sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Pablo Neruda


O chileno Pablo Neruda vive nas lembranças de muitos em função dos grandes presentes escritos que deixou para a humanidade. Em Morre Lentamente o poeta nos deixa a certeza de que temos de viver, arriscar e fazer constantemente no presente, não se esquecendo de ser feliz.

Morre lentamente…
quem não lê, quem não viaja,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.

Morre lentamente…
quem destrói seu amor próprio,
quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente…
quem se transforma em escravo do hábito repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece
Morre lentamente…
quem evita uma paixão e seu redemoinho de emoções,
justamente as que resgatam o brilho dos olhos e os corações aos tropeços.
Morre lentamente…
quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, ou amor, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite, pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos…

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