 que “a habilitação para conduzir veículo automotor e a autorização para conduzir ciclomotores serão apuradas por meio de realização dos cursos e exames previstos nesta Resolução, requeridos pelo candidato que saiba ler e escrever, que seja penalmente imputável e mediante apresentação da prova de identidade reconhecida pela legislação federal. § 1º – Para a circulação de ciclomotores no território nacional é obrigatório o porte da Autorização ou da Carteira Nacional de Habilitação Categoria ‘A’”. Porém, como ainda não há regulamentação sobre o assunto em Natal, as cinquentinhas podem ser conduzidas com, apenas, identidade, sem qualquer registro ou CNH por parte dos condutores. Assim sendo, fica difícil a aplicação de multa, deixando os condutores totalmente livres para cometer infrações de trânsito como, por exemplo, o não uso de capacete. A consequência são acidentes graves envolvendo condutores desse tipo de veículo automotor. Na cidade de Recife, vale lembrar, a situação era a mesma, até que a Prefeitura decidiu regulamentar o uso das cinquentinhas em novembro do ano passado. Não foi possível, porém, evitar que, de janeiro a junho daquele ano, o Comitê de Prevenção de Acidentes com Moto de Pernambuco estimasse a ocorrência de 300 acidentes graves envolvendo motos de até 50 cilindradas.

Governo federal anuncia concursos para mais de 47 mil vagas

O Ministério do Planejamento anunciou a realização de concursos públicos para preenchimento de 47.112 vagas, conforme a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2014, já sancionada pela presidente Dilma Rousseff.
As vagas federais englobam os três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) e são relativas a cargos vagos já existentes, sendo que 42.353 poderão ser aproveitadas para o atendimento de demandas dos órgãos por novos quadros de pessoal e outras 4.759 estão reservadas, em separado, para concursos com a finalidade específica de substituição de terceirizados, informou o Ministério, por meio da sua assessoria de imprensa.
“As seleções de 2014 visam a recomposição da força de trabalho em áreas de atuação estratégica, tais como segurança pública, infraestrutura, saúde, educação, formulação de políticas públicas e gestão governamental”, reforçou em nota.

O futuro do Joaquim

 O.k., agora se tem 100% de certeza de que Joaquim Barbosa não será candidato em outubro. Mas o que Barbosa fará quando se aposentar (o que deve acontecer este ano)?, indaga Lauro Jardim, na sua coluna da revista Radar na Veja. E raciocina o colunista:

''Decidiu voltar a dar aulas (na faculdade de Direito da UERJ) e dar palestras. Vai continuar morando entre Brasília e Rio de Janeiro.
Mais importante, no entanto, é: Barbosa pretende declarar voto para algum candidato nestas eleições? A resposta mais provável é “não”, mas o martelo não está batido.''

Após 20 anos, Polícia de Seattle libera fotos de Kurt Cobain após suícidio

Após 20 anos, Polícia de Seattle libera fotos de Kurt Cobain após suícidio
Após 20 anos da morte do líder do Nirvana, Kurt Cobain, completados neste sábado (5), a Polícia de Seattle, nos Estados Unidos, reabriu as investigações para confirmar a tese de suicídio. A investigação foi conduzida por especialistas em “casos frios”, quando novas provas aparecem referentes a um crime que supostamente já foi encerrado. As novas provas se tratam de fotografias em alta qualidade que se tornaram públicas, que mostram o cantor junto com itens, como óculos, cigarros, toalha, e um kit utilizado para consumo de drogas. Na manhã desta última quinta-feira (3), a Polícia liberou mais duas imagens, dessa vez do corpo de Kurt estendido no chão.

Índice aponta Brasil como 11º país mais inseguro do mundo

A violência é um dos pontos mais críticos do Brasil de acordo com o relatório Índice de Progresso Social (IPS) divulgado nesta sexta-feira (4). Entre os 132 países analisados, ele é o 122º em segurança pessoal – ou seja, entre os locais mais inseguros do mundo, ocupa a 11ª posição. O pior colocado no quesito é o Iraque, seguido por Nigéria, Venezuela, República Centro-Africana, África do Sul, Chade, República Dominicana, Honduras, México, Sudão e Brasil. São cinco quesitos usados para avaliar o nível de segurança dos cidadãos de cada país: a taxa de homicídios, o nível de crimes violentos, a percepção sobre a criminalidade, o terror político e as mortes no trânsito. Em termos de percepção geral da criminalidade, o Brasil ficou no nível 4, em uma escala de 1 a 5, onde 5 representa a menor confiança possível na maioria dos cidadãos. O IPS é elaborado pela da organização sem fins lucrativos Social Progress Imperative e seus dados estão divididos em três grupos: necessidades humanas básicas, fundamentos de bem estar e oportunidades. No índice geral de qualidade de vida, o Brasil ficou na 46ª posição na edição de 2014 do IPS.

Uso de antisséptico bucal três vezes ao dia aumenta risco de câncer

Uso de antisséptico bucal três vezes ao dia aumenta risco de câncer
Pesquisa da Faculdade de Odontologia da Universidade de Glasgow, na Escócia, revelou que o excesso de antisséptico bucal – três vezes ao dia - pode aumentar risco de câncer de boca e garganta. O resultado apoia um estudo australiano de 2009 que disse que havia “provas suficientes” de que enxaguantes bucais com álcool contribuem para um aumento da probabilidade da doença, porque permitiriam que substâncias causadoras de câncer penetrassem na mucosa da boca com mais facilidade. No novo levantamento, avaliaram 1.962 pacientes com câncer e 1.993 pessoas saudáveis em 13 centros de nove países. Constatou-se também que aqueles com problemas de saúde oral, incluindo os com dentaduras e gengivas sangrando persistentemente, estavam em maior risco. Os cientistas acrescentaram que pode haver uma ligação entre os bochechos excessivos e as pessoas que os utilizam para mascarar o cheiro de fumo e álcool, fatores de risco para o câncer oral. Eles não foram capazes de analisar os tipos de antisséptico bucal causadores do problema, porque eram usados há muitos anos pelos voluntários. “Não aconselharia o uso rotineiro de antisséptico bucal. Para mim, tudo que é necessário, em geral, é uma boa escovação regular com creme dental com flúor e fio dental combinada com check-ups regulares por um dentista”, disse o dentista David Conway. Com informações do Daily Mail.

Número de execuções por pena de morte cresce 15% no mundo

Número de execuções por pena de morte cresce 15% no mundo
Relatório divulgado pela ONG Anistia Internacional mostra que as execuções resultantes de pena de morte relatadas ao redor do mundo subiram cerca de 15% no ano passado. Foram 774 pessoas executadas em 22 países. A China lidera a lista, mas o estudo não computa as mortes de centenas de pessoas no país, cujas informações são confidenciais. Uma das nações com maior número de mortos é o Irã, com ao menos 369 execuções. Em seguida, aparecem Iraque (pelo menos 169), Arábia Saudita (79 pelo menos) e Estados Unidos (39). 

Estudo da ONU diz que tempo para reduzir aquecimento global está quase no fim

Estudo da ONU diz que tempo para reduzir aquecimento global está quase no fim
Foto: Reprodução
Potências internacionais correm contra o tempo para reduzir o uso de combustíveis fósseis para evitar o aquecimento global, aponta estudo preliminar da Organização das Nações Unidas (ONU). Autoridades governamentais e especialistas em clima devem se reunir em Berlim entre 7 e 12 de abril para revisar a pesquisa de 29 páginas, que também estima que a mudança para o uso de energia de baixo carbono poderia custar algo entre dois e seis por cento da produção mundial em 2050. Segundo o documento, as nações terão que impor drásticas restrições às emissões de gases do efeito estufa para limitar o aquecimento do globo a menos de 2 graus Celsius acima da era pré-industrial. As temperaturas já aumentaram cerca de 0,8 grau desde 1990 e devem atingir o teto dos 2 graus nas próximas décadas, caso as tendências atuais sejam mantidas, diz o relatório. Se isso se comprovar, haveria riscos irreversíveis para a produção de alimentos e obtenção de água. Informações da Reuters.

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