sábado, 27 de junho de 2009
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PÁSSARO
Ele amava a água sem sede,
e, em verdade, tendo asas,
fitava o tempo,
livre de necessidade.
Não foi desejo ou imprudência:
não foi nada.
E o dia toca em silêncio
a desventura causada.
Se acaso isso é desventura:
ir-se a vida
sobre uma rosa tão bela,
por uma tênue ferida.
Postado por Ozamir Lima às 12:18
Blog do Prof. Ozamir Lima - Designer: Segundo Freitas
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