MICHAEL JACKSON MORREU POR OVERDOSE DE PROPOFOL

O cantor Michael Jackson morreu no último dia 25 de junho, aos 50 anos, por overdose do anestésico propofol, conforme avaliação preliminar divulgada nesta segunda-feira (24) pelo médico legista Dr. Sathyavagiswaran ao jornal Los Angeles Times. De acordo com os exames toxicológicos, foram encontradas doses letais do medicamento no corpo do “Rei do Pop”. O médico do artista, Conrad Murray, que segundo relata a imprensa norte-americana, será indiciado por homicídio culposo, teria afirmado que cuidou de uma insônia que o astro sofria por aproximadamente seis semanas antes do óbito. Ele teria dito aos investigadores que tentou afastar Michael das drogas com medo de que ele se tornasse viciado, reduziu a dosagem e passou a misturar a substância com os sedativos lorazepam e midazolam. No dia da morte, o médico tentou induzi-lo ao sono pela manhã sem o propofol, suspenso já há 48h, administrou valium e os outros medicamentos, mas Jackson teria insistido para que ele aplicasse a droga. Após o repetido apelo, Murray injetou 25 miligramas de propofol, quantidade que não seria suficiente, tecnicamente, para provocar a superdosagem.