sábado, 28 de fevereiro de 2009

Uma teta de mais de R$ 277 bilhões

Os 15 maiores fundos de pensão do País administram mais de R$ 277 bilhões, ou quase 70% do total movimentado pelas 278 fundações previdenciárias do País. Depois de sucessivas denúncias de desvio de dinheiro e ingerência política, todas as fundações foram obrigadas, a partir de 2001, a adotar o regime paritário, com metade dos diretores indicados pela empresa patrocinadora e a outra metade, pelos participantes do fundo.

Nos fundos vinculados a empresas privadas, a disputa político-partidária em suas diretorias é praticamente nula. Mas, nos que são patrocinados por estatais, é quase uma regra. Em algumas campanhas eleitorais dos representantes dos funcionários, as chapas são inclusive identificadas fazendo alguma referência às legendas políticas.

São de estatais os fundos de pensão com os maiores patrimônios. Previ, do Banco do Brasil, lidera o ranking patrimonial, com R$ 118,8 bilhões (antes da crise financeira, o fundo chegou a acumular mais de R$ 140 bilhões). Do mesmo modo que a Petros (Petrobras) e Funcef (Caixa Econômica Federal), respectivamente segunda e terceira no ranking, o fundo é hoje um reduto petista.

Ganharam notoriedade as aplicações de alto risco feitas em bancos de segunda linha, como BMG, Rural e Santos, algumas com aval do publicitário Marcos Valério e nas quais o fundo perdeu uma fortuna. No Banco Santos foram R$ 1,6 bilhão, sendo que o patrimônio do fundo - hoje de R$ 6,3 bilhões - na época não chegava a R$ 5 bilhões. (Agência Estado)

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