terça-feira, 19 de março de 2013

Revista Veja destaca apuração na Câmara sobre 'dossiê'


A Revista Veja desta semana traz uma reportagem de duas páginas sobre o possível envolvimento de dois assessores de deputados do PMDB, PSDB e PSB na produção de um dossiê apócrifo contra o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves na época de sua candidatura ao cargo. De acordo com a reportagem, os nomes foram apontados após investigação realizada pela Polícia Legislativa da Câmara. De posse do relatório final da investigação, o presidente da Câmara declarou, segundo a reportagem da Veja: "Já perdoei quem fez isso comigo. Estou de alma tranquila".
DivulgaçãoRose de Freitas tem assessores envolvidos com o dossiê
Rose de Freitas tem assessores envolvidos com o dossiê

O envolvimento dos assessores e da deputada federal Rose Freitas, do PMDB do Espírito Santo, é citado pela revista, que teve acesso ao relatório final da investigação. De acordo com a reportagem o documento tem 50 páginas e apesar de não fazer uma acusação direta, coloca a deputada Rose de Freitas, do PMDB do Espírito Santo, como suspeita de produzir e distribuir o dossiê.

Para identificar os responsáveis, os agentes fizeram uma varredura nas imagens captadas pelas câmeras de segurança nos momentos que antecederam a eleição. As câmeras teriam captado um veículo carregado com envelopes idênticos aos que apareceram nos gabinetes na frente do prédio da deputada. Minutos depois de deixar a residência, o carro foi filmado parado numa das entradas do Congresso, dessa vez descarregando os envelopes. O motorista, um assessor da deputada, foi identificado pela placa do carro e admitiu ter transportado os envelopes.

A deputada foi ouvida pela reportagem e nega envolvimento no processo. "O meu gabinete também recebeu o envelope", explicou Rose de Freitas, eximindo-se de qualquer responsabilidade pelo documento apócrifo. Segundo ela, a culpa pelo dossiê, se os fatos se deram mesmo como descritos no relatório, é de seus subalternos, que teriam agido por conta própria, sem sua autorização. 

Durante as investigações, os agentes também interrogaram assessores do líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), e dos deputados Izalci Lucas (PSDB- DF) e Júlio Delgado (PSB-MG). Todos se mostraram surpresos e negaram envolvimento com o fato.

O dossiê foi encontrado na manhã do dia 4 de fevereiro por funcionários dos gabinetes dos deputados federais dentro de um envelope pardo, lacrado e com carimbo "sigiloso",  é composto por uma série de reportagens que apontavam o envolvimento de Henrique em processos judiciais. 

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