sábado, 2 de novembro de 2013

Graciliano Ramos

Graciliano Ramos
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(1892 - 1953)
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Escritor brasileiro nascido em Quebrangulo, AL, cujos textos voltados para os problemas sociais e escritos em linguagem simples e coloquial, o tornaram um dos escritores mais importantes para a língua portuguesa no Brasil. Viveu em Buíque, PE, e Viçosa, AL, antes de morar em Palmeira dos Índios, AL, onde inicialmente (1915), dedicou-se ao comércio e ao jornalismo. Foi prefeito da cidade (1928-1930) e na década seguinte morou em Maceió, AL, onde dirigiu a Imprensa Oficial e da Instrução Pública e começou a escrever seus mais importantes romances, em geral na primeira pessoa. Preso por motivos políticos (1936), foi levado para o Rio de Janeiro, cidade onde se fixou após ser libertado (1937), e retomou seu trabalho na imprensa. Durante o período de prisão, escreveu Memórias do Cárcere, obra publicada postumamente (1955). Filiou-se ao Partido Comunista Brasileiro (1945), visitou (1952) à União Soviética e à Tchecoslováquia e morreu no Rio de Janeiro. A casa onde o escritor viveu, em Palmeira dos Índios, foi desapropriada (1965) pelo governo de Alagoas e transformada no Museu Graciliano Ramos. Sensível pesquisador da alma humana, seus livros foram publicados em numerosos países, como Alemanha, Argentina, Cuba, Estados Unidos, Finlândia, França, Itália, Polônia e Rússia, com enorme sucesso, como Caetés (1933), o fenomenal São Bernardo (1934), Angústia (1936), Vidas secas (1938), A terra dos meninos pelados (1941), Histórias de Alexandre (1944), Histórias incompletas (1946), Insônia (1947) e Viagem (1954), um relato de suas viagens aos países comunistas. Alguns de seus livros também alcançaram relativo sucesso em premiações nas telas do cinema: São Bernardo por Leon Hirszman (1972) e Vidas secas (1963) e Memórias do cárcere (1984), ambos dirigidos por Nelson Pereira dos Santos.

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