A Procuradoria Geral da República e o Caixa 2 de Rosalba
Esta semana o mundo político do Rio Grande do Norte foi surpreendido com postagens de áudios em blogs e até no Youtube sobre um suposto Caixa 2 existente na campanha da hoje governadora Rosalba Ciarlini (DEM), quando de sua candidatura ao Senado em 2006. O assunto não havia ainda despertado interesse na mídia tradicional principalmente por parte da imprensa nacional.
Na última sexta-feira, no entanto, teve-se informação de que o jornal O Globo se interessou pelo material e andou procurando o jornalista Daniel Dantas Lemos, que mantém o blog De olho no discurso, e quem primeiro publicou os áudios. Até então, apenas o jornal online Brasil 247 e o jornalista Cláudio Humberto, em seu blog, haviam repercutido o assunto nacionalmente.
O Ministério Público confirmou, através de nota, as interceptações telefônicas, e que os áudiosforam remetidos ao procurador geral da República, a quem cabe, se for o caso,esclarecer os encaminhamentos ulteriores adotados, ressaltando, no entanto, que não partiu do órgão o vazamento das gravações. Detalhe: O caso foi arquivado em 2009 pela PGR (Procuradoria Geral da República ) sem o aprofundamento das investigações.
A secretária-geral do Democratas no Rio Grande do Norte, Fátima Lapenda, por sua vez, divulgou nota dizendo que "o então PFL-RN fez nas eleições de 2006 doações oficiais a todos os seus candidatos a deputado, que constava, inclusive, na prestação de contas junto ao TRE/RN", para justificar que não houve Caixa 2.
Tenho informação de que é com base no fato da Procuradoria Geral da República ter sentado sobre as operações Las Vegas e Monte Carlo, que envolve Carlinhos Cachoeira, amigo do senador Demóstenes Torres (sem partido - GO), que o Globo pretende dar o enfoque da matéria sobre o suposto Caixa 2 de Rosalba ocorrido nas eleições de 2006 e também arquivado pela PGR.
Na época o hoje presidente nacional do DEM, senador José Agripino Maia (RN), ainda era afinado com o senador Demóstenes Torres (GO), expulso do Democratas depois que vieram à tona as denúncias de seu envolvimento com o contraventor Carlinhos Cachoeira.
Se as forças ocultas não intervirem no jornal da família Marinho, é provável que a matéria sobre o Caixa 2 de Rosalba seja publicada esta semana. Caso contrário, é porque foi abortada.
Fonte:Nominuto
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