domingo, 30 de setembro de 2012

Transtornos afastam docentes das salas de aula


Histórias de transtornos emocionais entre os professores se repetem em todo o País. No Distrito Federal, do quadro de servidores públicos, cerca de 2% estão afastados por este motivo. No Rio de Janeiro, 7 mil dos 64 mil professores ativos não dão aula atualmente pelo mesmo diagnóstico.
Os transtornos emocionais também podem ser chamados de comportamentais, de humor ou mentais. São doenças como estresse agudo, depressão, síndrome do pânico, síndrome de burnout – quando o profissional, motivado pela estafa, desenvolve relação apática com o ofício -, estresse pós-traumático, transtornos de ansiedade, entre outros.
O problema, porém, não é mensurável. Não existem números nacionais do Ministério da Educação (MEC). Os dados são resultado de pesquisas realizadas em algumas secretarias de Educação do País ou universidades.
Sucateamento da esperança – Doutora no assunto, a psicóloga e professora da Universidade de São Paulo (USP) Renata Paparelli explica que o cenário atual é o grande responsável pelos problemas dos docentes. Segundo Renata, a escola hoje representa uma desestruturação de tudo o que o professor acredita.
“A desvalorização do professor e do lugar de conhecimento, bem como as condições adversas, os baixos salários e uma jornada infinita de trabalho contribuem com as doenças”, analisa. As políticas públicas falhas da educação também corroboram para o desencantamento. “Hoje, os professores vivem um quadro de sucateamento da esperança”, diz.


Fonte: Diário de Pernambuco

Adolescentes serão protagonistas de iniciativa contra a violência sexual


O Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes e o Coletivo Mulher Vida lançaram a Campanha ANA–Conectad@s por uma Copa sem Violência Sexual.
A iniciativa, que busca envolver adolescentes brasileiros no combate à violência sexual no contexto de grandes eventos como a Copa do Mundo de Futebol, foi divulgada virtualmente por meio das redes sociais twitter e facebook.
A campanha tem como objetivo principal prevenir a violência sexual contra crianças e adolescentes durante a Copa das Confederações, que acontece em 2013, e a Copa do Mundo, que acontece em 2014, ambas no Brasil.
A intenção é seguir com as atividades nas cidades-sede até o fim dos dois grandes eventos. ANA é uma personagem, de 12 anos, que estará inserida em todas as ações virtuais.


Fonte: Folha de Pernambuco

CRIANÇAS SEM-ESCOLA


Informação bastante oportuna que serve para reflexão dos senhores e senhoras políticos e dos senhores e senhoras eleitores:
Segundo relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, 3,7 milhões de crianças brasileiras estão fora da escola.
 Os jovens que estão  fora da escolas, 1,5 milhão são adolescentes de 15 a 17 anos. É a faixa mais ampla, de acordo com o levantamento. Há também 1,4 milhão de crianças 4 e 5 anos sem aulas.

Desvio de dinheiro da saúde e da educação pode virar crime hediondo


Frase proferida pelo  senador Cristovam Buarque (PDT-DF) sobre projeto que propõe a transformação de desvios de recursos nas áreas de educação e saúde em crimes hediondos – matéria elaborada por Lobão Filho (PMDB-MA), da qual o pedetista foi relator:

“Cabe tornar a legislação ainda mais rígida, na tentativa de coibir essas práticas nefastas”.

Com certeza nefastas mesmo. A Advocacia Geral da União estima que 70% dos desvios de verba pública no País tenham a ver com aqueles setores. E que de 2007 a 2010, já segundo a Controladoria Geral da União, R$ 662,2 milhões teriam sido surrupiados por ação de prefeitos e ex-prefeitos.

EDUCAÇÃO


O economista Marcelo Néri, novo presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), usou uma definição sobre educação que cai como uma luva para os debates eleitorais que pipocam Brasil afora nestes dias:


“É a política pública que mais gera efeito sobre as outras”.


Muito oportuno, portanto, para reflexão de candidatos e, mais ainda, de eleitores.

Paisagens do deserto




Lei de Cotas já valerá para quem fizer Enem em 2012


Os estudantes que participarem do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012 já poderão ser beneficiados pela lei de cotas que reserva 50% das vagas para ex-alunos de escola pública. O projeto de lei foi sancionado nesta quarta-feira pela presidenta Dilma Rousseff, mas na prática só passa a valer para os vestibulares de 2013, inclusive o Sistema de Seleção Unificada (Sisu). A ferramenta unifica a oferta de vagas nas universidades federais e seleciona os estudantes a partir do resultado obtido no Enem.
De acordo com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o governo fará a regulamentação da lei até o fim de setembro para estabelecer os critérios de implantação das novas regras. De acordo com a lei, as universidades têm o prazo de quatro anos para cumprir integralmente a reserva de 50% das vagas, assim a implantação deverá ser gradual, a depender de cada instituição. Isso significa que não necessariamente todas as universidades terão metade das vagas reservadas já em 2013.
O projeto de lei, aprovado pelo Senado no começo deste mês, prevê que as universidades públicas federais e os institutos técnicos federais em todo o país reservem, no mínimo, 50% das vagas para quem estudou todo o ensino médio em escola pública. Dentro desse percentual, as vagas serão distribuídas a partir de um recorte racial proporcional à composição da população de negros, pardos ou indígenas em cada estado.
A presidenta vetou o segundo artigo da lei que previa a distribuição das vagas a partir das notas obtidas pelo aluno durante o ensino médio. O critério de seleção que será adotado é o Enem. A lei prevê que a política de cotas terá o prazo de duração dez anos. Após esse período, será feita uma avaliação dos resultados, com possibilidade de revisão das regras.

Robério Paulino: "O PT é a sombra das oligarquias"


Candidato do PSOL à Prefeitura de Natal, o professor Robério Paulino disse quinta-feira (27/09/2012),durante chat realizado pelo DN Online, que o Partido dos Trabalhadores (PT) é a "sombra das oligarquias do Rio Grande do Norte". Segundo Robério, o PT, que tem o deputado estadual Fernando Mineiro como candidato a prefeito, traiu a esquerda brasileira. Paulino destacou que o governo federal, comandado pela presidenta Dilma Rousseff (PT), segue uma linha de favorecimento dos mais ricos.
Segundo Robério Paulino, os petistas hoje estão alinhados politicamente com forças consideradas conservadoras pela esquerda. "Discordamos da política nacional e local do PT. Hoje o PT governa para as grandes empresas, os bancos, e dar uma parcela muito pequena do orçamento federal para as questões sociais. Lembre-se de com quem o PT estava aliado até pouco tempo, com Wilma de Faria e seu grupo. O PT virou a sombra das oligarquias do estado", declarou.
Robério lembrou que, em São Paulo, o partido do ex-presidente Lula é aliado do deputado federal Paulo Maluf (PP), um dos maiores apoiadores do regime militar e ícone da direita brasileira. "Hoje o PT se abraça até mesmo com Maluf e acha isso normal. Nós não temos nada a ver com essa velha política, pelo contrário queremos derrotá-la, inaugurando uma nova forma de fazer política. Por isso a aliança não é possível. Para nós, o PT já não é um partido de esquerda", observou.

Gastar muito para '"GANHAR" pouco



O que leva um candidato a vereador a gastar valores próximos a R$ 1 milhão para ganhar cerca de R$ 700 mil em salários durante os quatro anos de mandato?           

Silenciosa, a campanha dos candidatos a vereador de Natal pouco é exposta. Enquanto os holofotes estão voltados para os candidatos a prefeito, os concorrentes às vagas na Câmara trabalham intensamente nos bastidores. Segundo uma fonte lotada na Câmara, o jogo não é limpo, como parece. A eleição custa caro para muitos vereadores. Mas, principalmente, para o contribuinte. A fonte revelou que o reembolso do dinheiro gasto na campanha vem do patrimônio público, em esquemas previamente montados.
De acordo com essa fonte, cada campanha custa, numa expectativa pessimista, mais de R$ 700 mil ao candidato. Os gastos são diversos. Têm os permitidos, declarados à Justiça Eleitoral, e os proíbidos. A fonte calcula que o custo de agências de propaganda, materiais impressos, carros de som e a contratação de uma equipe de mobilização chega a R$ 120 mil. Mas esse, ao contrário do que é declarado, é só o começo do custo de uma eleição para o legislativo municipal.
Segundo a mesma fonte, a maioria dos candidatos que se elege pagam, em média, R$ 300 a cerca de 300 lideranças durante os 90 dias de campanha. São as chamadas "pessoas matriculadas". "Cerca de 10 pessoas ganham mais de mil reais. são os coordenadores de áreas (Norte, Sul, Leste, Oeste), assessores jurídicos e de imprensa. O pessoal de apoio - motoristas, ASG's, locutores, etc - ganham R$ 500 cada".
As informações dão conta de que os prováveis vencedores gastam cerca de R$ 80 mil com "obras sociais", que são vantagens concedidas a eleitores em troca de votos, como ajudas a entidades, doações a quadrilhas juninas, consultas, exames médicos, óculos, material esportivo para comunidades, cestas básicas, pagamentos de contas de água e luz, botijões, caixões de defunto e demais pedidos de eleitores carentes.
Os candidatos abastados - aqueles com mais chances de vitória, de acordo com o que revelou a fonte, gastam também cerca de R$ 50 mil com combustível; uma média de R$ 10 mil com cafés da manhã, feijoadas, lanches e demais despesas de alimentação; R$ 10 mil com locação de escritório, com água, luz, telefone e internet, por pelo menos seis meses; e também na locação de veículos, que custam, aproximadamente R$ 1.200 cada.
A informação é de que o gasto maior ocorre no dia da eleição, quando candidatos ficam propensos a cometer crimes eleitorais sem que estes sejam coibidos pela Justiça, na maioria das vezes. "Geralmente, os candidatos colocam 10 mil pessoas para fazer 'boca-de-urna' que é uma forma dissimulada de comprar os votos. Cada pessoa recebe R$ 20. Total: R$ 200 mil", enfatizou a fonte.

Fonte:DN

O perfil do político ideal


Por Jô Soares



“Quero agradecer a todos os amigos que têm se empenhado de coração para me ver candidato. Infelizmente não posso aceitar. Sei que os adversários de sempre vão insinuar que essa minha recusa não passa de tática eleitoreira.
Acostumado que estou à calúnia das campanhas, não me espanta que o digam. Respondo também àqueles que de forma melíflua espalham boatos, dizendo que de qualquer forma eu não estaria preparado para o cargo. Mais mentiras.
Meu interesse sempre foi tão grande que, quando governador, cheguei a propor a construção de um centro cultural no meu Estado. Na época fui combatido pela ousadia do empreendimento. Disseram que tudo não passava de conchavo com empreiteiros gananciosos.
Há ainda os que me acusam de nepotismo pelo simples fato de alguns membros de minha família fazerem parte da minha equipe de assessores mais chegados.
Pergunto a esses que me achincalham sem pensar nas consequências: que culpa tenho eu se o acaso quis dotar de talento a competência exatamente essas pessoas ligadas a mim por laços consanguíneos? Devem pagar com o ostracismo pelo simples fato de serem meus irmãos, primos, tias e sobrinhos?
Quanto aos que me atacam, por duvidar da minha honestidade, respondo com a minha declaração de bens. Se às vezes me vi às voltas com processos de corrupção foi tão-somente por excesso de confiança nos homens públicos que cercavam, estes sim, verdadeiros responsáveis por vários desvios ocorridos durante os anos do meu governo.
Chegaram até me chamar de alcoólatra simplesmente por causa de inocentes coquetéis ingeridos durante infindáveis recepções oficiais, das quais, como político, não poderia jamais ter me furtado. Admito um ligeiro estado de euforia em algumas dessas festividades, mas nunca devido à bebida e sim, por causa das datas patrióticas nelas festejadas.
Quem quiser confundir um mero escorregão provocado pela lisura do assoalho com os tropeções desajeitados de um bêbado que o faça: sei que a História me fará justiça.
Os mais canalhas chegam ao cúmulo de afirmar que quando eu era proprietário rural mandei eliminar meus adversários políticos valendo-me de jagunços acobertados pelo delegado local, homem íntegro e justo, somente acusado pelo fato irrelevante de ser meu cunhado. A esses, não dou nem a satisfação da resposta.
Se, por coincidência, quinze do meus inimigos mais ferozes morreram de morte violenta, só tenho a agradecer ao cruel e merecido destino que lhes era reservado, sem que eu tenha movido um dedo para precipitá-lo.
Finalmente, me dirijo àqueles que, sem mais argumentos para me conspurcar com sua lama, vasculham minha vida íntima, chamando-me de devasso. Minha esposa e companheira por mais de vinte anos conhece a minha retidão.
Reconheço que por deveres de Estado várias vezes tive de me ausentar do leito conjugal ao anoitecer, mas nunca para degradar-me com prazeres ilícitos e pecaminosos e sim para lutar de peito aberto contra os que sempre conspiraram, na calada da noite, contra a Democracia e a Liberdade.”

sábado, 22 de setembro de 2012

GABARITO - II SIMULADO PROITEC



Confira Gabarito oficial do simulado II do Proitec - Prova realizada no dia 22/09/2012



GABARITO PORTUGUÊS

1-      D
2-      C
3-      B
4-      C
5-      C
6-      D
7-      D
8-      A
9-      B
10-  C
11-  A
12-  B
13-  A
14-  A
15-  B




GABARITO ÉTICA E CIDADANIA
1-D
2-C
3-A
4-C
5-B
6-D
7-A
8-A
9-D
10-B

domingo, 16 de setembro de 2012

PARA REFLETIR


Para que discutir? Repare que, muitas vezes um pequenino gesto, uma simples ação de benefício, equivalem a milhares de palavras, que o vento leva. A quem você quiser convencer de suas ideias, dê o exemplo vivo de suas ações. Um exemplo vale mais que mil discursos. Que adianta pregar aos outros se você não pratica? Dê o exemplo de suas ações, e conquistará a todos para suas ideias.




(C. Torres Pastorino)

POLÍTICA


Net


Muitos não aprovam, mas a campanha eleitoral pela internet é bastante positiva. Na minha concepção é válida, pois podemos facilmente com um clique podemos deletar o que não concordamos,outro ponto importante é a diminuição da sujeira nas ruas. A natureza agradece.


Política

Geralmente em período eleitoral muitos eleitores argumentam  que não gostam de política, vai uma dica: É fundamental estar bem informado, debater, ouvir e analisar as propostas agora, porque depois será tarde para reclamar.

MANCHETES DE HOJE


REVISTAS

Veja

Manchete: Os segredos de Valério
"Não podem condenar apenas os mequetrefes. Só não sobrou para o Lula porque eu, o Delúbio e o Zé não falamos".

Época

Manchete: Eleição à venda
O mercado de votos que ainda assola o Brasil
- O vídeo que mostra carroceiros mineiros recebendo R$ 140 em troca de apoio.
- O traficante carioca que cobra pedágio de R$ 50 mil dos candidatos.

ISTOÉ

Manchete: Chegou a vez de Zé Dirceu
E ele ainda briga por poder no governo
O STF concluiu que houve corrupção, identificou a organização criminosa e agora começa a julgar Zé Dirceu como o chefe do mensalão. Apesar dos riscos, o ex-poderoso ministro segue lutando para manter seus apadrinhados no governo.
ISTOÉ Dinheiro
Manchete: O plano Gerdau
Ele é o empresário que a presidenta Dilma Rousseff ouve e está por trás de algumas das medidas que o governo tem adotado em favor da produção. Agora, Jorge Gerdau quer ajudar as empresas brasileiras a competir em escala global.

Carta Capital

Manchete: O amianto mata (mas o Brasil ignora)
Resposável por 100 mil mortes a cada ano e banido em 66 países, o produto usado em telhas e até na indústria têxtil conta aqui com lobby poderoso.

EXAME

Manchete: Exclusivo: O pesadelo da Vale
A maior empresa privada do País foi à África atrás da mais valiosa mina de ferro inexplorada do mundo. E terminou em uma trama que inclui acusações de corrupção, mortes e risco de prejuízo bilionário.


 JORNAIS

O Globo

Manchete: Mensalão tem outros 45 processos e 80 réus
Ações, desmembradas da principal, revelam a real dimensão do esquema criminoso

Folha de S. Paulo

Manchete: Prefeitura paga aluguel para 100 mil em São Paulo
Total de inscritos no principal programa para desalojados dobrou desde 2010

O Estado de S. Paulo

Manchete: Mantega diz que juros do cartão de crédito são ‘escorchantes’
Ministro avisa aos bancos que quer ver os cortes da Selic chegarem ao consumidor

Correio Braziliense

Manchete: Quadrilha de Cachoeira vende imóveis para fugir
GERENTE DAS CASAS DE JOGOS DO BICHEIRO NO DF E NO ENTORNO NEGOCIA PROPRIEDADES PELA METADE DO PREÇO


Estado de Minas

Manchete: Boca-livre
Policiais militares se aproveitam da autoridade para comer de graça em bares, restaurantes e padarias.

Jornal do Comercio

Manchete: Desordem de Norte a Sul
JC abre série mostrando que cidades precisam se preparar para a expansão econômica, evitado a repetição de mazelas como favelização e trânsito estrangulado. 

Veja tem que provar que Valério falou


Quem deveria desmentir a entrevista que balança o mensalão, com o envolvimento de Lula e detalhes sobre o que teria acontecido seria Marcos Valério que, segundo a Veja, a ela concedeu uma entrevista exclusiva. A resposta, negando, veio através do seu advogado, ocriminalista Marcelo Leonardo, segundo quem o publicitário não concedeu  a entrevista e negou as declarações atribuídas a ele, acusando o ex-presidente Lula de ser o chefe do mensalão. Disse que “desde 2005 Marcos Valério não dá entrevistas e não deu nenhuma entrevista para a revista Veja agora.” O advogado de José Dirceu, José Luis Oliveira Lima tamb obrigação da revista e exigêncfia do bom jornalismo.ém negou e criticou a reportagem. Compete à revista Veja comprovar a veracidade de entrevista de Valério, com dados que alicercem, efetivamente, o relato do publicitário. É obrigação da revista e exigência do bom jornalismo.


por Samuel Celestino

Nas regiões Norte e Nordeste, 25% dos jovens estão parados, diz estudo


Os jovens em inatividade, que não estudam e não trabalham, nas regiões Norte e Nordeste do país representam 25,2% e 25,1%, respectivamente, segundo estudo do Iesp-Uerj. No Maranhão, essa parcela é de 29,2%, a maior do país. Na outra ponta, em Santa Catarina, são 10,7%. De acordo com o levantamento, o índice no Sudeste chega a 16,8%, na região Sul (13,1%). Na avaliação de Adalberto Cardoso, coordenador do estudo, a economia segue crescendo, mas não tanto para os jovens. “Já o Sul tem uma população mais bem qualificada e um mercado de trabalho mais bem desenvolvido”, aponta Cardoso. Com informações de O Globo

VEJA não entrevistou Valério, e sim familiares


 A reportagem de capa da revista Veja em que Marcos Valério indicaria Lula como o 'chefe' do esquema do 'mensalão' ainda vai dar o que falar. Neste domingo, após o fato de a revista dizer que não falou com Valério, mas com familiares e pessoas próximas a ele para compor a matéria, ter levantado polêmica sobre a validade do expediente, o jornalista Ricardo Noblat diz, em sua página do Facebook , que a entrevista de fato ocorreu.
Na versão apresentada por Noblat, 'VEJA entrevistou Valério. E gravou a entrevista. Marcelo Leonardo, o advogado de defesa de Valério no processo do mensalão, ficou sabendo depois e foi contra'. O blogueiro segue: 'A revista não concordou em jogar a entrevista no lixo. Ou em arquivá-la. Aí surgiu a idéia de se atribuir as declarações de Valério a amigos e parentes que as teriam ouvido dele'.

domingo, 9 de setembro de 2012

Desvio na Educação e Saúde será crime hediondo


No momento em que o País acompanha o julgamento pelo Supremo Tribunal Federal de graves denúncias de corrupção feitas há seis anos, os senadores se preparam para votar um projeto destinado a punir com rigor desvios de recursos públicos. Trata-se do projeto de lei (PLS 676/2011) do senador Lobão Filho (PMDB-MA) que considera crime hediondo o que envolve desvio de verbas destinadas a programas de educação e saúde.
O projeto conta com voto favorável do relator, senador Cristovam Buarque (PDT-DF) (que estaria vislumbrando nova oportunidade de concorrer à Presidência). Em seu relatório, ele diz que, além dos mecanismos de controle já existentes e da fiscalização para combater os desvios de recursos públicos, “cabe tornar a legislação ainda mais rígida, na tentativa de coibir essas práticas nefastas”.
Em sua exposição de motivos, Lobão observa que, recentemente, o Departamento de Patrimônio e Probidade da Advocacia Geral da União (AGU) divulgou que cerca de 70% dos recursos públicos desviados no país são das áreas de educação e saúde.

SEIS ESTADOS VÃO AO STF CONTRA REAJUSTE DE PISO NACIONAL DE PROFESSOR


Governadores de seis Estados questionaram anteontem, no Supremo Tribunal Federal, o critério atualmente adotado para o reajuste anual do piso nacional dos professores da rede pública.
Com base em lei de 2008, o parâmetro é o aumento do valor gasto por aluno no Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica), que neste ano foi de 22,22%.
Na ação, os Estados alegam que a lei fere a Constituição ao impor uma regra aos entes municipais e estaduais e apontam que os reajustes são "muito superiores aos índices inflacionários oficiais".

RN entre os Estados que mais tiveram candidatos barrados por “ficha suja” no Nordeste


O jornal Folha de São Paulo fez um levantamento sobre os Estados que mais registraram indeferimento de candidatos a prefeituras com base na Lei da Ficha Limpa.
O Rio Grande do Norte aparece na lista com 13 casos, ao lado de Pernambuco.
É um número que, no Nordeste, só é menor que o Ceará (36 casos).
E maior que o da Bahia (10 casos), que tem quase três vezes de municípios a mais.
Dentre os 26 Estados analisados no país, o Rio Grande do Norte se situa na sétima posição, o que também lhe confere um alto índice de candidatos "ficha-suja", em termos proporcionais.

O Brasil abre um novo caminho, por Gaudêncio Torquato


Os devotos de São Tomé, que só acreditam vendo, começam a perder as apostas feitas com os devotos de São Judas Tadeu, o patrocinador das causas impossíveis.
Pois é, o santo que dá um jeitinho nas dificuldades começa a mostrar seu poder de milagreiro até na esburacada estrada da política. Vejam.
A justiça da Suíça autorizou a devolução aos cofres do Tesouro Nacional de US$ 6,8 milhões que estavam na conta do ex-juiz Nicolau dos Santos Neto.
Há poucos dias, o Grupo do ex-senador Luiz Estevão concordou em devolver à União R$ 468 milhões, que teriam sido desviados de verba pública para a construção do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo.
O Supremo Tribunal Federal condena à prisão um ex-presidente da Câmara dos Deputados, a segunda autoridade na linha de sucessão da presidência da República. Pune também dirigentes de bancos por gestão fraudulenta. E continua a julgar o caso de “maior desvio de dinheiro público flagrado no Brasil”, dando sinais de que os culpados no processo que reúne 38 réus serão implacavelmente condenados.
No plano eleitoral, surpresas emergem. É o caso de São Paulo, onde um candidato com curto espaço na programação eleitoral, assume a liderança do pleito. As situações narradas evidenciam a tese de que, por estas plagas, tudo é possível. As cartas marcadas do baralho já não ganham o jogo. O país começa a respirar ares de modernização institucional.
Por modernização deve-se entender mudança de valores, atitudes e expectativas. Comporta, como ensina Samuel Huntington, aspectos relacionados a padrões de vida, mobilidade social e ampliação de conhecimentos por meio da educação. São inegáveis os avanços ocorridos em algumas áreas, apesar de ainda existirem imensos arquipélagos de atraso, particularmente na saúde e educação. Na frente da mobilidade, registra-se o ingresso de 30 milhões de brasileiros na classe C.
A modernização, portanto, soma conquistas em diversas esferas: educacional, econômica, ascensão social, com reflexos na política. Nesta, por exemplo, cria ondas de mobilização social, motivando os cidadãos a trocar velhos costumes por novos padrões de socialização e comportamento.
Intensifica-se o desejo de maior participação da sociedade no processo decisório, situação expressa nas pressões sobre a base política e na escolha mais criteriosa dos atores que farão a representação nos Parlamentos e Executivos.
Na paisagem retocada com as tintas da modernização, chama a atenção a multiplicação dos centros do poder. Antes restrito às Casas Legislativas e aos Executivos das três instâncias federativas (União, Estados e municípios), o poder político agora se refunde e se redistribui pela miríade de novos circuitos de representação – movimentos, associações, grupos, entidades em defesa de minorias, gêneros, etnias e categorias profissionais -, que passam a difundir propostas, a ocupar e a fazer barulho nos corredores dos Parlamentos e da administração pública.
Diz-se, com propriedade, que esta nova ordem política aproxima-se de uma meta ansiada pela sociedade contemporânea, qual seja, a democracia participativa. Mesmo que lhe faltem elementos para compor o escopo da democracia direta – como a defesa do ideal de toda a coletividade e não apenas a defesa de setores -, o fato é que os pulmões da sociedade brasileira estão recebendo uma lufada de ar fresco.
A racionalidade se expande na esteira de um processo de autonomia individual e grupal, pelo qual as decisões passam a ser iluminadas pela chama dos direitos humanos e por um acentuado sentimento de cidadania.
Sob essa nova textura, desenvolvem-se fenômenos e eventos que costuram a nova vestimenta institucional. Veja-se, por exemplo, o julgamento do mensalão. A essa altura, já é possível inferir que as decisões dos ministros da Corte Suprema determinarão mudanças no modus operandi da política.
Zelo e atenção para as regras são valores que, de imediato, se incorporam ao cotidiano dos representantes. Ganha força a tese de que nenhum político, do mais ao menos graduado, nenhum cidadão e nenhuma instituição, por mais poderosa que seja, estarão imunes aos olhos (atentos) da Justiça.
Um julgamento como o que envolve a Ação Penal 470, cuja transparência tem sido plena, tem o condão de resgatar a confiança social na justiça e contribui para jogar uma pá de cal na tese de que apenas os pobres vão para a cadeia.
O processo abrirá o debate sobre um ordenamento político estribado no dever moral. Debate que conduzirá o corpo político, também monitorado por novos pólos de poder, a promover os ajustes necessários para atender ao clamor de núcleos participativos e críticos. Sairão fortalecidos, também, as estruturas de defesa social, fiscalização, apuração e controle, que reúnem Ministério Público, Polícia Federal, Tribunal de Contas da União, Advocacia Geral da União, Procuradoria Geral da União, entre outras.
O próprio edifício do Direito recebe uma argamassa de prestígio, não apenas pelas aulas magnas proferidas pelos ministros do STF, mas pela expressão de brilhantes advogados que demonstraram suas qualidades.
Nunca se viu uma ação penal ser tão dissecada e submetida a um escancarado portal midiático, a partir da própria TV Justiça, o que propiciou um exame por “juízes” de outras instâncias, como políticos e operadores do Direito de todas as frentes.
A par desse evento, de simbolismo ímpar e de impacto extraordinário sobre a área política, constatamos, com alegria cívica, uma montanha de recursos retornando aos cofres públicos. Quantos brasileiros acreditavam nessa hipótese? Meia dúzia?

Fecha-se a narrativa com o eleitorado. Em algumas praças, mostra autonomia ao contrariar previsões e desmanchar hipóteses. Em São Paulo, põe na frente da corrida um perfil apartado da clássica polarização entre grandes partidos. O que explica isso? Pequena resposta: a galera das arquibancadas também quer impor regras ao time como faz o técnico.



Gaudêncio Torquato, jornalista, é professor titular da USP, consultor político e de comunicação Twitter@gaudtorquato

domingo, 2 de setembro de 2012

Justiça flagra hospital em uso eleitoreiro em Mossoró


 juiz eleitoral de Mossoró, responsável pela propaganda, José Herval Sampaio Júnior, ladeado pela promotora eleitoral Karine Crispim, fez uma blitz – surpresa – no Hospital Wilson Rosado.
Herval: rigor contra abuso
A iniciativa das duas autoridades flagrou procedimento abusivo da direção do hospital, impondo constrangimento a seus empregados. O episódio foi ao final da tarde dessa sexta-feira (31).
Os empregados eram obrigados ao uso de camisas em tom “laranja”, associando seus serviços a um dos símbolos da candidata a prefeito pelo sistema governista, vereadora Cláudia Regina (DEM).
Um representante da direção do hospital contra-argumentou, que se tratava de algo normal , numa “empresa privada”. Juiz e promotor redarguiram.
Salientaram o óbvio: parte considerável da receita do Wilson Rosado deriva de rubrica pública.
Herval Júnior foi mais incisivo. Ponderou que não tomaria medida imediata a retirada do fardamento de propósito politiqueiro, em respeito à maioria dos funcionário, formada por mulheres.
Mas mesmo assim estabeleceu prazo curto de horas à alteração. A manutenção do abuso – disse – implicaria em sanção contra os directores, aliados do esquema governista.
Fartura
O Hospital Wilson Rosado não pode se queixar do sistema público de saúde nos últimos anos em Mossoró. Enquanto outros hospitais fecharam e quem sobrou vive em estado de insolvência, ele se agiganta.
Os privilégios são muitos, em face do alinhamento político com o esquema da prefeita de direito Fátima Rosado (DEM), a “Fafá”.
Quer um exemplo escabroso?
O Wilson Rosado possui 20 leitos de UTI, mas 16 são reservados ao Sistema Único de Saúde (SUS). Por uso ou não da totalidade dos 16 leitos, o hospital empalmou R$ 4 milhões e 430 mil no ano passado.
O SUS assegura repasse de R$ 473 ,72 por diária-SUS e a Prefeitura de Mossoró ainda dá um enxerto de mais R$ 291,22, totalizando R$ 770,00.
Nada demais. Nada mal, heim!?
O absurdo é que igual tratamento não ocorre, por exemplo, com a Casa de Saúde Dix-sept Rosado (CSDR), administrada por familiares adversários do esquema da prefeita Fafá.
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Para lá, o sistema de saúde plena gerenciado pelo munícipio é mão fechada. Os repasses relativos aos 6 leitos de UTI da CSDR são apenas no valor repassado pelo Sus. E precisam ser ocupados, lógico. Paga R$ 473,72. Nada de adicional.
Há outro agravante entre outros: como Mossoró não tem uma Central de Regulação de Leito UTI, o próprio Wilson Rosado decide quem espicha ou não em suas 16 vagas. Vida e morte nas mãos de poucos.


Do Blog do jornalista  Carlos Santos

Cardeal italiano diz que Igreja Católica está ‘200 anos atrasada’


A última entrevista do cardeal Carlo Martini, ex-arcebispo de Milão, que morreu na última sexta-feira (31), aos 85 anos, foi publicada neste sábado (1º) pelo jornal italiano “Corriere della Sera”. Na conversa gravada em agosto o religioso disse que “a Igreja Católica está cansada” e “200 anos atrasada”. Ele era destaque entre os católicos progressistas e defendia um posicionamento mais liberal da Igreja Católica, pois acreditava que só assim a instituição iria se aproximar novamente das pessoas. Entre as medidas pregadas pelo ex-arcebispo para conter o afastamento dos fiéis estavam o reconhecimento dos erros do passado e a implantação de mudanças radicais na instituição, a começar pelo próprio Papa. “A nossa cultura envelheceu, as nossas igrejas são grandes e estão vazias e a burocracia aumenta, os nossos ritos religiosos e as vestes que usamos são pomposos”, avaliou. O cardeal sofria de Mal de Parkinson há dez anos. Com informações do jornal Público.

Crianças entre quatro e cinco anos fora da escola chegam a 1,4 milhão no Brasil, mostra estudo


Mais de 1,4 milhão de crianças entre quatro e cinco anos de idade estão fora da escola no país. Os dados são do relatório feito pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) que se baseou em estatísticas nacionais, como a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2009. De acordo com o estudo, cerca de 3,7 milhões de crianças e adolescentes entre quatro e 17 anos estão fora da escola. A maior defasagem é na pré-escola e no Ensino Médio. Entre adolescentes na faixa etária de 15 a 17 anos, há 1.539.811 que não frequentam a escola, aponta o levantamento divulgado na última sexta-feira (31). Em relação à pobreza, 62% das crianças de famílias com renda por pessoa de até um quarto do salário mínimo estão acima da idade recomendada para a série. A taxa cai para 11,5% nas famílias com renda familiar per capita superior a dois salários mínimos.

Salário mínimo em 2013 será R$ 670,95



O Ministério do Planejamento fixou em R$ 670,95 o valor do salário mínimo a partir de janeiro de 2013. Essa é a proposta que o governo federal incluiu no Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) enviado hoje (30) ao Congresso Nacional. O novo valor é 7,9% maior que os R$ 622 pagos atualmente. A informação é da Agência Brasil.
. A Ploa traz a previsão de gastos do governo para o próximo ano. O novo valor do mínimo passa a ser pago a partir de fevereiro, referente ao mês de janeiro. O reajuste inclui a variação de 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) de 2011 e a estimativa de que a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) previsto para o ano de 5%.
. A estimativa do governo é que cada R$ 1 de avanço no mínimo gere despesas de R$ 308 milhões ao governo. Com isso, o aumento de R$ 48 concedido pelo governo causará impacto de cerca de R$ 15,1 bilhões aos cofres públicos.
. O INPC é o índice utilizado nas negociações salariais dos sindicatos e faz parte do acordo de evolução do salário mínimo fechado entre governo e centrais sindicais.

FRASE DO DIA


Desse [Maluf] não falo nem o nome. Onde ele estiver, estarei do outro lado.
Deputada Luiza Erundina (PSB-SP), reiterando seu descontentamento com a aliança PP-PT em São Paulo

Blog do Prof. Ozamir Lima - Designer: Segundo Freitas