sexta-feira, 5 de junho de 2009

Projetos em Minas Gerais e São Paulo embasam teoria de falha na decisão

Falar de futurologia ou subjetivismo não ajudaria a defender minha tese.

Assim, vou recorrer a exemplos práticos, de resultados palpáveis, que encontram-se em pleno andamento, e que se assemelham a uma possível Ufersa em Apodi.

Aqui posso citar exemplos com Lavras e Viçosa, em Minas Gerais. Exemplos de ensino de excelência obtido a partir da união dos aspectos acadêmicos e técnicos, que se somaram pelas características das regiões onde encontram-se instaladas, características que foram inclusive aplicadas para dar origem a Esam em Mossoró.

Tive a oportunidade de conhecer em 1998, a Esalq em Piracicaba, que vem a ser nada mais nada menos do que a Escola de Agronomia da USP.

A unidade encravada no interior paulista, segue o mesmo padrão de raciocínio e encontra-se instalado numa grande fazenda, em meio a canaviais, criação de gado e laranjais imensos, onde os alunos residem em velhos casarões do período em que o Brasil engatinhava.

Esta é a principal escola de Agronomia do país.

Deixar de lado aspectos estratégicos macros, que podem modificar a história do ensino e da economia do Estado, é um erro irretocável que não terá como ser contornado, por razões óbvias.

Universidade Federal Rural, como a Ufersa é, teria que priorizar ensino na área, como pilar de desenvolvimento regional, capaz de modificar realidades.

Para tal, casar interesses técnicos, geográficos e acadêmicos se configura como uma fórmula perfeita, obtida apenas quando há racionalidade em decisões.

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