Patologia transmitida pela saliva pode provocar várias infecções
Beijo na boca pode trazer inúmeros benefícios para o corpo e a mente. Às vezes, porém, essa manifestação de carinho representa um perigo à saúde, principalmente agora, quando o "ficar" tornou-se um modelo de relacionamento cada vez mais comum entre os jovens.
Com a moda de beijar várias pessoas em uma mesma balada, aumenta o risco de voltar para casa com mononucleose infecciosa ou com o vírus da herpes. Em apenas 1ml de saliva de alguém contaminado, estão presentes 500 mil exemplares da bactéria Streptococus mutans, responsável pelas cáries, além de 250 outros organismos nocivos à saúde bucal.
Entre esses males está a mononucleose infecciosa, conhecida como a Doença do Beijo. Presente em gotículas de saliva, o vírus invade as células que revestem a garganta e o nariz e pode desencadear uma série de infecções no organismo. A doença fica incubada entre 30 e 45 dias, e o período de transmissão chega a durar um ano ou mais.
Estima-se que atinja grande parte da população, mas, segundo o infectologista Alfredo Passalacqua, é muito comum confundir a patologia com um resfriado forte, sendo que, em alguns casos, o paciente não apresenta sintomas.
"Muitas pessoas tomam antibióticos e saram por completo sem ao menos desconfiar de que se tratava de outra doença, pois a inflamação na garganta é semelhante à amigdalite causada por bactérias", explica.
A duração da doença varia e pode chegar a três semanas na fase aguda. Em algumas pessoas, a doença se manifesta de forma mais rigorosa. "O paciente pode apresentar inflamação no fígado, levando à hepatite", acrescenta Passalacqua.
Nesses casos, o baço aumenta de volume, surgem icterícia (síndrome caracterizada pela coloração amarelada de pele e mucosas) e edemas em volta dos olhos. Mais raramente, alguns pacientes podem ter inflamações no tecido e revestimento cerebral (encefalite e meningite), convulsões e alterações nervosas.
"Existem casos em que os sintomas chegaram a esse ponto, mas por se tratar de uma doença benigna, é muito difícil se apresentar de uma forma tão grave. O que pode surgir de mais grave é a ruptura do baço", esclarece.
O tratamento é repouso e a administração de corticoides, em situações mais complicadas. O médico conta que a mononucleose confere imunidade permanente, ou seja, só se pega uma vez. Apesar disso, recomenda cuidado, porque "a doença é altamente contagiosa".
"A transmissão pelo beijo é muito comum, mas até mesmo um simples espirro pode levar uma pessoa a contaminar outra. E como não existe um remédio específico para essa doença, só tratamentos alternativos, é bom a pessoa ter cuidado", alerta.
Com a moda de beijar várias pessoas em uma mesma balada, aumenta o risco de voltar para casa com mononucleose infecciosa ou com o vírus da herpes. Em apenas 1ml de saliva de alguém contaminado, estão presentes 500 mil exemplares da bactéria Streptococus mutans, responsável pelas cáries, além de 250 outros organismos nocivos à saúde bucal.
Entre esses males está a mononucleose infecciosa, conhecida como a Doença do Beijo. Presente em gotículas de saliva, o vírus invade as células que revestem a garganta e o nariz e pode desencadear uma série de infecções no organismo. A doença fica incubada entre 30 e 45 dias, e o período de transmissão chega a durar um ano ou mais.
Estima-se que atinja grande parte da população, mas, segundo o infectologista Alfredo Passalacqua, é muito comum confundir a patologia com um resfriado forte, sendo que, em alguns casos, o paciente não apresenta sintomas.
"Muitas pessoas tomam antibióticos e saram por completo sem ao menos desconfiar de que se tratava de outra doença, pois a inflamação na garganta é semelhante à amigdalite causada por bactérias", explica.
A duração da doença varia e pode chegar a três semanas na fase aguda. Em algumas pessoas, a doença se manifesta de forma mais rigorosa. "O paciente pode apresentar inflamação no fígado, levando à hepatite", acrescenta Passalacqua.
Nesses casos, o baço aumenta de volume, surgem icterícia (síndrome caracterizada pela coloração amarelada de pele e mucosas) e edemas em volta dos olhos. Mais raramente, alguns pacientes podem ter inflamações no tecido e revestimento cerebral (encefalite e meningite), convulsões e alterações nervosas.
"Existem casos em que os sintomas chegaram a esse ponto, mas por se tratar de uma doença benigna, é muito difícil se apresentar de uma forma tão grave. O que pode surgir de mais grave é a ruptura do baço", esclarece.
O tratamento é repouso e a administração de corticoides, em situações mais complicadas. O médico conta que a mononucleose confere imunidade permanente, ou seja, só se pega uma vez. Apesar disso, recomenda cuidado, porque "a doença é altamente contagiosa".
"A transmissão pelo beijo é muito comum, mas até mesmo um simples espirro pode levar uma pessoa a contaminar outra. E como não existe um remédio específico para essa doença, só tratamentos alternativos, é bom a pessoa ter cuidado", alerta.
O mossoroense
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