sábado, 7 de fevereiro de 2009

Medicamentos para diabetes tipo 2 podem ser os primeiros capazes de impedir progressão da doença


Um novo caminho se abre para os portadores do mal de Alzheimer, doença degenerativa incurável até agora. Um estudo feito por cientistas brasileiros e americanos mostra que a progressão dos danos causados por essa doença nos neurônios pode ser impedida por medicamentos para diabetes tipo 2. Os pesquisadores acreditam que o mal de Alzheimer seja, na realidade, uma forma de diabetes, que afeta somente o cérebro.

. A relação entre mal de Alzheimer e o diabetes tipo 2 – problema metabólico causado por uma deficiência de insulina – já era conhecida pelos pesquisadores. Estudos anteriores haviam mostrado que os neurônios dos portadores da doença degenerativa são mais resistentes à insulina, que desempenha no cérebro um papel importante na formação de memórias.
. No estudo que acaba de ser publicado na revista PNAS, os pesquisadores testaram em neurônios cultivados em laboratório uma combinação da insulina com o fármaco rosiglitazona, um estimulante da ação desse hormônio, usado comumente para tratar pacientes de diabetes tipo 2.
. Os neurônios em cultura usados no estudo haviam sido expostos aos oligômeros, substâncias tóxicas abundantes no cérebro dos portadores de Alzheimer que, ao se ligarem aos neurônios, formam radicais livres e provocam a perda das funções da célula nervosa.
ciência hoje

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