Graciliano Ramos
Graciliano Ramos
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(1892 - 1953)
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Escritor brasileiro nascido em
Quebrangulo, AL, cujos textos voltados para os problemas sociais e escritos em
linguagem simples e coloquial, o tornaram um dos escritores mais importantes
para a língua portuguesa no Brasil. Viveu em Buíque, PE, e Viçosa, AL, antes de
morar em Palmeira dos Índios, AL, onde inicialmente (1915), dedicou-se ao
comércio e ao jornalismo. Foi prefeito da cidade (1928-1930) e na década
seguinte morou em Maceió, AL, onde dirigiu a Imprensa Oficial e da Instrução
Pública e começou a escrever seus mais importantes romances, em geral na
primeira pessoa. Preso por motivos políticos (1936), foi levado para o Rio de
Janeiro, cidade onde se fixou após ser libertado (1937), e retomou seu trabalho
na imprensa. Durante o período de prisão, escreveu Memórias do Cárcere, obra
publicada postumamente (1955). Filiou-se ao Partido Comunista Brasileiro
(1945), visitou (1952) à União Soviética e à Tchecoslováquia e morreu no Rio de
Janeiro. A casa onde o escritor viveu, em Palmeira dos Índios, foi desapropriada
(1965) pelo governo de Alagoas e transformada no Museu Graciliano Ramos.
Sensível pesquisador da alma humana, seus livros foram publicados em numerosos
países, como Alemanha, Argentina, Cuba, Estados Unidos, Finlândia, França,
Itália, Polônia e Rússia, com enorme sucesso, como Caetés (1933), o fenomenal
São Bernardo (1934), Angústia (1936), Vidas secas (1938), A terra dos meninos
pelados (1941), Histórias de Alexandre (1944), Histórias incompletas (1946),
Insônia (1947) e Viagem (1954), um relato de suas viagens aos países
comunistas. Alguns de seus livros também alcançaram relativo sucesso em
premiações nas telas do cinema: São Bernardo por Leon Hirszman (1972) e Vidas
secas (1963) e Memórias do cárcere (1984), ambos dirigidos por Nelson Pereira dos
Santos.
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