sábado, 3 de março de 2012
O ministro da Educação, Aloízio Mercadante, do PT paulista, descobriu a solução mágica para ajudar Estados e Municípios a pagar R$ 1.451,00 mensais aos professores (como, aliás, se este salário não fosse baixíssimo para a relevância da função que deveria remunerar): usar 30% dos recursos do pré-sal na Educação.
Maravilha! Quando forem superadas as dificuldades ainda existentes para produzir petróleo no pré-sal, quando as instalações estiverem concluídas - poços, tubulações, barcos, etc. - o petróleo será vendido e com parte dos lucros haverá ajuda a Estados e Municípios para que paguem os mega-salários de R$ 1.451,00 dos professores. Demora; mas, se os professores sobreviveram até agora ganhando menos do que isso, ficarão felizes em saber que um dia talvez recebam a fortuna mensal citada. Também, claro, entenderão que petróleo submarino, ainda mais no pré-sal, pode criar problemas, gerar atrasos, essas coisas. E explicarão tudo direitinho ao padeiro, ao açougueiro e ao cobrador de impostos.
Alô, Aloízio! Mercadante é professor e sabe que professores precisam ganhar bem, não apenas por eles, mas para que tenham condições de estudar, ensinar, educar. Mas talvez não saiba que R$ 1.451,00 mensais estão longe de ser um bom salário (cada senador, por exemplo, custa mais de R$ 100 mil mensais, e ninguém lhes pede que aguardem o pré-sal). Talvez não saiba que falta dinheiro para professores, mas não para nomear nos municípios, Estados, União.
Enquanto a solução ficar para o futuro, o Brasil continuará sendo só o país do futuro
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