sábado, 10 de janeiro de 2009

Número de demissões nos EUA é o pior desde 1945

Com o corte de 2,6 milhões de empregos, 2008 entra para a história como o pior ano para o mercado de trabalho nos Estados Unidos desde 1945, quando o país perdeu 2,75 milhões de vagas com o fim da Segunda Guerra Mundial. Já o índice de desemprego subiu para 7,2% em dezembro, e é o mais alto desde janeiro de 1993. Esses números são o retrato fiel do aprofundamento da recessão na maior economia do mundo, e tornam ainda mais urgente a adoção rápida de um plano eficaz de reativação.

O desemprego, que em novembro havia atingido 6,8%, superou a previsão dos analistas, que era de 7% para dezembro. O Departamento de Trabalho americano divulgou ontem que no último mês do ano as empresas cortaram 524 mil empregos, pouco abaixo das projeções dos analistas, de 550 mil.

A perda de emprego em dezembro se espalhou por quase todos os setores da atividade econômica, exceto na educação, na saúde e na administração pública, onde foram criadas 717 mil vagas em 2008. O número de desempregados nos EUA já chega a 11,1 milhões, segundo o departamento. Somam-se a eles mais de 5 milhões de pessoas em busca de emprego. A situação é "muito grave" e exige "medidas imediatas", disse o presidente eleito Barack Obama. (Estadão)

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