terça-feira, 28 de maio de 2013

Agropecuarista prevê: “Banco do Brasil e do Nordeste serão os maiores latifundiários do País”

Integrante do PMDB, o médico cardiologista e agropecuarista no município de São José de Camprestre, João Marinho, popularmente conhecido como professor Joca, faz um alerta às autoridades: “Se decisões urgentes não forem adotadas, o Banco do Brasil e o Banco do Nordeste vão se transformar nos maiores latifundiários do País, já que as dívidas dos produtores rurais são impagáveis”. Segundo ele, é necessária a busca de uma alternativa (pagamento com a produção, por exemplo), do contrário, os pequenos e médios proprietários irão perder suas terras para os bancos oficiais.
Professor Joca, que já foi vereador em Natal em substituição a Sargento Regina, do PDT, apela à classe política, particularmente à bancada federal, no sentido de que se unam as demais bancadas nordestinas para pressionar a presidenta Dilma Rousseff no sentido de que sejam adotadas decisões efetivas para convivência com a seca. “Não é possível que a situação de penúria e dificuldades continue e os políticos, exceção do deputado Henrique Eduardo, fiquem omissos num momento de crise como a que o Estado está vivendo”, disse o médico/agropecurista, mostrando-se revoltado com o desinteresse de alguns políticos no caso da seca:” É lamentável que a maioria dos políticos só pensem nas suas reeleições, enquanto a população da Zona Rural não tem para quem apelar”, reclama.
CRÉDITO RURAL
O peemedebista pede providências e mudanças no crédito rural, que segundo ele, “só existe para o pessoal do PRONAF (agricultura familiar). “Esse programa precisa ser ampliado para atender também os pequenos e médios produtores”, sugere, lembrando que na modalidade que está, é considerado um “paliativo para prorrogação de débitos”.
DESABASTECIMENTO DE MILHO
Ainda segundo o professor Joca, o estoque de milho da CONAB acabou, o que está deixando os rebanhos bovino, ovino e caprino sem alimentação. “É preciso que os governos, estadual e federal atente para a gravidade da situação, reponha os estoques e mantenha a política do preço subsidiado, já que daqui a 40 dias não existirá mais chuva e a tendência é a situação agravar-se,  inclusive com os reservatórios vazios”, concluiu o agropecuarista.
JH

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