Venda de sentenças: prática já corriqueira no país
A venda de sentenças judiciais vai, lamentavelmente, se tornando uma prática cada vez mais corriqueira no noticiário em todo o país, passando do espaço jurídico para o policial. Uma ex-servidora do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte é acusada pelo Ministério Público de ter recebido R$ 10 mil para tentar interferir em um julgamento. Em conversas telefônicas grampeadas, a defensora pública Sonia Abrantes de Sousa diz a um conhecido que a assessora era filha de um ex-juiz que trocaria favores com um desembargador. A probabilidade de decisão favorável era de "99%", diz a defensora pública na ligação. A partir dos áudios, os promotores comprovaram que Sônia Sousa depositou R$ 10 mil na conta de Castro, filha do ex-juiz Lavoisier de Castro. No mesmo dia, a defensora disse em uma ligação que o pagamento teve que ser feito antes da decisão judicial. Em maio, o processo acabou distribuído a outro desembargador e foi negado.
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