Os poderosos dos super-salários
A Inter TV exibiu ontem no telejornal RN TV 2ª Edição um pequeno quadro dos custos milionários que sustentam a portentosa máquina salarial do Ministério Público, onde a soma de um gordo contracheque e vantagens retroativas retratam o abismo que separa algumas castas do serviço público da maioria esmagadora dos servidores do estado.
A reportagem da afiliada Globo mostrou uma parte do todo que este Portal No Ar já havia explicitado em diversas matérias no começo do mês de junho, esmiuçando os valores exorbitantes do “auxílio-paletó” camuflados na famigerada PAE – Parcela Autônoma de Equivalência ( aqui: http://bit.ly/14WRIby). Outras matérias podem ser acessadas usando o termo “auxilio paletó” no buscador do site.
As revelações sobre a torneira aberta no MP e que agora volta à baila com a matéria da Inter TV e o artigo do jornalista Cassiano Arruda, na edição do Novo Jornal da sexta-feira (A Volta dos Primos Ricos), levou uma minoria dos integrantes do Ministério Público a considerarem o assunto uma “campanha difamatória da imprensa” contra o órgão.
Um procurador que gasta suas horas funcionais com o Twitter, vomitando críticas e ironias aos políticos (principalmente à Assembleia Legislativa) que não sejam de esquerda, reagiu ao artigo de Cassiano chamando o jornalista de capanga dos políticos do RN. Este mesmo senhor abriu dois processos contra mim por se achar na função de procurador ao me provocar na rede social e depois “se magoar” com a resposta.
Não é novidade que a militância esquerdofrênica do PT, PCdoB e semelhantes está imbuída de um projeto de poder que visa calar a imprensa que não segue a cartilha do socialismo bolivariano e do comunismo russo do início do século XX. Focados no controle da mídia, através da intervenção estatal, passam o dia inteiro no Twitter e Facebook atacando quem pensa diferente.
Defendem intransigentemente as manifestações que promovem vandalismo nas ruas e até lançam campanhas virtuais para constranger um magistrado que tenta na forma da Lei coibir o bloqueio das rodovias, como ocorreu com o juiz Magnus Delgado, que foi “trolado” (termo online para criticado) pelos militantes e por parlamentares do PT, PCdoB e PSTU.
Até aí, compreende-se a rebeldia de quem tem motivação ideológica. O que é inadmissível é um integrante do Ministério Público fazer parte dessa tropinha de artilheiros da reputação alheia. Nem a importância do cargo de Joaquim Barbosa, por exemplo, é poupada na teia de retuítes desse grupinho engajado em objetivos estranhos à República democrática do Brasil.
Por Alex Medeiros
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