sábado, 22 de novembro de 2014

Barbaridade:inocentados e soltos após 39 anos de cadeia


Wiley Bridgeman e Ricky Jackson foram presos após falso testemunho.
Pena de morte tinha sido transformada em condenação à prisão perpétua.





Da AP
Wiley Bridgeman (esquerda) é observado pelo irmão Kwame Ajamu ao falar com repórteres depois de ser considerado inocente nesta sexta (21), após 39 anos na prisão  (Foto: AP Photo/Phil Long)
Wiley Bridgeman (esquerda) é observado pelo irmão Kwame Ajamu ao falar com repórteres depois de ser considerado inocente nesta sexta (21), após 39 anos na prisão (Foto: AP Photo/Phil Long)

Dois homens que ficaram presos por quase quatro décadas foram liberados nesta sexta (21), após serem inocentados de um assassinato em 1975 por que a testemunha chave contra eles – um garoto que tinha 13 anos na época – retratou seu testemunho.


Um juiz de apelação civil do condado de Cyyahoga retirou as acusações contra Ricky Jackson, de 57 anos, e Wiley Bridgeman, de 60. A testemunha recuou no ano passado e disse que investigadores da polícia de Cleveland o forçaram a testemunhar que os dois, juntamente com o irmão de Bridgeman, tinham matado o empresário Harry Franks em 19 de maio de 1975.

Promotores do Condado de Cuyahoga apresentaram na quinta uma petição para retirar todas as acusações contra os três homens, que inicialmente foram sentenciados à morte. Ronnie Bridgeman, de 57 anos, e que agora se chama Kwame Ajamu, foi solto da prisão em janeiro de 2003. Ele compareceu à audiência dos outros dois homens na sexta.

Quando cancelou o caso contra Jackson, o juiz Richard McMonagle disse, “a vida é cheia de pequenas vitórias e esta é uma das grandes”.


“A língua inglesa nem serve para descrever o que estou sentindo”, disse Jackson ao sair do prédio na sexta. “Estou eufórico. Você se senta na prisão por tanto tempo e pensa nesse dia, mas quando ele realmente chega você não sabe o que vai fazer, você apenas quer fazer alguma coisa”.


Bridgeman, de 60 anos, disse que nunca perdeu a esperança de que seria libertado definitivamente. “Você continua lutando, continua tentando”, disse.

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