segunda-feira, 9 de março de 2009

PROTÓGENES REBATE MATÉRIA DA VEJA

Para ele, isso é parte de uma engenharia política sórdida

Por meio de seu Blog, o delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz fez sua defesa, nesta segunda-feira, acerca das denúncias publicadas pela revista Veja desta semana. A publicação traz em sua primeira página a chamada com o título "A tenebrosa máquina de Espionagem do Dr. Protógenes", acusando-o de grampear parlamentares, ministros e até ex-presidente da República. Diz Protógenes:

"Não é a primeira vez que estamos diante de fatos semelhantes publicados de forma bandida e irresponsável", alerta o delegado. No texto intitulado "Veja a mentira" Protógenes rebate as ilações da revista, como a de que a PF teria recolhido material clandestino sobre autoridades em seu apartamento. "É importante afirmar que em minha residência no Rio de Janeiro não foi apreendido nenhum documento ou material, nem tampouco computador contendo dados da Operação Satiagraha, conforme se comprova no auto de busca e apreensão na ocasião da diligência. As diligências resultaram na apreensão de documentos pessoais, poucos documentos e materiais referentes a atividade de inteligência vinculados Satiagraha, pois ali estavam em razão de prestar esclarecimentos pós-operação policial as autoridades competentes vinculadas ao caso", defende-se. O delegado também afirma que esses dados não incluem a participação dos ministros Mangabeira Unger e Dilma Roussef, do senador Heráclito Fortes (DEM) e do ex-ministro José Dirceu (PT).
"A quem interessou tal fato? Hoje vivemos num clima mercantilista corrupto em que a credibiliade de um órgão de imprensa que no passado teve sua importância histórica, hoje lamentávelmente constitui parte dessa engenharia política e comercial sórdida disponíveis a serviço de um poder até então não identificado, mas que possivelmente ultrapassam as nossas fronteiras", questiona Protógenes.


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