sábado, 21 de junho de 2014

Copa está dando goleada nos pessimistas, diz Dilma

Copa está dando goleada nos pessimistas, diz Dilma
Foto: Agência Brasil
Vaiada e xingada na abertura da Copa do Mundo, no Itaquerão, a presidente Dilma Rousseff buscou transformar essa situação desconfortável em oportunidade de crescimento, de olho nas eleições presidenciais deste ano. "Vamos recolher xingamentos e transformá-los em canção de esperança sobre futuro do País. Vamos transformar pedras em tijolos para o Minha Casa Minha Vida", defendeu, em discurso na Convenção Nacional do PT. Nessa reunião de hoje, o partido manifestou oficialmente que Dilma é a candidata petista ao Planalto nas próximas eleições. Em referência às críticas que recebeu por causa dos gastos com a Copa, Dilma argumentou que "as grandes obras são construídas com o fermento do otimismo". Defendeu, ainda, que "a Copa está dando uma goleada nos pessimistas, nos que diziam que ela não ocorreria. A nossa força está no fato que sonhamos, queremos mais, temos sonhos utópicos." Houve também um momento de volta ao passado, especificamente à epoca do regime militar. Dilma citou "apesar de você, amanhã há de ser outro dia", para logo em seguida dizer que "temos de lembrar sempre disso". "Apesar de Você" é uma música de Chico Buarque do início da década de 1970, símbolo de crítica e resistência ao regime militar. "Vamos amar o nosso País, amar a camiseta verde-amarela, torcer pro nosso time. Temos a certeza de que, com a força do povo, vamos vencer de novo", misturando campanha e futebol. E encerrou o discurso dizendo: "Viva a Brasil e ao povo brasileiro".

domingo, 15 de junho de 2014

Caldo de cana é adotado pelo Globo na suplementação de atletas na pré-temporada

Bebida energética é capaz de aumentar o rendimento físico e recuperação da massa muscular de atletas


Por Redação
Ao se reapresentarem para a pré-temporada da Série D do Campeonato Brasileiro, os atletas do Globo foram surpreendidos com um acréscimo considerável na suplementação pós-treino, o caldo da cana de açúcar.
Jogadores do Globo tem bebido caldo de cana por orientação técnica (Foto: Canindé Pereira/Divulgação)
Jogadores do Globo tem bebido caldo de cana por orientação técnica (Foto: Canindé Pereira/Divulgação)
E quem explica sobre o uso da bebida, aparentemente inusitada, é a nutricionista do clube, Célia Dantas. Segundo ela, os suplementos alimentares são recursos utilizados com a finalidade de complementar a alimentação dos atletas e suprir as necessidades nutricionais adicionais, visando melhor desempenho nos treinos e competições.
“O caldo de cana ou garapa é composto basicamente de água açúcar e conserva todos os nutrientes da cana de açúcar como minerais, vitaminas do complexo B e C e proteínas, por exemplo”, justifica Célia que adotou a substância para a suplementação dos atletas amparada por estudos realizados pelo Laboratório de Bioquímica do Exercício (Labex), Instituto de Biologia da Unicamp (IB) e Departamento de Alimentos e Nutrição, da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA).
De acordo com ela, todas as pesquisas comprovaram a eficácia do caldo de cana como uma bebida energética capaz de aumentar o rendimento físico e recuperação da massa muscular de atletas.
Considerando que os jogadores iniciarão a pré-temporada para a série D do Campeonato Brasileiro, e passarão por uma maior sobrecarga metabólica, em função do aumento da carga de treinos, a alimentação associada à suplementação exige uma atenção especial com cardápios e estratégias com custos acessíveis e produtos de qualidade.
“Como o futebol envolve uma gama enorme de interesses culturais, sociais e econômicos, a preservação física dos jogadores é tão importante quanto montar esquemas técnicos e táticos que, por sua vez, dependem de um bom condicionamento físico, pois significam uma economia enorme para os clubes”, conclui.

Baixaria


Por Carlos Santos.
O xingamento com expressão de baixo calão, direcionado ontem a presidente Dilma Rousseff (PT), é algo a ser reprovado por qualquer pessoa de bom senso neste país.
Expressão chula que não cabe para uma autoridade presidencial e uma mulher.
A vaia, não.
Ela é uma prerrogativa de quem se sente insatisfeito.
Contudo a baixaria de milhares de pessoas no estádio Itaquerão, na abertura da Copa do Mundo (Brasil 3 x 1 Croácia), é injustificável.
A diversão sádica e, coletiva, garantiu o anonimato dos seus autores, mas expôs o que somos como sociedade.
É a cara de um povo que se sente o máximo com o privilégio de estar ali, mas se apequenou no gesto.
Se a baixaria foi espontânea ou articulada, não interessa.
Sem dúvidas foi uma postura ridícula e pobre.

O robô de Nicolelis

O jornalista Jairo Marques publicou ontem, 11, em sua coluna da Folha Online, as opiniões de dez (10) deficientes físicos ilustres sobre o robô do neurocientista Miguel Nicolelis, que vai chutar uma bola na abertura da Copa sob o comando de um paraplégico.
Marques contatos deficientes ilustres que participam de grupos de discussão na Internet sobre os problemas relacionados com quem precisa de cadeira de rodas para se locomover. Segue abaixo a coluna da Folha na íntegra.

*  *  *

O exoesqueleto por dez cadeirantes

Jairo Marques
FOLHA DE S. PAULO
___________
Povo, pedi para dez cadeirantes ilustres, que têm influência com suas opiniões em grupos sociais diversos e cantos diferentes do país, que me mandassem uma frase sobre o exoesqueleto robótico do neurocientista Miguel Nicolelis.
A invenção deverá ser exibida amanhã (12/06) para milhares de pessoas ao redor do mundo que assistirão a abertura da Copa do Mundo no Brasil pela TV e ao vivo.

O feito tem potencial histórico e é controverso dentro da comunidade científica e entre as pessoas com deficiência, então, nada melhor do que conhecer pluralidade de opiniões para entender melhor o que está sendo colocado.

Fernando Fernandes
, atleta paraolímpico, campeão mundial de paracanoagem, ex-BBB
Sou a favor de cada um tentar desenvolver algo na sua área que traga benefícios ou de alguma forma traga a atenção para o assunto lesão medular. Em relação diretamente ao exoesqueleto, penso que ele pode trazer algo de bom, mas será um produto que poucos terão condições de conseguir ter. Sinceramente, para mim, benefício não é ficar de pé, mas, sim, qualidade de vida, ter a certeza que não irei correr risco de ter escaras (úlcera de pressão), não ter a necessidade de tomar remédios, de não sofrer dores. Minha vontade é pisar na areia da praia e senti-la, mas apenas ficar em pé na beira do mar. Se é pra fazer investimentos, q façamos na solução do problema.”

Marcelo Starobinas
, jornalista e documentarista
Os exoesqueletos servem como uma boa ginástica. Um jeito de você se exercitar, por peso nos ossos, suar a beça e perder uns quilos. Um jeito, talvez, de manter tudo em ordem para o dia que as células-tronco resolverem a parada de verdade. Agora, a fraude é querer achar que alguém ‘vai voltar a andar’ com essa geringonça. Não vai. Não é prático.”

Mara Gabrilli
, deputada federal pelo PSDB
Toda produção científica que alcança formas de movimentar o corpo humano é avanço para a humanidade.”

Ronald Andrade
, publicitário sergipano
Qualquer iniciativa que possa melhorar a qualidade de vida dos quebradinhos é válida. No caso do exoesqueleto, especificamente, me pergunto se será economicamente viável e até do ponto de vista prático. Para ser bastante realista, acho que o conhecimento que está sendo produzido com o desenvolvimento desse bicho (especialmente o mapeamento dos estímulos nervosos) pode e vai ser aplicado de outras formas. Mas não acho que o exoesqueleto será uma revolução tão grande na vida dos ‘malacabados’. Outras iniciativas pelo mundo afora me parecem mais animadoras do que me tornar um homem biônico, até porque o robocop só resolveria um dos aspectos que complicam a minha vida de lesado medular (a mobilidade), mas e os outros probleminhas que vêm no kit tragédia?”

Danielle Nobile
, esportista e professora. Edita o blog Por uma vida saudável sobre rodas
O exoesqueleto foi uma grande gastação de dinheiro (que poderia ter sido usado em alguma pesquisa pra cura da lesão medular) e uma forma de iludir e enganar leigos. Nenhum cadeirante vai voltar a andar com aquilo. É pesado, é gigantesco. Não cabe no carro, não entra no banheiro. E aí? Depois do chute da Copa, isso vai servir pra que?”

Luiz Portinho
, advogado e presidente da Rio Grande do Sul Paradesporto
O exoesqueleto é mais uma das tantas promessas de milagre que não resolverá a vida das pessoas com deficiência. Seu único efeito prático será causar falsas expectativas para cadeirantes que hoje aguardam um milagre para voltar a viver.”

Tabata Contri
, consultora em acessibilidade e atriz
Exoesqueleto não faz a gente voltar a andar, não existe milagre. É uma máquina que cria uma ilusão e me dá a impressão de que somos um “robocop”. É estranho. Não é meu músculo, não é minha perda. Com todo respeito à pesquisa, mas, para mim, como cadeirante, não é funcional…”

Camila Lima
, fez ciências sociais na PUC-RJ
“O exoesqueleto me faz ter a sensação de que estamos cada vez mais próximos de conseguirmos uma melhor qualidade de vida”

Evandro Bonocchi
, palestrante, fez o caminho de Santiago de Compostela, na Espanha
“Não gosto da ideia de um dia usar uma armadura dessas, mas pensando em futuro e talvez não muito distante, essa tecnologia de realizar movimentos externos através do comando do cérebro, para mim, é sensacional. Muitos deficientes poderão usufruir e talvez viver sensações que jamais tiveram ou teriam oportunidades de viver.”

Billy Saga
, líder do Movimento Superação
“Sou a favor do exoesqueleto, sou a favor de novas tecnologias assistivas que profanem o usual. Tenho lido na rede muitas manifestações contra, mas eu, particularmente, sou um fã inveterado da tecnologia. Creio que ‘todo beco sem saída tem uma passagem secreta’ e se a sociedade insiste em impor barreiras arquitetônicas a tecnologia pode ser a nossa passagem secreta.”

Sociedade puxa a política

Gaudêncio Torquato
A expressão da vendedora de loja, na ligeira conversa que mantinha com o cliente, é uma síntese do momento: “Parece que o país vai explodir”. Esta é a percepção que preocupa milhões de brasileiros nessa terrinha conhecida como “a Pátria de chuteiras” ou, ainda, “ o país do futebol”.
Mas a explosão a que se referia a lojista não dizia respeito aos urros cívicos de torcedores, face às eventuais vitórias da seleção canarinho nas exuberantes arenas esportivas que passam a acolher o maior evento esportivo mundial.
Referia-se à tensão das ruas, às manifestações e movimentos que se espraiam por todos os lados, alguns sob o signo da violência, outros sob a ameaça de paralisação de serviços essenciais. Seu olhar era para a dura realidade que a fez chegar ao trabalho três horas após sair de casa.
Pois bem, o imenso contraste entre o ar pesado do momento e o clima descontraído, previsível pelo fato de o Brasil patrocinar a maior festa esportiva de sua história, aponta para múltiplos significados. O primeiro deles é o de que a batizada “Copa das Copas”, mesmo que consiga dar vazão ao ufanista título, se desenvolverá sob um tecido social esgarçado, a exibir a incapacidade do Estado no acolhimento às demandas da sociedade.
Causa perplexidade o corpo social em intensa ebulição e por tanto tempo. Os clássicos de nossa sociologia e antropologia chegam a apontar a cordialidade como a característica essencial do brasileiro, o que nos faria um povo por excelência gentil e pacífico.
Alguns perguntam: onde estaria o espírito cordato, a tendência à harmonia, ao diálogo, à confraternização, quando movimentos contestatórios fluem em todas as direções e sob a atenção de um Estado sem condições de acolher reivindicações de setores e categorias?
Para começo de conversa, nossa alma pacífica é uma quimera, como bem o demonstra Darcy Ribeiro, ao frisar que “conflitos de toda a ordem dilaceraram a história brasileira, étnicos, sociais, econômicos, religiosos, raciais etc, cada qual se pintando com as cores dos outros”.
Se há um traço de união entre os eventos que pontuaram nossa história, ele é a ineficiência do Estado na administração das demandas populares. O clamor das ruas não é de hoje. Desde os primeiros tempos da era Vargas, na década de 30, as elites, recitavam, com temor, o mantra: “Façamos a revolução antes que o povo a faça”.
O fato é que o Brasil moderno flagra uma sociedade correndo à frente das instituições. Dentro dessa moldura, é possível interpretar o que se passa. Primeiro, é oportuno lembrar os valores que contribuíram para balizar o ethos social.
Por aqui, a “estadania” fixou-se antes da cidadania. O termo foi termo cunhado por José Murilo de Carvalho para designar uma cultura mais orientada para o Estado, contrastando com a cidadania, cultura mais voltada para os cidadãos. Os direitos sociais (educação, trabalho, salário justo, saúde, aposentadoria), vieram antes dos direitos civis (liberdade, propriedade, igualdade perante a lei) e dos direitos políticos (organização de partidos, votar e ser votado etc).
No estudado modelo inglês, desenhado por Thomas Marshall, a cidadania foi implantada antes. Na Inglaterra, vieram, primeiro, as liberdades civis, garantidas por um Judiciário independente, depois, os direitos políticos consolidados por partidos e o Legislativo e, finalmente, os direitos sociais.
Por aqui, o social prevaleceu sobre os outros. Tal situação gerou a dependência ao Estado, que foi obrigado a ampliar os braços assistencialistas que, na esteira da competição política, incorporaram um viés populista. O Estado todo poderoso, por seu lado, passou a interessar às elites políticas, na medida em que enxergam no presidencialismo imperial a forma de perpetuação no poder.
Após a Constituição de 1998, as organizações da sociedade civil se multiplicaram. Hoje, o país sedia cerca de 300 mil ONGs. A organicidade social se amplia sob a elevação de padrões vida e condições de trabalho, a par da inserção de muitas entidades em estruturas governativas e de grupos que fazem pressão sobre o Estado, alguns sendo por este financiados.
Infelizmente, o cobertor, em vez de diminuir, aumenta. Veja-se o programa Bolsa Família, que começou com 8 milhões de famílias e, atualmente, conta com 13 milhões, quando a lógica aponta para a diminuição dos assistidos, a partir da implantação de projetos estruturantes nas regiões. Chega-se, assim, à esfera da política. Que não se renova. Os métodos são os mesmos do passado. Escândalos explodem. A corrupção campeia. Os problemas se repetem. Descobre-se, agora, o mesmo improviso da Copa de 50, com estádios inconclusos. A sete dias da abertura do Mundial, o Maracanã estava em obras e andaimes seguravam as arquibancadas e a cobertura, apesar de Brasil ter sido escolhido em 1946.
Sobressaem, na radiografia, o país da sociedade organizada, mais exigente e crítica; e a estampa de um território de gastos superlativos, obras inacabadas, desvios de dinheiro e escândalos. Ora, não resta outro caminho que o protesto, a contestação, a impaciência, a indignação. A pimenta nesse caldo é o pleito eleitoral, que se apresenta como ideal para grupos exibirem suas performances. A violência faz parte da estratégia. A ciência política mostra que na maior parte das sociedades, a paz cívica é impossível sem alguma reforma e a reforma é impossível sem alguma violência.
Nos Estados Unidos, na década de 60, Kennedy apregoava a aprovação da lei dos direitos civis para tirar a violência das avenidas e “levar a luta para os tribunais”. Já os flagrantes de nossas ruas estão a indicar que os confrontos só amainarão quando as estruturas governativas atenderem ao clamor social. E quando as reformas, que claudicam no Parlamento, forem feitas. Enquanto isso não ocorrer, as forças sociais, como locomotiva, continuarão a puxar as instituições, a partir dos agrupamentos mais esclarecidos.

Gaudêncio Torquato, jornalista, professor titular da USP, consultor político e de comunicação. Twitter: @gaudtorquato

A cabeça do eleitor

Encomendada pela revista "Carta Capital", a pesquisa Vox Populi promete ser um minucioso raio-x da presidente Dilma junto ao eleitor. O instituto começa a série indagando se ele acha que o próximo presidente deve continuar com todas as políticas do governo atual, com a maioria e muda algumas, se muda a maioria e continua com algumas, ou se muda tudo. Indaga também qual dos candidatos estaria mais preparado para realizar mudanças, apresentando três frases para que o eleitor escolha a que mais se adequa a ele: 1)"Algumas pessoas acham que Dilma está fazendo um bom trabalho como presidenta e merece ser reeleita para um 2º mandato"; 2)"Outras acham que ela está fazendo um bom trabalho, mas acham que está na hora de escolher um candidato a presidente de outro partido"; 3)"E outras não gostam do trabalho dela e acham que está na hora de escolher um candidato a presidente de outro partido". O mesmo é feito em relação à política econômica, e em outro tópico indaga-se se existe má vontade com a presidente pelo fato de ela ser mulher. Enfim, o questionário é minucioso; com ele, os marqueteiros terão em mãos valiosa ferramenta para saber o que se passa na cabeça dos brasileiros às vésperas do início da campanha eleitoral. 

Torcedora Consciente

Torcedora Consciente 2 Torcedora Consciente

Frutas cítricas ajudam a emagrecer, diminuem risco de AVC e dão energia

Refrescantes, e portanto ótimas para serem saboreadas nos meses de verão, as frutas cítricas devem ser evitadas apenas por aqueles que sofre de azia ou gastrite

As cítricas são ricas em vitamina C , capazes de auxiliar na imunidade e na absorção do ferro não heme, proveniente de alimentos de origem vegetal. Foto:Divulgação
As cítricas são ricas em vitamina C , capazes de auxiliar na imunidade e na absorção do ferro não heme, proveniente de alimentos de origem vegetal. Foto:Divulgação
Quem não gosta de um suco geladinho de laranja? E aquela salada de frutas recheada de kiwi? Além de saborosas, essas frutas ajudam a emagrecer, combatem o mau hálito e são eficazes em tratamentos de saúde. Confira:
Efeito emagrecedor:
As frutas cítricas têm propriedades capazes de reduzir a absorção de gorduras e açúcares pelo organismo, além de aumentarem a sensação de saciedade.
Efeitos medicinais:
Diminuem o risco de AVC em mulheres
Os pesquisadores já sabiam que uma dieta rica em vitamina C estava associada a um menor número de problemas cerebrais, mas não tinham certeza sobre os motivos. Agora, estudaram os componentes dos cítricos e acharam o grande responsável pelos benefícios: os flavanones, um tipo de flavanóide, substância presente nos alimentos que contribui para imunidade e previne o envelhecimento das células.
Melhoram a cicatrização da pele
Com propriedades funcionais, eles combatem a inflamação e ajudam na formação do novo tecido. Contêm flavonoides, que protegem as paredes dos vasos sanguíneos e combatem o processo inflamatório.
Alimentos que previnem a gripe
Frutas cítricas são clássicas no reforço à imunidade, graças à alta concentração de vitamina C. Mas não espere a enfermidade aparecer para fazer mudanças no cardápio. O ideal é reavaliar a dieta e o estilo de vida antes que o corpo fique suscetível aos vírus.
Evitam o mau hálito
Algumas, como limão, abacaxi, kiwi, morango e maracujá são excelentes para a manutenção de um hálito saudável. Além de terem ação adstringente e bactericida, estimulam a salivação, inibindo a proliferação de bactérias na boca, e estimulam o funcionamento do sistema digestivo. O melhor é consumi-las sem açúcar, mesmo na forma de suco.
Efeito físico
Ajudam no treino
Há frutas que favorecem o treino, há frutas que prejudicam o treino. Há frutas para antes do exercício, e outras para depois da prática. As frutas cítricas são ricas em sais eletrolíticos, importantes para a hidratação em exercícios de longa duração. Ao ingerir frutas com vitamina C, a pessoa já prepara o organismo antes do treino para uma recuperação rápida.
Efeitos colaterais
Provoca azia
Se você tem propensão a incômodas queimações de azia, não basta tomar um antiácido – cuidados com o que você come devem vir em primeiro lugar. Frutas cítricas são um perigo.
Ataca a gastrite
Cafeína, frutas ácidas, leites e frituras permanecem no grupo a ser evitado, mas alguns ingredientes têm ação anti-inflamatória e auxiliam a amenizar e até prevenir os sintomas da gastrite.
Fonte:IG

Conheça as seis melhores frutas com propriedades antienvelhecimento

Os frutos vermelhos, em geral, são imprescindíveis graças aos seus múltiplos benefícios para a saúde

Consumir frutas diariamente é uma das melhores alternativas para oferecer ao nosso organismo vitaminas e minerais, mas existem algumas frutas que se destacam por suas poderosas propriedades antioxidantes.
A seguir, explicaremos quais são essas frutas para que o leitor possa incluí-las diariamente em seu menu a fim de reduzir as taxas de envelhecimento, tanto por dentro quanto por fora, o que contribuirá para seu bem-estar, vitalidade e lhe dará uma aparência mais radiante.
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Mirtilo vermelho
Os frutos vermelhos, em geral, são imprescindíveis graças aos seus múltiplos benefícios para a saúde, mas, o tipo de fruto que se destaca é o mirtilo, afinal, ele contém propriedades rejuvenescedoras tanto em termos de beleza quanto em termos de saúde em geral.
O mirtilo vermelho nos oferece carotenoides e antocianos, componentes muito preciosos por sua capacidade de combater aos radicais livres, que são a causa do envelhecimento de nossa pele e de nosso organismo.
Ele é rico em vitaminas A, C e B em menores quantidades. Quanto ao seu teor em minerais, contém cálcio, potássio, ferro, fósforo e magnésio. Suas principais propriedades são:
Nos ajuda a manter um bom funcionamento do cérebro e a potencializar a memória;
Previne e trata naturalmente as infecções urinárias;
Melhora os problemas de visão, tais como a dificuldade para ver no escuro;
É laxante quando consumido maduro;
Tem propriedades depurativas;
Cuida e mantém a pele jovem e firme, pois protege o colágeno e reforça os tecidos. Muitos cosméticos incluem o mirtilo entre seus componentes;
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Mamão
O mamão é um presente da natureza e, mesmo que em alguns países seja uma fruta muito exótica, em nosso território é muito fácil obtê-lo. Suas principais propriedades medicinais são:
Causa um efeito alcalino em nosso organismo, ideal para combater a acidez que causa doenças e envelhece o corpo;
Combate a prisão de ventre;
Facilita o bronzeado da pele;
Melhora e previne manchas na pele ou eczemas;
É altamente anti-inflamatório e analgésico o que é fundamental para a saúde, considerando que a maior parte das doenças crônicas envolvem inflamações e/ou dores;
Suas sementes nos ajudam a eliminar os parasitas intestinais, que são mais habituais do que imaginamos;
Reforça o sistema imunológico;
É um alimento imprescindível em todo o tipo de transtornos gástricos, como úlceras, colite, gastroenterite, cólon irritável, etc. O aparelho digestivo deve estar saudável para garantirmos uma boa qualidade de vida e assim, evitarmos um envelhecimento prematuro.
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Uva
As propriedades antienvelhecimento do vinho já são bem conhecidas, mas a verdade é que esses benefícios são advindos da uva, o que descarta a necessidade de consumirmos o álcool propriamente dito.
O componente em questão é chamado Resveratrol, uma molécula benéfica para a saúde, encontrada na uva e que permite combater o envelhecimento celular, os sinais externos do envelhecimento e as doenças em geral.
Além disso, o Resveratrol também previne doenças metabólicas, inflamatórias e cardiovasculares. Para desfrutar desses benefícios recomendamos o consumo do suco fresco e recém-feito de uva, incluindo suas casca e sementes.
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Abacate
O abacate é uma fruta altamente nutritiva e completa, da qual podemos consumir inclusive a semente, que também nos permite preparar máscaras faciais e capilares etc.
O abacate é rico em proteínas e gorduras saudáveis, que nutrem a pele e o organismo de maneira geral.
Seu alto teor em vitamina E nos ajuda a prevenir o surgimento de rugas, além disso, o abacate combate a retenção de líquidos e ajuda a prevenir as doenças cardiovasculares.
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Mangostão
Ouvimos falar cada vez mais dessa fruta exótica e seus surpreendentes benefícios. Dentre eles podemos citar:
Têm propriedades anti-inflamatórias e analgésicas;
Aumenta a vitalidade;
Ajuda a perder peso;
Previne doenças cardiovasculares;
Seu teor em catequinas tem um altíssimo poder antioxidante;
Se usado externamente, nos ajuda a tratar eczemas, dermatite, acne, psoríase, etc.;
Cuida de nossos rins;
Melhora nossa função digestiva;
Contém triptofano, que oferece bem-estar e melhora quadros depressivos;
Aumenta nossas defesas.
Conhecendo tais propriedades, nos sobram motivos para consumir essa fruta, que pode ser facilmente encontrada. Podemos também optar por comprá-la já em forma de suco, em casas de produtos naturais.
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Romã
Rico em polifenois, o romã se destaca por seu grande poder antioxidante e suas propriedades antissépticas e anti-inflamatórias.
É rico em potássio e oferece quantidade consideráveis de magnésio, fósforo e ferro ao organismo. Contém vitaminas C, B1 (tiamina), B2 (riboflavina) e niacina.
Seus compostos antioxidantes reduzem o estresse oxidativo de nosso organismo, tanto para prevenir doenças (cardiovasculares, câncer, anemia, ácido úrico etc.) como para manter a saúde de nossas células cutâneas.

Fonte: Site Melhor com Saúde

Plano Nacional de Educação: uma conquista do movimento social

Madalena Guasco

O Plano Nacional de Educação (PNE) que, depois de tramitar por três anos e meio, aguarda a sanção presidencial para enfim chegar às mãos da sociedade, após a aprovação final do Plenário da Câmara concluída nesta semana, foi construído pelas mãos dessa própria sociedade.

Ao longo de todo esse tempo em que o projeto de lei tramitou no Congresso Nacional e muito antes disso, desde os preparativos para a Primeira Conferência Nacional de Educação (Conae), realizada em 2010, as entidades nacionais que defendem o fortalecimento da educação pública e os movimentos sociais tiveram papel não apenas essencial, mas também protagonista na discussão de investimentos e políticas públicas para a educação brasileira, a fim de fortalecê-la como direito de cada cidadão, dever do Estado e instrumento de desenvolvimento e construção da soberania nacional.

A Conae/2010 se constituiu como um dos mais importantes espaços para a discussão sobre os rumos que o país deveria tomar em todos os níveis de ensino. Foi dela que, com a intensa participação e contribuição das entidades nacionais e dos movimentos sociais, saíram as diretrizes que deram origem ao PNE aprovado nesta semana, através da organização das prioridades e metas a serem alcançadas nos próximos dez anos.

Sempre se tratou – e essa condição permanece – de um grande desafio, sobretudo se confrontado ao PNE anterior, que vigorou de 2001 a 2010 e cujas propostas pouco foram cumpridas. Há que se lembrar de que a meta de investimentos de 7% do Produto Interno Bruto em educação, aliás, foi vetada pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. Sem verba definida, dificultaram-se tanto as ações dos governos municipais e estaduais quanto a cobrança do Ministério da Educação pelo seu cumprimento. Isso sem falar que a maioria dos municípios e estados não aprovou uma legislação que garantisse recursos para a execução das ações nem punição para quem as descumprisse.

A meta de investimentos de 10% do PIB para a educação pública assegurada agora no novo PNE – recursos que, devidamente administrados, serão responsáveis pela garantia de todas as outras 19 metas do plano – é fruto de um amplo processo democrático e da luta incansável das entidades e movimentos. É por causa dessa luta (travada na Conae, no Congresso, no Fórum Nacional de Educação – que foi uma importante conquista e um espaço de discussão e construção de políticas públicas que precisa ser fortalecido –, nas entidades, nas ruas) que se consolidou um PNE muito melhor do que aquele enviado em 2010 ao Congresso Nacional, o qual não contemplava todas as deliberações da Conferência Nacional de Educação, nem sequer o montante de verbas públicas reivindicadas para a garantia de uma educação pública e gratuita de qualidade.

É claro que a proposta original já trazia alguns avanços, dentre os quais a constituição do Fórum Nacional de Educação e a previsão da realização das conferências. Por outro lado, o projeto de lei foi apresentado ignorando a discussão anterior com a coordenação da Conae, e abarcando algumas questões críticas, como a utilização do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) para avaliar a qualidade do ensino e a falta de uma definição e regulamentação do regime de colaboração entre os entes federados. Além disso, a primeira versão da matéria, na verdade, determinava os mesmos 7% do PIB de investimentos aprovados – e vetados – no PNE anterior. Trocando em miúdos, o que a proposta fazia era tornar expressa em seu texto a confirmação do atraso de uma década.

Esse quadro só foi revertido, mais uma vez, pela ação das entidades nacionais e dos movimentos sociais, que, a partir de muita mobilização, conseguiram que a Câmara dos Deputados, em 2012, aprovasse a ampliação do investimento para 10% do PIB, a serem destinados exclusivamente à educação pública. Tal conquista foi desfigurada no fim do ano passado pelo Senado Federal, o qual, ao retirar a palavra “pública” do texto, deixou manifesta sua intenção de abrir as portas para o escoamento de recursos públicos para o setor privatista. Essa modificação foi combinada à substituição da expansão de vagas públicas nos ensinos superior e técnico-profissionalizante por vagas gratuitas, com o mesmo objetivo de contemplar os empresários do setor privado. Mais uma vez, foi imprescindível o brado da sociedade civil organizada, através de suas entidades e movimentos, para desfazer tamanho prejuízo. O esforço, porém, foi recompensado e os danos aprovados pelos senadores foram rejeitados na nova votação da Câmara.

Em resumo, após quase quatro anos, o Brasil tem um novo PNE. O movimento social que sempre lutou pela criação e pelo fortalecimento de um sistema público de educação – tarefa republicana ainda não efetivada no Brasil – conseguiu vitórias importantes neste processo de aprovação da lei. Enfrentamos o debate de ampliação da oferta pública e gratuita da educação e vencemos! Lutamos por metas de valorização do magistério e vencemos! Vencemos também ao conseguir incluir o Custo Aluno-Qualidade, assim como estratégias e metas importante de qualificação e valorização dos profissionais da educação pública e privada. O Senado, que tinha desfigurado o projeto, foi derrotado e o substitutivo aprovado no Plenário da Câmara, no geral, fortalece a educação pública e democrática.

Em muitas coisas não conseguimos avançar, mas em três, em particular, fomos derrotados. A primeira diz respeito à visão sistêmica da educação garantida pela Constituição, que entende que as leis da educação devem valer tanto para a rede pública quanto para o setor privado. Pela ação agressiva dos setores privados junto ao Parlamento, pouco se avançou no PNE para que este princípio fosse garantido também nas metas de valorização profissional e gestão democrática.

A segunda, por sua vez, se deve ao retrocesso em termos de uma educação não discriminatória, visto que a ação de setores conservadores tirou do texto a referência a um ensino não sexista e não homofóbico, bem como ao combate a outros tipos de discriminação. Já a terceira se refere à perda em relação à exclusividade das verbas públicas para a educação pública, uma vez que foi mantida no texto a contabilização os recursos das parcerias público-privadas, como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), o Programa Universidade para Todos (ProUni), o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), além das creches e pré-escolas conveniadas, como investimento público em educação. Sobre esse ponto em especial, é preciso ressalvar, porém, que, com exceção do Pronatec e das creches os outros programas não usam verba da educação para sua efetivação, e sim isenção de impostos.

Ainda em relação a esse item, destacamos a atuação da bancada do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), que, fazendo jus à sua história de décadas em defesa do povo, votou ao lado das entidades nacionais defensoras da educação e dos movimentos sociais para que os investimentos fossem de fato aplicados na escola pública. Perdemos no voto, mas ganhamos no valor da batalha e na preservação dos ideais.

Nossa luta agora é pela efetivação de um Sistema Nacional de Educação (SNE) que regulamente a educação pública e a privada – questão, como já mencionado, que ficou fora do PNE – e que garanta que, em regime de colaboração, as metas do Plano Nacional possam ser executadas nos estados e municípios. O PNE traça os objetivos, mas sua implementação é responsabilidade conjunta dos diferentes níveis de governo, que precisam agora criar ou adequar seus planos de ação municipais e estaduais. Cabe a nós, sociedade civil organizada, acompanhar o cumprimento das metas aprovadas e buscar fortalecer os fóruns municiais e estaduais para que tais metas se tornem realidade. Daqui em diante, tão logo o PNE seja sancionado, nossa tarefa é exercer o efetivo controle social para assegurar o cumprimento do plano e o direito de cada cidadão brasileiro à educação pública de qualidade.

Impacto da Copa na economia ainda é incerto

Impacto da Copa na economia ainda é incerto
Foto: Estadão Conteúdo
O governo do Brasil espera que a Copa do Mundo renda cerca de R$ 40 bilhões, estimativa que incluiria gastos de turistas e dos próprios brasileiros, além da atração de cerca de 3 milhões de visitantes a mais por ano, a partir de 2015, como “efeito-Copa”.  Porém, o impacto do mundial na economia pode ser bem menor. Na Copa de 2002, por exemplo, Japão e Coreia esperavam US$ 26 bilhões e US$ 9 bilhões a mais do que o que tiveram de fato. E, segundo estudo do banco Itaú, o mundial aqui deve responder a pouco mais de 1 ponto percentual na alta do Produto Interno Bruto (PIB). Além disso, o grande número de feriados nas cidades-sede fez com que o comércio previsse queda de até R$ 30 bilhões em vendas. Ainda assim, economistas acreditam que só o fato de obras congeladas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) terem saído do papel já criou mais emprego e renda para o país. Outro ponto positivo é a vinda de mais 2,3 mil empresários de 104 países, que vão acompanhar o evento a convite de empresas nacionais. Segundo a Folha de S. Paulo, é a primeira vez em uma Copa que esses negócios têm aval da Fifa. "A Copa coloca o Brasil em uma vitrine mundial. É uma oportunidade para se aproximar de possíveis compradores e, por isso, é uma plataforma de negócios", diz Ricardo Santana, diretor de negócios da Apex-Brasil. Para o mundial, já existem 800 encontros programados.

Seleção brasileira está acima da política, diz Dilma

Seleção brasileira está acima da política, diz Dilma
Foto: Divulgação/Presidência da República
Em artigo divulgado neste domingo (15), no Blog do Planalto, a presidente Dilma Rousseff (PT) disse que a seleção brasileira está acima de governos, de partidos e de interesses de qualquer grupo. Para ela, a seleção representa a “nacionalidade” do país. “Ontem, hoje e sempre, o povo brasileiro ama e confia em sua seleção”, escreveu. No texto, a petista, vaiada e xingada durante a abertura da Copa do Mundo, na última quinta-feira (12), em São Paulo, lembrou que estava na cadeia em 1970, ano em que o Brasil conquistou o tricampeonato mundial. “Naquela época, havia segmentos que diziam: 'Se você torcer pelo Brasil, você estará fortalecendo a ditadura'. Isso era uma sandice. Para mim, o dilema nunca existiu”, contou. 

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