sábado, 15 de dezembro de 2007

PMDB levou cargos, mas não garantiu votos



O PMDB, maior partido na Câmara e no Senado, não tem do que reclamar no desgastante episódio da votação - e rejeição - da prorrogação da CPMF. Ao longo de mais de nove meses de negociações no Congresso, o partido obteve cargos federais cobiçados e foi a legenda que teve maior volume de recursos de emendas parlamentares liberadas. Ainda garantiu duas absolvições do ex-presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) nos processos de cassação de mandato levados ao plenário. O governo cedeu os cargos, liberou recursos, ficou ao lado de Renan. Mas faltaram peemedebistas que apoiassem a CPMF no Senado.


Durante a tramitação da emenda na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, o relator Eduardo Cunha (PMDB-RJ) garantiu a indicação do correligionário Luiz Paulo Conde para a disputada presidência de Furnas Centrais Elétricas. Com a indefinição sobre Furnas, o deputado adiou a apresentação de seu parecer, esperado para maio, mas que ficou pronto apenas em 30 de junho. Cunha argumentou que estava ocupado com outras comissões

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