domingo, 20 de novembro de 2011

O DRAMA DE HUGO CHÁVEZ

Inchaço e fadigaO presidente participa de uma cerimônia militar em Caracas, em 6 de novembro: câncer 
de próstata com metástases nos ossos 
e um tumor maligno no cólon

Inchaço e fadiga
O presidente participa de uma cerimônia militar em Caracas, em 6 de novembro: câncer 
de próstata com metástases nos ossos 
e um tumor maligno no cólon


VEJA

Há um mês, o presidente venezuelano Hugo Chávez beijou a imagem de gesso do médico José Gregorio Hernández (1864-1919), idolatrado como santo em seu país, em agradecimento à “cura” de seu câncer. Jogo de cena. A foto acima, feita duas semanas atrás, desvela a realidade. O rosto inchado, a pele ressecada, a ausência de cabelos e o aspecto cansado compõem o retrato de um homem doente, muito doente. “Sua aparência mostra que o tratamento continua, e que o câncer ainda está ativo ou poderá voltar”, diz o oncologista Ademar Lopes, de São Paulo. Essa avaliação é reforçada por um conjunto de relatos detalhados da evolução do câncer de Chávez, produzidos por fontes da Venezuela, aos quais VEJA teve acesso. Segundo tais relatos, ele não só segue doente como seu quadro clínico se complica a cada dia.

O câncer, que estava restrito à próstata e ao cólon, há muito se espalhou, com metástases nos ossos. As fontes venezuelanas, apoiadas em exames médicos, afirmam que a sobrevida de Chávez dificilmente superará um ano.

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