quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

[ENEM] Natalense que tirou nota máxima em redação quer cursar Engenharia Elétrica

Um natalense, estudante do Colégio Marista de Natal, foi um dos 250 candidatos que tirou nota máxima na redação do Enem. André Diniz, de 17 anos, comemorou o resultado que, segundo ele, foi fruto de preparação durante toda vida escolar e de foco no pré-vestibular. O estudante, que pretende cursar Engenharia Elétrica na UFRN, admite: "nunca tive o costume de escrever".

Sempre entre os primeiros alunos da sala, André Diniz conseguiu nota geral de 801 no Enem 2014. Apesar de ser uma nota considerada alta, ele disse que nunca teve vontade de ingressar nos cursos mais 'badalados', como Direito e Medicina. "Considerei fazer Mecânica durante muito tempo, mas depois decidi e me convenci a fazer elétrica. Muitas pessoas já falaram para eu fazer a área médica, mas nunca entrou na minha cabeça", admitiu.

Reprodução/FacebookAndré Diniz tirou nota máxima na redação, mas disse que não tinha costume de escrever
André Diniz tirou nota máxima na redação, mas disse que 
não tinha costume de escrever

O tema da publicidade infantil, que foi muito criticado por alguns dos candidatos que fizeram o Enem, agradou André Diniz. Apesar de concordar com a opinião de que havia outros temas importantes em evidência, ele disse que o enredo escolhido não pode ser considerado uma surpresa.

"De fato, ocorreram muitos eventos como eventos relacionados à democracia, Copa do Mundo, ditadura... Esse tema (publicidade infantil) pode ter sido surpreendente, mas a meu ver não era um assunto tão difícil. São coisas que você vê no cotidiano. Não achei uma surpresa tanto assim", avaliou.

Mesmo sendo bom aluno durante todo o tempo em que esteve na escola, André disse que optou por fazer um curso isolado de Redação no pré-vestibular devido à importância que a nota tem no Enem. "Eu sempre li muito, mas nem gostava tanto de escrever, nunca tive costume de escrever. Gosto de ler artigos de opinião, notícias e de vez em quando também leio poesias. Fiz o curso isolado porque acrescentar é sempre bom", disse.

Na opinião do estudante, a formação do estudante e ensino de conteúdo nas escolas é importante, mas a formação humana é algo que faz a diferença e deve ser levado em consideração. "O curso isolado ajudou bastante, é claro. Mas como passei minha vida inteira dentro do Marista, eu fui construído como pessoa lá e devo muito à minha escola pelo que sou hoje", disse.

FONTE:Tribuna do norte

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