sábado, 8 de março de 2008

CELULA TRONCO NÃO TEM CÉREBRO

Em voto notável, o relator do processo no STF, ministro Carlos Ayres Britto, anotou que as pesquisas celulares não ferem a Constituição e lucidamente iluminado resume:
“Não há cérebro”, afirmou o relator, “nem concluído nem em formação. Pessoa humana não existe nem mesmo em potencialidade”. Embora “valioso”, prosseguiu Ayres Britto, o embrião “confinado” no tubo de ensaio “jamais será alguém.”
Ora, partindo do princípio que não há cérebro, também não há pensamento não há sentimento e, por tanto, não há sofrimento.
Religiosamente falando, o sopro do espírito divino da pessoa só poderá começar a se manifestar possivelmente depois da criação da primeira célula cerebral, ou seja, na hora em que o embrião passa a se transformar em feto.
O interesse da ciência, na célula tronco, antecede este estágio do milagre da criação.
Por outro lado, ainda religiosamente falando, o fato de a humanidade através de seus cientistas ter tido acesso a tal conhecimento, faz-nos acreditar que a permissão divina foi concedida e, se concedida, resta-nos usar com responsabilidade e respeito este passo evolutivo que em muitos sentidos contribuirá para a melhoria da vida de muitos seres humanos.
“Nada se perde tudo se transforma”.
O livre arbítrio nos permite usar as novas descobertas para o bem ou para o mal, serve para os dois lados.
Toda descoberta nova, oriunda do desconhecido, desperta surpresa dúvida apreensão e até mesmo o medo dos acostumados ao ramerrão estagnado e involutivo.A aprovação do uso de células tronco lucidamente permitido pelo Egrégio STF propiciará sem sombra de dúvidas um largo passo para a ciência brasileira no sentido de ampliar o conhecimento cientifico para o engrandecimento e progresso da humanidade.

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