Secretária irá encaminhar proposta para encerrar greve dos professores
Por Erta Souza, do Diário de Natal
A secretária estadual de educação Betânia Ramalho deve apresentar até a próxima terça-feira, 24, uma proposta para os cerca de 18 mil professores da rede que estão em greve desde o dia 2 maio. Os professores reivindicam a equivalência salarial dos demais planos de carreira e o comprometimento do governo de que vai encaminhar a revisão do plano de cargos da categoria para a Assembleia Legislativa.
Segundo um dos coordenadores do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública no RN (Sinte/RN), José Teixeira, caso a secretária Betânia Ramalho apresente uma proposta "irrecusável" será convocada uma assembleia geral extraordinária da categoria para que o assunto seja discutido. "Se isso não ocorrer vamos avaliar o movimento somente no dia 31, quando será realizado um novo encontro da categoria", disse. No dia 26, o Sinte promove um encontro com professores de diversas cidades do interior do RN ao lado do Machadão, a partir das 9h.
Enquanto professores e o governo do estado discutem reivindicações e propostas, aproximadamente 300 mil alunos da rede pública de ensino continuam sem aula. Aluno do 9º ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual Antônio Fagundes, no conjunto Santarém, Ednaldo Marques, 13, está sem aula de geografia desde que o início do mês. "Espero que os professores voltem logo porque estamos sendo prejudicados", relata o adolescente.
Com 33 anos de experiência em sala de aula, a professora Maria Irene Tarquino conta que nunca participou de um movimento grevista porque pensa primeiro nos alunos. "Já pensei em aderir algumas vezes porque nossa situação é difícil mesmo, mas fico com pena de imaginar que os alunos vão ficar tanto tempo sem aula", confessa.
Embora seja a mais longa até o momento, a greve dos professores não é a única que está prejudicando a população. Com a paralisação da Polícia Civil desde a última segunda-feira, as delegacias estão fechadas. Apenas os flagrantes podem ser feitos nas delegacias de plantão da Zona Norte e Zona Sul. Estão suspensos serviços como registro de boletim de ocorrência, investigações, emissão de certidões e atestados, além de encaminhamentos de inquéritos à Justiça.
Os usuários que utilizam a frota de ônibus para se locomover em Natal estão sofrendo por antecipação. É que os motoristas e cobradores devem iniciar na segunda-feira, 23, uma paralisação. O garçom Maxwell Macedo, 23 anos, sai de casa às 6h30 para ir à faculdade, no Centro, e depois segue para o trabalho no bairro de Lagoa Nova. "Ainda não sei como fazer, mas vou falar com amigos para ir de carona. Será um transtorno para nós que moramos na Zona Norte", reclama o garçom que reside no Santarém.
A secretária estadual de educação Betânia Ramalho deve apresentar até a próxima terça-feira, 24, uma proposta para os cerca de 18 mil professores da rede que estão em greve desde o dia 2 maio. Os professores reivindicam a equivalência salarial dos demais planos de carreira e o comprometimento do governo de que vai encaminhar a revisão do plano de cargos da categoria para a Assembleia Legislativa.
Segundo um dos coordenadores do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública no RN (Sinte/RN), José Teixeira, caso a secretária Betânia Ramalho apresente uma proposta "irrecusável" será convocada uma assembleia geral extraordinária da categoria para que o assunto seja discutido. "Se isso não ocorrer vamos avaliar o movimento somente no dia 31, quando será realizado um novo encontro da categoria", disse. No dia 26, o Sinte promove um encontro com professores de diversas cidades do interior do RN ao lado do Machadão, a partir das 9h.
Enquanto professores e o governo do estado discutem reivindicações e propostas, aproximadamente 300 mil alunos da rede pública de ensino continuam sem aula. Aluno do 9º ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual Antônio Fagundes, no conjunto Santarém, Ednaldo Marques, 13, está sem aula de geografia desde que o início do mês. "Espero que os professores voltem logo porque estamos sendo prejudicados", relata o adolescente.
Com 33 anos de experiência em sala de aula, a professora Maria Irene Tarquino conta que nunca participou de um movimento grevista porque pensa primeiro nos alunos. "Já pensei em aderir algumas vezes porque nossa situação é difícil mesmo, mas fico com pena de imaginar que os alunos vão ficar tanto tempo sem aula", confessa.
Embora seja a mais longa até o momento, a greve dos professores não é a única que está prejudicando a população. Com a paralisação da Polícia Civil desde a última segunda-feira, as delegacias estão fechadas. Apenas os flagrantes podem ser feitos nas delegacias de plantão da Zona Norte e Zona Sul. Estão suspensos serviços como registro de boletim de ocorrência, investigações, emissão de certidões e atestados, além de encaminhamentos de inquéritos à Justiça.
Os usuários que utilizam a frota de ônibus para se locomover em Natal estão sofrendo por antecipação. É que os motoristas e cobradores devem iniciar na segunda-feira, 23, uma paralisação. O garçom Maxwell Macedo, 23 anos, sai de casa às 6h30 para ir à faculdade, no Centro, e depois segue para o trabalho no bairro de Lagoa Nova. "Ainda não sei como fazer, mas vou falar com amigos para ir de carona. Será um transtorno para nós que moramos na Zona Norte", reclama o garçom que reside no Santarém.
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