terça-feira, 28 de maio de 2013

IBGE aponta quase 20 mil adolescentes sem carteira assinada no RN

Levantamento servirá de ferramenta para subsidiar a elaboração dos planos dos municípios para combate ao trabalho infantil
Por Moisés de Lima
Cerca de 4.591 crianças entre 10 e 13 anos trabalhavam na agricultura no Rio Grande do Norte em 2010 (Foto: Guaruja.gov.br)
Pesquisa divulgada hoje no site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com indicadores de trabalho infantil, mostram uma preocupante situação de crianças e adolescentes inseridas no Rio Grande do Norte registrada há três anos.
O levantamento aponta que em 2010 um total de 19.670 adolescentes entre 16 e 17 anos que trabalhavam sem carteira assinada e que apenas 2.524 tinham registro no Ministério do Trabalho.
O diagnóstico realizado em todos os estados brasileiros, mostra o retrato estatístico de jovens, entre 10 e 17 anos, relativos a trabalho e educação. Os indicadores tomam como base os resultados da amostra do Censo Demográfico de 2010.
Outro dado preocupante mostrou que 23,1% de mulheres entre 16 e 17 anos não frequentavam escolas, e que um total de 18.265 de homens na zona urbana também estavam distantes das salas de aula. Na mesma situação estão 25% de jovens da população rural.
O IBGE constatou ainda que um de total 4.591 crianças entre 10 e 13 anos trabalhavam na agricultura no Rio Grande do Norte. Outras 1.743 estavam ocupadas no setor de comércio e um total de 2.323.
A publicação do mapa do IBGE tem como principal objetivo subsidiar a elaboração dos Planos Plurianuais – PPA dos Municípios, especialmente no que se refere à formulação de políticas públicas de combate ao trabalho de crianças e adolescentes e à definição de suas metas.

Todos os resultados apresentados também estão disponíveis no Sistema IBGE de Recuperação Automática – SIDRA. Eles envolvem informações sobre características demográficas, de educação e trabalho, com o objetivo de mostrar a distribuição no território nacional das pessoas de 10 a 17 anos de idade ocupadas e também daquelas não alfabetizadas e fora da população estudantil.

Confira o mapa do IBGE, aqui.

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